Solos e Nutrição de Plantas

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    Parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para eucalipto na região do cerrado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Borges, Jarbas Silva; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1332610318211901; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3
    Uma alternativa para a quantificação e prognose do potencial produtivo de florestas plantadas é o emprego de modelos baseados em processos. Dentre os vários modelos existentes na área florestal, mais recentemente tem-se utilizado o 3-PG (Physiological Principles in Prediction Growth), que, em essência, é um modelo de eficiência de uso de radiação solar e água, e de partição de carbono. Os resultados obtidos com este modelo no Brasil tem sido bons, mas mostram a necessidade de parametrização e calibração do mesmo, por meio de ajustes dos valores dos parâmetros e relacionamentos, para as condições do sitio florestal, não havendo trabalhos desse tipo para o cerrado de Minas Gerais (MG). Neste trabalho, realizou-se a parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para plantios de eucalipto na região do cerrado de MG. Para tanto, o trabalho foi conduzido com dados das regiões de Curvelo e Itacambira MG, para dois materiais genéticos (híbridos clonais de E. grandis x E. urophylla), avaliados ao longo de um ciclo produtivo (0,25, 1, 2, 3, 5 e 7 anos). Na etapa de parametrização foram estabelecidas parcelas constituídas por 40 plantas, nas quais foi medido o diâmetro a 1,30 m de altura (dap), sendo abatidas quatro plantas com dap em torno da média por parcela. O diâmetro (dap), a altura total (H) e comercial (Hc), o volume de lenho (V) e a biomassa da parte aérea e raiz foram mensuradas nestas árvores. Foram determinadas também a área foliar específica (σf), a densidade da madeira (ρ) e a fração de galho e casca em relação à biomassa da parte aérea (pBB) excluindo as folhas. A taxa de queda de litter tem sido monitorada por meio de coletores de 0,5 x 0,5 m espalhados em 6 pontos aleatórios em cada parcela. Por meio de modelos não-lineares foram ajustadas equações alométricas que descrevem o relacionamento entre a altura total, a biomassa de stem (lenho + casca + galhos) e o volume de lenho em função do dap, e também equações que descrevem o comportamento da σf, ρ e pBB em função da idade. Durante a etapa de calibração, as estimativas para dap, H, V, matéria seca de stem e área basal, obtidas pelo modelo parametrizado, foram comparadas com dados medidos no campo em cada situação e os eventuais desvios foram minimizados por meio de ajustes ( tuning ) nos valores de algumas variáveis do modelo que não foram medidas. Na etapa de validação, estimativas para dap, V e H, obtidas pelo modelo parametrizado e calibrado, foram comparadas com dados independentes (inventário florestal contínuo e précorte) para avaliar a confiabilidade e a capacidade de extrapolação do modelo. Com relação aos dados dendrométricos, o material 3334 tem produtividade muito superior ao 3336 na região de Curvelo, mas em Itacambira o comportamento dos dois materiais em termos produtivos é semelhante. Já quanto ao desempenho do modelo, o mesmo foi satisfatório, ao simular o crescimento de florestas de eucalipto para os clones 3334 e 3336 em Itacambira e para o clone 3336 na região de Curvelo. As estimativas obtidas pelo modelo geral desenvolvido para a região do cerrado também apresentaram correlação significativa, com os dados observados, tanto na etapa de calibração, quanto na de validação. Para o material 3334 em Curvelo, mesmo após alterações em variáveis importantes do modelo, não foi possível obter ajuste do 3-PG que fosse satisfatório, sendo, no entanto, o desempenho do modelo ajustado para essa condição, superior ao de outras parametrizações disponíveis. Dessa forma, conclui-se que o modelo 3-PG ajustado para o Cerrado de Minas Gerais foi eficiente em simular o crescimento de florestas de eucalipto na região, sendo o desempenho do mesmo, superior ao de outras parametrizações do modelo disponíveis.
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    Modulador edáfico para uso em modelo ecofisiológico e produtividade potencial de povoamentos de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-02) Borges, Jarbas Silva; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1332610318211901; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6
    A velocidade de expansão dos plantios de eucalipto no Brasil tem gerado preocupação sobre os seus efeitos nos recursos do meio físico, especialmente solo e água, e a sustentabilidade desses sistemas, quando intensivamente manejados. Nesse sentido, modelos processuais como o 3-PG têm obtido destaque já que são responsivos a mudanças ambientais e nas condições do sitio e têm alta capacidade preditiva e de explicação, o que permite o aumento da nossa capacidade de entender e predizer o crescimento florestal. No entanto, apesar dos bons resultados obtidos, o 3-PG possui baixa sensibilidade às diferentes unidades de manejo e, ou, classes de solo, sendo, contudo, bastante responsivo à fertilidade do solo. Assim, é necessário e oportuno o desenvolvimento de um modulador edáfico que reflita os efeitos do solo sobre os fluxos de água e nutrientes para uso no 3-PG. Tal modulador pode ser baseado em resultados de análise foliar, pois os teores de nutrientes na folha, além de refletirem os fluxos de água e nutrientes no solo, apresentam correlação com o crescimento e a produção das plantas. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo: avaliar o grau de universalidade das parametrizações do 3-PG disponíveis para o Brasil; determinar a produtividade potencial do eucalipto em diferentes regiões do Brasil; e desenvolver modulador baseado na análise foliar, que incorpore os efeitos do solo sobre a produtividade, para uso em modelos ecofisiológicos. Conclui-se que: a) o uso dos Índices Balanceados de Kenworthy e do método da linha de fronteira aplicado aos resultados de análises foliares em populações de plantios jovens de eucalipto permite determinar o grau de limitação à produtividade em função do grau de balanço de cada nutriente, isolando os efeitos de fatores não nutricionais, e embasando a determinação de modulador edáfico para uso em modelos ecofisiológicos de crescimento florestal; b) a estratégia de obtenção da parametrização do modelo 3-PG influencia no grau de universalidade da parametrização do modelo. Parametrizações obtidas em parcelas de experimentos irrigação/fertirrigação apresentam baixa universalidade ao passo que parametrização obtida em plantios comerciais tem alta universalidade e assim alto grau de extrapolação; c) a produtividade potencial de madeira (tronco sem casca) de eucalipto aos seis anos, para o Brasil, sob efeito do clima, considerando a faixa abrangida pela média ± 1 desvio padrão (69 % dos sítios simulados), varia de 42,3 a 73,4 m3/ha/ano; d) a precipitação pluviométrica, a radiação solar, a distribuição de chuvas e a temperatura máxima influenciam, nessa ordem, a produtividade potencial de eucalipto no Brasil sob efeito do clima; e e) quanto à demanda nutricional para produção de eucalipto (tronco com casca) tem-se a seguinte ordem: Ca > N > K > Mg > P. Considerando a faixa que abrange cerca de 69 % dos sítios simulados (média ± 1 desvio-padrão), têm-se as seguintes faixas para as quantidades de macronutrientes acumuladas no tronco: 227 a 393, 17 a 30, 136 a 236, 340 a 590 e 62 a 107 kg/ha para N, P, K, Ca e Mg, respectivamente.