Solos e Nutrição de Plantas

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    Tolerância da erva-mate (Ilex paraguariensis St. Hil.) ao alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-30) Benedetti, Eliziane Luiza; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; http://lattes.cnpq.br/5016035799609031; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6; Villani, Ecila Mercês de Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/3982959345685556; Pauletti, Volnei; http://lattes.cnpq.br/2692374476950794; Müller, Caroline; http://lattes.cnpq.br/1280369660687848
    A erva-mate (Ilex paraguariensis) é uma espécie que ocorre naturalmente em solos com altos teores de Al. Esse elemento, normalmente é tóxico para a maioria das espécies, prejudicando seu crescimento. No entanto, há espécies que melhoram seu crescimento na sua presença, indício de tolerância. Os compostos fenólicos, além da ação terapêutica, podem estar relacionados à tolerância da erva-mate ao Al. Papel semelhante tem sido atribuído ao boro. Nesse contexto, objetivou-se avaliar a tolerância de clones de erva-mate ao Al e a participação do boro e dos compostos fenólicos na tolerância. Para isso, instalaram-se dois experimentos em casa de vegetação em sistema hidropônico com mudas clonais de erva mate, em que os tratamentos foram distribuídos em blocos casualizados e repetidos quatro vezes. No primeiro experimento, testaram-se três clones (F02, A35 e A07) e cinco doses de Al (0, 100, 500, 1000 e 2000 µmol/L de Al) durante 50 dias. Determinaram-se características de crescimento de parte aérea e radicular, absorção de nutrientes e trocas gasosas. Houve estímulo ao crescimento da parte aérea e de raízes e das trocas gasosas até certas doses de Al, mesmo com diminuição no teor de P e Ca foliar, porém a magnitude da resposta e a forma de reação diferiram entre clones. A taxa de alongamento das raízes e a matéria seca radicular são bons indicadores da tolerância da erva-mate ao Al. O acúmulo de Al nas raízes mostra-se importante para tolerância da erva-mate a esse elemento. No segundo experimento, as mudas de erva-mate foram mantidas durante 80 dias em solução nutritiva, com os tratamentos: -B-Al (sem aplicação de B e Al); +B-Al (92,6 µmol/L de B e 0 µmol/L de Al); -B+Al (0 µmol/L de B e 1000 µmol/L de Al) e +B+Al (92,6 µmol/L de B e 1000 µmol/L de Al). Determinaram-se características de crescimento, status nutricional e compostos fenólicos. Não houve grandes alterações no status nutricional, e o crescimento foi favorecido pelo efeito sinérgico do B e Al. O aumento de galocatequina, epigalocatequina galato e ácido clorogênico na presença do Al, podem estar relacionados à tolerância da erva-mate ao Al.