Solos e Nutrição de Plantas

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    Discriminação isotópica do 13C e nutrição com cálcio e boro em clones de eucalipto submetidos ao défice hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Barros Filho, Nairam Félix de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/3170935435916857; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9
    A expansão da cultura do eucalipto no Brasil tem ocorrido principalmente em áreas de cerrado, que possuem solos de baixa fertilidade e apresentam déficit hídrico prolongado. Os principais sintomas normalmente observados são a seca dos ponteiros, decorrente da deficiência de boro (B), seguida do lançamento de brotação lateral, e, ou, dessecação de folhas, da base para o ápice das árvores, comprometendo o crescimento e a sobrevivência. O emprego de clones mais tolerantes à seca e de fertilizantes minerais tem sido a estratégia comumente utilizada pelas empresas florestais na tentativa de minimizar os riscos de perdas e aumentar a produtividade florestal. A seleção de genótipos é um processo demorado e muitas das vezes não define os mecanismos responsáveis pela tolerância. A discriminação isotópica de 13 ou sua relação com a sobrevivência e crescimento das plantas tem sido sugerida como uma alternativa de seleção de genótipos tolerantes à seca. Estudos recentes têm mostrado a importância do B e do Ca na tolerância a diversos tipos de estresse, incluindo o hídrico. Esclarecimentos sobre o papel desses dois nutrientes na tolerância ao estresse hídrico e o desenvolvimento de métodos que permitam a seleção mais rápida e segura de materiais genéticos de eucalipto quanto à exigência hídrica são necessários. Desta forma, neste trabalho objetivou-se: 1 - Estabelecer relações entre a , sobrevivência e crescimento de clones de eucalipto e precipitação pluviométrica na região norte de Minas Gerais, para identificar genótipos melhor adaptados a condições de baixa disponibilidade de água; 2 - Verificar a influência do Ca e do B na tolerância de clones de eucalipto à deficiência hídrica, a partir dos parâmetros fisiológicos, juntamente com a eficiência nutricional e de crescimento. Em campo, árvores de seis clones (i144, i224, i063, i182, 2486 e 3216), foram mensuradas e amostras de folhas e de lenho do tronco ,a coletadas partir do quinto ano, o percentual de árvores afetadas (PAA) por estresse hídrico. Os resultados mostraram correlação positiva entre crescimento e precipitação e entre crescimento, exceto para um dos clones. Apesar de ser constatada correlação negativa , a utilização deste primeiro como ferramenta de seleção precisa ser mais bem entendida. Em casa de vegetação dois clones, um sensível (i042) e outro tolerante à restrição hídrica (i144), foram cultivados em solução de Clark modificada até completarem 14 dias. Após esse período, as mudas foram submetidas aos tratamentos em presença ou ausência de Ca e, ou, B até completarem 14 dias. Aproximados 30 dias, foi imposta restrição hídrica gradativa com PEG (Polietileno glicol) 6000, em 50 % dos vasos, reduzindo o potencial hídrico de -0,16 a -1,00 MPa (-0,16, -0,65 e -1,00 MPa), a cada sete dias. Na ocasião da aplicação de PEG foram determinadas matéria seca e trocas gasosas das plantas. Foram observadas diferenças entre os dois clones estudados em matéria seca total e trocas gasosas, sendo estas diferenças dependentes do estresse hídrico e da nutrição de Ca e B. No clone sensível, o B se mostrou mais importante na mitigação do estresse hídrico, ao passo que no clone tolerante o Ca foi relativamente mais importante que o B, o que pode estar ligado ao papel do Ca na atividade de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo.