Solos e Nutrição de Plantas

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    Gênese, morfologia e classificação de solos do Baixo Vale do rio Iaco, Acre, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-28) Bardales, Nilson Gomes; Lani, João Luiz; http://lattes.cnpq.br/4235213417465849
    A região do vale do baixo rio Iaco, na Amazônia Ocidental, desde a década de 70, a partir dos levantamentos exploratórios do projeto RADAMBRASIL, vem despertando interesse de vários pesquisadores. A causa é que a mesma apresenta características peculiares que a diferencia das demais regiões da Amazônia brasileira, principalmente pela ocorrência da gipsita (CaSO 4 .2H 2 O) e solos com argila de atividade alta (Ta), além da presença de Vertissolos que não haviam sido descritos pelos levantamentos ocorridos. Para realização deste estudo, a região do baixo vale do rio Iaco foi percorrida intensamente por rios, estradas e ramais. Nesses locais, os solos estão sob Floresta Aberta de bambu e palmeira. Apresentam características hídricas pouco comuns para a Amazônia, que é a seca dos rios no “verão” e o transbordamento excessivo dos mesmos no “inverno”. Descreveu-se 14 perfis próximo a sede do município de Sena Madureira e estudou-se suas características morfológicas, físicas, químicas e mineralógicas com o objetivo de compreender a gênese desses solos. Foi realizado um estudo de caso da gipsita que se encontra na forma de veios em um Vertissolo Hipocrômico. Este perfil foi descrito e coletada amostras de solo acima do veio (10 em 10 cm) – 5 camadas e abaixo do veio (10 em 10 cm) – 5 camadas, com o intuito de estudar a sua mineralogia. Uma das questões foi a de entender a presença da gipsita, nos solos da Amazônia Ocidental. Estes solos, com argila de alta atividade (Ta), na região do baixo vale do rio Iaco, apresentam alta fertilidade natural. Predominam os Luvissolos (21%), seguido pelos Vertissolos (15%), entretanto, ambos apresentam limitações físicas. O primeiro apesar do grande potencial agrícola, apresenta argilas ativas o que dificulta o seu manejo. Supõe-se que a presença da gipsita nos sedimentos do Acre deva a um clima árido em um passado recente e sua permanência em veios ocorra principalmente pela formação de um pedoclima seco, pela presença de argilas ativas que imprimem ao solo uma baixa permeabilidade.
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    Estratificação ambiental, classificação, mineralogia e uso do solo da microbacia do Igarapé Xiburema, Sena Madureira, Acre
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-20) Bardales, Nilson Gomes; Fontes, Maurício Paulo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443T4; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; http://lattes.cnpq.br/4235213417465849; Rezende, Sérvulo Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787284P2; Amaral, Eufran Ferreira do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728462H3; Araújo, édson Alves de; http://lattes.cnpq.br/8065197935054536
    Para a realização deste estudo na região central do Estado do Acre, Amazônia Ocidental, utilizou-se uma microbacia como modelo de planejamento e uso da terra, a partir de informações pedogeomorfológicas. O objetivo foi analisar a ocorrência de solos vérticos, com argila de atividade alta (Ta), suas implicações ambientais e aspectos de seu uso e manejo. Nas principais classes de solos identificadas na microbacia, abriram-se 07 (sete) trincheiras (perfis) e foram realizadas descrições morfológicas. Coletaram-se amostras de solos dos respectivos horizontes para análises físicas, químicas e mineralógicas. Foram elaborados mapas temáticos (geologia, geomorfologia e solos) na escala de 1:50.000 que associados a outros estudos temáticos (uso do solo, impactos e vulnerabilidade ambientais e aptidão agroflorestal), foram integrados ao Sistema de Informações Geográficas, para espacializar as principais variáveis e permitir análises integradas da microbacia. O estudo mineralógico permitiu identificar os principais minerais que ocorrem nos solos, principalmente, minerais interestratificados expansivos com características vérticas, que imprimem aos pedoambientes elementos peculiares para a Amazônia Ocidental. Este tipo de argila associada aos sedimentos psamíticos, aceleram os processos erosivos e retardam os pedogenéticos. As ações antrópicas na microbacia tendem a intensificar estes processos, sobretudo, pela falta de conhecimento e planejamento. O uso de pastagem sobre Vertissolos eutróficos, mas com graves problemas físicos, resulta em sua baixa resiliência. Para a recuperação destas áreas, sugere-se a adoção de sistemas silvipastoris e a integração lavoura-pecuária- floresta. É preciso iniciar uma fase de recuperação ambiental com a conscientização dos proprietários agricultores sobre o risco de degradação destes pedoambientes, sobretudo, os vérticos, que devem ser manejados de forma sustentável e deve-se estar atento aos teores de umidade do solo no seu manejo.