Solos e Nutrição de Plantas

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    Geoambientes, morfometria e solos da Bacia do rio Benevente, ES
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-21) Alkimim, Akenya Freire de; Fernandes Filho, Elpídio Inácio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703656Z4; Fernandes, Raphael Bragança Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400J8; Lani, João Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076P1; http://lattes.cnpq.br/5800552883181361; Jucksch, Ivo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723123H4; Simas, Felipe Nogueira Bello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766936J5
    A preocupação com a água no estado do Espírito Santo levou o governo estadual a adotar medidas, no sentido de contribuir para a conservação desse recurso natural. A bacia do rio Benevente, localizada no sul do Estado, foi escolhida como área piloto do Projeto ProdutorES de Água. A falta de informações mais detalhadas dos geoambientes da bacia do rio Benevente se contrapõe à grande importância do gerenciamento do uso dos recursos naturais baseado no conhecimento da real capacidade suporte e da vulnerabilidade desses recursos. O conhecimento sobre as características dos diferentes ambientes dentro da Bacia e Sub-bacias contribui para o melhor planejamento do espaço com bases sustentáveis e melhor adequação do uso dos solos, no sentido de potencializar o aumento da qualidade e quantidade de água armazenada dentro da Bacia. Esse estudo objetivou determinar as características morfométricas da bacia do rio Benevente; identificar os principais geoambientes com base nas características pedo-geomorfológicas; caracterizar as principais classes de solos em seus aspectos físicos, químicos e mineralógicos e como elas se interrelacionam na paisagem; avaliar quais tipos de uso do solo estão degradando mais o ambiente e sugerir alternativas de uso e ocupação do solo que visem a sua conservação. Para caracterização dos solos da área de estudo foi realizada a coleta de amostras, por meio da abertura de trincheiras com posterior descrição morfológica dos perfis. As amostras coletadas foram submetidas às análises físicas, químicas e mineralógicas. Foi utilizado o Sistema de Informação Geográfica (SIG), por meio do software ArcGis 9.2 para a elaboração dos mapas na escala de 1:50.000. Os geoambientes foram definidos a partir do agrupamento das características pedo-geomorfológicas peculiares a cada área delimitada. Os aspectos morfométricos foram obtidos através do Modelo Digital de Elevação Hidrologicamente Consistente (MDEHC) elaborado por meio da interpolação das curvas de nível (20 em 20 m) na escala de 1:50.000. A Bacia foi estratificada em três principais geoambientes, de acordo com a homogeneidade dos atributos avaliados, que apresentam características exclusivas: Serras com domínio dos Cambissolos Háplicos, Afloramentos Rochosos e Latossolos Vermelho- Amarelos, Tabuleiros Dissecados com predomínio dos Latossolos Amarelos coesos e Planícies Costeiras com Latossolos Amarelos coesos e solos hidromórficos (Gleissolos e Organossolos). Os solos, em sua maioria, apresentam baixa fertilidade natural, sendo distróficos ou álicos. A composição mineralógica é constituída, principalmente, por caulinita e gibbsita, o que denota a baixa reserva mineral desses solos. A pecuária é uma das principais atividades degradantes da Bacia. As alternativas de uso e ocupação variam de acordo com as especificidades dos ambientes estudados. Com relação à morfometria, a parte mais alta da Bacia possui maior densidade de drenagem e está sujeita a um maior controle estrutural onde os rios correm encaixados. Na parte baixa a densidade de drenagem é menor, e os rios correm sobre sedimentos em direção ao sudeste, acompanhando a inclinação natural do Grupo Barreiras.