Solos e Nutrição de Plantas
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Item Crescimento e eficiência do uso de água e nutrientes em eucalipto fertirrigado(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Lourenço, Helton Maycon; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/6724600794912715; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0O eucalipto é a essência florestal mais plantada no Brasil (em torno de 3,5 milhões ha), correspondendo à aproximadamente 70 % da área total de plantios florestais. Em ambientes tropicais, a sustentabilidade da produção florestal é governada, principalmente, pelos fluxos de água e nutrientes do solo, uma vez que, geralmente, temperatura e radiação solar não são limitantes. A limitação nutricional é freqüentemente corrigida pelo adequado manejo nutricional. O recurso água tem sido considerado como mais limitante à produtividade florestal nos trópicos. A avaliação e a compreensão de como os recursos água e nutrientes regulam a produtividade florestal é fundamental para a predição do potencial produtivo do povoamento florestal e para subsidiar aplicação das técnicas de manejo mais adequadas ao crescimento florestal. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e partição de biomassa e nutrientes; bem como as propriedades intensivas da parte aérea (folhas) e do sistema radicular (raízes finas) e a eficiência de uso dos recursos água e nutrientes minerais em função da aplicação de água, via irrigação e água mais nutrientes, via fertirrigação. Para tanto, em outubro de 2001, na região do Vale do Rio Doce -MG, foi instalado experimento composto por quatro materiais genéticos clonais de eucalipto: 57 e 2719 -? Híbridos de Eucalyptus grandis, Rio Claro; 129 – Eucalyptus grandis e 1215 - E. urophylla x E. Grandis, “Urograndis”, e três tratamentos de água e nutrientes aplicados ao solo (irrigado, fertirrigado e controle). Todas as árvores de cada parcela experimental tiveram seus diâmetro a 1,3 m de altura (dap) e altura total (Ht) monitorados por inventários florestais realizados a cada três meses a partir dos 13 meses de idade, o que possibilitou ajustar equações de regressão para cada material genético descrevendo o comportamento do dap, Ht, área basal (B) e volume de tronco (Vt) em função da idade dos plantios. Para cada parcela experimental, foram abatidas cinco árvores, escolhidas dentro de uma faixa crescente de dap. Todas as árvores abatidas tiveram seus troncos submetidos à cubagem rigorosa e seus compartimentos (folha, galho, casca e lenho) foram separados e pesados, sendo retiradas amostras para a determinação do peso seco, teor e conteúdo de nutrientes; foi retirada uma amostra adicional de folhas para a determinação da área foliar específica e índice de área foliar. Amostras de raízes finas (< 2 mm) foram retiradas de cada árvore abatida, sendo lavadas, pesadas e escaneadas, determinando-se então seu peso seco, a superfície radicular específica e índice de área radicular. A fertirrigação proporcionou maior crescimento em volume e biomassa de tronco, e a irrigação pouco afetou o crescimento da floresta. A fertirrigação também levou a maiores conteúdos de nutrientes minerais na parte área e tronco sendo a magnitude distinta de acordo com o material genético. A fertirrigação promoveu maior índice de área foliar, área radicular específica e índice de área radicular, mas pouco influenciou a área foliar específica, a qual foi mais influenciada pela classe de produtividade, tendo seu valor reduzido com o aumento do grau de dominância da árvore. Em média, a fertirrigação elevou a eficiência de uso de nutrientes para a produção de biomassa de parte aérea, tronco, folhas e raiz finas; contrariamente, a aplicação conjunta de água e nutrientes, via fertirrigação reduziu a eficiência de uso de água para a produção de biomassa de tronco. Assim conclui-se que a disponibilização de água e nutrientes altera o comportamento de crescimento e partição de biomassa e nutrientes, bem como suas eficiências de uso e as propriedades intensivas das superfícies de aquisição de recursos (folhas e raízes finas), em magnitudes distintas com o material genético.Item Diagnose nutricional de eucalipto e impacto da disponibilidade de água e nutrientes nos estoques de carbono do povoamento(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-02) Lourenço, Helton Maycon; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/6724600794912715; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6No Brasil, atualmente, as florestas plantadas com as mais diversas espécies e híbridos de eucalipto ocupam uma área aproximada de 4,5 Mha. Normalmente essas áreas são de baixa fertilidade natural e, portanto, necessitam de suplementação nutricional para que altas produtividades possam ser alcançadas. Em ambientes tropicais, onde a radiação não é limitante, a manutenção de fluxos satisfatórios de água e nutrientes são essenciais para da sustentabilidade florestal. A análise foliar, por refletir esses fluxos, é uma poderosa ferramenta para a correta recomendação de suplementação nutricional das florestas. Entretanto, nem sempre a interpretação dos resultados destas análises é fácil, sendo com grande frequência sujeita a erros de diagnósticos. O uso de métodos baseados no equilíbrio e balanço nutricional permite uma melhor interpretação dos resultados. Neste sentido, os métodos DRIS e Índice balanceados de Kenworthy tem-se destacado como ferramentas de monitoramento nutricional em florestas de eucalipto. O sucesso no uso dessas ferramentas depende principalmente da obtenção de normas confiáveis, que por sua vez são obtidas de populações de plantas que melhor refletem todo o potencial de crescimento de um determinado sítio florestal. Florestas onde a limitação nutricional é corrigida tendem a acumular maior quantidade de carbono em sua biomassa, seja ela de parte aérea ou de raízes. Esta última,devido a características químicas e por estar em contado direto com o solo, é a principal fonte de transferência de carbono da biomassa de plantas para frações estáveis da matéria orgânica do solo. Assim, os objetivos deste trabalho foram a obtenção de normas nutricionais para minicepas de eucalipto, cultivadas na fase de minijardim clonal em viveiro florestal, e para florestas jovens de eucalipto na região do Extremo Sul da Bahia, e verificar os efeitos da suplementação com água + nutrientes sobre os estoques de carbono no solo e planta em florestas de eucalipto. Conclui-se que: a) As normas DRIS e IBKW ajustadas para minicepas de eucalipto se mostraram sensíveis à estação no ano; b) O uso de normas específicas, que leva em consideração a estação do ano, se mostrou mais adequado que normas gerais; c) O uso de métodos diagnósticos além de permitir avaliar o equilíbrio e balanço nutricional de minicepas de eucalipto também é útil para indicar a necessidade de possíveis ajustes na solução nutritiva dos minijardins clonais; d) Em plantios jovens de eucalipto o uso de parcelas que apresentam crescimento próximo ao potencial é mais adequado para a composição da população de referência e como consequência das normas nutricionais; e) Os métodos diagnósticos permitiram detectar uma forte tendência de limitação por Ca nas florestas jovens de eucalipto; f) Quando há suplementação de água e nutrientes os estoques de carbono na biomassa florestal podem aumentar; g) Não foi observado efeito do aumento na disponibilidade de água sobre a produtividade florestal, entretanto há uma maior produção de biomassa de raízes finas e como consequência um aumento dos estoques de C no solo. h) Uma aplicação excessiva de nutrientes pode levar a redução nos teores de carbono no solo.Item Discriminação isotópica do 13C e nutrição com cálcio e boro em clones de eucalipto submetidos ao défice hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Barros Filho, Nairam Félix de; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/3170935435916857; Vergütz, Leonardus; http://lattes.cnpq.br/1282294478259902; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9A expansão da cultura do eucalipto no Brasil tem ocorrido principalmente em áreas de cerrado, que possuem solos de baixa fertilidade e apresentam déficit hídrico prolongado. Os principais sintomas normalmente observados são a seca dos ponteiros, decorrente da deficiência de boro (B), seguida do lançamento de brotação lateral, e, ou, dessecação de folhas, da base para o ápice das árvores, comprometendo o crescimento e a sobrevivência. O emprego de clones mais tolerantes à seca e de fertilizantes minerais tem sido a estratégia comumente utilizada pelas empresas florestais na tentativa de minimizar os riscos de perdas e aumentar a produtividade florestal. A seleção de genótipos é um processo demorado e muitas das vezes não define os mecanismos responsáveis pela tolerância. A discriminação isotópica de 13 ou sua relação com a sobrevivência e crescimento das plantas tem sido sugerida como uma alternativa de seleção de genótipos tolerantes à seca. Estudos recentes têm mostrado a importância do B e do Ca na tolerância a diversos tipos de estresse, incluindo o hídrico. Esclarecimentos sobre o papel desses dois nutrientes na tolerância ao estresse hídrico e o desenvolvimento de métodos que permitam a seleção mais rápida e segura de materiais genéticos de eucalipto quanto à exigência hídrica são necessários. Desta forma, neste trabalho objetivou-se: 1 - Estabelecer relações entre a , sobrevivência e crescimento de clones de eucalipto e precipitação pluviométrica na região norte de Minas Gerais, para identificar genótipos melhor adaptados a condições de baixa disponibilidade de água; 2 - Verificar a influência do Ca e do B na tolerância de clones de eucalipto à deficiência hídrica, a partir dos parâmetros fisiológicos, juntamente com a eficiência nutricional e de crescimento. Em campo, árvores de seis clones (i144, i224, i063, i182, 2486 e 3216), foram mensuradas e amostras de folhas e de lenho do tronco ,a coletadas partir do quinto ano, o percentual de árvores afetadas (PAA) por estresse hídrico. Os resultados mostraram correlação positiva entre crescimento e precipitação e entre crescimento, exceto para um dos clones. Apesar de ser constatada correlação negativa , a utilização deste primeiro como ferramenta de seleção precisa ser mais bem entendida. Em casa de vegetação dois clones, um sensível (i042) e outro tolerante à restrição hídrica (i144), foram cultivados em solução de Clark modificada até completarem 14 dias. Após esse período, as mudas foram submetidas aos tratamentos em presença ou ausência de Ca e, ou, B até completarem 14 dias. Aproximados 30 dias, foi imposta restrição hídrica gradativa com PEG (Polietileno glicol) 6000, em 50 % dos vasos, reduzindo o potencial hídrico de -0,16 a -1,00 MPa (-0,16, -0,65 e -1,00 MPa), a cada sete dias. Na ocasião da aplicação de PEG foram determinadas matéria seca e trocas gasosas das plantas. Foram observadas diferenças entre os dois clones estudados em matéria seca total e trocas gasosas, sendo estas diferenças dependentes do estresse hídrico e da nutrição de Ca e B. No clone sensível, o B se mostrou mais importante na mitigação do estresse hídrico, ao passo que no clone tolerante o Ca foi relativamente mais importante que o B, o que pode estar ligado ao papel do Ca na atividade de enzimas relacionadas ao estresse oxidativo.Item Índice S e suas relações com características de solos e com a produtividade de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-22) Oliveira, Aline Pacobahyba de; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4735062A2; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Costa, Oldair Vinhas; http://lattes.cnpq.br/0146226390364619; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9A grande importância econômica, social e ambiental da cultura do eucalipto tem levado à utilização de modelos de crescimento com base processual, com destaque para o 3-PG, para a determinação da capacidade produtiva do sítio florestal. Esse modelo, contudo, necessita ser dotado de resolução em nível de solo de modo que possa se constituir em ferramenta efetiva para o manejo florestal. Para isso, acredita-se que o desenvolvimento de um modulador pedológico capaz de refletir os fluxos de ar, água e nutrientes, e sua utilização nesse modelo seja estratégia adequada. Nesse contexto, para avaliar a qualidade física do solo, foi proposto o Índice S , caracterizado pela inclinação da curva de retenção de água do solo no seu ponto de inflexão, que necessita ser avaliado para solos cultivados com eucalipto. O objetivo deste trabalho foi determinar o Índice S , avaliar sua relação com características físicas de solos e com a produtividade de eucalipto, visando sua utilização para representar a qualidade física em modulador pedológico a ser utilizado no 3-PG. Para tanto, foram obtidas as curvas de retenção de água conforme o modelo de van Genuchten em amostras de Latossolos (LA, LVA e LV), Cambissolos Háplicos (CX) e Neossolos Flúvicos (RY) da região do Vale do Rio Doce MG, o Índice S foi determinado e correlacionado com a densidade do solo, a porosidade total, a macroporosidade, a microporosidade, a relação macroporosidade/microporosidade, e com os teores de argila, de silte mais argila e de matéria orgânica. O relacionamento do Índice S com a produtividade de eucalipto (incremento médio anual, IMA7) e com a razão de produtividades (IMA7/IMAp, sendo IMAp a produtividade potencial, estimada pelo 3-PG, foi feito pelo método da Linha de Fronteira. O Índice S relacionou-se com características físicas que refletem o sistema poroso do solo e com o teor de matéria orgânica, mostrando-se capaz de representar a qualidade física de solos cultivados com eucalipto e, assim, útil para integrar modulador pedológico a ser usado em modelos de crescimento com base processual, como o 3-PG. Foram obtidas faixas de valores de S associadas a classes descritivas da qualidade física do solo para o eucalipto. Em torno de 80 % dos solos cultivados com eucalipto na região do Vale do Rio Doce MG apresentam boa qualidade física.Item Modulador edáfico para uso em modelo ecofisiológico e produtividade potencial de povoamentos de eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-02) Borges, Jarbas Silva; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1332610318211901; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Paiva, Haroldo Nogueira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788177J6A velocidade de expansão dos plantios de eucalipto no Brasil tem gerado preocupação sobre os seus efeitos nos recursos do meio físico, especialmente solo e água, e a sustentabilidade desses sistemas, quando intensivamente manejados. Nesse sentido, modelos processuais como o 3-PG têm obtido destaque já que são responsivos a mudanças ambientais e nas condições do sitio e têm alta capacidade preditiva e de explicação, o que permite o aumento da nossa capacidade de entender e predizer o crescimento florestal. No entanto, apesar dos bons resultados obtidos, o 3-PG possui baixa sensibilidade às diferentes unidades de manejo e, ou, classes de solo, sendo, contudo, bastante responsivo à fertilidade do solo. Assim, é necessário e oportuno o desenvolvimento de um modulador edáfico que reflita os efeitos do solo sobre os fluxos de água e nutrientes para uso no 3-PG. Tal modulador pode ser baseado em resultados de análise foliar, pois os teores de nutrientes na folha, além de refletirem os fluxos de água e nutrientes no solo, apresentam correlação com o crescimento e a produção das plantas. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo: avaliar o grau de universalidade das parametrizações do 3-PG disponíveis para o Brasil; determinar a produtividade potencial do eucalipto em diferentes regiões do Brasil; e desenvolver modulador baseado na análise foliar, que incorpore os efeitos do solo sobre a produtividade, para uso em modelos ecofisiológicos. Conclui-se que: a) o uso dos Índices Balanceados de Kenworthy e do método da linha de fronteira aplicado aos resultados de análises foliares em populações de plantios jovens de eucalipto permite determinar o grau de limitação à produtividade em função do grau de balanço de cada nutriente, isolando os efeitos de fatores não nutricionais, e embasando a determinação de modulador edáfico para uso em modelos ecofisiológicos de crescimento florestal; b) a estratégia de obtenção da parametrização do modelo 3-PG influencia no grau de universalidade da parametrização do modelo. Parametrizações obtidas em parcelas de experimentos irrigação/fertirrigação apresentam baixa universalidade ao passo que parametrização obtida em plantios comerciais tem alta universalidade e assim alto grau de extrapolação; c) a produtividade potencial de madeira (tronco sem casca) de eucalipto aos seis anos, para o Brasil, sob efeito do clima, considerando a faixa abrangida pela média ± 1 desvio padrão (69 % dos sítios simulados), varia de 42,3 a 73,4 m3/ha/ano; d) a precipitação pluviométrica, a radiação solar, a distribuição de chuvas e a temperatura máxima influenciam, nessa ordem, a produtividade potencial de eucalipto no Brasil sob efeito do clima; e e) quanto à demanda nutricional para produção de eucalipto (tronco com casca) tem-se a seguinte ordem: Ca > N > K > Mg > P. Considerando a faixa que abrange cerca de 69 % dos sítios simulados (média ± 1 desvio-padrão), têm-se as seguintes faixas para as quantidades de macronutrientes acumuladas no tronco: 227 a 393, 17 a 30, 136 a 236, 340 a 590 e 62 a 107 kg/ha para N, P, K, Ca e Mg, respectivamente.Item Nutrição, crescimento e sua modelagem em povoamentos de eucalipto em resposta à disponibilidade de água e nutrientes(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-31) Silva, Gualter Guenther Costa da; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794184J8; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5A cultura do eucalipto no Brasil apresenta grande importância econômica, ambiental e social. Em solos intemperizados de regiões tropicais, a manutenção em bons níveis dos fluxos de água e nutrientes é fundamental para a sustentabilidade da produção e, assim, da competitividade do setor florestal no cenário internacional. A avaliação e a compreensão de como os recursos água e nutrientes regulam a produtividade florestal contribui para a predição do potencial produtivo do povoamento, bem como, para subsidiar a aplicação de técnicas de manejo mais adequadas ao crescimento florestal. Assim, este trabalho teve como objetivos: avaliar a influência da idade da planta, da época de amostragem e do manejo dos recursos água e nutrientes nos teores foliares de nutrientes e em suas relações em plantios clonais jovens de Eucalyptus; avaliar a influência do aumento na disponibilidade dos recursos água e nutrientes no crescimento, aquisição de nutrientes e eficiência nutricional de eucalipto e parametrizar o modelo baseado em processos 3-PG para plantios de eucalipto na região Centro-Leste de Minas Gerais. Concluiu-se que: a) os teores foliares de nutrientes e suas relações são sensíveis à idade dos plantios, à época de amostragem, e ao manejo de água e nutrientes, fatores que, portanto, influenciam a diagnose do estado nutricional em plantios jovens de eucalipto; b) o aumento da disponibilidade de água e nutrientes, via fertirrigação, promove maior índice de área foliar, maior produção de biomassa e maior acúmulo de nutrientes, em magnitudes variáveis com a idade e o nutriente, e influencia a eficiência de utilização de nutrientes; c) o aumento apenas da disponibilidade de água, via irrigação, não aumenta o índice de área foliar, mas eleva a área foliar específica, além de promover aumento no crescimento e na produção de biomassa até os dois anos de idade, e aumentar a aquisição de P; d) o aumento da disponibilidade de água reduz a densidade básica da madeira; e) a manutenção de elevadas taxas de crescimento requer adequada suplementação nutricional, mesmo em condições de disponibilidade hídrica elevada; f) foi obtida a parametrização do modelo baseado em processos 3-PG para eucalipto na região Centro-Leste de Minas Gerais; g) a parametrização em nível regional promove melhoria no desempenho do modelo 3-PG, e resulta em estimativas mais acuradas da produtividade em plantios de eucalipto; h) o modelo 3-PG, devidamente parametrizado, apresenta bom desempenho quanto às estimativas da produtividade de plantios de eucalipto, em escala regional, necessitando, contudo, ser aprimorado de modo a ser dotado de resolução em nível local, por exemplo, de talhão, e se constituir em efetiva ferramenta para subsidiar o manejo florestal no contexto de silvicultura de precisão.Item Nutrição, partição de biomassa e crescimento de povoamentos de teca em Tangará da Serra-MT(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Behling, Maurel; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Leite, Roberto de Aquino; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785893P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762953J6; Ker, João Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763842Z5; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0A Tectona grandis, popularmente conhecida como teca, originária do sudoeste asiático, é cultivada no Mato Grosso com sucesso, com a obtenção de madeira para serraria de ótima qualidade. O adequado manejo nutricional é condição necessária à obtenção de altas produtividades, bem como à sustentabilidade da produção. Este trabalho teve como objetivos: 1) quantificar a biomassa, o conteúdo de macronutrientes e sua distribuição nos diferentes compartimentos de árvores de teca e avaliar a eficiência de uso desses nutrientes para formação dos diferentes compartimentos e superfícies de aquisição dos recursos luz, água e nutrientes; 2) parametrizar o modelo de crescimento, baseado em processos, 3-PG (Physiological Principles in Predicting Growth) para plantios de teca na região Sudoeste de Mato Grosso; e 3) aprimorar o subsistema planta do sistema para recomendação de adubação para teca (FERTTECA). O trabalho foi desenvolvido em povoamentos de teca no município de Tangará da Serra-MT onde foram avaliadas sete parcelas com 132 árvores/parcela. Destas, duas eram parcelas com árvores jovens (17 meses) e cinco com árvores adultas (90 meses), três das quais também já avaliadas aos 29 meses por Oliveira (2003) e outras duas foram adicionadas e avaliadas em 2004 pela própria empresa proprietária da área. Em conjunto, foram assim obtidas quatro épocas diferentes de avaliação 17, 29, 64 e 90 meses. Foi abatida a árvore média em cada parcela aos 17, 29 e 64 meses, já aos 90 meses estratificou-se em três classes de diâmetro (DAP), representando o grau de dominância. Foram individualizados os componentes: folhas, galhos, casca, lenho, raízes e serapilheira, visando à determinação da matéria seca, teores e conteúdo de nutrientes, além da área foliar específica (AFE) e área específica de raízes finas (< 2 mm ϕ) e médias (2 a 5 mm ϕ). No solo, foram determinados os teores de nutrientes, densidade do solo e de partículas, as frações areia grossa, fina, silte e argila e curvas de retenção de água em diferentes camadas. Os teores de argila do solo são superiores a 60 % na superfície, sempre ultrapassando este valor em profundidade. Em média, a densidade do solo foi de 1,2 kg/dm³ e densidade de partículas de 2,9 kg/dm³ ao longo do perfil do solo. A água disponível, variou de 0,086 a 0,134 m³/m³ na camada de 0-20 cm e de 0,116 a 0,171 m³/m³ na camada de 40-60 cm. A biomassa total de raízes finas e médias foi de 1.335 e 1.258 kg/ha, respectivamente, com 56,2 % das raízes finas e 44,4 % das raízes médias concentradas na camada 0-20 cm. O comprimento total de raízes finas foi de 8.237 km/ha com 57,4 % nos primeiros 20 cm de profundidade. A quantidade total de nutrientes nas raízes, na camada de solo estudada (40-60 cm), em ordem decrescente foi K > Ca > N > Mg > P > S, sendo o P e S os nutrientes utilizados com maior eficiência para a formação de superfície radicular. A teca apresentou, em média, área foliar específica (AFE) de 13,1 m²/kg e ARE (raízes finas) de 13,9 m²/kg, indicando eficiência de mesma ordem de magnitude quanto à utilização do C na produção de superfícies para aquisição dos recursos radiação solar, água e nutrientes. O índice de área foliar (IAF) médio foi 1,2 m²/m² nas plantas jovens e de 8,3 m²/m² nas plantas adultas. A biomassa total do povoamento aos 90 meses foi de 133 t/ha, particionada na seguinte seqüência: lenho (51 %), raízes (17 %), galhos (13 %), casca (7 %) e folhas (5 %). A eficiência de utilização dos nutrientes para produção de parte aérea apresentou a seqüência S > P > Mg > N > K > Ca enquanto que para o lenho S > Mg > P > Ca > N > K, não havendo diferenças apreciáveis de eficiência em função do grau de dominância das árvores. A parametrização do 3-PG proporcionou boas estimativas para biomassa de folhas, índice da área foliar, biomassa de fuste (tronco + galhos), DAP, volume de lenho e incremento médio anual, variáveis que refletem o crescimento da floresta. A partição de carbono e de macronutrientes minerais para a copa decresceu com a idade das árvores, aumentando no tronco. O sistema FERTTECA mostrou-se satisfatório quanto às estimativas de produção volumétrica e de biomassa, bem como quanto aos conteúdos estimados de nutrientes no lenho ou no tronco.Item Parametrização do modelo 3-PG para teca (Tectona grandis L.f.) e dos sistemas FERTI-UFV e NUTRI-UFV para subsidiar o seu manejo nutricional(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Pontes, Mônica da Silva; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1028761082040447; Mattiello, Edson Marcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762958P3; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0A teca (Tectona grandis L.f.) é originária do sudoeste asiático, sendo cultivada no Mato Grosso com sucesso, visando à obtenção de madeira para serraria de ótima qualidade e de elevado valor no mercado internacional. O potencial produtivo de povoamentos de teca pode ser obtido por meio de modelagem baseada em processos e constitui-se em variável de entrada para sistema de recomendação de adubação baseado em balanço nutricional como, por exemplo, o FERTI-UFV TECA. As recomendações assim obtidas podem ser refinadas mediante o monitoramento do estado nutricional com base em análise de tecido foliar pelo uso do NUTRI-UFV TECA. Os objetivos deste trabalho foram: a) parametrizar e calibrar o modelo 3-PG para povoamentos de teca na região Centro-Sul do Mato Grosso; b) Avaliar o grau de universalidade das parametrizações do 3-PG em função do sítio florestal; c) Habilitar o 3-PG para estimar a produtividade, em povoamento de teca, manejados com desbaste; d) Aprimorar os sistemas FERTI-UFV TECA (submodelo Planta) e NUTRI-UFV TECA para a recomendação de fertilização e o monitoramento nutricional dessa cultura no Estado de Mato Grosso. Para tanto, o trabalho foi conduzido na região de Sto. Antônio do Leverger MT, em plantios seminais pertencentes a empresa Companhia do Vale do Araguaia. Para povoamentos de cada idade avaliada (3, 4, 5, 6, 7, 8 e 11 anos) foram abatidas três árvores, classificadas, de acordo com DAP, em árvore inferior (árvore menor que a média menos uma unidade do desvio padrão), árvore média, e árvore superior (maior que a media mais uma unidade do desvio padrão). Essas árvores foram mensuradas quanto ao dap e altura, e separadas em seus componentes (folhas, galhos e tronco). Foram determinados os teores de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Mn, Cu e B nos componentes das árvores pelos métodos rotineiros e a área foliar específica. Para a parametrização do 3-PG, foram ajustadas equações alométricas para descrever a produção de biomassa em função do dap. O modelo de distribuição diamétrica (MDD) empregado utilizou a função densidade de probabilidade de Weibull ajustada pelo método da máxima verossimilhança. Os parâmetros β e γ desta função foram ajustados para cada parcela em cada idade, e correlacionados com características do povoamento. Para a parametrização do FERTI-UFV TECA os teores dos nutrientes nos componentes da parte aérea foram utilizados para calcular as respectivas eficiências nutricionais (CUB), e para o NUTRI-UFV TECA foram obtidos as normas de teores (normas Kenworthy) e relações duais entre os teores (normas DRIS) com base nos resultados de análises foliares de teca em 10 municípios do Estado do Mato Grosso abrangendo, em conjunto, plantios de 1 a 11 anos. As normas obtidas foram estratificadas em classe I = árvores de até cinco anos e classe II = árvores com mais de cinco anos, sendo a população de referência, para cada classe, constituída das árvores que apresentaram crescimento maior que a média. O sistema NUTRI-UFV TECA após parametrizado foi utilizado para avaliar o estado nutricional de povoamentos em Sto. Antônio do Leverger. O 3-PG proporcionou boas estimativas para biomassa de stem (tronco + galhos), dap, altura, biomassa de folha e volume de lenho. Com o ajuste dos MDD, foi possível distribuir a biomassa de stem e a área basal estimada pelo 3-PG nas diferentes classes diamétricas e a partir daí foi simulado desbaste pela remoção de árvores das menores classes diamétricas. As estimativas de crescimento e produção obtidas neste trabalho diferem das estimativas obtidas pela parametrização desenvolvida por Behling, 2009, indicando a não universalidade das parametrizações do 3-PG para teca. Os teores de nutrientes variaram em função do crescimento em diâmetro, e essa variação foi dependente do compartimento da planta. Logo os valores de CUB, que é o inverso do teor, também variaram em função do dap. A produtividade potencial obtida com o modelo 3-PG, e os valores de CUB foram utilizados para estimar a demanda nutricional. No sistema NUTRI-UFV TECA as normas gerais diferiram estatisticamente das normas estratificadas por classe de idade. O modelo 3-PG adicionado do MDD proporcionou melhores estimativas de produtividade em povoamentos manejos com desbastes, devendo, contudo, ser parametrizado e calibrado para cada região de plantio da cultura. Os modelos obtidos para os valores de CUB em função da idade são úteis para aprimorar o sistema FERTI-UFV TECA. As normas de teores e relações entre teores foliares geradas neste trabalho são úteis ao aprimoramento do sistema NUTRI-UFV TECA, recomendando-se o uso de normas específicas por classe de idade.Item Parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para eucalipto na região do cerrado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Borges, Jarbas Silva; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1332610318211901; Leite, Fernando Palha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797343U5; Ribeiro, Aristides; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763274T3Uma alternativa para a quantificação e prognose do potencial produtivo de florestas plantadas é o emprego de modelos baseados em processos. Dentre os vários modelos existentes na área florestal, mais recentemente tem-se utilizado o 3-PG (Physiological Principles in Prediction Growth), que, em essência, é um modelo de eficiência de uso de radiação solar e água, e de partição de carbono. Os resultados obtidos com este modelo no Brasil tem sido bons, mas mostram a necessidade de parametrização e calibração do mesmo, por meio de ajustes dos valores dos parâmetros e relacionamentos, para as condições do sitio florestal, não havendo trabalhos desse tipo para o cerrado de Minas Gerais (MG). Neste trabalho, realizou-se a parametrização, calibração e validação do modelo 3-PG para plantios de eucalipto na região do cerrado de MG. Para tanto, o trabalho foi conduzido com dados das regiões de Curvelo e Itacambira MG, para dois materiais genéticos (híbridos clonais de E. grandis x E. urophylla), avaliados ao longo de um ciclo produtivo (0,25, 1, 2, 3, 5 e 7 anos). Na etapa de parametrização foram estabelecidas parcelas constituídas por 40 plantas, nas quais foi medido o diâmetro a 1,30 m de altura (dap), sendo abatidas quatro plantas com dap em torno da média por parcela. O diâmetro (dap), a altura total (H) e comercial (Hc), o volume de lenho (V) e a biomassa da parte aérea e raiz foram mensuradas nestas árvores. Foram determinadas também a área foliar específica (σf), a densidade da madeira (ρ) e a fração de galho e casca em relação à biomassa da parte aérea (pBB) excluindo as folhas. A taxa de queda de litter tem sido monitorada por meio de coletores de 0,5 x 0,5 m espalhados em 6 pontos aleatórios em cada parcela. Por meio de modelos não-lineares foram ajustadas equações alométricas que descrevem o relacionamento entre a altura total, a biomassa de stem (lenho + casca + galhos) e o volume de lenho em função do dap, e também equações que descrevem o comportamento da σf, ρ e pBB em função da idade. Durante a etapa de calibração, as estimativas para dap, H, V, matéria seca de stem e área basal, obtidas pelo modelo parametrizado, foram comparadas com dados medidos no campo em cada situação e os eventuais desvios foram minimizados por meio de ajustes ( tuning ) nos valores de algumas variáveis do modelo que não foram medidas. Na etapa de validação, estimativas para dap, V e H, obtidas pelo modelo parametrizado e calibrado, foram comparadas com dados independentes (inventário florestal contínuo e précorte) para avaliar a confiabilidade e a capacidade de extrapolação do modelo. Com relação aos dados dendrométricos, o material 3334 tem produtividade muito superior ao 3336 na região de Curvelo, mas em Itacambira o comportamento dos dois materiais em termos produtivos é semelhante. Já quanto ao desempenho do modelo, o mesmo foi satisfatório, ao simular o crescimento de florestas de eucalipto para os clones 3334 e 3336 em Itacambira e para o clone 3336 na região de Curvelo. As estimativas obtidas pelo modelo geral desenvolvido para a região do cerrado também apresentaram correlação significativa, com os dados observados, tanto na etapa de calibração, quanto na de validação. Para o material 3334 em Curvelo, mesmo após alterações em variáveis importantes do modelo, não foi possível obter ajuste do 3-PG que fosse satisfatório, sendo, no entanto, o desempenho do modelo ajustado para essa condição, superior ao de outras parametrizações disponíveis. Dessa forma, conclui-se que o modelo 3-PG ajustado para o Cerrado de Minas Gerais foi eficiente em simular o crescimento de florestas de eucalipto na região, sendo o desempenho do mesmo, superior ao de outras parametrizações do modelo disponíveis.Item Produção de cafeeiros adensados em resposta à fertilização com N, P e K(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-25) Valadares, Samuel Vasconcelos; Martinez, Hermínia Emília Prieto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788276P4; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/8542745921975309; Lima, Paulo César de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783693J7Embora seja uma importante região produtora de café, a Zona da Mata de Minas Gerais é carente em informações relativas à fertilização de cafeeiros adensados. O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a resposta de cafeeiros adensados à adubação com N, P e K, na região da Zona da Mata de Minas Gerais, no que concerne à produtividade e à estabilidade da produção, tendo em vista o aprimoramento das recomendações de adubação para esta cultura. Foram avaliados os resultados de três experimentos, todos realizados em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, no Centro de Pesquisas Cafeeiras Eloy Carlos Heringer (CEPEC), localizado no município de Martins Soares, MG. Os três experimentos foram conduzidos em delineamento de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas no tempo. No primeiro experimento, com cafeeiros da variedade Catucaí Amarelo 6/30 (6666 plantas por hectare), com três repetições, os tratamentos foram distribuídos, nas parcelas, em esquema fatorial completo [(4x3)+1], composto por quatro fontes (fosfato monoamônico, Superfosfato Simples, Fosfato Natural Reativo da Argélia e FH 550), três doses de P (100, 200, e 400 kg/ha/ano de P2O5) e um tratamento adicional, sem aplicação de P. As subparcelas foram compostas por quatro safras. O segundo experimento foi conduzido com cafeeiros da variedade Catuaí vermelho 44, no espaçamento de 1,5 x 0,7 m (9523 plantas / ha), com quatro repetições. Nas parcelas os tratamentos consistiram de sete doses de N e K (0, 100, 200, 300, 400, 600 kg ha-¹ de N e K2O) e nas subparcelas pelas oito safras avaliadas. O terceiro experimento foi desenvolvido com cafeeiros da variedade Catucaí amarelo 6/30, no espaçamento de 2,5 x 0,6 m (6666 plantas por hectare), com três repetições. Nas parcelas os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial completo (5 x 5), com cinco doses de N (0, 150, 300, 450 e 600 kg/ha/ano) e cinco doses de K (0, 150, 300, 450 e 600 kg/ha/ano de K2O) e as subparcelas foram constituídas pelas seis safras avaliadas. Dados de produtividade e bienalidade foram submetidos à análise de variância e de regressão. Foi também calculada a dose de máxima eficiência física (MEF) e econômica (MEE) para N, P e K. As recomendações médias referentes à MEE de cada experimento foram comparadas às obtidas por meio do Manual de Recomendações para Uso de Corretivos e Fertilizantes do Estado de Minas Gerais e do sistema de Balanço Nutricional denominado Ferti-UFV Café Arábica. Não houve resposta da produtividade da cultura à adição de P. As doses para máxima eficiência econômica da fertilização, para os anos em que houve resposta à fertilização com N e K, variaram entre 282 495 kg/ha de N e de 282 a 495 kg/ha de K2O. A adubação com N, principalmente, e K reduziu o efeito do ciclo bienal de produção do cafeeiro. O sistema Ferti-UFV Café Arábica mostrou-se adequado para recomendação de N e K para cafeeiros (Coffea arábica) adensados na Zona da Mata de Minas Gerais, devendo, contudo, ser melhor ajustado quanto à recomendação de P.Item Produtividade de soja e resposta a técnicas de cultivo em solos de cerrado com diferentes texturas(Universidade Federal de Viçosa, 2006-10-18) Santos, Flávia Cristina dos; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4769974Y4; Venegas, Victor Hugo Alvarez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727865T0; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/4911178878735418; Tomé Júnior, Juarez Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761199Y9Nos últimos anos, a agricultura foi marcada pelo avanço da produção de soja em solos mais arenosos do cerrado, tidos como impróprios para essa atividade. Esse fato gerou questionamentos quanto à sustentabilidade e viabilidade técnica, econômica e ambiental da produção de soja. Adicionalmente, esperam-se diferenças nas respostas às técnicas aplicadas e à dinâmica de nutrientes, matéria orgânica (MO), entre outros, no solo e plantas. Diante disso, esse trabalho objetivou avaliar a produtividade de soja e a adoção de técnicas de cultivo em solos de cerrado com diferentes texturas; avaliar o relacionamento entre teores e conteúdos de nutrientes no sistema solo-planta com a textura do solo; relacionar propriedades químicas do solo com textura e histórico de uso e comparar as práticas de correção e fertilização do solo utilizadas por produtores e agrônomos no cultivo da soja com o conhecimento teórico, em solos de diferentes texturas. Para isso, foram utilizados três amplos bancos de dados com informações de plantas de soja e solos com diferentes texturas (teor de argila variando de 30 a 840 g kg-1). Por meio de plotagem dos dados em gráficos e ajustes de equações de regressão, diversos relacionamentos foram gerados com textura: produtividade, teor e conteúdo de nutrientes na planta, propriedades químicas do solo, calagem e adubação da soja e, em alguns casos, separando-se os efeitos por classes texturais: arenosa, média, argilosa e muito argilosa. Alguns relacionamentos envolveram o histórico de uso das áreas. Foi aplicado questionário a produtores e agrônomos para verificar a coerência entre as práticas conduzidas no campo e o conhecimento teórico. A produtividade de soja mostrou tendência de aumento com o teor de argila. Separando-se por classes texturais, a mesma tendência foi verificada apenas nas classes arenosa e argilosa. Nas classes média e muito argilosa houve tendência de queda da produtividade com o aumento do teor de argila. Os nutrientes tiveram relacionamentos variados com a textura e produtividade da soja, merecendo destaque os teores foliares e conteúdos de P e S nas plantas, que apresentaram aumentos com os teores de argila até valores de 227 e 426 g kg-1, respectivamente, para posteriores decréscimos. Potássio, Ca e Mg se relacionaram positiva e significativamente com teor de argila e produtividade da soja, mostrando limitação, principalmente de K+ e Ca2+ para a soja cultivada em solos mais arenosos. Quanto aos micronutrientes não houve limitação à produção, à exceção do B. De modo geral, as propriedades químicas do solo (pH, P, K+, Ca2+, Mg2+, H+Al e MO) tenderam a aumentar com o teor de argila e histórico de uso dos solos (anos 1, 3 e 5). Especificamente em relação à MO, não foi verificada diminuição em seus teores iniciais com os anos de uso nos solos arenosos. O relacionamento da CTC e MO do solo com o teor de argila seguiu o modelo potencial, evidenciando maiores aumentos para os teores menores de argila. A calagem necessita de manejo mais adequado em solos mais arenosos, pois verificou-se que, para neutralizar o Al3+ e atender à demanda da planta em Ca2+ e Mg2+, vêm sendo aplicadas doses acima de 6 t ha-1, maiores que as recomendáveis. Isso pode provocar problemas futuros, como alcalinização geral do perfil do solo. As doses recomendadas de P e K diminuem com o teor de argila e se relacionam negativamente com a produtividade. Explicações para essas constatações são que as áreas mais arenosas foram incorporadas recentemente ao cultivo e as argilosas são áreas mais velhas, com fertilidade já construída; assim a recomendação de P e K é dependente, nas condições deste trabalho, da produtividade de soja. O questionário aplicado evidenciou algumas incoerências entre as práticas conduzidas no campo por produtores e agrônomos com o conhecimento teórico, principalmente relacionadas à calagem e adubação com P e K. Por exemplo, aplicações de doses mais elevadas de calcário e P em solos arenosos em comparação aos argilosos. Conclui-se que a produtividade de soja independe da textura do solo; condições climáticas e manejo adequados são os principais fatores determinantes, e os solos arenosos apresentam potencial produtivo equivalente aos argilosos.Item Resiliência de clones de eucalipto ao défice hídrico e nutricional(Universidade Federal de Viçosa, 2013-09-18) Rocha, Julenice Bonifácio de Oliveira; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Martins, Lafayete Gonçalves Campelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343E0; Rocha, Genelício Crusoé; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796777Y9; Araujo, Wagner Luiz; http://lattes.cnpq.br/8790852022120851A expansão de plantios de eucalipto vem ocorrendo principalmente em áreas de cerrado, devido, entre outros fatores, ao custo relativamente baixo dessas terras e às condições físicas do solo favoráveis ao estabelecimento desses plantios. No entanto, as restrições hídricas e nutricionais reduzem a produção florestal nessas áreas. Dessa forma, uma questão crucial é a magnitude da recuperação do crescimento (resiliência) se a limitação hídrica e, ou, nutricional forem sanadas. A limitação hídrica observada, geralmente nos meses de inverno, causa menor crescimento inicial de plantios realizados nesse período. No entanto, adequado status nutricional e hídrico do plantio é necessário para que o potencial produtivo do sítio seja atingido. Por isso, na maioria dos plantios realizados nessas áreas, cujos solos são altamente intemperizados e profundos, e, por consequência, pobres em nutrientes, há necessidade de se fazer a correção da fertilidade, antes e, ou, imediatamente após o plantio. Para plantios feitos em época de seca, nem todos nutrientes são supridos imediatamente, em razão da baixa umidade do solo para dissolução e transporte desses até a superfície das raízes. Assim, há de se indagar se a aplicação tardia da adubação de plantio e de cobertura permitiria a expressão máxima da capacidade produtiva do sítio. Este trabalho visou verificar a resiliência de plantios jovens de clones de eucalipto frente a situações de atraso na adubação e de restrição hídrica e avaliar os possíveis mecanismos envolvidos na recuperação do crescimento e qual é a taxa deles depois de sanadas as condições de restrição. Para isso, foi conduzido um experimento com três clones (GG100, I-144 e 1528) durante 10 meses, no município de Taparuba, MG. As mudas, com cerca de 90 dias de idade, foram transplantadas para tambores de plástico de diâmetro de 60 cm e altura de 90 cm. Foram utilizados como substrato porções de um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, com classificação textural franco-argiloarenosa. A parte superficial dos tambores foi vedada com lona plástica e fita adesiva, a fim de evitar a entrada de água de chuvas e possibilitar a aplicação dos tratamentos. Imediatamente após o plantio, foi adicionada a cada recipiente quantidade de água suficiente para elevar e manter a umidade próxima à capacidade de campo, durante um mês. Após esse período, foi reduzida a aplicação de água nos tratamentos com estresse hídrico, até o solo ficar com a umidade próxima à tensão de 1.500 kPa; e os tratamentos sem estresse hídrico, inicial ou durante todo período do experimento, foram mantidos com umidade próxima à tensão 10 kPa. Os tratamentos constituíram-se: sDH- sem atraso na adubação e sem défice hídrico; DH4- sem atraso na adubação e com défice hídrico até o quarto mês após o plantio; At2 - com atraso na adubação até dois meses e sem défice hídrico; At2DH4- com atraso na adubação até dois meses e com défice hídrico até quatro meses após o plantio; At4 - com atraso na adubação até quatro meses e sem défice hídrico; e At4DH4- com atraso na adubação e com défice hídrico até quatro meses após o plantio. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos em esquema fatorial 3 x 3 x 2 e quatro repetições. Periodicamente, avaliaram-se: sobrevivência, altura das plantas, diâmetro de coleto, teores de nutrientes na folha, fotossíntese líquida (A), condutância estomática (gs), transpiração (E), Ci/Ca, fluorescência da clorofila a, potencial hídrico foliar e concentração de açúcares solúveis. No final do experimento, também foram avaliados o conteúdo de nutrientes e a matéria seca de folhas, caule e raízes. Os défices hídrico e, ou, nutricional reduziram o crescimento das plantas, e o suprimento adequado de água e nutriente promoveu a recuperação do crescimento, em magnitudes variáveis com o clone. A redução da gs que minimiza perda d água; o aumento dos valores de rendimento quântico da dissipação de energia regulada no fotossistema II, para dissipar o excesso de energia luminosa absorvida; e o acúmulo de açúcares, que confere osmoproteção às plantas, foram os mecanismos relacionados à tolerância e resiliência ao estresse hídrico. Após o ressuprimento das condições adequadas de água e nutriente no solo, foi verificada a rápida retomada da taxa de fotossíntese e absorção de nutrientes pelas plantas.Item Transferência do carbono de resíduos da colheita de eucalipto para frações da matéria orgânica do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2008-05-23) Demolinari, Michelle de Sales Moreira; Silva, Ivo Ribeiro da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799432D0; Barros, Nairam Félix de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783694P8; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; http://lattes.cnpq.br/1883933657124992; Novais, Roberto Ferreira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783732H4; Guedes, ítalo Moraes Rocha; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763348A3Os plantios de eucalipto no Brasil vêm aumentando sistematicamente e a retirada de material mais lignificado como cascas e galhos da área de cultivo, após a colheita de madeira, pode desfavorecer a estabilização de C em frações estáveis da matéria orgânica do solo (MOS). Esses materiais são tidos como recalcitrantes devido à presença de compostos químicos recalcitrantes, se tornando pouco acessíveis ao ataque microbiano, retardando sua decomposição. É conhecido que resíduos de cascas e galhos de eucalipto são eficazes no que se diz respeito à manutenção de cobertura morta, atuando como barreira contra erosão e redução da compactação pelas máquinas de baldeio de madeira. No entanto, pouco se conhece sobre a efetividade desses resíduos em repor a MOS, bem como os fatores que alteram a estabilização, desses materiais em suas frações. A qualidade do substrato é componente chave na decomposição e, possivelmente, na estabilização da MOS, sendo as taxas de decomposição conseqüência do tipo e concentração relativa de alguns componentes químicos nos resíduos. Além disso, a presença de N, no solo, pode auxiliar a estabilização de C em frações da MOS. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar os teores de C bem como avaliar o efeito da maior disponibilidade de N na eficiência de conversão de C de diferentes componentes de plantas de eucalipto em frações lábeis e estáveis da MOS com base na variação da abundância natural do 13C. O experimento foi montado em sala de incubação (25 ºC) utilizando-se solo coletado em área predominantemente sob pastagem (Brachiaria brizantha) no município de Paula Cândido-MG e resíduos de colheita do híbrido Eucalyptus grandis x E. urophylla coletados em área experimental no município de Aracruz-ES. O experimento consistiu de um fatorial 6 x 2 x 6, referente a cinco resíduos de eucalipto (folhas, galhos, cascas, raízes, e resíduos combinados) mais a testemunha (sem adição de resíduo ou N), presença (50 mg dm-3) ou ausência de N em seis tempos de incubação (0, 15, 30, 60, 120 e 240 dias). Os resíduos foram aplicados ao solo com o equivalente a 20 g kg-1 de C no solo. A fonte de N foi diluída em água deionizada a fim de elevar a umidade do solo a 80 % EU, individualmente. A aplicação de resíduos de eucalipto ao solo aumenta os teores de C na BMS, e a adubação nitrogenada favorece o rápido crescimento microbiano, principalmente quando se adicionam resíduos de folhas. A adição de resíduos, especialmente casca e galho e combinado de resíduos, altera o padrão de alocação do C derivado do resíduo no solo, favorecendo sua estabilização na fração humina em detrimento da fração ácidos húmicos. A adição de N não favorece o aumento nos teores de C nas substâncias húmicas do solo mas favorece a ciclagem do C da fração leve quando se aplicam resíduos lábeis (folhas) e reduz a sua decomposição quando da aplicação de resíduos mais recalcitrantes (cascas, galhos e raízes). A presença do N auxilia na estabilização de C provenientes de resíduos de eucalipto, com maior freqüência em tratamentos com resíduos de maior recalcitrância (cascas e raízes). O resíduo de casca de eucalipto quando adicionado ao solo foi mais eficiente em estabilizar C na fração pesada da MOS. Das frações húmicas do solo, a fração humina foi onde se estabilizou a maior proporção do C derivado dos resíduos de eucalipto, principalmente cascas e galhos.