Medicina Veterinária

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    Caracterização de amostras de Streptococcus suis em suínos clinicamente doentes no Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-10-17) Del'arco, Ana Elisa; Santos, José Lúcio dos; http://lattes.cnpq.br/4709886471082583
    No presente trabalho, estudaram-se aspectos epidemiológicos das infecções causadas por Streptococcus suis, enfocando, principalmente, a ocorrência dos seus diversos sorotipos. Analisaram-se 323 amostras de S. suis, isoladas de animais clinicamente doentes, as quais foram sorotipadas, de acordo com a técnica de coaglutinação, utilizando soro hiperimune produzido para este trabalho. Um questionário foi elaborado e enviado aos proprietários das granjas questionários recebidos, positivas para observou-se que S. todas suis. as Analisando granjas os possuem sistema de criação de ciclo completo, 40,5% possuem entre 10 e 20 anos de existência e 38,1% possuem entre 100 e 500 matrizes. Pela sorotipagem das amostras, constatou-se que o S. suis está presente em vários estados brasileiros, sendo o maior número de isolados correspondente ao Estado de Minas Gerais (60,1%), seguido de São Paulo (10,4%) e Paraná (8,9%). O sorotipo 2 foi o mais freqüente (61,9%), seguido dos sorotipos 1, 3, 4, 7 e 8. O maior número de isolamentos foi obtido de cérebro (56,0%), seguido do pulmão (9,8%) e casos de septicemia (9,2%). Em relação à sensibilidade a antibióticos, as amostras de S. suis foram mais sensíveis a amoxicilina (96,4%), seguida de lincomicina-espectinomicina (90,9%), ampicilina (87,2%), cloranfenicol (79,1%) e penicilina (71,0%).
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    Efeito de um sistema de acondicionamento térmico do ambiente e da nutrição sobre o desempenho reprodutivo de porcas gestantes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-22) Nunes, Christiane Garcia Vilela; Costa, Eduardo Paulino da
    Dois experimentos foram realizados em uma granja de suínos, na região de Ponte Nova, Minas Gerais, no período de março a setembro de 2000. No primeiro, avaliou-se um sistema de acondicionamento térmico com ventilação forçada, associada à nebulização em salas de gestação, assim como o seu efeito sobre os parâmetros fisiológicos e reprodutivos da fêmea suína. Foram utilizadas 95 porcas Cambourough 22@ (matriz comercial da Agroceres), de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, 46 porcas foram submetidas, nos primeiros 35 dias de gestação, a um sistema de acondicionamento térmico artificial (ventiladores e nebulizadores), acionado automaticamente de acordo com a temperatura do ar (VFN). No tratamento 2, 49 porcas foram submetidas, também nos primeiros 35 dias de gestação, a um ambiente sem qualquer sistema de acondicionamento térmico artificial (SVFN). Após os 35 dias de gestação, todos os animais receberam o mesmo manejo até o parto. A temperatura média ambiente, para os tratamentos VFN e SVFN, foram de 22,6 e 23,4 °C, respectivamente, e nas horas mais quentes do dia o sistema de acondicionamento térmico foi eficiente em reduzir a temperatura em 2 °C. Apesar dessa diferença, esse sistema não foi eficiente em reduzir a temperatura ambiente para a temperatura de conforto dos animais (18-20 C), e em ambos os tratamentos os animais apresentaram freqüência respiratória elevada, que foi eficiente em manter a temperatura retal dos animais. Não houve diferença (P > 0,05) entre os parâmetros de eficiência reprodutiva avaliados (taxa de repetição de estro, taxa de parto, taxa de abortamento e número de leitões nascidos/parto). Também, não houve diferença para a concentração sérica de progesterona, que não influenciou os resultados reprodutivos (P > 0,05). Desta forma, o uso do sistema de ventilação e nebulização para a época do ano estudada não se justifica, uma vez que as temperaturas não foram tão elevadas a ponto de submeter os animais a um estresse por calor severo, o que afetaria o desempenho reprodutivo dos animais. O segundo experimento teve duração de aproximadamente 114 dias, e objetivou avaliar o efeito de diferentes níveis de energia digestível (ED) na ração inicial de gestação sobre a eficiência reprodutiva de fêmeas suínas. Foram utilizadas 179 porcas Cambourough 22@, de segundo parto em diante, distribuídas em dois tratamentos. No tratamento 1, as porcas receberam 2,2kg/dia de ração com 2.986 kcal/kg de ED, nos primeiros 15 dias pós-cobertura (6.371 kcal/kg de ED/dia). No tratamento 2, foi fornecida 2,6kg/dia de ração com 3.100 kcal/kg de ED, da cobertura até o 15 o dia pós-cobertura (8.060 kcal/kg de ED/dia). Após este período, os animais de todos os tratamentos receberam o mesmo manejo nutricional. Não houve diferença (P > 0,05) entre os tratamentos, para as variáveis reprodutivas avaliadas. Também, não foram encontradas diferenças na espessura de toucinho e nas concentrações séricas de progesterona para os animais entre os tratamentos (P > 0,05). Assim, o consumo de ED por dia para o período inicial de gestação recomendado, para a época do ano estudada, é de 6.371 kcal/kg, ou seja, aquele que apresenta menor custo para a produção suinícola.
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    Hidroxiapatita sintética na regeneração de falha óssea provocada em fratura completa de terço intermédio de tíbia imobilizada pela fixação percutânea em cães
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-09-12) Fehlberg, Andressa de Farias; Borges, Andréa Pacheco Batista; http://lattes.cnpq.br/5995428900353103
    Para avaliar clínica, radiológica, angiográfica e histologicamente o uso da Hidroxiapatita sintética (HAP) em forma de grânulos, como substituto ósseo na reparação de defeitos ósseos provocados no fragmento distal de fraturas de diáfise de tíbia imobilizadas por fixação percutânea, foi realizado estudo experimental, utilizando 20 cães, clinicamente sadios. Os animais foram separados em dois grupos de dez, tendo recebido o grupo 1 HAP e o grupo 2 utilizado como controle. Após protocolo anestésico rotineiro, o procedimento cirúrgico constou de incisão de pele e tecido subcutâneo na face medial da diáfise da tíbia esquerda. Produziu-se uma fratura transversa em seu terço médio e com auxílio de osteótomo, foi provocado defeito ósseo no fragmento distal da fratura. No grupo tratado, a falha óssea foi imediatamente preenchida por HAP e, no grupo- controle, a falha permaneceu sem tratamento. Em seguida, os tecidos foram suturados de maneira convencional. Os animais foram submetidos a avaliações clínicas diárias e a avaliação radiográfica foi feita logo após a cirurgia, aos oito, 30, 60, 90 e 120 dias de pós-operatório. Nos mesmos dias dois animais de cada grupo foram submetidos à análise angiográfica e histológica. Ao exame clínico, os animais apresentaram graus variados de claudicação, ocorrendo o retorno do membro à função aproximadamente no décimo dia. Os exames radiográficos revelaram, aos 30 dias, evidências radiológicas de consolidação da fratura. Nos dias subseqüentes, ficou evidente um processo de remodelação do calo ósseo e do canal medular. Os exames angiográficos revelaram aos oito dias de pós-operatório aumento do suprimento sangüíneo extra-ósseo em todos os animais com a diminuição gradativa da neovascularização nas avaliações subseqüentes, revelando uma organização vascular do tecido cicatricial. No exame histológico, aos oito dias de pós-operatório, observaram-se regiões de hemorragia e reação osteoclástica nas bordas da lesão em ambos os grupos. Aos 30 dias de pós-operatório, no grupo tratado, observou-se crescimento ósseo a partir das bordas da lesão, com tecido ósseo trabecular preenchendo a região da falha óssea, já no grupo controle, observou-se formação de osso novo a partir das bordas da lesão, mas com a região da falha óssea preenchida por tecido fibrovascular, evidenciando um processo de reparação óssea normal. Aos 60 dias, no grupo 1, foi observada remodelação do tecido lamelar, bem como a presença de numerosos vasos sangüíneos e, em ambos os grupos, presença de ósteons secundários. Aos 90 dias, ambos os grupos apresentavam tecido ósseo maduro na região da falha e da osteotomia. Aos 120 dias, ambos apresentavam tecido ósseo maduro basicamente constituído por osteócitos. A presença de maior número de vasos sangüineos na região de osteotomia e da falha óssea no grupo tratado, com evidente remodelação do canal medular nos animais do grupo 1 demonstra uma capacidade angiogênica da HAP. Durante o experimento, não houve reação do tipo corpo estranho, e os animais do grupo tratado demonstraram mais rápida consolidação da fratura e regeneração da falha óssea com remodelação do canal medular, quando comparados com os do grupo-controle.
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    Puberdade e maturidade sexual em touros compostos Montana Tropical
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-30) Miranda Neto, Tamires; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/2500095706203939
    O objetivo do presente experimento foi estudar os efeitos da heterose sobre a idade e peso corporal à puberdade e à maturidade sexual, os parâmetros reprodutivos durante as fases pré-puberal, puberal e maturidade sexual, bem como a interferência de diversas composições genéticas na caracterização dos estádios de maturação sexual em animais compostos Montana Tropical. Utilizou-se 140 touros, sendo 12 adaptados e 128 Montana Tropical que formavam 8 grupos de diferentes composições genéticas. Os animais foram criados em condições de pastagens com suplementação no período de maio até julho de 1999, posteriormente os mesmos foram confinados durante o período de 02/08 a 07/12/99, quando então passaram a ser manejados somente em regime de pastagem. O período experimental compreendeu a idade média de 11,5 a 17,5 meses. A puberdade e a maturidade sexual foram determinadas por meio de características ponderais e características físicas e morfológicas do sêmen. A puberdade foi alcançada em média aos 12,70±1,62 mês de idade, quando os animais pesavam 349,24±49,40 kg. Neste período os animais apresentaram perímetro escrotal (pe) de 28,71±2,60 cm, volume do ejaculado (vol) de 9,31±3,37 ml, turbilhonamento (turb) de 0,18±0,48 (0-5), motilidade espermática progressiva (mot) de 52,52±15,20 %, vigor (vig) de 2,41±0,74 concentração espermática no ejaculado (cejac) de 489±898,10, (0-5), defeitos espermáticos maiores (dm) de 54,12±28,42 %, defeitos espermáticos menores (dmen) de 27,67±17,60 % e defeitos espermáticos totais (dt) de 81,80±28,04 %. Não houve diferença (P<0,05) entre os animais dos diferentes grupamentos genéticos. A maturidade sexual foi alcançada em média com 13,83 ± 1,58 mês de idade, quando os animais apresentavam peso de 369,91 ± 45,74 kg, pe de 30,12±2,63 cm, vol de 9,39±4,20 ml, turb de 0,86±1,12 (0-5), mot de 62,16±13,98 %, vig de 3,10±0,84 (0-5), cejac de 1582,01±1726,91, dm de 9,95±4,84 %, dmen de 8,90±4,10 % e dt de 18,85±7,04 %. Estes resultados demonstram efeito positivo da heterose sobre a precocidade sexual e desenvolvimento ponderal dos animais e a homogeneidade do grupo, apesar das diferentes composições genéticas. Não houve diferença de médias registradas para características estudadas entre os animais dos diferentes grupamentos genéticos (P>0,05), com exceção das médias para defeitos espermáticos maiores, que diferiram (P<0,05) na ocasião da maturidade sexual.
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    Estádio de maturidade sexual em touros da raça Nelore, dos 20 aos 22 meses de idade
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-01-04) Vasconcelos, Carlos Otávio de Paula; Guimarães, José Domingos; http://lattes.cnpq.br/7349770411889161
    Este estudo teve como objetivo avaliar o grau de maturidade sexual em 3204 touros da raça Nelore, com idades na faixa etária de 20 a 22 meses. Exames andrológicos foram realizados enfocando as seguintes características: biometria testicular e características físicas e morfológicas do sêmen. Posteriormente, os animais foram classificados, de acordo com os índices de anomalias classes espermáticas andrológicas, e motilidade espermática progressiva, em cinco baseando-se nos padrões recomendados por GUIMARÃES (comunicação pessoal), sendo: 1- animais aptos à reprodução, 2- animais aptos à reprodução em regime de monta natural, 3- animais inaptos temporariamente à reprodução, 4- animais inaptos à reprodução, 5- animais descartados, e duas classes andrológicas preconizadas pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (1998), sendo:1- animais aptos à reprodução e 2- animais inaptos à reprodução. Foram feitas análises estatísticas descritivas para todos os parâmetros estudados, bem como análise de variância, que teve como variáveis independentes as características ambientais, ano, mês de nascimento e grau de sangue e como variáveis dependentes todos os outros parâmetros estudados. Para comparação de média, utilizou-se o teste de Tuckey e para as características qualitativas foi feita a análise de qui-quadrado. Na faixa etária estudada, nos anos de 1999 e 2000, 68,47 e 75,24 % dos animais mostraram -se maturos sexualmente, adotando-se os critérios do CBRA (1998) e 88,18% e 78,68 %, adotando-se os critérios para animais jovens (GUIMARÃES, 2000), respectivamente. Os valores gerais registrados nas duas fazendas para o perímetro escrotal, comprimento e largura testicular esquerda, comprimento e largura testicular direita e volume testicular no ano de 2000 foram, respectivamente: 31,92±2,57 cm; 11,38±1,40 cm; 6,11±0,65 cm; 11,44±1,31 cm; 6,13±0,59 cm e 663,09±212,58 cm³. Somente o comprimento testicular esquerdo e volume testicular mostraram-se superiores nos animais da Fazenda 1 (p< 0,05), não havendo diferença entre as características de largura testicular e perímetro escrotal. Com relação ao formato testicular, houve predominância do formato longo e longo/moderado (91,36%). O percentual de cada formato foi: longo (27,16%), longo/moderado (64,20%), moderado/oval (8,13%), oval/esférico (0,14%) e esférico (0,36%). Para as características físicas e morfológicas do sêmen, os animais apresentaram os seguintes valores médios nos anos de 1999 e 2000, respectivamente: Perímetro escrotal : 32,06±7,57 e 31,90 ±2,57 cm, motilidade espermática progressiva : 71,00 ±14,59 e 65,76 ±16,84 %; defeitos espermáticos maiores : 14,70±13,84 e 13,64 % e defeitos espermáticos totais: 21,65±16,48 e 19,42±15,26 %. Verificou-se que em ambos os critérios de avaliação de maturidade sexual, os animais se mostraram precoces na faixa etária estudada, na qual a maioria dos animais se encontravam sexualmente maturos. A seleção para maiores perímetros escrotais no rebanho estudado não resultou em mudança no formato testicular, verificando-se em sua maioria os formatos alongados e alongados/moderados. O uso do perímetro escrotal é eficaz para predizer o potencial reprodutivo dos touros, não sendo necessárias as mensurações de comprimento, largura e volume testiculares.
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    Influência da monofenilbutazona associada ou não ao omeprazol sobre o sistema digestório e renal em pôneis higidos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-20) Pinto, José de Oliveira; Souza, Maria Verônica de; http://lattes.cnpq.br/3787880998250686
    O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de efeitos colaterais ocasionados pela monofenilbutazona nos tratos digestório e renal de pôneis, assim como verificar a relação do omeprazol com a inibição da formação de úlceras gástricas. O experimento foi executado em duas etapas. Na primeira foram utilizados seis pôneis hígidos, sendo três deles tratados diariamente por via intravenosa (IV) com as doses de 3, 4,5 ou 6 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias. Os demais, além do antiinflamatório também receberam 3 mg kg -1 de omeprazol. Já na segunda etapa foram incluídos quatro pôneis, sendo dois tratados com doses diárias de 4,5 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias, e os demais com 5 mL de NaCl a 0,9 %, por via IV. Todos os pôneis foram submetidos à endoscopia antes e após cada etapa experimental. Adicionalmente, na primeira etapa foram realizadas urinálise e determinação dos valores de variáveis sangüíneas (volume globular, leucócitos totais, proteínas plasmáticas totais) e séricas (uréia e creatinina, aspartato aminotransferase, Ca +2 , P +3 , Cl - , Na + e K + ) antes, durante e após experimento. Na primeira etapa apenas os dois pôneis tratados com 6 mg kg -1 de monofenilbutazona apresentaram úlceras na região aglandular, ao longo da margo plicatus, sendo mais grave no animal que não recebeu omeprazol. Na segunda etapa dois animais também apresentaram úlceras gástricas sendo que, um deles, havia recebido apenas solução fisiológica. Análise estatística demonstrou que a ocorrência das úlceras não foi influenciada (P>0,05) pela administração e dose da monofenilbutazona, nem pela presença do omeprazol. O efeito da monofenilbutazona sobre as variáveis sangüíneas e séricas foi pequeno ou inexpressivo. Os resultados obtidos permitem concluir que: o aparecimento de úlcera gástrica na região aglandular de pôneis não sofre a influência da aplicação e da dose de monofenilbutazona, quando administrada durante 12 dias; úlceras vina região aglandular de pôneis não se acompanham de sintomatologia clínica; pôneis toleram a aplicação de 6 mg kg -1 de monofenilbutazona durante 12 dias sem o aparecimento de lesão renal; o efeito da monofenilbutazona sobre variáveis sangüíneas e séricas é pequeno ou ausente, pois em geral as mesmas se mantêm dentro dos valores considerados como de referência para a espécie; não foi comprovada a relação do omeprazol com a presença ou ausência de úlcera. Palavras-chave: antiinflamatórios não esteroidais, eqüinos, úlceras gástricas, lesão renal, omeprazol.
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    Colpocitologia, indução da atividade ovariana e da ovulação e transferência de embriões a fresco, em gatos domésticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-08) Santana, Marcelo Lopes de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://lattes.cnpq.br/2310315050141152
    O experimento foi conduzido em duas etapas. A primeira etapa consistiu na realização de colpocitologia para avaliação do ciclo estral de gatas domésticas. Nesta etapa foram monitoradas por um período de 12 meses, seis gatas adultas não gestantes, sem raça definida, mantidas em um gatil em ambiente coletivo, sendo fornecido água e ração ad libitum. Os animais foram monitorados diariamente quanto a manifestações comportamentais das diferentes fases do ciclo estral, sendo obtidos três esfregaços vaginais semanalmente. Foram considerados os seguintes tipos celulares: células parabasais e intermediárias, células superficiais e células anucleadas, sendo analisadas cerca de 100 células em cada lâmina. Todos os animais avaliados apresentaram sinais comportamentais característicos das diferentes fases do ciclo estral durante todo o ano. O número médio de ciclos foi de 11,2 ao ano, sendo 8,8 observados nos meses de maior insolação e 2,4 nos meses de menor insolação média. Neste período a duração média dos ciclos estrais foi de 22,5 dias, enquanto no outono e inverno a duração média dos ciclos foi de 53 dias. as células parabasais e intermediárias estavam em maiores proporções no pós-estro (57,4%), reduzindo drasticamente no proestro (22,1%) e atingindo os menores valores observados no período de estro (15,95%). As células superficiais apresentaram menores variações durante as fases do ciclo estral sendo 28,7% no pós-estro, 43,6% no proestro e 33,2 % no estro. Já as células anucleadas apresentaram aumento considerável do período de proestro para o período de estro (34,3 % para 51,0 %), sendo no período de pós-estro registrado os menores valores (13,9%). A segunda etapa consistiu na indução da atividade ovariana e da ovulação, objetivando coleta e transferência de embriões. Nesta etapa foram utilizadas, dezesseis gatas domésticas adultas e dois machos adultos reprodutores. Todas as fêmeas receberam uma única aplicação de 150 UI de gonadotrofina coriônica eqüina (eCG) no pós-estro, como indutor da atividade ovariana, e 80 a 84 horas após, receberam uma única aplicação de 100 UI de gonadotrofina coriônica humana (hCG) como indutor da ovulação. Após a aplicação de hCG, oito gatas doadoras foram naturalmente acasaladas. As oito gatas receptoras receberam estímulo extra de indução da ovulação através da manipulação de um swab intravaginal. De cinco a seis dias após a aplicação de hCG, as gatas foram submetidas a uma laparotomia, para a coleta dos embriões, a qual foi efetuada através de lavagem uterina transcornual. Foram cirurgicamente inovulados em média seis embriões, classificados como mórula compacta e blastocisto dos tipos I a III, em quatro receptoras. Três animais apresentaram gestação confirmada por ultrassonografia aos 36 dias sendo que destes dois animais pariram ninhadas com dois e quatro filhotes, respectivamente 66 e 63 dias após a indução da ovulação. Excetuando-se um natimorto, todos os filhotes apresentaram desenvolvimento normal.
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    Estudo experimental da resposta imune celular de bovinos vacinados com o peptídeo sintético sbbo23290 no controle da babesiose por Babesia bovis (Babes, 1888)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-11-18) Castro, Carolina Cruz Murta de; Patarroyo Salcedo, Joaquin Hernán; http://lattes.cnpq.br/4228338391781270
    Bovinos da raça holandesa entre 3-4 meses de idade receberam quatro imunizações subcutâneas com o peptídeo sintético SBbo23290 anti-Babesia bovis mais saponina, e foram desafiados com amostra virulenta de B. bovis, sendo avaliados quanto ao desenvolvimento da resposta imune celular. Para isso, foi determinado o perfil de linfócitos circulantes (CD4 + , CD8 + , CD21 + e WC1 + ) por citometria de fluxo e seguimento dos eventos microscópicos ocorridos em linfonodos através de técnicas diferenciais (Hematoxilina & Eosina e Verde Metil Pironina) e de imunohistoquímica (Peroxidase anti-peroxidase). Os estudos histológicos mostraram reatividade evidente de centros germinativos a partir do quinto dia após a primeira imunização. A hiperplasia dos cordões medulares foi mais evidente aos três dias após a terceira imunização. O antígeno SBbo23290 foi detectado em células SBbo23290 positivas durante todo o experimento, concomitantemente às alterações histológicas em órgãos linfóides. Quando foi determinada a composição fenotípica dos linfócitos de sangue periférico circulantes, observou-se no grupo peptídeo um aumento progressivo de linfócitos WC1+ até os sete dias após a segunda coleta, que decaiu ligeiramente após a terceira inoculação, aumentando novamente após o desafio com a amostra virulenta de B. bovis, o que não aconteceu com os demais grupos experimentais, havendo diferença estatística entre os grupos. Os linfócitos CD4 + e CD21 + decresceram após a primeira inoculação, aumentando após a segunda inoculação, e decaindo nas demais coletas, havendo diferença estatística entre os grupos. A porcentagem de linfócitos T totais no grupo peptídeo foi superior aos demais grupos durante quase todo o experimento, sendo que a maior porcentagem foi obtida após a segunda coleta, não havendo diferença estatística entre os grupos nas diferentes coletas. Sendo assim, pode-se concluir que o peptídeo sintético induz de maneira eficaz uma resposta imunológica antígeno- específica, na qual encontram-se envolvidos mecanismos celulares e humorais.
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    Análise de perigos microbiológicos e de pontos críticos de controle no abate de frangos: Estudo de caso em abatedouro da Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-12-16) Rodrigues, Augusto César Almeida; Pinto, Paulo Sérgio de Arruda; http://lattes.cnpq.br/8702475646485097
    No presente estudo foi avaliada a contaminação superficial de carcaças de aves por meio da contagem padrão de aeróbios mesófilos (CPAM), do número mais provável (NMP) de coliformes totais (CT), de coliformes termotolerantes (CTT) e de Escherichia coli (EC), e da pesquisa de Salmonella spp. em um abatedouro de aves, visando sua utilização futura no sistema de controle da qualidade e Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle. Estes parâmetros microbiológicos foram posteriormente utilizados para a identificação dos perigos biológicos e seus pontos críticos de controle (PCC) nas diferentes etapas de abate pela quantificação de risco (“Odds Ratio” - OR). Foram coletados 135 esfregaços superficiais de carcaças de aves durante o processo de abate, após o escaldamento/depenagem (ponto A), antes da eventração mecânica (ponto B), após evisceração manual (ponto C), após o chuveiro de lavagem final (ponto D) e após o pré- resfriamento por imersão (ponto E). O ponto E apresentou contaminação significantemente menor que os pontos A, B, C e D, para CPAM (1,74 logUFC/cm 2 ), CT (0,73 logNMP/cm 2 ) e CTT (0,66 logNMP/cm 2 ). Não houve diferença significante entre os pontos analisados para EC. O ponto de maior OR foi o C, para CT e CTT, com OR ́s calculadas de 276,00 e 176,00, respectivamente. O ponto com maior OR para CPAM foi o A, com OR calculada de 144,00. A freqüência média para Salmonella spp. foi de 8,15%, para as 135 amostras. Para os pontos de coleta as freqüências foram de 3,70%, 7,41%, 11,11%, 14,81% e 3,70%, para os pontos A, B, C, D e E, respectivamente, sem que houvesse diferença estatística entre os pontos avaliados. O pré-resfriamento foi identificado como uma importante etapa para redução da contaminação microbiana, devendo ser considerado como um ponto crítico de controle. Também ficou evidente a influência da etapa de evisceração na contaminação fecal da carcaça. Todos os indicadores microbiológicos estudados podem ser úteis ao plano APPCC para abate de frangos. Os resultados semelhantes entre os parâmetros estudados, CPAM, CT e CTT, permitem flexibilidade na escolha entre eles para a verificação e monitoramento do plano APPCC, com a vantagem da rapidez de execução para a CPAM.
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    Polimorfismos do gene bm86 de Boophilus microplus canestrini, 1887 (acari: ixodidae) e análise da conservação genética de peptídeos integrantes da vacina sintética SBm7462
    (Universidade Federal de Viçosa, 2004-10-08) Sossai, Sidimar; Patarroyo Salcedo, Joaquín H.; http://lattes.cnpq.br/9150052486120632
    O carrapato B. microplus é considerado o principal ectoparasita para a pecuária bovina mundial. Seu controle repousa pesadamente sobre a utilização de acaricidas que a cada ano que passa se mostram menos eficientes devido a aquisição de resistência pelo parasita. Como alternativa ecologicamente segura para controlar este parasito, tem sido desenvolvidas vacinas derivadas de antígenos ocultos para o sistema imune do hospedeiro. Porém, falhas vacinais com a glicoproteína Bm86 recombinante já tem sido descritas devido à polimorfismos no seu gene em diferentes populações de B. microplus. Já foi descrito variações de até 8.6% na seqüência deste gene. Uma variante da Bm86, denominada Bm95, foi identificada e também utilizada como vacina recombinante, revertendo os resultados negativos naquelas populações que foram resistentes à vacinação com a Bm86, mas com eficiências variáveis. Pesquisadores do Laboratório de Biologia e Controle de Hematozoários, da Universidade Federal de Viçosa, MG desenvolveram uma vacina sintética composta de três peptídeos derivados da Bm86, sendo que um deles, o 4824, é considerado o principal indutor da produção de anticorpos anti-SBm7462. Com o intuito de avaliar mutações no gene bm86 e a conservação da seqüência peptídica 4824 foram analisadas 30 populações de carrapatos B. microplus, de regiões geograficamente distintas do Brasil e países vizinhos. Para isso foi sintetizado, através do RNA total extraído das amostras, o cDNA que serviu de molde nas reações de PCR para amplificação da seqüência nucleotídica compreendida entre os nucleotídeos 278 – 1071. O material amplificado foi clonado em vetor pGEM ® e seqüenciado em seqüenciador automático pelo método enzimático. A análise foi feita através de alinhamento de múltiplas seqüências pelo programa BioEdit versão 5.0.5 e a verificação de polimorfismos por inspeção visual. As análises confirmaram as conservações das seqüências nucleotídicas e aminoácidicas do peptídeo 4824 e revelaram variabilidade genética dentro do gene bm86 entre as amostras pesquisadas. Através do sequenciamento do fragmento que codifica o peptídeo 4822 foi possível determinar que os testes realizados com a vacina sintética SBm7462 foram em amostras que divergiam em dois aminoácidos da seqüência peptídica da vacina, além de apresentarem variações superiores a 4.94% na seqüência da glicoproteína intestinal.