Medicina Veterinária

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    Fungo nematófago Arthrobotrys musiformis como controlador biológico de nematoides de equinos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-12) Carvalho, Lorendane Millena de; Araújo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/6931083579144835
    Arthrobotrys musiformis é um fungo formador de armadilhas do tipo redes adesivas tridimensionais, capazes de capturar e predar larvas infectantes (L3) de nematoides. Nos equinos, os nematoides gastrintestinais podem levar a condições patológicas que interferem no desenvolvimento corporal e podem, inclusive, levar os animais a óbito. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do fungo nematófago Arthrobotrys musiformis (isolado A144) no controle de L3 de nematoides estrongilídeos que acometem equinos. Inicialmente foi analisado a capacidade do isolado A144 de passar pelo trato gastrintestinal de equinos e manter a sua atividade predatória sobre larvas infectantes de ciatostomíneos. Coletas de fezes foram feitas 12h, 24, 36, 48 e 72h após a administração de péletes contendo micélio fúngico. Os péletes recuperados na última coleta foram colocados em placas de Petri contendo meio ágar-ágar 2% para germinarem, e larvas infectantes de ciatostomíneos foram adicionadas, para avaliar a atividade do fungo sobre essas. Paralelamente, placas contendo o isolado A144 crescido a partir de colônias mantidas em laboratório também receberam L3 de ciatostomíneos e ao final de sete dias de interação, foram obtidos os percentuais de redução de 96.61% e 96.18% dos grupos contendo o fungo mantido em laboratório e o fungo recuperados dos péletes, respectivamente, demonstrando que o fungo é capaz de passar pelo trato gastrintestinal de equinos e manter a sua capacidade predatória. Diferentes doses de conídios do isolado A144 foram avaliadas em placas, em coproculturas e em bolos fecais depositados em pastagem e o que se observou é que a redução de L3 nas dosagens de conídios testadas apresentou pouca variação entre elas, mas todas apresentaram diferença estatisticamente significativa quando comparadas ao grupo controle. As doses iniciais de esporos avaliadas neste trabalho não foram determinantes na capacidade do isolado A144 em reduzir o número de larvas infectantes de estrongilídeos, tanto em condições controladas, quanto em condições à campo. O isolado A144 do fungo nematófago Arthrobotrys musiformis é capaz de manter sua viabilidade após passagem pelo trato gastrintestinal de equinos e predar larvas infectantes de estrongilídeos. Os resultados encontrados indicam que o fungo Arthrobotrys musiformis (isolado A144) é uma alternativa para o controle das fases de vida livre dos estrongilídeos nematoides de equinos.
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    Fungo helmintófago Pochonia chlamydosporia no controle biológico de Parascaris equorum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-20) Carvalho, Lorendane Millena de; Araújo, Jackson Victor de; http://lattes.cnpq.br/6931083579144835
    O Brasil possui o maior rebanho de equinos da América Latina e o quarto mundial. Somente a produção de cavalos movimenta R$ 7,3 bilhões anuais. Com relação aos helmintos que geram prejuízos à equideocultura mundial, o Parascaris equorum pode ser destacado, em função dos prejuízos permanentes sobre a capacidade funcional de órgãos como pulmão e fígado, causados pela migração das larvas. Além disso, pesquisas sobre o controle biológico de helmintos de interesse veterinário vêm ocorrendo ao longo dos anos, na tentativa de se encontrarem medidas que venham somar forças ao controle convencional, na busca por melhores condições de sanidade e produtividade animal. Assim, os objetivos do presente trabalho foram: avaliar a ação, in vitro, de dois isolados do fungo helmintófago Pochonia chlamydosporia (isolados VC1 e VC4) crescidos em diferentes meios de cultura, sobre ovos de Parascaris equorum; avaliar a ação do extrato bruto enzimático do fungo P. chlamydosporia sobre ovos de P. equorum; analisar a produção enzimática do fungo P. chlamydosporia (isolados VC1 e VC4) após 21 dias de interação com ovos de P. equorum. Foram utilizados dois isolados do fungo P. chlamydosporia (VC1 e VC4), provenientes da micoteca do Laboratório de Parasitologia do Departamento de Veterinária da Universidade Federal de Viçosa. Os ovos de P. equorum foram obtidos por meio de dissecção de exemplares fêmeas adultos, recuperados de fezes de potros naturalmente infectados, após a administração de citrato de piperazina tetrahidratado. Ao final de um período de 21 dias de interação, foram observados percentuais de destruição dos ovos de P. equorum de 41,9% e 48,3%, para os isolados VC1 e VC4, respectivamente. A ação do extrato bruto enzimático do fungo P. chlamydosporia (isolado VC4) apresentou um percentual de destruição de 36,5, após um período de 48 horas de interação. Os resultados apresentados no presente trabalho sugerem que o fungo Pochonia chlamydosporia, bem como o seu extrato bruto enzimático, podem ser utilizados para auxiliar no controle de ovos embrionados do ascarídeo Parascaris equorum.