Medicina Veterinária

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    Tratamento tópico com mel, própolis em gel e creme a base de alantoína em feridas experimentalmente infectadas de coelhos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-08-26) Argôlo Neto, Napoleão Martins; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767357U0; http://lattes.cnpq.br/1217803958117241; Viana, José Antonio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797107Y8; Moreira, Maria Aparecida Scatamburlo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797678J6; Lopes, Marco Aurelio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763025H1; Message, Dejair; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783671P8
    O efeito cicatrizante e antimicrobiano do mel, própolis em gel e creme a base de alantoína foram avaliados durante o tratamento de feridas de coelhos, infectadas experimentalmente com Staphilococcus aureus coagulase positivos, Pseudomonas aeruginosa e Pasteurella multocida na concentração de 108 unidades formadoras de colônias (UFC)/mL. Não foram observadas diferenças significativas (p<0,05) entre os tratamentos para as variáveis intensidade do edema e tamanho do halo eritematoso. Os tratamentos com solução salina, mel e creme a base de alantoína também não apresentaram diferença (p<0,05) para a variável tempo de cicatrização. Estes resultados não contestam a atividade antiflogística do mel, da própolis e do creme a base de alantoína, mas demonstra contribuição equivalente com a limpeza das lesões para a redução da inflamação local. De forma contrária, o gel de própolis resultou em maior agravamento da infecção e retardo da cicatrização das feridas, quando comparado aos demais tratamentos. A sensibilidade, in vitro, das amostras de S. aureus coagulase positivos, P. aeruginosa e P. multocida, ao mel e à própolis, na mesma concentração inoculada nas lesões dos coelhos, também foi avaliada pela técnica de formação de halo de inibição em meio de cultura. Os resultados mostraram que todas as amostras bacterianas foram sensíveis ao mel e à própolis. Entretanto, estes resultados divergem da maior parte dos trabalhos que utilizam o mel e a própolis, descrevendo-os como possuindo baixo efeito antimicrobiano contra P. aeruginosa e P. multocida. Todos estes resultados estimulam o prosseguimento de novas pesquisas sobre a utilização do mel e da própolis na cicatrização de feridas infectadas, que elucidem o real espectro de ação antibacteriano destes compostos e sua relação com a diferenciação celular durante o processo de reepitelização.
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    Tratamento de feridas cutâneas experimentais em camundongos diabéticos com células-tronco mesenquimais associadas ou não ao plasma rico em plaquetas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-09) Argôlo Neto, Napoleão Martins; Salcedo, Joaquín Hernán Patarroyo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783313T4; Nardi, Nance Beyer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787296P6; Carlo, Ricardo Junqueira Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788143A9; http://lattes.cnpq.br/1217803958117241; Viloria, Marlene Isabel Vargas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781964E6; Conceição, Lissandro Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767357U0
    Avaliou-se clinicamente a eficácia do tratamento de feridas cutâneas experimentais de camundongos (Mus musculus CS7BL/6) diabéticos com células-tronco mesenquimais (CTM), plasma autólogo rico em plaquetas (PRP) e CTM associadas ao PRP. O quadro clínico de diabetes foi induzido por meio da administração de estreptozootocina diluída em tampão citrato de sódio. As CTM foram coletadas a partir da medula óssea de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, expandidas em laboratório e aplicadas sobre as lesões dos animais avaliados. O PRP foi obtido após processamento do sangue total de camundongos isogênicos doadores, saudáveis, e aplicado juntamente com as CTM no leito lesional. Observaram-se diferenças (p<0,01) entre os grupos tratados, para as variáveis área da lesão (ARL), tempo de cicatrização (TEC) e fibras colágenas (FIC). Os grupos tratados com CTM isoladas e associadas ao PRP apresentaram as menores médias para as variáveis ARL e TEC quando comparado aos grupos tratados com PRP, solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Além disso, os tratamentos com CTM e PRP associados ou isolados aumentaram o percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. Os animais tratados isoladamente com PRP apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica e cobertura das feridas com membrana aderente semi-permeável de poliuretano. Analogamente, os animais que receberam apenas curativo adesivo semi- permeável sobre as feridas cutâneas também apresentaram valores médios para as variáveis ARL e TEC inferiores aos animais tratados com solução fisiológica. Não foram observadas diferenças (p>0,01) entre estes tratamentos para o aumento do percentual de colágenos tipos I e III no leito lesional. A avaliação da influência do tempo para a cicatrização completa das feridas cutâneas entre os grupos estudados revelou uma tendência mais acentuada (p<0,01) para valores nulos, os quais representam cicatrização completa da lesão, entre os animais dos grupos tratados com CTM isoladas ou associadas ao PRP, seguido dos grupos tratados apenas com PRP, curativo aderente semi-permeável e grupo testemunha, respectivamente. Estes resultados denotam que o transplante de CTM autólogas é um tratamento mais eficaz para a cicatrização de feridas cutâneas de camundongos diabéticos que a aplicação cutânea de PRP, assepsia diária das feridas cutâneas com solução fisiológica e cobertura das lesões com curativo aderente semi-permeável. Contudo, a associação entre CTM e PRP não acelera a epitelização das feridas cutâneas de camundongos diabéticos, quando comparada ao tratamento com CTM isoladas.