Ciência Florestal
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Item Avaliação de impactos ambientais da inovação tecnológica na colheita florestal(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-18) Freitas, Luís Carlos de; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761195P3; Leite, ângelo Márcio Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862D2; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6Ao analisar o desenvolvimento da colheita florestal no país, observa-se que o progresso foi muito grande. Da década de 60 até os dias atuais muitas mudanças ocorreram no setor, com as operações evoluindo de um processo manual para o semimecanizado, adquirindo nas últimas décadas um aspecto expressivo em termos de mecanização. Assim, torna-se de grande importância um estudo que venha diagnosticar o perfil impactante inserido no processo de inovação tecnológica da colheita florestal. O objetivo desse trabalho foi avaliar os impactos ambientais decorrentes do progresso tecnológico nesta atividade. Trabalhou-se com uma metodologia consolidada para avaliação de impacto ambiental da inovação tecnológica na agropecuária (AMBITEC-AGRO), desenvolvido pela Embrapa Meio-Ambiente, que avalia o desempenho ambiental de uma dada tecnologia ou metodologia em relação àquela previamente estabelecida. O sistema AMBITEC foi direcionado para uma avaliação de impactos ambientais oriundos dos avanços tecnológicos na colheita florestal. Avaliou-se portanto os impactos ambientais nos seguintes subsistemas de colheita: Motosserra + Guincho arrastador (antes da inovação) em relação Motosserra + Track Skidder (após inovação); Motosserra + Forwarder (antes da inovação) em relação Feller Buncher + Clambunk Skidder (após inovação); Motosserra + Forwarder (antes da inovação) em relação Harvester + Forwarder (após inovação) e Motosserra + Tombo Manual (antes da inovação) em relação Motosserra + Cabo Aéreo (após inovação). Foram elaboradas nove matrizes de ponderação, sendo três relacionadas ao aspecto físico (indicadores: atmosfera, solo e água); duas ao aspecto biótico (indicadores: flora e fauna) e quatro ao aspecto antrópico (indicadores: paisagismo, gestão, saúde e emprego). Estas foram preenchidas por técnicos da área florestal (3), sendo 1 (um) com formação técnica em meio ambiente; 1 (um) com especialização, a nível de pós- graduação, em gestão ambiental e 1 (um) com formação em engenharia florestal, com pós-graduação em ciência florestal. Cada representante preencheu nove matrizes, para cada um dos processos de inovação avaliado (Quadro 1). As matrizes foram ponderadas em relação à escala de ocorrência e fator de importância. O coeficiente de impacto ambiental resultou do produto dos fatores de ponderação pelo coeficiente de alteração (Quadro 2). Este ficou restrito a uma escala de -15 a +15, captando assim as alterações positivas e negativas proporcionadas pela diversificação tecnológica nos subsistemas avaliados. Os indicadores foram também ponderados em relação ao fator de importância para determinação do índice geral de impacto. O saldo médio de impacto ambiental, quando da mudança do subsistema Motosserra + Forwarder para Feller Buncher + Clambunk Skidder, mostrou-se negativo para 66,67% dos indicadores analisados. No caso do subsistema Motosserra + Tombo manual em relação Motosserra + Cabo Aéreo, o saldo médio de impacto ambiental, resultante do processo de inovação, mostrou-se positivo para 55,55% dos indicadores. A substituição do Guincho Arrastador pelo Track Skidder no processo de arraste proporcionou, em termos médios, melhorias ambientais em relação a 77,78% dos indicadores. A mudança do baldeio para o arraste (substituição do Forwarder pelo Clambunk Skidder), proporcionou danos expressivos em relação a alguns componentes do indicador flora (vegetação de sub-bosque e vegetação plantada). O índice geral de impacto, embora não muito expressivo, mostrou-se positivo para os quatro processos de inovação em estudo, indicando portanto, que a adoção do progresso tecnológico proporcionou melhorias no contexto ambiental.Item Avaliação de operações de supressão em florestas nativas licenciadas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Andrade, Luciana Sant ana; Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/3575988307789302; Sant'anna, Giovani Levi; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702D8Com o crescimento econômico, aumenta-se o número de empreendimentos instalados para diversos fins e consequentemente, torna-se necessária a supressão de florestas nativas, que é realizada após um processo de licenciamento ambiental. O presente estudo teve o objetivo de avaliar os aspectos técnicos de tal supressão, especificamente o corte, como condição fundamental para aperfeiçoar essa atividade e reduzir a subutilização. A área de estudo localiza-se nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Para a coleta de dados foram utilizados quatro métodos distintos: análise do Plano de Desmate da empresa, entrevistas semiestruturadas, observações em campo e estudo de tempos e movimentos para análise técnica. As etapas da supressão florestal avaliadas foram a demarcação de áreas, limpeza pré-corte, abate, processamento, empilhamento, extração e cubagem, sendo que para todas foram realizadas observações em campo e entrevistas semiestruturadas. O estudo de tempos e movimentos foi realizado para as etapas do abate, processamento e empilhamento, sendo que as duas primeiras foram divididas em atividades parciais. As atividades parciais que compuseram o ciclo operacional do abate foram o abate, o deslocamento e as interrupções. Para o ciclo operacional do processamento, as atividades parciais foram o processamento, deslocamento e interrupções. Devido ao modo como era realizado o empilhamento não foi possível dividir esta etapa em atividades parciais. Neste caso, considerou-se apenas o tempo total de formação da pilha, incluindo a limpeza da área, a pré-organização das toras, a fixação das estacas, e a formação da pilha, propriamente dita. Foi avaliado o rendimento da referida etapa considerando a execução da mesma realizada em duplas ou individualmente. Os resultados obtidos indicaram que a limpeza da área afeta o desempenho de todas as etapas da supressão florestal. Apesar da atividade de limpeza ser realizada anteriormente à supressão propriamente dita, os trabalhadores responsáveis por todas as etapas posteriores a ela precisam complementá-la, despendendo tempo que poderia ser utilizado para realização de sua atividade. Além da necessidade de complementação, menciona-se que a atividade do abate fica comprometida por falhas na execução da limpeza, sendo necessário um tempo considerável para abater poucas árvores que se encontravam presas a cipós. Em relação ao estudo de tempos e movimentos foram amostrados 182 ciclos para o abate e 849 ciclos para o processamento, valores estes superiores ao número mínimo de ciclos necessários para cada uma das etapas, que foi de 176 e 203, respectivamente. Ao estudar concomitantemente os ciclos operacionais supracitados verificou-se que o processamento foi responsável por 58,79% do tempo despendido, o abate por 36,41% e o deslocamento entre as duas etapas por 4,80%. Considerando as atividades do ciclo operacional do abate, verificou-se que as interrupções foram responsáveis por maior tempo, correspondendo a 36,10% do tempo total, seguida pelo abate (32,07%) e pelo deslocamento (31,83%), resultando em uma eficiência operacional de 63,90%. Para o ciclo operacional do processamento, observou-se que o processamento foi responsável por 58,33% do tempo total, o deslocamento por 35,55% e as interrupções por 6,13%. A eficiência operacional desta etapa foi de 93,87%. O rendimento operacional do empilhamento foi de 4,9000 m3 de madeira empilhada por hora. Utilizando-se do Teste t de Student, verificou-se que não existe diferença significativa entre o rendimento desta etapa ao ser realizado por duplas ou individualmente. Concluiu-se que todas as etapas da supressão florestal estão interligadas, e caso uma etapa apresente falhas durante a sua execução, irá influenciar na execução da etapa posterior. Também evidenciou que os principais problemas da atividade de supressão não estão relacionados à ausência de procedimentos, e sim, ao não cumprimento dos mesmos. Neste contexto, recomenda-se que este estudo seja considerado na tomada de decisões da empresa contratante e da empresa contratada, e que os procedimentos constantes no Plano de Desmate sejam cumpridos. Ainda, que o referido Plano seja revisto e adequado de acordo com a execução das atividades realizadas de forma diferente da que consta no Plano, mas que não apresentem falhas em campo.Item Avaliação do desempenho e de custos de um harvester em floresta de eucalipto de baixa produtividade(Universidade Federal de Viçosa, 2012-08-30) Costa, Eduardo Moreira da; Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/1017331751698527; Leite, Elton da Silva; http://lattes.cnpq.br/0543412587843541Devido à falta de mão de obra no meio rural, a colheita de florestas de baixa produtividade vem sofrendo processo de mecanização total, necessitando de constantes pesquisas e estudos para se entender o comportamento das máquinas nestas condições. Objetivou-se com o trabalho avaliar o desempenho e os custos de um harvester, em floresta de eucalipto de baixa produtividade. Foi realizado um acompanhamento diário da máquina durante os meses de agosto, setembro e outubro do ano de 2011. Paralelamente a isto, realizou-se um estudo de movimento e de tempos, para se conhecer o percentual de tempo consumido por cada elemento do ciclo operacional, obedecendo a um número mínimo de amostragem. Os resultados demonstraram que a etapa que mais consumiu tempo foi a de processamento, seguida pelo deslocamento, pelo abate e pelas paradas. A produtividade média foi de 7,92 m³sc h-1, com um volume individual médio de 0,125 m³sc arv.-1, com uma eficiência operacional média de 57 %. A baixa eficiência operacional apresentada pela máquina é resultado da baixa disponibilidade mecânica, devido ao elevado tempo de permanência em manutenção. O custo da hora efetivamente trabalhada da máquina foi de US$ 130,74 e o custo de produção foi de US$ 16,55 m-³. O custo de produção se mostrou bastante sensível às pequenas mudanças de produtividade. Os custos variáveis representam 69 % deste do total, seguido dos custos fixos (18 %), dos custos de administração (9 %) e de mão de obra (4 %). Os custos com manutenção e reparos, com combustível e depreciação, foram os itens de maior relevância do total. A eficiência operacional comportou-se de modo análogo às outras componentes. Após a análise de sensibilidade de maneira integrada e baseada nos resultados obtidos, em uma situação simulada, na qual a empresa consiga uma economia real de 10 % em cada um destes itens e ao mesmo tempo, eleve a eficiência operacional em 10 %, implicaria em uma redução de 8,9 % o custo total da hora efetivamente trabalhada que representaria uma economia de US$ 11,60 h-1.Item Avaliação ergonômica e ambiental de cabos aéreos na colheita de Pinus em Cerro Azul, PR(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-24) Penna, Eduardo Silva; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/6500796430153481; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6Nas empresas florestais, em terrenos montanhosos, o grau de mecanização não é muito elevado devido a limitações técnicas dos tratores florestais. Este trabalho foi desenvolvido na empresa Florestal Vale do Ribeira, Grupo Berneck, Fazenda Tarumã, Município de Cerro Azul, PR, objetivando-se a avaliação ergonômica e ambiental da utilização de cabos aéreos no sistema de colheita de árvores inteiras, em talhões do Gênero Pinus, em regiões montanhosas. Para a avaliação ergonômica das torres de cabos aéreos, utilizou-se um questionário, que foi preenchido pelos operadores das três torres existentes. Avaliaram-se, detalhadamente, onze variáveis: acesso à cabine de trabalho, posição de trabalho do operador, cabine do operador, assento do operador, controles e instrumentação, clima na cabine, visibilidade da cabine em relação ao campo de trabalho, iluminação do campo de trabalho, ruído, exaustão de fumaça e poeira e vibração. Para a avaliação ambiental da colheita utilizaram-se matrizes de interação, contendo um total de vinte fatores ambientais relevantes e seis atividades impactantes, que ocorreram nos compartimentos dos meios físico, biótico e antrópico. Analisaram-se os impactos ambientais resultantes, por meio de estatística descritiva. Avaliou-se, também, o perfil dos respondentes. Conclui-se, quanto à análise ergonômica das onze variáveis analisadas, em cada torre, que os cabos aéreos modelos K301 e K501 não atendem aos requisitos ergonômicos, e seus operadores, por consequência, encontram-se susceptíveis a riscos em sua jornada de trabalho, enquanto no modelo K601 ocorre o inverso, e, seu operador trabalha em condições ergonômicas satisfatórias. Quanto aos impactos ambientais concluiu-se que o meiobiótico sofreu menor impacto ambiental negativo (- 7,38%), o meio físico apresentou o maior impacto negativo (- 64,43%) e o meio antrópico apresentou-se com maior impacto ambiental positivo (+28,19%). As matrizes de interação apresentaram 78 relações de impacto ambiental (interação de 13 fatores ambientais relevantes e 6 atividades impactantes). Não houve relação de impacto ambiental para sete fatores ambientais relevantes (um do meio físico – turbidez e seis do meio biótico - vertebrados, insetos, macrófitas, fitoplâncton, peixes e zooplâncton). Entre os treze fatores de impacto ambiental relevantes, as atividades derrubada florestal semimecanizada e guinchamento por cabo aéreo apresentaram relação de impacto ambiental com onze fatores ambientais relevantes dos meios físico, biótico e antrópico, sendo um impacto positivo e dez negativos. A atividade contratação de mão-de-obra apresentou interação apenas com um fator ambiental relevante (empregos), do meio antrópico, cujo impacto foi positivo. O sistema de colheita de árvores inteiras com cabos aéreos, em relação ao total de impactos ambientais, apresentou-se com 44,29% de impactos negativos. As correlações estudadas de 13 fatores ambientais relevantes com seis atividades impactantes apresentaram um saldo de impactos ambientais com a distribuição, nos compartimentos de seus meios, de 96 pontos de impactos ambientais negativos (Meio Físico), 11 pontos de impactos ambientais negativos (Meio Biótico) e 41 pontos de impactos ambientais positivos (Meio Antrópico). Quanto ao perfil dos quatro respondentes, concluiu-se que não houve comportamento homogêneo em suas respostas.Item Avaliação técnica e econômica do corte de Pinus com harvester(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6Diversas empresas do setor florestal brasileiro utilizam o que existe de mais moderno em suas etapas de produção, principalmente no caso de florestas plantadas, desde a obtenção de mudas até a entrega da madeira nos pátios das indústrias. A colheita ocupa uma posição de destaque na composição do custo final da madeira. Os custos de colheita e transporte florestal representam, em alguns casos, mais de 50% do custo total da madeira colocada na indústria. A racionalização das operações pode contribuir muito para a redução dos custos operacionais, implicando na necessidade de realização de estudos que visem a otimização das atividades. O trabalho avaliou a operação de corte mecanizado de madeira de Pinus caribaea hondurensis, com idade 28 anos, em sistema de toras curtas com traçamento de 2,5 metros, utilizando-se a máquina conhecida como Harvester. A pesquisa foi realizada no município de Nova Ponte - MG, com base na produtividade e custos da atividade durante o estágio inicial de sua implantação, ou seja, por um período de 5 meses (de setembro de 2006 a janeiro de 2007), considerando-se o uso múltiplo da madeira. O espaçamento utilizado é de 2.5 m x 2.0 m (com três desbastes já realizados), e a madeira colhida possui três destinos distintos de acordo com a classificação de diâmetro, distribuídas em três classes em: Madeira para energia (LENHA); Madeira para serraria interna (TORA) e; Madeira para venda (VENDA). Utilizou-se o censo ou amostragem 100%. Foram mensuradas as características no povoamento (DAP, altura, Volume, número de árvores) e da operação de corte (número de fustes derrubados por dia, volume colhido, horas de trabalho, estudo de tempos e movimentos, etc.). Na avaliação técnica foram calculados: Rendimento operacional, produtividade, disponibilidade mecânica e eficiência operacional, enquanto na avaliação econômica foi calculado o custo operacional e os custos de produção. A maior produtividade média foi encontrada para o mês 5 (janeiro de 2007) com 22,71m³ h-1, mês que apresentou a segunda maior disponibilidade mecânica (95,59%). A maior eficiência operacional foi encontrada no mês 3 (novembro de 2006), com 83,09%. A atividade que demandou mais tempo no estudo de tempos e movimentos foi o processamento com 66% do total. A disponibilidade mecânica da máquina foi afetada pela logística de atendimento em peças devido ao fato da máquina ter sido recém adquirida pela empresa e, durante o período dessa avaliação, não ter ainda formado um estoque satisfatório de peças. O custo operacional total para o período amostrado de R$ 115,03 por hora efetiva de trabalho. Os custos fixos corresponderam a 28,59%, e os variáveis em 62,31% dos custos totais. O custo de produção foi de R$ 5,99 por m³ de madeira produzida. Conclui-se que a produtividade aumentou quando o volume médio por árvore aumentou, que a máquina possui potencial de melhoria no seu funcionamento e que o custo de produção encontra-se dentro dos padrões esperados.Item Avaliação técnica, de custos e ambiental de dois modelos de harvester na colheita florestal(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-13) Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Fiedler, Nilton César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721645H4A crescente demanda mundial por madeira, juntamente com os aspectos edafoclimáticos favoráveis contribuem para que o Brasil tenha papel de destaque no cenário mundial, o que proporciona ao País poder de influência nas decisões relacionadas ao setor florestal. A colheita representa a operação final de um ciclo de produção florestal, na qual são obtidos os produtos de maior valor agregado, constituindo um dos fatores que determinam a rentabilidade florestal, sendo considerada uma atividade extremamente relevante. Além disso, trata-se de uma atividade altamente complexa, que é influenciada por diversos fatores que interferem diretamente na forma de execução das operações. Em função disso, o presente estudo teve o objetivo de realizar a avaliação de dois modelos de harvester, na colheita de madeira de eucalipto, no que se refere aos aspectos técnicos, de custos e ambientais. A pesquisa avaliou a operação do corte de floresta de eucalipto, compreendendo as atividades de derrubada e processamento da árvore, com idade de 6 anos, no sistema de toras curtas, com traçamento em toras de 6 m de comprimento, utilizando-se dois modelos de harvester, considerando-se as características relacionadas ao tipo da floresta; custos; eficiência; operacionalidade e aspectos ambientais, em áreas localizadas ao norte do Estado do Espírito Santo e ao sul da Bahia, especificamente, nos municípios de Conceição da Barra ES e Caravelas BA. Avaliou-se dois modelos de harvester, PC-228 SHO e PC-200 LC, da Komatsu, com configuração florestal, sobre esteiras, equipadas com motor Tier III. As informações referentes às características avaliadas do corte florestal mecanizado foram coletadas durante um período de 6 meses, que compreende os meses de março a agosto de 2010. Para a avaliação técnica e econômica, o método de amostragem utilizada foi o censo (amostragem 100%) para o período avaliado (março a agosto de 2010). Na avaliação técnica determinou-se: produtividade, disponibilidade mecânica, grau de utilização, eficiência operacional e realização do estudo de tempos e movimentos. Na avaliação de custos, calculou-se os custos operacionais dos dois modelos de harvester, pelo método contábil, o qual utiliza valores estimados em reais. Realizou-se ainda a análise de sensibilidade de custos para os elementos que mais contribuem com o custo final. Já a avaliação ambiental ocorreu de forma única para os dois modelos de harvesters com a utilização do método de matriz quali-quantitativa dos impactos ambientais. A avaliação dos impactos abrangeu os meios físico, biótico e antrópico, utilizando a descrição dos impactos ambientais importantes e considerando-se a legislação brasileira vigente. Durante a avaliação técnica observou-se que a produtividade média no período de estudo foi de 18,57 m³/hora para a PC 200, e para a PC 228 19,88 m³/hora. A maior disponibilidade mecânica foi observada na PC 200, com média de 91,09 %, enquanto a média da PC 228 observada foi de 80,47% e a eficiência operacional da PC 200 mostrou-se consideravelmente superior a PC 228. Durante o estudo de tempos e movimentos observou-se que o tempo médio para processamento foi de 10,41 segundos por árvore para a PC 200 e 14,90 segundos para a PC 228. Comparando-se os dois modelos observou-se que a PC 200 mostrou-se superior à PC 228 em todos os parâmetros, a exceção da produtividade (m³/hora). Na avaliação econômica obteve-se o custo operacional para os modelos PC 200 e PC 228 de R$ 156,95 e R$ 168,84 por hora efetiva, respectivamente. Em relação dos custos operacionais totais, os custos mais significativos foram: combustível, manutenção e reparos e depreciação, com 24,41 %, 22,39 % e 19,08 %, respectivamente. Na análise de sensibilidade, simulando uma situação em que a empresa consiga uma economia real de 10% em cada um desses itens, a mesma poderá obter uma redução no custo de produção em 7 %, para as duas máquinas avaliadas. Em relação aos impactos ambientais, identificaram-se 14 impactos ambientais, sendo observados um maior número de impactos negativos (11) ao ambiente do que positivos (3). Os três compartimentos ambientais apresentaram resultado semelhante para o número de impactos relacionados. Foram 5 no meio físico, 5 no meio biótico e 4 no meio antrópico. Técnico-economicamente conclui-se que a PC 200 possui vantagens significativas em relação à PC 228, para realização do trabalho florestal. Ambientalmente, conclui-se que o corte florestal com harvester é impactante para todos os meios considerados: físico, biótico e antrópico.Item Colheita mecanizada de biomassa florestal para energia(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-09) Canto, Juliana Lorensi do; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744304D3; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6A crescente demanda por fontes alternativas de energia, em especial as renováveis, tem colocado em evidência a utilização da biomassa florestal como insumo energético. De modo geral, o desenvolvimento econômico e as questões ambientais são os principais motivadores do interesse pelas fontes renováveis. Contudo, as principais barreiras existentes para a maior utilização das fontes renováveis são de ordem econômica. Considera-se que um dos fatores mais importantes na utilização da biomassa florestal como insumo energético refere-se ao custo de colheita e transporte. Por isso, esse trabalho teve como objetivo analisar sistemas mecanizados de colheita de biomassa florestal para energia. O trabalho foi dividido em três artigos. O primeiro artigo teve como objetivo avaliar o desempenho e estimar os custos de um sistema de cavaqueamento de ponteiras de eucalipto, considerados resíduos da colheita florestal. O sistema foi composto por um picador florestal, dois tratores florestais autocarregáveis (com grua) e uma carregadora frontal. O trabalho foi realizado em uma empresa de base florestal, localizada no Estado do Pará, na Região Norte do Brasil. O sistema apresentou produtividade média de 17,51 t/he e produziu entre 94 e 162 vezes mais energia do que consumiu. O custo foi de R$ 376,56/he (R$ 21,51/t ou R$ 2,70/GJ). O segundo artigo teve como objetivo avaliar o desempenho e estimar os custos de dois sistemas de colheita e enfardamento de biomassa florestal de baixo diâmetro. Um sistema foi composto por um protótipo de uma colhedora-picadora- enfardadora. O outro sistema requereu duas operações sucessivas e foram avaliados dois modelos tratores florestais trituradores e uma enfardadora agrícola. A avaliação foi realizada em três diferentes áreas localizadas em Osceola National Forest, no Estado da Flórida, na Região Sul dos Estados Unidos. Na área considerada mais representativa da vegetação local, o protótipo enfardou 8,05 t/ha, enquanto que o sistema trator-enfardadora enfardou 9,75 t/ha (43 e 52% da biomassa disponível na área, respectivamente). A capacidade de produção foi de 0,30 ha/he para o protótipo e 0,51 ha/he para sistema trator-enfardadora. Os sistemas produziram entre 36 e 56 vezes mais energia do que consumiram e o custo foi de US$ 39,86/t (US$ 3,40/GJ) para o protótipo e de US$ 37,60/t a US$ 61,21/t (US$ 3,23/GJ a US$ 5,25/GJ) para o sistema trator-enfardadora. O terceiro artigo teve como objetivo analisar um sistema de remoção e cavaqueamento de árvores completas, composto por escavadora hidráulica com grua de demolição, trator de esteiras, carregadora frontal, grua hidráulica e triturador florestal. O trabalho foi realizado em uma área localizada em Fort Benning, no Estado da Georgia, na Região Sul dos Estados Unidos. A produtividade da remoção das árvores completas foi de 579,3 m2/he e a do cavaqueamento foi de 28,01 t/he. O sistema produziu 35 vezes mais energia do que consumiu e o custo foi de US$ 565,14/he (US$ 20,18/t ou US$ 2,14/GJ). A escolha dosistema de colheita mais adequado e a viabilidade econômica da colheita mecanizada de biomassa florestal para energia vão depender do contexto local, da disponibilidade de plantas industriais capazes de consumir essa biomassa, da distância de transporte da biomassa e de opções e preços locais de outros combustíveis.Item Diagnóstico da colheita e transporte florestal em propriedades rurais fomentadas no Estado do Espírito Santo(Universidade Federal de Viçosa, 2006-03-31) Canto, Juliana Lorensi do; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744304D3; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Jacovine, Laércio Antonio Gonçalves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723889U0; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Gomes, Antonio do Nascimento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702478Y5Este estudo foi desenvolvido com informações obtidas de entrevistas com 71 proprietários rurais fomentados pela Aracruz Celulose, no Estado do Espírito Santo, com o objetivo principal de diagnosticar, sob os aspectos técnico, econômico, social e ambiental, a colheita e o transporte florestal em suas propriedades. Esses proprietários foram responsáveis por 92 contratos de fomento florestal em processo de colheita e transporte de madeira, entre outubro de 2004 e outubro de 2005, distribuídos em 22 municípios do Estado e cinco depósitos regionais para entrega da madeira. As informações foram obtidas por meio de dois questionários específicos, um para os proprietários que terceirizaram a colheita florestal e outro para os proprietários que a realizaram por conta própria. A área fomentada por contrato variou entre 1,5 e 100 hectares, sendo de até 20 hectares em 76,1% deles e com relevo montanhoso em 59,8%. Os resultados apontaram diferenças entre as regiões dos cinco depósitos de entrega de madeira, em termos de características das propriedades, perfil dos proprietários e área dos contratos de fomento florestal. A colheita e o transporte florestal foram terceirizados em 64,1% dos contratos, sendo os principais motivos a falta de máquinas e equipamentos, indisponibilidade de tempo e falta de mão-de-obra especializada e de caminhão. Foi constatado que a tecnologia de colheita florestal não foi a mesma nas regiões dos cinco depósitos de entrega de madeira, sendo constatadas, também, diferenças entre os subsistemas e métodos utilizados na colheita florestal terceirizada e própria. Na colheita florestal terceirizada, o principal subsistema utilizado foi composto por: 1) corte, com as atividades de derrubada, desgalhamento e traçamento realizadas com motosserras; 2) extração mecanizada; 3) carregamento manual dos veículos de transporte; e 4) transporte realizado com caminhões de três eixos. Na colheita florestal por conta própria, o principal subsistema utilizado foi composto por: 1) corte, com as atividades de derrubada e traçamento realizadas com motosserras, e o desgalhamento foi com ferramentas manuais (machados e facões); 2) extração manual; 3) carregamento manual dos veículos de transporte; e 4) transporte realizado com caminhões de dois e três eixos. Os principais entraves da colheita e do transporte florestal, identificados pelos proprietários, referiam-se às condições climáticas, à falta de mão-de-obra especializada e às péssimas condições das estradas. A maioria dos proprietários que terceirizaram a colheita florestal não teve dificuldade em contratar um prestador de serviço. No entanto, grande parte daqueles que realizaram a colheita por conta própria teve dificuldade em contratar mão-de-obra qualificada, confirmando o fato de esse ser um dos principais motivos da terceirização e dos entraves identificados pelos proprietários rurais fomentados.Item Estradas florestais: caracterização geotécnica e comportamento mecânico de solos e misturas solo-grits, cargas de tráfego e seus efeitos(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-31) Sant'anna, Giovani Levi; Carvalho, Carlos Alexandre Braz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787761H3; Lima, Dario Cardoso de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781022U7; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702D8; Fernandes, Dalila Campos de Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785461Y4; Pereira, Reginaldo Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702E6A crescente mecanização e o aumento da produção da indústria florestal têm exigido veículos mais rápidos e mais especializados mecanicamente para se adaptarem às condições topográficas do local e para atender ás exigências do setor de engenharia florestal com relação ao transporte de madeira. O uso de veículos extra pesados no transporte de madeira impõe um alto nível de tensão, bem como duração da aplicação de carga variável, freqüência e magnitude das camadas do pavimento, que geralmente apresentam um baixo padrão construtivo, associado com mudanças severas nas condições climáticas, produzindo um alto grau de deformação e, consequentemente, danos graves nas estruturas do pavimento de estradas florestais. Portanto, é obrigatório o desenvolvimento de pesquisas de laboratório para o estudo do comportamento estático e dinâmico dos materiais de engenharia de estrada para reproduzir as condições de campo. Esta pesquisa é direcionada para a determinação da deformação permanente de dois solos da cidade de Ipatinga- MG, usando amostras de solos compactadas no esforço de compactação Proctor normal e modificada em diferentes teores de umidade e testado sob condições de carga triaxial repetida. Este aparato do teste triaxial também foi aplicado no estudo da tensão desvio na resposta resiliente de três solos e de suas misturas com o resíduo da indústria de celulose chamado grits. Outros tópicos também foram estudados, como a durabilidade das misturas, danos à estrutura do pavimento causados por diferentes configurações de eixos, efeito da adição de grits na classificação MCT do solo e revisão bibliográfica sobre os defeitos das estradas florestais. Concluindo, observa-se o seguinte: (i) as deformações permanentes dos solos são fortemente influenciadas pelo teor de umidade com relação a ambas as energias de compactação empregadas; (ii) os módulos resilientes dos solos e de suas misturas são dependentes da tensão desvio; (iii) a classificação das misturas seguindo os procedimentos MCT mostrou que todas as misturas testadas, à exceção da Cenibra rosa, apresentaram uma perda de massa maior do que aquelas apresentadas pelos solos em seu estado natural, quando do teste de imersão; (iv) a adição do Grits ao solo aumentou sua durabilidade como material de construção de estrada e, (v) o eixo tandem duplo causou menor nível de danos à estrutura do pavimento.Item Módulo de resiliência de misturas solo-alcatrão, solo-cal- alcatrão e solo-cimento-alcatrão para pavimentação de estradas florestais(Universidade Federal de Viçosa, 2002-05-29) Sant'anna, Giovani Levi; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702D8; Carvalho, Carlos Alexandre Braz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787761H3; Lima, Dario Cardoso de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781022U7; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Fernandes, Dalila Campos de Medeiros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785461Y4Este trabalho teve por objetivo estudar o comportamento resiliente de dois solos, respectivamente de comportamento laterítico e saprolítico, da região de Viçosa, estado de Minas Gerais, Brasil, e de suas misturas com alcatrão, cal e cimento. Correlações estatísticas foram desenvolvidas entre o módulo resiliente dos solos e misturas com parâmetros geotécnicos determinados em ensaios de compressão não-confinada, com vistas ao emprego no dimensionamento de camadas de pavimentos de estradas florestais. O programa de ensaios de laboratório englobou a realização de ensaios de compactação, compressão não-confinada e triaxial de carga repetida nos solos e nas misturas estabilizadas, empregando-se a energia de compactação do ensaio AASHTO Normal, trabalhando-se com corpos-de-prova compactados no teor ótimo de umidade dos solos e misturas. Avaliou-se a influência do tipo de mistura e do período de cura sobre os parâmetros de resistência mecânica dos solos e misturas analisadas (módulo de resiliência, tensão correspondente à deformação de 1%, módulo tangente inicial e resistência à compressão simples), bem como a existência de correlações entre os valores de módulo de resiliência e os parâmetros geotécnicos dos solos e misturas obtidos através do ensaio de compressão não-confinada. Os dados obtidos no programa de ensaios possibilitaram a geração de modelos de módulos de resiliência, além de fornecer subsídios para a determinação do desempenho estrutural dos materiais constituintes do pavimento, com o emprego do programa de computação denominado ELSYM5 .Item Uso de redes neurais artificiais na avaliação funcional de estradas florestais(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-31) Oliveira, Robson José de; Carvalho, Carlos Alexandre Braz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787761H3; Gleriani, José Marinaldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791933J1; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760239P6; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Pereira, Reginaldo Sérgio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760702E6Esse trabalho apresenta resultados de classificação de estradas não pavimentadas obtidos através de mensurações de defeitos em estradas florestais de duas empresas brasileiras, com a utilização do método do Índice de Condição de Rodovia Não Pavimentada (ICRNP), comparando-se estes com outros dados obtidos com o emprego de um procedimento subjetivo denominado Manual de Avaliação e Classificação da Superfície de Pavimento de Cascalho (MACSPC). Os resultados obtidos serviram para a geração de um banco de dados, que foi empregado como base de entrada em um sistema de redes neurais artificiais, com o objetivo de testar a eficiência deste sistema para tornar mais rápida a recuperação das estradas florestais, minimizando custos de transporte e paralisação de tráfego. Realizou-se uma análise de processo hierárquico, concluindo-se que os parâmetros de estradas florestais mais significativos são seção transversal imprópria e drenagem lateral inadequada, que juntos representam 64% dos problemas detectados. A utilização das redes neurais artificiais apresentou resultados superiores aos outros dois métodos empregados, haja vista que 32,50% das unidades amostrais foram classificadas como excelentes pelo método subjetivo (MACSPC), 6,25% pelo método objetivo (ICRNP) e 0% com o uso das redes neurais artificiais.Item Uso do modelo WEPP (Water Erosion Prediction Project) modificado para estimar taxas de erosão em estradas florestais(Universidade Federal de Viçosa, 2001-11-21) Garcia, Alessandra Reis; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791129E9; Silva, Elias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798029H5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Rego, Neylor Alves Calasans; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791671J9; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5Este trabalho teve como objetivo geral determinar o volume total de água escoada e a produção de sedimentos provenientes de segmentos de estradas florestais submetidas às condições de chuva natural e, com esses resultados, validar o modelo WEPP por meio de comparações entre dados observados e dados preditos pelo modelo. A pesquisa foi realizada no projeto de reflorestamento, povoamento de Pinus caribaea Morelet e Pinus oocarpa Schiede, pertencente à Fazenda Monte Alegre, em Agudos São Paulo. O universo abrangido pela pesquisa foi constituído de 16 segmentos de estrada. Foram estudadas duas declividades (1 e 7%) e dois comprimentos (20 e 40 m), caracterizando quatro tratamentos: comprimento do segmento de 20 m e 1% de declividade, comprimento de 40 m e 1% de declividade, comprimento de 20 m e 7% de declividade e comprimento de 40 m e 7% de declividade. De cada tratamento foram feitas quatro repetições. Para determinação da quantidade de material erodido foram instalados tambores coletores, localizados na parte inferior das estradas. Posteriormente, os arquivos de clima, precipitação, solo, inclinação e comprimento do segmento foram introduzidos e adaptados ao modelo de predição de erosão WEPP com o propósito de dar validação a este, visando a confecção de um modelo apropriado às condições florestais brasileiras. Os resultados das análises permitiram concluir o seguinte: a) nos valores observados de volume de enxurrada, o efeito de comprimento do segmento de estrada foi significativo, ao passo que o efeito de declividade não apresentou diferença significativa; b) nos valores observados de peso do solo, o efeito de declividade do segmento foi mais significativo que o efeito de comprimento; c) nos valores de volume de enxurrada e peso do solo preditos pelo modelo WEPP, o efeito de declividade do segmento foi mais significativo que o efeito de comprimento; d) à medida que se aumentou a precipitação, ocorreu aumento quadrático do volume de enxurrada observado em todos os tratamentos; e) à medida que a precipitação aumentou, ocorreu aumento linear do peso do solo observado no comprimento do segmento de 20 m e 1% de declividade; entretanto, nos outros tratamentos, aumento no peso do solo observado foi quadrático; f) em todos os tratamentos, o peso do solo observado cresceu exponencialmente em função do incremento no volume de enxurrada; g) na validação do modelo WEPP, os valores preditos de volume de enxurrada foram em média 166,58% superiores aos dados observados; h) os valores observados de peso do solo na declividade de 1% apresentaram variação superior de 1125,09% no segmento de estrada com 20 m de comprimento e de 724,41% no segmento com 40 m de comprimento, em relação aos valores preditos pelo modelo WEPP, indicando que, nas menores declividades, o modelo se comportou de forma não-satisfatória, subestimando as perdas; i) os valores de peso do solo preditos pelo modelo WEPP na declividade de 7% apresentaram variação superior de 6,73% no segmento de estrada com 20 m de comprimento e de 120,25% no segmento com 40 m de comprimento, em relação aos valores observados; e j) o modelo brasileiro de predição de erosão pela água (WEPP Brasil) não se encontra totalmente calibrado para nossas condições.