Artigos
URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/11843
Navegar
Item Anatomia funcional do tubo digestivo de Coragyps atratus brasiliensis Bonaparte, 1850 (Falconiformes, Cathartidae)(Revista Ceres, 1990-04-20) Menin, Eliane; David, Rita C.; Matos, Geraldo TorresO tubo digestivo de Caragyps atratus brasiliensis é constituído por esôfago, estômago e intestino, médio a grosso. 0 esôfago apresenta um único divertículo, o inglúvio, e o estômago duas porções: proventrícule, ou estômago glandular, e ventrículo, ou estômago muscular. O inglúvio e o ventrículo são pouco desenvolvidas, o que está relacionado com e hábito alimentar - predominantemente carnívoro e necrófago. A área efetiva intestinal é ampliada semente pelo comprimento do intestino médio e pelas pragas da mucosa intestinal, visto que não ocorrem cecos intestinais. O duodeno é longo apresenta, entre as alças descendente e ascendente, um conjunto de alças curtas. O fluxo da alimento pelo tubo digestivo é controlada pela válvula pilórica, entre o ventrículo e o duodeno, e pelo esfíncter da cloaca, entre o intestino grossa e a cloaca. Não ocorre a válvula coli. No inglúvio, no ventrículo e na cloaca o padrão da mucosa está relacionado sobretudo com a distensão desses órgãos. A condução do alimento é facilitada pelo padrão longitudinal das pregas da mucosa esofágica e ventricular e pela mucosa, praticamente lisa do íleo e do intestino grosso. No intestino médio, as projeções da mucosa retêm o material em processamento por período maior de tempo, estando pomo envolvidas na distensão de suas paredes.Item Anatomia funcional da cavidade bucofaringeana de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Characiformes, Erythrinidae)(Revista Ceres, 1990-10-24) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi estudada a anatomia funcional da cavidam bucofaringeana de um peixe teleósteo nativo, Hoplias malabaricus, de hábito alimentar carnívoro, ictiófago, que deglute presas inteiras. As principais adaptações anatômicas da cavidade bucofaringeana dessa especie ao hábito alimentar são: boca terminal e ampla fenda bucal, lábios delgados; dentição oral desenvolvida, em dentes cônicos e caninos; aparelho dentária faringe ano com dentes cônicos; presença de dentes no palato e de placas dentígeras na língua e ao longo de ambas as faces dos arcos branquiais; rastros branquiais pouco numerosos e portadores de dentículos; e ausência de relevos acentuados na mucosa.Item Levantamento e flutuação populacional de lepidópteros associados à eucaliptocultura: XI região de Três Marias, Minas Gerais, junho de 1989 a maio de 1990(Revista Ceres, 1991-01-10) Zanuncio, Teresinha Vinha; Saraiva, Romeu Santana; Zanuncio, José Cola; Rodrigues, Luciano Amaral; Pereira, José FranciscoEfetuou-se o levantamento dos lepidópteros associados a plantios de eucalipto no muticipio de Três Marias, entre junho de 1989 e maio de 1990, utilizando-se cinco armadilhas luminosas "Intral", modelo "A1-012", ligadas, quinzenalmente, em pontos específicos do plantio de Eucalyptus urophylla. Os insetos capturados foram, acondicionados em mantas entomológicas e enviados para o Laboratório de Entomologia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, onde se procedeu à sua triagem, catalogação e montagem. Foram coletadas 282 espécies de Lepidoptera. Destas, 64 foram identificadas e divididas em grupos de acordo com a importância florestal. 14 espécies foram consideradas pragas primárias e secundárias, do eucalipto, respectivamente, no estado de Minas Gerais. As pragas primárias, com as médias de indivíduos por armadilha, foram Eupseudosoma aberrans, 244,9 e Eupseudosoma involuta (Lep.: Arctiidae), 217,9; Blera sp. (Lep.: Notodontidae), 33,6; Glena spp. (Lep.: Geometridae), 20,0; Sarsina violascens (Lep.: Lytnantriidae), 16,8 e Psorocampa denticulata (Lep.: Notodontidae), 3,6, e Idalus sp. (Lep.: Arctiidae), 618,4; Lepidokirbyia vittipes (Lep.: Geometridae), 3,8; Nystalea nyseus (Lep.: Notodontidae), 2,2; Citheronia laocoon (Lep.: Saturniidae), 2,0; Cosmosoma erubescens (Lep.: Amatidae), 1,8; Cosmophila erosa (Lep.: Noctuidae), 1,4; e Automeris illustris (Lep.: Satunilidae), 1,2: como pragas secundárias.Item Aspectos anatômicos dos (órgãos efibranquiais de Prochilodus marggravii (Walbaum, 1792) e Prochilodus affinis Reinhardt, 1874 (Characiformes, Prochilodontidae)(Revista Ceres, 1991-05) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi estudada a anatomia de divertículos faringeanos, denominados órgãos epibranquiais, de duas espécies nativas de teleósteos de água doce: Prochilodus marggravii e Prochilodus affinis. Em órgãos, em ambas as espécies, iliófagas, podem ser classificados, conforme suas características anatômicas, como do tipo I - século primitivo expandido. Como em outros Prochilodontidae, sugerem-se funções digestivas panos órgão e epibranquiais da espécies estudadas.Item Anatomia funcional da cavidade bucofaringeana de Pimelodus sp. (Siluriformes, Pimelodidae)(Revista Ceres, 1991-07) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsA cavidade bucofaringeana de Pimelodus Sp,, espécie nativa de Siluriformes, mostra várias características anatômicas que possibilitam a tomada de itens alimentares variados do meio: os lábios espessos devem auxiliar na retirada de organismos do substrato; as pregas comissurais ampliam a fenda bucal, possibilitando a captura de organismos de portes diversos; os dentes orais e faringeanos, similarmente desenvolvidos e dispostos em áreas dentígeras, são próprios para a preensão dos organismos capturados, macroorganismos, de corpo mole e ágeis; o aparelho branquial, pelo tipo e disposição dos rastros branquiais e pela ocorrência de papilas na mucosa do bordo anterior dos arcos branquiais, deve favorecer, ainda, a tomada de organismos de pequeno porte; e o padrão da mucosa que reveste essa cavidade, predominantemente lisa, deve facilitar o trânsito do alimento até o esôfago. Pelas características estruturais dessa camada, pode-se inferir que deve tomar, como alimento, preferencialmente, material de origem animal, com forte tendência à ictiofagia, deglutindo os itens alimentares sem preparação pré-digestiva.Item Anatomia funcional da cavidade bucofaringeana de duas espécies de teleostei de água doce, Leporinus reinhardti Lutken, 1874, e Brycon lundii Reinhardt, 1849, de hábito alimentar onívoro(Revista Ceres, 1991-09) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsA cavidade bucofaringeana de Leporinus reinhardrí e Brycon lundii apresenta características anatômicas pouco especializadas, funcionais para a captura, preparação pré-digestiva e deglutição de alimento de consistências e portes diversos, de origem animal e vegetal. O estabelecimento das relações entre os hábitos alimentares e a anatomia da cavidade bucefaringeana dessas espécies é complexo, uma vez que os seus aspectos alimentares são amplos e há possibilidades de alterações do regime alimentar com a disponibilidade do alimento no ambiente, nas diferentes épocas de ano.Item Field trapping of Migdolus fryanus westwood (Coleoptera: Cerambycidae) using natural sex pheromone(Journal of Chemical Ecology, 1991-10-21) Bento, José Maurício S.; Albino, Francisco Evandro; Lucia, Terezinha M. C. Della; Vilela, Evaldo F.Migdolus fryanus is a sugarcane pest restricted to South America that is becoming more important due to the inefficacy of control methods against it. The larvae bore into the plant root system and the available insecticides can not give adequate protection. So, the search for alternate control strategies is mandatory. However, the literature on bioethological studies of the species is scarce. This work investigates the attraction of adult males in the field by females that is mediated by a sex pheromone that remains to be identified. Dissected female thoraces were more attractive than other body parts. A trap design for monitoring field populations of this species also is presented.Item Anatomia funcional comparativa do estômago de três peixes Teleostei de hábito alimentar onívoro(Revista Ceres, 1991-10-31) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi descrita e comparada a anatomia, do estômago de Leparinus reinhardti, Brycon Zundii e Pimelodus Sp., três espécies de Teleostei de água doce de hábito alimentar onívoro. Nas três, o estômago é cecal, em Y em Leparinus reinhardti e Brycan Zundii e em J em Pímelodus. Em Brycon lundii e região cecal é muito avantajada e em Pímelodus sp., a região pilórica, muito reduzida. Nas três espécies ocorre um forte esfíncter entre a região pilótica e o intestino médio: o esfíncter pílórico. Este é acompanhado, em Leparinus reinhardti e Pimelodus sp., pela valva pilóríca.Item Anatomia comparativa do estômago de três peixes teleostei de água-doce de hábito alimentar ictiófago(Revista Ceres, 1992-05-25) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foram estudadas duas diferentes adaptações anatômicas do estômago de peixes de água-doce ao hábito alimentar carnívoro, ictiófago. Em Haplias malabaricus, a região cárdica é longa e, em função do padrão da mucosa, bastante distensível. Em Acestrorhynchus lacustris e Acestrorhynchus britskii é a região cecal que apresenta tais características.Item Anatomia comparativa do intestino de duas espécies de peixes Teleostei de hábitos alimentares distintos(Revista Ceres, 1992-07) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi descrita anatomia do intestino de Hoplias malabaricus. ictiófago, e Pimelodus sp., preferencialmente carnívoro. Na primeira espécie, o arranjo das alças do intestino médio pôde ser considerado como padrão, uma vez que permaneceu inalterado entre vários exemplares analisados. Em Pimelodus sp., as circunvoluções das alças finais do intestino médio foram características de cada exemplar. O reto, em ambas as espécies, teve maior calibre do que o intestino médio. Em função da presença do esfíncter e da valva ileorretais e do padrão de pregas da mucosa, em ambas as espécies, o material em processamento pode permanecer por maior período de tempo no intestino médio. Os valores do coeficiente intestinal de Hoplias malabaricus e Pimelodus sp.,0,72 e 0,60, respectivamente, ressaltam o hábito alimentar carnívoro dessas espécies.Item Anatomia comparativa do esôfago de seis peixes teleostei de água doce de distintos hábitos alimentares(Revista Ceres, 1992-08-06) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi descrita a anatomia do esôfago de cada um dos peixes: Hoplías mtabarícus - ictiófago; Prachilodus marggravii e Prochilodus affinis - iliófagos; Leporinus reinhardti; Bryan: lundii e Pimelodus sp. - onívoros. O esôfago destas espécies é curto e tubular. A grande distensibilidade deste órgão, em especial em Hoplias malabaricus, Pimelodus sp. e Brycon lundíi, pode ser atribuída ao padrão da mucosa, a qual é constituída de pregas longitudinais espessas e numerosas.Item Monitoramento de lepidópteros, associados a plantios de eucalipto da região de Açailândia (Maranhão), no período de agosto/90 a julho/91(Acta Amazonica, 1992-10) Zanuncio, José Cola; Fagundes, Marcílio; Araújo, Mauro Seródio Silva; Evaristo, Francisco das ChagasMuitas das espécies de insetos associadas ao plantios de eucalipto são consideradas pragas, enquanto outras ainda não apresentam uma relação definida com estas florestas. Amostragens quinzenais da entomofauna, realizadas com armadilhas luminosas, no período de agosto/90 a julho/91, revelaram a existência de 263 espécies de Lepidoptera associadas aos plantios de eucalipto da região de Açailândia (Maranhão). Destas, sete são consideradas pragas primarias: Eupseudosoma aberrans Schaus, 1905 e Eupseudosoma involuta Sepp, 1852 (Arctiidae), "Thyirrteina leucoceraea Rindge, 1961, Glena spp., e Oxydia veulia Cramer, 1779 (Geometridae); Nystalea nyseus Cramer, 1775 (Notodontidae); Sarsina violascens Herrich-Schaeffer, 1856 (Lymantriidae) e seis pragas sencundárias: Automeris illustris Walker, 1855 Automenis sp., Hyperchiria incisa Walker, 1855 e Hyfesia sp. (Satumiidae), Cosmosoma auge Linné, 1767 (Amatidae) e idalus affinis (Arctiidae).Item Avaliação do efeito residual do inseticida abamectin no controle de Sitophilus zeamais Motschulsky (Coleoptera: Curculionidae) em milho armazenado(Revista Ceres, 1992-10) Guedes, Raul Narciso Carvalho; Silva, Fernando Antonio P. daEm face da importância do caruncho Sitophilus zeamais Mots. e recentes problemas m sem controle em milho armazenado, um ensaia de avaliação de eficiência do inseticida abamectin nas dosagens de 1,00, 3,00 e 5,00 ppm, em comparação com pirimifós-metílico, fenitrotiom e deltametrina sinergizada, inseticidas recomendados para o controle da praga, foi conduzida no laboratório de conservação de grãos do Centro Nacional de Treinamento am Armazenagem, na Universidade Federal de Viçosa, no período de setembro de 1989 a março de 1990. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado em arranjo fatorial 6 x 7 (inseticidas x tempo) e as avaliações foram feitas 10, 30, 60, 90, 120, 150 e 180 dias após. a aplicação dos inseticidas. Os resultados obtidos com o abamectin a 3,00 e 5,00 ppm foram equivalentes Os resultados obtidos com () abamectin & 3,00 a 5,00 ppm foram equivalentes aos dos pirimifós-mitílico e da deltametrina. Nenhum dos inseticidas, nas doses utilizadas, interferiu significativamente na germinação de sementes de milho.Item Eficiência de Bacillus thuringieneis e de deltametrina, em aplicação aérea, para o controle de Thyrinteina arnobia stoll, 1782 (Lepidoptera: geometridae) em eucaliptal no Pará(Acta Amazonica, 1992-10) Zanuncio, José Cola; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Cruz, Adalton Pinheiro da; Moreira, Antônio MaurícioA avaliação da eficiência relativa de formulações de Bacillus thuringiensis e de deltametrina, em aplicações aéreas para o controle de Thyrirrteina arnobia Stoll, 1782 (Lepidoptera: Geometndae) em Eucalyptus urophylla em Monte Dourado no Pará, foi feita no presente ensaio, onde faixas de 10 ha (100x1000 m) foram pulverizadas com formulações comercoais de B. thuringiensis e/ou deltametrina. Foram tomados cinco pontos de amostragem para cada tratamento e as avaliações foram feitas 24, 48, 72, 96 e 120 horas após a aplicação dos inseticidas. Cerca de 144 horas após a aplicação, foi feita uma pulverização drástica de uma mistura de malation e deltametrina, para a verificação do número total de insetos presentes nos pontos amostrados. A deltametrina mostrou eficiência máxima nas doses de 200 e 400 ml/ha e grande efeito de impacto sobre a população de lagartas. A ação do B. thuringiensis mostrou-se mais lenta, mas o uso de formulações de alta qualidade desta bactéria e promissor para o controle de lagartas em reflorestamentos no trópico úmido, podendo ser usadas isoladamente ou em mistura com a deltametrina para um maior efeito de impacto. Verificou-se, também, o\ue tanto B. thuringiensis quanto a deltametrina tiveram pouco efeito sobre a população de nemípteros predadores. Assim, a deltametrina pode ser usada no controle de lagartas de eucalipto, preservando-se esses inimigos naturais.Item Anatomia funcional da cavidade Bucofaringeana de Prochilodus marggravii (Walbaum, 1792) e Prochilodus affinis Reinhardt, 1874 (Characiformes,Pprocimodontidae)(Revista Ceres, 1992-11) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsA cavidade bucofaringeana de Prochilodus marggravii e do Prochilodus affinis mostra varias adaptações anatômicas ao habito alimentar iliófago: posição semiventral da boca, lábios espessos, com capacidade de protração e retração e portadores de numerosos dentículos, cavidade bucal suctora, ausência de dentição oral, pregas acentuadas na mucosa bucofaringeana, aparelho branquial filtrador elaborado e presença de órgãos epibranquiais. Os lábios espessos, com dentículos, formam um disco suctório raspador, que coleta, introduzindo e direcionando cavidade bucal, o ludo e os detritos orgânicos. Este material é deglutido sem sofrer uma preparação pre-cárdica, uma vez que a dentição faringiana, diferentemente do que ocorre em outras especies iliofagas, d pouco desenvolvida. O aparelho branquial, constituído de rastros branquiais muito numerosos e dispostos em ambas as faces dos arcos branquiais, possibilita a filtração de partículas alimentares. 0 padrão da mucosa da cavidade bucofaringeana, que, pela disposição e estrutura das pregas, forma canais, facilita a orientação e a condução do alimento ao esófago.Item Coleópteros associados à eucaliptocultura nas regiões de São Mateus e Aracruz, Espírito Santo(Revista Ceres, 1993-03-25) Zanuncio, José Cola; Bragança, Marcos Antonio Lima; Laranjeiro, Alberto Jorge; Fagundes, MarcílioColeópteros foram coletados em plantios de eucalipto nas regiões de São Mateus e Aracruz (ES), de novembro de 1989 a outubro de 1990. Para a coleta dos insetos foram utilizadas uma armadilha luminosa Intral modelo AL 012 e uma armadilha etan611- ca por região. Os insetos, coletados a calla 15 Bias, foram enviados ao Laboratório de Entomologia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, onde foram catalogados. Nas duas regiões foi coletado urn total de 146 espécies de coleópteros, distribuidas em 23 famílias. Na região de São Mateus foram encontradas 113 espécies de coleópteros e em Aracruz 88, com maior número de indivíduos coletados, em armadilha luminosa, nesta última região. Desse total, 29 espécies foram identificadas. Em armadilha luminosa coletou- se grande número de indivíduos das famílias Carabidae, Dytiscidae, Elateridae, Hydrophilidae, Lagriidae, Lampyridae, Staphylinidae e Tenebrionidae, enquanto na armadilha etanólica predominaram exemplares de Nitidulidae, Passalidae e Scolytidae.Item Anatomia do estômago de duas espécies de peixes de água doce, Prochilodus marggravii (walbaum, 1792) e Prochilodus affinis Reinhardt, 1874 (Characiformes: Prociedlodontidae), de hábito alimentar Iliófago(Revista Ceres, 1993-05) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsNeste trabalho foi estudada anatomia de estômago de Prochilodus marggravíi e Prochilodus affinis. Em ambas as espécies, a adaptação da região pilórica ao regime alimentar é evidente. Em função da espessa túnica muscular e do padrão da mucosa, essa região gástrica pode ser atribuída a trituração de alimento, que é deglutido sem sofrer preparação pré-cárdica.Item Influência da temperatura e precipitação pluvial nos Lepidópteros associados a Eucaliptocultura na região de Belo Oriente, Minas Gerais(Revista Ceres, 1993-05) Zanuncio, Teresinha Vinha; Zanuncio, José Cola; Freitas, Maria de Fátima de; Alves, João Batista; Pereira, José FranciscoUtilizaram-se para este trabalho armadilhas luminosas INTRAL, modelo AL 012, instalada quinzenalmente em povoamentos florestais de Eucalyptus grandis, no período de junho de 1986 a maio de 1989. As coletas foram realizadas no Vale do Rio Doce, nos municípios de Belo Oriente e Açucena, Minas Gerais. Os insetos coletados foram acondicionados em mantas entomológicas e enviados para o laboratório de Entomologia Florestal da Universidade Federal de Viçosa, onde procedeu-se à sua triagem, catalogação e montagem. Relacionou-se aflutuação populacional das espécies com a temperatura e a precipitação pluvial. As maiores populações de lepidópteros foram coletadas nos meses mais frios e secos.Item Anatomia funcional comparativa do intestino de dois peixes Teleostei de água doce de hábito alimentar onívero(Revista Ceres, 1993-09) Menin, Eliane; Mimura, Olga MartinsEste trabalho procurou correlacionar a estrutura anatômica dos intestinos médio e posterior com o habito alimentar de duas especies onívoras de Teleostei da bacia do rio Salo Francisco: Leporinus reinhardti e Brycon lundii. A disposição das circunvoluções do intestino médio não sofre variações nos exemplares das diferentes classes de tamanho das duas especies. Os coeficientes intestinais de Leporinus reinhardti e de Brycon lundii, respectivamente 1,15 e 0,86, corroboram a relação estabelecida entre o comprimento do intestino e o habito alimentar. O padrão da mucosa dos intestinos médio e posterior, em especial a disposição transversal das pregas, deve contribuir para a retenção do material alimentar por período de tempo maior.Item Eficiência da deltametrina e da permetrina, em aplicação terrestre, contra os lepidópteros Thyrinteina arnobia (Geometridae) e Nystalea nyseus (Notodontidae) no trópico úmido(Acta Amazonica, 1994) Zanuncio, José Cola; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Cruz, Adalton Pinheiro; Zanuncio, Teresinha V.Avaliou-se a eficiência dos piretróides deltametrina e permetrina em lagartas e mariposas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) (Lepidoptera: Geometridae) e Nystalea nyseus (Cramer, 1775) (Lepidoptera: Notodontidae). Cinco pontos de amostragem foram estabelecidos em cada parcela e as avaliações feitas 24, 48 e 72 horas após a aplicação dos inseticidas. Após a última avaliação foi feita uma pulverização a alta dosagem nos pontos de amostragem e contado o número total de insetos remanescentes nesses pontos para permitir o cálculo da porcentagem de eficiência em relação à mortalidade da testemunha. Evidenciou-se rápida ação larvicida da deltametrina e permetrina contra as duas espécies desfolhadoras. Esses inseticidas contudo, não foram eficientes contra os adultos dessas espécies e mostraram baixa seletividade cm favor de outros insetos, principalmente moscas parasitóides.