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    Estudo do hiato atitude-comportamento no consumo de água entre populações universitárias do Brasil e Canadá
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-17) Martins, Andréia de Fátima Hoelzle; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/8938256100728225
    Considerando a relevância da água como um recurso natural escasso e essencial à manutenção da vida na terra, faz-se necessário avançar nos estudos relacionados ao entendimento do comportamento do consumidor de água. Neste sentido, objetivou-se nesse estudo analisar o hiato entre a atitude e comportamento na população da Universidade de Regina (Canadá) comparando-o com o hiato identificado na Universidade Federal de Viçosa (UFV - Brasil). Pretendeu-se enfatizar como as variáveis contextuais têm potencial explicativo para as escolhas relacionadas ao consumo sustentável de água. Especificamente, propôs-se a confirmação da existência do hiato atitude-comportamento, a exploração da formatação do hiato nas duas populações (UFV e UR) verificando os principais fatores que influenciaram as atitudes e os comportamentos dos consumidores de água em cada contexto; e ainda, a identificação das variáveis demográficas que caracterizam o hiato na população da UR, comparando com os resultados da UFV. Para tanto, recorreu-se às teorias do comportamento do consumidor e estudos que já haviam se dedicado ao entendimento do hiato para elencar as variáveis que representavam a atitude e o comportamento do consumidor, bem como as variáveis contextuais e demográficas que mais haviam apresentado relação com o comportamento sustentável. Questionário e entrevistas foram os métodos selecionados para a coleta de dados quantitativos e qualitativos, respectivamente, em ambas as populações. A análise dos dados obtidos pela aplicação dos questionários se deu por meio de métodos estatísticos que tiveram o intuito de confirmar a existência do hiato, verificar o comportamento das variáveis que formaram o hiato e visualizar a relação entre as variáveis demográficas e a formatação do hiato. A partir da análise de conteúdo dos dados qualitativos pôde-se complementar o entendimento da influência das variáveis contextuais no comportamento do consumidor de água. As variáveis que mais influenciaram a formação dos hiatos foram a Informação e Campanhas (UR) e Informação e Leis e Regulamentos (UFV), os resultados confirmam a relação das variáveis contextuais com o comportamento do consumidor de água. Dentre as variáveis que demonstraram mais favoráveis ao consumo sustentável estão a disponibilidade de água, a confiança nas informações repassadas pelo governo, a existência do lócus de controle interno na população e a infraestrutura para conservação do recurso. Destaca-se a importância de estudos comparativos para elencar soluções em diferentes contextos. Além disso, estes são interessantes caminhos para compreender o quanto o contexto é relevante para a adoção ou não de determinado comportamento, sendo os aspectos climáticos, culturais, sociais, econômicos e legais importantes para a escolha pelos comportamentos pró-ambientais.
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    Atitudes, normas subjetivas e controle comportamental percebido de uma população universitária em relação ao consumo de água: análise à luz da Teoria do Comportamento Planejado (TPB)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-15) Gomide, Camila Sant’Anna; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/0718811504723621
    Diante do crescimento populacional e da dinâmica do consumo, esta pesquisa pretendeu estudar o comportamento do consumidor em relação à água, recurso esse que, devido ao mau uso e às condições climáticas, tornou-se insuficiente para atender à demanda da população. Analisando os contextos nos quais o comportamento de consumo de água poderia ser estudado, este trabalho teve como foco a população da Universidade Federal de Viçosa (UFV), incluindo professores, alunos e técnicos. O comportamento do consumidor foi estudado com base na Teoria do Comportamento Planejado (TPB), a qual propõe uma função de comportamento que depende de três constructos: atitudes; normas subjetivas e controle comportamental percebido. Este estudo foi de caráter eminentemente descritivo, classificando-se como estudo de campo e envolvendo abordagens quantitativa e qualitativa. A coleta de dados ocorreu nos meses de junho a julho de 2014 e, inicialmente, foram realizadas 20 entrevistas semiestruturadas com integrantes da população da UFV para diagnosticar as crenças salientes dos constructos dessa teoria. Essas entrevistas foram analisadas por meio da análise de conteúdo, a qual permitiu desenvolver categorias que deram base à construção dos questionários. Por conseguinte, realizou-se pesquisa telematizada, em que foi enviado um link do Google Docs que continha o questionário para o público responder. Esse link foi enviado por email para toda população da UFV. Obteve-se 1.152 questionários respondidos, que foram analisados com auxílio do Software R. A princípio, foram realizadas as seguintes análises: dados perdidos, outliers, normalidade, multicolinearidade, análise fatorial dos contructos e confiabilidade. Essas análises foram realizadas para compreender os dados antes que os mesmos fossem submetidos à análise descritiva e à análise fatorial confirmatória. Por meio das análises realizadas pôde-se notar que, à época da pesquisa, a população não adotava medidas para a redução do próprio consumo de água, além de que não era incentivada a fazer isso e que, por sua vez, era percebida pouca disponibilidade de informação por ix parte da UFV e dos órgãos responsáveis do município, uma vez que somente em outubro de 2014 as campanhas foram intensificadas nesse âmbito e foi implementado o racionamento de água nos bairros do município de Viçosa. Por meio da análise fatorial confirmatória foi possível diagnosticar que, ao pensar em reduzir o consumo de água, o público é predominantemente influenciado a adotar esse comportamento. Em relação às normas subjetivas, a família apareceu com maior probabilidade de incentivar a redução do consumo de água, seguida dos amigos. Segundo os participantes, os vizinhos não incentivariam essa redução. No constructo controle comportamental percebido foi possível notar uma contradição nas respostas dos participantes ao serem questionados se estímulos como campanhas, leis, reportagens interferem na redução do seu consumo de água. Essa contradição ocorreu porque os que participaram das entrevistas semiestruturadas relataram que esses estímulos os influenciariam, e os que responderam aos questionários marcaram as opções que demonstravam que esses incentivos não iriam influenciar sua redução. Pode-se pressupor que, como no momento da pesquisa o público ainda não tinha tido contato intenso com campanhas, fiscalizações e outros estímulos, ao serem questionados por meio de perguntas fechadas, a tendência é a não valorização desses meios, uma vez que a falta de água no município foi agravada em outubro deste ano. Para compreender o porquê de esses incentivos não serem percebidos pelo público sugere- se uma revisão das campanhas realizadas e aconselha-se maiores incentivos em meios de comunicação mais eficazes, uma vez que os participantes relataram que as campanhas podem ser divulgadas em meios de comunicação online, os quais ainda não são utilizados para esse fim. Por ter explorado uma área pouco estudada envolvendo a TPB e o comportamento do consumidor em relação à água, espera-se que esta pesquisa sirva de base para outros estudos, ações governamentais e para o próprio desenvolvimento de campanhas para redução do consumo de água.