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    O Balanced Scorecard como Instrumento de Gestão Estratégica em Unidades de Serviços Compartilhados de uma Empresa do Setor Energético
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-04) Coelho, Élysson Godoy; Ferreira, Marco Aurélio Marques
    Embora as atividades das unidades de suporte sejam de natureza tática, quando bem estruturadas e realizadas de forma eficaz adquirem uma importância estratégica dentro da organização. Uma vez reunidas em Unidades de Serviços Compartilhados – USCs, estas atividades podem ser exercidas com menor custo e maior eficiência, devido à economia de escala e know-how gerados pela especialização destas áreas. Porém, o grande desafio consiste em tornar as USCs sensíveis às estratégias e necessidades das unidades de negócio que compõem a organização. Dessa forma, empresas dos mais diferentes segmentos da economia estão utilizando o Balanced Scorecard para descrever, traduzir, comunicar e alinhar a estratégia das Unidades de Serviços Compartilhados à estratégia das Unidades de Negócio e da corporação. Nesse sentido, objetivou-se nesta dissertação identificar os fatores críticos que influenciam diretamente o desenvolvimento da utilização do Balanced Scorecard como ferramenta de gestão da estratégia em Unidades de Serviços Compartilhados, tomando como referência a Diretoria de Gestão Empresarial – DGE, área constituída exclusivamente por Unidades de Serviços Compartilhados responsáveis por prestar serviços de suporte à corporação Cemig. A pesquisa, de caráter descritivo e exploratório, baseou-se no método de estudo de caso e foi norteada pela conjunção das abordagens qualitativa e quantitativa. Elaborou-se um modelo analítico fundamentado na teoria já publicada e respaldado nos cinco princípios identificados por Kaplan e Norton (2000) como sendo as diretrizes centrais das organizações orientadas para estratégia. As técnicas de coleta de dados utilizadas foram entrevistas espontâneas, levantamento estruturado (survey), investigação documental e observação direta. Para a análise dos dados, recorreu-se à análise de conteúdo para os dados qualitativos e às técnicas estatísticas uni e multivariadas para os dados quantitativos. A pesquisa evidenciou a comunicação da estratégia como sendo o principal ponto crítico para o desenvolvimento da utilização do BSC na DGE, porém, outros fatores como a falta de comprometimento homogêneo da liderança, a ausência de desdobramento das metas até o nível dos indivíduos, a não implantação dos Acordos de Nível de Serviço em todas as áreas da DGE, a ausência de um sistema de remuneração vinculado à estratégia e a falta de um orçamento voltado para a estratégia, também foram identificados como pontos críticos que estão prejudicando a evolução do processo. Dessa forma, constatou-se que para se alcançar um maior grau de maturidade na utilização do BSC é necessário que o processo de gestão da estratégia se transforme numa fonte de aprendizado contínuo, que depende fortemente de uma comunicação eficaz e de uma liderança integralmente comprometida.