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    O processo de empoderamento da mulher rural e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE): o caso de Viçosa-MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-02-17) Barbosa, Thaís Lopes; Teixeira, Karla Maria Damiano; http://lattes.cnpq.br/8211485988692179
    O acesso a políticas públicas que, embora não tenham como objetivo central promover o empoderamento feminino, mas que possam favorecê-lo indiretamente, como é o caso do Pnae, é fundamental para que as agricultoras familiares percebam uma melhoria em sua qualidade de vida. Sendo assim, o empoderamento feminino no meio rural envolvendo uma política pública que incentiva a agricultura familiar é fundamental para o desenvolvimento territorial não só rural, mas também urbano. Procurou-se responder se: O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) influencia no processo de empoderamento das agricultoras familiares beneficiárias desse programa? Seu objetivo geral é analisar se e como o Pnae contribuiu para o processo de empoderamento das agricultoras familiares, e mais especificamente caracterizá-las socioeconomicamente, identificar e analisar as dimensões de empoderamento na vida das mesmas, verificando se houve mudanças após a participação no Pnae, analisar de que forma se dá a divisão sexual do trabalho das famílias em estudo, a partir da perspectiva das mulheres e comparar a realidade entre as agricultoras familiares beneficiárias e as não beneficiárias do Pnae. Esta pesquisa, analítico-descritiva, teve caráter quanti-qualitativo, o município de Viçosa foi selecionado para desenvolvimento da pesquisa a fim de analisar a realidade do programa em relação à temática de gênero em uma cidade da zona da mata mineira. As agricultoras familiares pesquisadas eram casadas, com idade média de 45 anos, grau de instrução até, no máximo, o ensino médio. Ao participarem do Pnae, elas tiveram melhorias na renda e, como consequência, no acesso a serviços de saúde, ao transporte e à educação. Embora a divisão de trabalho e, consequentemente, o poder entre os dois sexos não seja igualitário, a competência feminina no desempenho de determinadas tarefas a possibilita buscar seu reconhecimento e, consequentemente, sua posição social. As mulheres participantes do Pnae entendem a importância da participação social, principalmente para proporcionar o atendimento das demandas comunitárias e superar as desigualdades enfrentadas. Os resultados mostram que há uma divisão sexual do trabalho bem definida no meio rural. Esse aspecto ressalta a importância de se mudar a realidade da subordinação feminina, que já vem passando por transformações, mesmo que lentas.