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Item Uma abordagem evolucionária do APL moveleiro de Ubá: competitividade e políticas públicas estratificadas(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-15) Albino, Andréia Aparecida; Souza, Sebastião Décio Coimbra de; http://lattes.cnpq.br/9238727921517441; Behr, Ricardo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785763A0; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/1096564490474726; Andrade, Wendel Sandro de Paula; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4533323H7; Faroni, Walmer; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783185H6As aglomerações industriais têm se mostrado uma alternativa ao desenvolvimento das localidades, por gerarem benefícios sociais por meio do surgimento de um conjunto de serviços e fornecedores em nível local. As empresas participantes dessas aglomerações reforçam sua posição competitiva ao privilegiarem relacionamentos de cooperação nos Arranjos Produtivos Locais - APLs. Tal participação gera aproveitamento de sinergias coletivas e fortalece as chances de sobrevivência e crescimento das empresas, o que pode estar relacionado a políticas públicas que objetivam o desenvolvimento regional. Entretanto, as empresas em um APL, normalmente, apresentam variações de padrões e as políticas públicas de apoio a tais atividades nem sempre são direcionadas para as reais necessidades das empresas, por não considerarem suas especificidades. Várias abordagens têm sido utilizadas no estudo dos APLs, porém elas não captam as diversidades internas das empresas. Este trabalho tem como proposta adotar uma metodologia para captar tais diversidades. A pesquisa adotou o APL moveleiro de Ubá como objeto de estudo e objetivou analisar os fatores da sua dinâmica competitiva, de modo a identificar os padrões que condicionam a estratificação. A partir de princípios evolucionários, estudou-se a dinâmica competitiva do referido APL por meio da estratificação das firmas em três grupos: forging ahead, catching-up e falling back. Com o reconhecimento de grupos com características distintas, procurou-se identificar os elementos constituintes das políticas públicas que podem ser mais bem assimilados pelos mesmos. O conceito de Cadeia de Valor foi utilizado como instrumento analítico das empresas neste estudo de caso que teve caráter descritivo e abordagem qualitativa e quantitativa. Foram realizadas entrevistas semi estruturadas e aplicados formulários com empresários do setor. Os dados das entrevistas foram tratados pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados permitiram confirmar a premissa da estratificação no APL moveleiro de Ubá. Foram identificados os fatores processo produtivo, produto, mercado e gestão como os principais elementos capazes de promover diferenciação entre as empresas dos grupos. Quanto ao apoio do Poder Público, foram identificadas ações de caráter abrangente, que atenderiam ao APL como um todo, bem como ações direcionadas aos grupos. Para o primeiro grupo, destaca-se a necessidade de investimentos em escolas de design e financiamento para aquisição de tecnologia. Para o segundo grupo, defende-se a importância de se facilitar o processo de tomada de financiamentos, apoiar a criação e aquisição de softwares para o setor, apoiar a participação em feiras e eventos, bem como a participação no mercado externo. Para o terceiro grupo, defende-se o apoio para melhoria das instalações e da tecnologia, investimento no treinamento gerencial, cursos de formação de mão de obra, agilização dos processos de adequação da legislação e subsídio governamental para participação em feiras e eventos. Espera-se que este trabalho sirva como base para o entendimento das demandas do APL. Sugere-se investigar futuramente se essas demandas foram atendidas e se as políticas foram bem assimiladas pelos grupos. A pesquisa também apresenta contribuições que podem auxiliar na melhoria gerencial das empresas a partir da exposição de pontos em que elas se destacam e outros em que necessitam de aprimoramento.Item Análise da política de circuitos turísticos de Minas Gerais a partir da perspectiva de Policy Cycle (Ciclo Político)(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-10) Silva, Fernanda Cristina da; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Souza, Antônio Artur de; http://lattes.cnpq.br/0597505816212353; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/5716910983108893; Emmendoerfer, Magnus Luiz; http://lattes.cnpq.br/0919407313173824; Loreto, Maria das Dores Saraiva de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787872U2O objetivo deste estudo é analisar os processos de criação e implementação da Política de Circuitos Turísticos em Minas Gerais, bem como os resultados alcançados até 2010. A pesquisa pode ser classificada como um estudo de caso, do tipo descritivo. Os sujeitos sociais foram 4 agentes estratégicos da Secretaria de Turismo de MG – SETUR e 37 agentes estratégicos dos circuitos turísticos. Os dados foram coletados por meio da aplicação de questionários, da realização de entrevistas semiestruturadas, e, de análise documental e bibliográfica. Os dados qualitativos foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo e, os dados quantitativos, por meio de estatística descritiva, Escala Somada e Alfa de Cronbach. Constatou-se que a Política foi criada para resolver o problema de gestão do turismo em MG e, ainda, para superar a até então inexistência de uma Política de Turismo no Estado. Esta criação se pautou nos princípios de regionalização e no modelo francês de gestão pública do turismo. As principais ações que vêm sendo realizadas na implementação da Política são: sensibilização; mobilização; apoio na promoção, roteirização e elaboração do planejamento estratégico; disponibilização de convênios; e capacitação. Os resultados favoráveis da Política na percepção dos agentes da SETUR são a organização da atividade turística no Estado, o aumento do fluxo turístico e a maior descentralização de recursos. Já os agentes dos circuitos percebem como principais resultados favoráveis a integração dos municípios, o aumento do fluxo turístico e a maior visibilidade de alguns municípios. Quanto a resultados desfavoráveis, somente identificou-se, na percepção de um dos agentes da SETUR, o fato de a Política beneficiar mais as regiões turísticas tradicionalmente conhecidas. Na percepção dos agentes dos circuitos, os principais resultados desfavoráveis são a falta de autonomia dos circuitos, o baixo orçamento da SETUR, a dificuldade de manutenção financeira e o maior apoio aos circuitos mais desenvolvidos. As dificuldades na execução da Política, segundo os agentes da SETUR, são a escassez de recursos e a falta de entendimento sobre as questões jurídicas do turismo. Na percepção dos agentes dos circuitos, as principais dificuldades estão relacionadas à sustentabilidade financeira e à falta de envolvimento e comprometimento dos associados com o circuito. Quanto às perspectivas com relação à Política, os agentes da SETUR esperam que os circuitos se tornem cada vez mais competitivos e que consigam atingir a sustentabilidade financeira. Os agentes dos circuitos acreditam na continuidade da Política, porém, esperam que os circuitos menores e sem tradição recebam maior apoio. No que se refere às determinações da Política, constatou-se que nem todos os circuitos estão atendendo, embora estejam certificados. Por fim, com relação à gestão dos circuitos a partir do ciclo PODC, contatou-se que somente a função direção não está sendo realizada e que as demais ainda carecem de maior profissionalização. Nesse sentido, conclui-se que, apesar da Política apresentar mais resultados favoráveis que desfavoráveis, sua continuidade pode ser ameaçada pelas dificuldades apontadas, aliadas às fragilidades nas estruturas dos circuitos, o que merece maior atenção por parte da SETUR.Item Análise da Política de Circuitos Turísticos na percepção de agentes estratégicos: estudo de caso no Circuito das Águas(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-23) Almeida Júnior, Altamiro Lacerda de; Emmendoerfer, Magnus Luiz; http://lattes.cnpq.br/0919407313173824; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/0876136683868967; Souza, Antônio Artur de; http://lattes.cnpq.br/0597505816212353O presente estudo apresenta a percepção de agentes estratégicos sobre a Política de Circuitos Turísticos e seus principais desdobramentos nos municípios pertencentes ao Circuito das Águas. Essa pesquisa foi classificada como um estudo de caso, do tipo descritivo. Para sua realização foram utilizados os seguintes meios de investigação: pesquisa bibliográfica e documental e levantamento. O objeto de estudo é a Política de Circuitos Turísticos implementada nas cidades pertencentes ao Circuito das Águas, as unidades de análise são os dez municípios integrantes da associação do Circuito e a SETUR. A coleta dos dados partiu de documentos, publicações e de entrevistas semi-estruturadas realizadas com um representante de cada município e com um representante da SETUR. A análise dos dados foi realizada por meio da técnica de Análise de Conteúdo. O conteúdo das análises revela o histórico da atividade turística na região do Circuito das Águas, as motivações para a integração dos municípios na Associação Regional do Circuito das Águas - ARCA e uma análise da implementação da Política de Circuitos no Circuito das Águas. O histórico da atividade revelou três momentos distintos da atividade turística nas cidades pertencentes ao Circuito. O auge do turismo que ocorreu no início do século XX devido às práticas termais, aliadas a prática dos cassinos. O declínio da atividade, devido a proibição dos jogos de azar no Brasil e o fim dos tratamentos medicinais com práticas termais. E o momento da integração dos municípios a ARCA, fato que trouxe novas possibilidades para a atividade turística na região. O estudo também apresenta as motivações que levaram os municípios a se integrarem ao Circuito dentre as quais se destacam os benefícios provenientes da política. A análise da implementação proposta nesse estudo revela as vantagens de se participar do Circuito, as ações realizadas pela SETUR para o Circuito das Águas e as mudanças ocorridas nos municípios pertencentes a ARCA .As principais vantagens apontadas foram o acesso a política e o repasse de recursos, a promoção e divulgação dos municípios e a integração da região favorecendo o aumento da permanência do turista. Entre as ações realizadas pela SETUR estão à capacitação, a sensibilização e a mobilização dos envolvidos com a atividade turística, o projeto APL das Águas e a promoção e divulgação dos municípios. Essas ações culminaram com a maior conscientização do setor privado, a maior promoção e divulgação dos municípios, fato que possibilitou a inserção de algumas cidades em roteiros turísticos e a implantação da sinalização turística da região. Acredita-se que esse estudo contribua com o avanço na literatura sobre políticas publicas e turismo, pois o estudo proporciona o resgate da história do desenvolvimento turístico da região do Circuito das Águas. Da mesma forma esse estudo possibilita a partir de seus desdobramentos uma visão sobre o desenvolvimento político, econômico e social com vistas na integração dos municípios a uma associação para o desenvolvimento da atividade turística, além de proporcionar um feedback sobre as ações da Política de Circuitos Turísticos na percepção de agentes estratégicos permitindo ao Governo subsídios para decisões sobre a Política de Turismo de Minas Gerais.Item A atuação da agência de fomento de Minas Gerais na implementação da política pública de Ciência, Tecnologia e Inovação(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-23) Marôcco, Annik Passos; Silveira, Suely de Fátima Ramos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704277E4; Soares, Jeferson Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231A4; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Behr, Ricardo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785763A0; Cunha, Nina Rosa da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783072D2Essa dissertação apresenta a análise e descrição da implementação da agenda de políticas de CT&I com base na definição do Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI elaborado no período de 2004 a 2007. Estudou-se a evolução das legislações e das normatizações de ciência, tecnologia e inovação, seus conceitos e aplicações na política industrial do cenário brasileiro. Empregaram-se os conceitos e as contribuições da Teoria da Agência nas relações institucionais entre o Governo Federal (FINEP) e Governo Estadual, representado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e uma agência de fomento do Estado de Minas Gerais. O objetivo do estudo foi analisar as relações de cooperação e parceria entre as instituições para a execução do Programa de Apoio à Pesquisa em Empresas PAPPE. Com o estudo dos instrumentos legais que suportaram a relação da agência entre as referidas instituições, buscou- se averiguar como foi a atuação da agência de fomento no cumprimento da agenda de políticas de CT&I orientadas para o desenvolvimento tecnológico no setor produtivo de Minas Gerais. A metodologia aplicada focou uma abordagem predominantemente qualitativa com características de pesquisa descritiva a fim de possibilitar a formação de uma idéia mais ampla sobre a atuação da agência de fomento. O acesso direto aos documentos públicos e não-públicos possibilitou um estudo de caso aprofundado das relações institucionais e a aplicação da análise de conteúdo detalhada sobre a importância da agência de fomento em induzir e implementar políticas de CT&I no desenvolvimento tecnológico mineiro. No final desta pesquisa, verificou-se que os instrumentos de controle (convênios) criados para os projetos tecnológicos do PAPPE interferiram na efetivação da política, direcionando as instituições a buscarem seus objetivos e a cumprirem parcialmente com as políticas de CT&I, estabelecidas pelo governo estadual. Apresentou-se a possibilidade de avaliar a aplicação de um novo instrumento de controle, no caso o contrato de gestão (Acordo de Resultados), para melhor gerenciar os arranjos de cooperação e parcerias, como também os processos de gestão de políticas estaduais de CT&I.Item Conselho estadual de política ambiental: análise do seu funcionamento e das suas relações com o contexto das políticas ambientais do estado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2011-04-12) Pereira, Natália Real; Soares, Jeferson Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231A4; Oliveira, Adriel Rodrigues de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783385H1; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; Silva, Edson Arlindo; http://lattes.cnpq.br/2119731279726612; Ferreira Neto, José Ambrosio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723804D6Na sociedade moderna, a complexificação das atividades do Estado e o aumento populacional sustentaram mudanças na forma de deliberação, fazendo que o exercício da função política ficasse restrito a poucos cidadãos, que passam a representar os interesses da coletividade. Embora a maioria dos autores considere as eleições instrumentos essenciais na consolidação de um governo democrático, ressalta-se, em contrapartida, o caráter limitado do processo eleitoral, em face de situações que pretendem assegurar o controle dos governantes pelos governados. Nesse sentido, emerge uma corrente da teoria política a democracia participativa , que defende que as instituições constituídas pela vontade coletiva deveriam ser responsáveis por intermediar as relações entre os interesses individuais e coletivos, na formação do interesse público a ser implementado pela administração estatal. Nesse contexto, experiências recentes vêm estimulando o desenvolvimento e incorporação de novos arranjos que ampliem os atores e os espaços da política. No Brasil, a participação da sociedade civil nas arenas políticas é uma realidade relativamente recente, mais visível no momento da reivindicação pelo fim da ditadura e da redemocratização política na década de 1980, quando diversos mecanismos foram institucionalizados, entre os quais se destacam os conselhos de políticas públicas. Os conselhos foram concebidos como espaços de participação política, deliberação e controle social, que possibilitam a representação de interesses diversos na definição da agenda pública. Entretanto, vários estudos sobre as experiências participativas dos conselhos vêm não apenas levantando suas possibilidades, como também apontando dificuldades no estabelecimento de processos efetivamente participativos, sinalizando para um olhar mais cauteloso acerca das promessas e expectativas que a introdução da participação da sociedade civil nesses espaços sugere. Nesse sentido, este trabalho buscou analisar esse novo padrão de relação entre Estado e sociedade, por meio de um estudo de caso descritivo-qualitativo, que teve como unidade de análise o Conselho de Política Ambiental de Minas Gerais.Item O papel do poder público na dinâmica do setor de tecnologia da informação de Viçosa revelado pela abordagem institucional(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-19) Duarte, Danielle Valente; Tavares, Bruno; http://lattes.cnpq.br/3257997009955172; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/0407820353999696; Castro, Cleber Carvalho de; http://lattes.cnpq.br/8952886297485009; Antonialli, Luiz Marcelo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786980Y0; Gava, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/1863489842661064As organizações estão sujeitas a uma série de influências advindas dos componentes do campo organizacional no qual estão inseridas. O Institucionalismo tem se destacado dentre as teorias das organizações pela sua capacidade de permitir a compreensão dos fenômenos associados a esta influência, especialmente por considerar aspectos cognitivos. Um dos fenômenos trabalhados é a força que os agentes exercem e suas consequências sobre as organizações, resultando, muitas vezes, em semelhanças estruturais (isomorfismo) mesmo em situações que não resultam em ganhos de eficiência. Os conceitos de campo organizacional e mecanismos isomórficos são utilizados nesta dissertação para compreender a dinâmica ambiental das empresas de tecnologia da informação localizadas em Viçosa (MG), especialmente a ação do poder público. O objetivo geral foi compreender o papel do poder público como indutor de isomorfismo nas organizações, optando pelas empresas de base tecnológica (EBTs) como unidade de análise. As EBTs são adequadas a este estudo pois estão inseridas em um ambiente de incerteza e sujeitas a pressões advindas do poder público, uma das principais fontes de financiamento para os constantes e necessários investimentos em aperfeiçoamento tecnológico. Para alcance dos objetivos, foram realizadas entrevistas com gestores das EBTs do município de Viçosa, Minas Gerais. Os dados foram analisados por meio da técnica da Análise de Conteúdo. Primeiramente, foi feita uma caracterização do campo organizacional no qual as empresas estão inseridas. A partir daí, foi realizada uma análise do papel do poder público no campo organizacional em estudo. A análise do campo organizacional confirmou a proposição do poder público como uma estrutura de dominação, isto é, um agente dotado de grande poder de influência e consequente homogeneização do campo. Esta influência ocorre por meio de pressões formais, tais como leis, certificações e tributos, bem como informais como disponibilização de recursos por meio de editais para projetos específicos para o setor. Como consequência, as empresas criam estruturas e planos de ação como resposta a estas pressões, por exemplo, mudanças nos planos de marketing e nas políticas de contratação de mão de obra e nos retornos financeiros. Adicionalmente, identificou-se outros agentes relevantes que compõem o campo organizacional e influenciam as decisões, como consultores, contadores e associações empresariais. Todavia, mesmo estes agentes se comportam, muitas vezes, como intervenientes das pressões advindas do poder público, proporcionando o entendimento dos instrumentos legais e permitindo o ajustamento adequado às determinações daquele.Item Proposta de avaliação das incubadoras de empresas de base tecnológica como mecanismos indutores da inovação tecnológica(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-26) Oliveira, Ronise Suzuki de; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Lezana, álvaro Guillermo Rojas; http://lattes.cnpq.br/5208991845209190; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://lattes.cnpq.br/3901692763991759; Gava, Rodrigo; http://lattes.cnpq.br/1863489842661064; Melo, Pedro Antônio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4771245Y9; Arantes, Paulo Tadeu Leite; http://lattes.cnpq.br/2380562391583519A partir da constatação do número elevado de incubadoras de empresas de base tecnológica (IEBT); do investimento público nessas organizações; e da escassez de pesquisas acadêmicas que apresentam sistemas de avaliação que considerem a efetividade das IEBT como indutores da inovação tecnológica, este estudo se insere na área de pesquisa sobre IEBT - considerando o processo de incubação como um dos mecanismos indutores do processo de inovação tecnológica. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um sistema para avaliar as incubadoras de empresas de base tecnológica como mecanismos indutores da inovação tecnológica. Nesse contexto, esta dissertação apresenta uma proposta de avaliação das IEBT como mecanismos indutores da inovação tecnológica. Elaborou-se um modelo analítico fundamentado na teoria neoschumpeteriana e na teoria da visão baseada em recursos para entender o processo de estímulo a inovação tecnológica nas IEBT. Verificou-se o estado da arte sobre as incubadoras de empresas de base tecnológica e o processo de incubação. As técnicas de coletas de dados utilizadas fora levantamento estruturado (survey), observação direta e investigação documental. Para análise de dados, recorreu-se à análise de conteúdo para os dados qualitativos e as técnicas estatísticas de uni e multivariadas. Os indicadores do sistema de avaliação foram construídos segundo a abordagem teórica e dados primários integrando quatro dimensões das competências para inovar são elas competência técnica, competência relacional, competência de meio e competência organizacional. Foram identificados 53 indicadores sendo que 49 foram considerados aceitáveis após a validação com os especialistas. O resultado final da dissertação é uma proposta de avaliação das IEBT como mecanismos indutores do processo de inovação tecnológica. Dessa forma, constatou-se que para as incubadoras de empresas de base tecnológica sejam legitimadas como mecanismos de política pública de estímulo a inovação tecnológica é necessário ter um sistema de avaliação que permita verificar a efetividade das IEBT como mecanismos indutores da inovação tecnológica- MIIT.Item Relação entre administração e política na administração pública de Minas Gerais: o acordo de resultados em foco(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-30) Almeida, Marcos Inácio Severo de; Soares, Jeferson Boechat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231A4; Ferreira, Marco Aurélio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760230Y0; Lima, Afonso Augusto Teixeira de Freitas de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4777096T7; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702085E4; Costa, Bruno Lazzarotti Diniz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782680H7; Cunha, Nina Rosa da Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783072D2Esse trabalho discute a relação entre Política e Administração e analisa os fatores responsáveis pela modificação da metodologia do Acordo de Resultados, instrumento de gestão institucional do estado de Minas Gerais. No contexto da administração pública mineira, o programa de governo Choque de Gestão alcançou visibilidade após sua apresentação à população, em 2002. Entre uma série de modificações que foram promovidas na estrutura administrativa, merece destaque a introdução do sistema de contratualização definido pelos idealizadores como Acordo de Resultados. Incorporado ao aparato administrativo, o instrumento teve sua metodologia alterada a partir de 2007, preservando determinadas características fundamentais. Diante da importância que o Acordo de Resultados assumiu e assume para a administração pública de Minas Gerais, foi elaborada uma pesquisa exclusivamente qualitativa com o objetivo de compreender que fatores administrativos e políticos foram responsáveis pela modificação da metodologia do instrumento, segundo percepção dos atores estratégicos escolhidos como sujeitos da pesquisa. Cinco atores estratégicos da cúpula do Governo foram escolhidos e relataram experiências e percepções na condução e acompanhamento do instrumento de gestão institucional. Das entrevistas conduzidas e da pesquisa documental prosseguiu-se a escolha da Análise de Conteúdo como técnica de análise dos dados. Verificou-se que entre 2003 e 2006 o instrumento apresentou problemas de ausência de alinhamento e incompatibilidade de metas com outros instrumentos do sistema de planejamento de Minas Gerais. A cooperação ganhou status de recurso crítico nesse contexto, pois se constatou que chefias e servidores não cooperaram de maneira satisfatória com o Acordo de Resultados. Esses problemas não impediram que o instrumento adquirisse importante função institucional, mas motivaram a modificação de sua metodologia, a partir de 2007: foram introduzidos indicadores de impacto definidos como indicadores finalísticos, dividiu-se o instrumento em etapas e metas foram desdobradas para servidores de nível médio e operacional, com foco para as equipes de trabalho. Existe uma relação entre Administração e Política que não deve ser ignorada nesse contexto. O discurso político dos entrevistados ao mesmo tempo em que procura legitimar a introdução e o estabelecimento do Acordo de Resultados representa e funciona como importante instrumento de modernização e fortalecimento institucional. Os resultados alcançados nesse trabalho corroboram três importantes proposições da literatura utilizada: em primeiro lugar, são muito tênues as diferenças entre Política e Administração; em segundo lugar, grupos técnicos de administradores públicos adotam estratégias híbridas de atuação e reforçam o aspecto político em seu cálculo de atuação; e, por fim, no contexto de reduzido desempenho que apresentava o estado de Minas Gerais em 2003, o Acordo de Resultados conjugou os objetivos de melhorar a performance do aparato burocrático e fortalecer o Estado como instituição.