Bioquímica Agrícola

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    Isolamento e identificação do perfil de zeinas do germoplasma tropical de milho para produção de cobertura comestível e biofilme
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-13) Sant’ana, Rita de Cássia Oliveira; Oliveira, Maria Goreti de Almeida
    Prolaminas referem-se a uma classe de proteína de armazenamento solúvel em álcool presentes nos cereais, sendo que essas proteínas são chamadas zeínas no grão de milho. Esse grupo de polipeptídeos de diferente peso molecular é responsável por mais de 50% das proteínas totais do milho e é comumente extraída da farinha de glúten de milho, um subproduto do processamento de moagem a seco de milho, que contém até 70% de zeinas. Quatro tipos de zeína, α, β, γ e δ já foram identificadas, apresentando essas diferentes sequências aminoacídicas e pesos moleculares. Solução aquosa de álcool é utilizada para extrair α-zeína diretamente, ao passo que a extração das outras zeinas requer um agente redutor, principalmente o β-mercaptoetanol. Isso limita o uso direto de filmes a base de zeinas nos alimentos. Realizar o perfil cromatográfico de diferentes padrões pertencentes ao Banco Germoplasma utilizando um novo método de extração da zeína usando agente redutor não tóxico e avaliar a utilização dessa proteína isolada na produção de filmes e coberturas comestíveis. Quatro métodos diferentes de isolamento foram testados, três já publicados na literatura e um novo método com agente redutor não tóxico. O perfil das frações de proteína extraídas foi obtido por meio de eletroforese em gel desnaturante de poliacrilamida na presença de dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), sendo as zeínas extraídas utilizadas na produção de filmes e coberturas. O perfil eletroforético das prolaminas do milho permitiu identificar a presença de quatro frações de zeína nos materiais extraídos na presença de um agente redutor, não havendo nenhuma diferença desses perfis dos isolados obtidos com agente redutor não tóxico. Sendo assim, a substituição do agente redutor tóxico na extração de zeínas pode ser uma alternativa para viabilizar a aplicação de zeína extraída extraida diretamente do grão de milho diretamente na produção de biofilmes com a finalidade de aplicação na indústria alimentícia. A cobertura de zeína ficou evidenciado que o armazenamento utilizando a cobertura de zeína foi eficiente para manter a umidade dos grãos das espigas e aumentar a luminosidade e brilho. Esse aspecto já é positivo levando em consideração que a perda da umidade das espigas gera o murchamento dos grãos e, consequentemente, perda na vida de prateleira dos mesmos, assim como a luminosidade melhora o aspecto visual das espigas. Sendo assim, sugere-se mais estudos com relação à composição da cobertura de zeína para que possa haver melhorias em outros aspectos de conservação.
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    Perfil de expressão protéica de larvas de Hysterothylacium sp. (Nematoda) de peixe espada (Trichiurus lepturus) da costa do Rio de Janeiro, Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-12-19) Mantovani, Cynthia; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://lattes.cnpq.br/3898516533396445
    Devido ao aumento do consumo de peixes crus ou mal cozidos, são de grande relevância os estudos para melhor conhecer e caracterizar estes parasitos. Atualmente, as parasitoses provenientes do pescado são consideradas emergentes, subestimadas e/ou negligenciadas. Nesse contexto, buscamos, com a utilização de técnicas de espectrometria de massa, identificar as proteínas mais expressadas por larvas de Hysterothylacium sp. nematoda pertencente a família Anisakidae, causador da parasitose humana denominada anisaquíase a qual apresenta-se potencialmente letal quando ocasiona manifestação alérgica. As larvas de Hysterothylacium sp. analisadas possuíam ceco curto e foram coletadas a partir de peixe espada (Trichiurus lepturus) da costa do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Buscou-se, também, descrever as funções e agrupamentos de processos biológicos envolvendo as proteínas mais relevantes. Foram testadas diferentes metodologias de extração, separação de proteínas e espectrometria de massa. Observou-se que, para o procedimento de extração de proteínas, o uso do detergente SDS no tampão permitiu melhores resultados em relação ao tampão de extração CHAPS, este não possibilitou a visualização de bandas no gel de eletroforese monodimensional e, em relação a eletroforese bidimensional, os spots apresentaram-se com baixa intensidade, em ambos os casos a análise por espectrometria de massa foi inviável, no entanto, sendo o primeiro detergente inadequado para a eletroforese bidimensional, a análise das proteínas limitou-se à eletroforese monodimensional. Com relação à espectrometria de massa, verificou-se que as análises do LC-MS/MS apresentaram melhores resultados em relação ao MALDI-TOF/TOF. No total foram identificadas 87 proteínas de diversas famílias, dentre as quais julgamos importante citar as metabólicas, estruturais, ribossomais, sinalizadoras, reguladoras, transportadoras e, também, proteínas imunogênicas, segundo literatura, com a classe das ribossomais apresentando-se como a mais expressivas, totalizando 48% das proteínas identificadas. Com o auxílio do aplicativo ClueGo foram preditos 54x processos biológicos e seus agrupamentos. Este é o primeiro relato das bases moleculares de larvas de Hysterothylacium sp. relacionadas às vias metabólicas deste parasito utilizando-se como estratégia tecnologia de espectrometria de massa.
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    Avaliação da atividade antimelanoma in vitro e in vivo de um derivado de dibenzoilmetano de uso tópico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-31) França, Andressa Antunes Prado de; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/1081080156647658
    O câncer, atualmente, é a segunda causa de morte por doenças no Brasil, e o câncer de pele do tipo melanoma é a principal causa de morte dentre as afecções da pele. Neste sentido, considerando-se o impacto social e relevância da doença, buscam-se novas opções de terapias que sejam mais eficazes contra esses agravos. Os dibenzoilmetanos constituem uma classe de compostos que vem sendo amplamente investigada, devido às suas já conhecidas propriedades fotoprotetoras, anti-inflamatórias e antitumorais. Assim, o presente estudo teve como objetivo a avaliação das propriedades antimelanoma de um derivado de dibenzoilmetano com finalidade de aplicação tópica. O composto 1,3-Difenil-2-benzil-1,3-propanodiona foi sintetizado a partir de 1,3-difenil-1,3-propanodiona (dibenzoilmetano). Os ensaios in vitro de citotoxicidade com MTT foram realizados com 3 x 10 3 células plaqueadas por poço em placas de 96 poços, e o composto nas concentrações 0,25 µg/mL, 2,5 µg/mL, 25 µg/mL e 250 µg/mL, com tratamento das células por 48h. O composto apresentou IC 50 de 53,05 µg/mL para as células da linhagem B16F10, derivadas de melanoma murino, e 225,5 µg/mL para as células da linhagem melan-A, derivadas de melanoblastos normais murino, com índice de seletividade de 4,25. Isto significa que o composto é 4,25 vezes mais seletivo para as células de melanoma do que para os melanócitos, o que indica potencial terapêutico para testes in vivo. O teste in vivo foi realizado com base em um modelo de melanoma murino, utilizando-se camundongos da linhagem C56Bl/6, com inoculação subcutânea de 1 x 10 5 células B16F10 na região cervical, e tratamento tópico no mesmo sítio onde foi induzido o tumor. O tratamento foi realizado utilizando-se um gel transdérmico, contendo o composto nas concentrações de 1 mg/mL e 3 mg/mL, e 2% de Aristoflex® como agente gelificante, 5% de propilenoglicol como umectante, 10% de dimetilsulfóxico (DMSO) como promotor de absorção e álcool 70% como inibidor microbiano (q.s.p). O tratamento foi iniciado 24 horas após a indução do tumor, e durou 21 dias. Terminado este período, os animais foram eutanasiados, e foram coletados o tumor, fígado, rim e pulmões dos animais para análises histológicas, além do sangue, para análise do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) do soro. A avaliação do volume tumoral indicou diferenças significativas entre os animais não tratados e os animais tratados, com os animais tratados apresentando menores tumores. Além disso, o VEGF também se apresentou aumentado nos animais não tratados, o que pode representar um possível mecanismo pelo qual o composto esteja agindo sobre as células tumorais. A avaliação histológica das amostras de tumor mostraram amplas áreas necróticas no material coletado a partir dos animais tratados, e indicativos de morte celular por apoptose. Ademais, o fígado se apresentou mais preservado nos animais tratados do que nos animais doentes sem tratamento, ou tratados com a formulação sem o composto ativo (branco). Nas amostras de rim não foram encontradas alterações histológicas, e nas amostras de pulmão, não foi identificado nenhum foco de metástase. A partir destes resultados, pode-se concluir que o composto apresentou significativo papel terapêutico contra o melanoma, com base na rota de distribuição transdérmica da droga.
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    Estudo biomonitorado do extrato acetato de etila do fungo Fusarium oxysporum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-18) Mendonça, Vitor Romito de; Diaz, Marisa Alves Nogueira; http://lattes.cnpq.br/3652068457679482
    Fusarium oxysporum é um fungo fitoparasita facultativo, encontrado na rizosfera de várias plantas. Essa espécie é responsável por atacar diversas plantas do agronegócio brasileiro, causando grandes perdas devido à produção de micotoxinas. Contudo, ele pode produzir outros metabólitos que possam ser de interesse humano. O presente trabalho procurou investigar a ação antibacteriana de metabólitos produzidos por Fusarium oxysporum. Para isso, o fungo foi crescido em meio líquido, caldo de batata e dextrose, durante 10 dias. Extratos orgânicos foram obtidos tanto do micélio quanto do meio líquido e atividade antibacteriana foi avaliada. Os extratos que apresentaram atividade foram purificados por biomonitoramento. Do extrato do micélio foi isolada uma substância de intensa coloração vermelha em forma de cristais de agulha que apresentou atividade antibacteriana (31,25 µg.mL -1 ). Através da cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas determinou-se sua massa molecular [M+H] de 419,2646. Varredura de espectroscopia no ultravioleta-visível mostrou que a substância apresenta absorção máxima em 259 e 520 nm, respectivamente. Contudo, espectros de RMN de hidrogênio e de carbono não puderam ser obtidos com precisão devido à baixa solubilidade da substância em solventes deuterados. O ensaio de partição demonstrou que o composto apresenta solubilidade em solvente orgânico quando em meio ácido e forma uma emulsão quando em meio básico, sugerindo que o mesmo sofre ionização na presença de base. Técnicas de cristalografia serão posteriormente efetuadas para se determinar a estrutura da substância. Os resultados obtidos sugerem uma potencial utilização da substância como biosensor devido a mudança de pH e a sua atividade antibacteriana, assim como corante devido a sua intensa coloração.
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    Caracterização molecular de estirpes de Staphylococcus aureus de mastite bovina e atividade anti-biofilme de uma lectina tipo C
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-18) Klein, Raphael Contelli; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://lattes.cnpq.br/7185650565356570
    Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos responsáveis à mastite bovina subclínica que, frequentemente, evolui para a forma crônica. A caracterização de cepas circulantes em rebanhos leiteiros é importante para o desenvolvimento de métodos de diagnóstico precoces e identificação de marcadores de prognóstico. Esse trabalho foi dividido em três capítulos. No capítulo I, isolados bovinos coletados em diversas fazendas dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro foram caracterizados com base em características moleculares e fisiológicas. Observou-se a predominância do spa t605 e do grupo agr tipo II sobre os demais. A maioria dos isolados apresentou moderada produção de biofilme e uma alta sensibilidade aos antimicrobianos testados. Esses resultados aumentam o conhecimento sobre as cepas disseminadas em rebanhos brasileiros e contribuem para definição de estratégias de combate à mastite no país. No capítulo II, realizou-se uma busca por marcadores de prognóstico em 285 isolados de S. aureus originários do Canadá. Os isolados foram coletados de animais com manifestação de mastite clínica ou subclínica, ao longo do ciclo lactacional da vaca, sendo a persistência validada por método molecular. Os isolados que persistiam do período seco até a próxima lactação produziram mais biofilme que os não persistentes. Os isolados clínicos foram menores produtores de biofilme quando comparados aos isolados subclínicos. A produção de biofilme foi inversamente porporcional à expressão do gene hld. Dezoito tipos de spa foram encontrados, sendo o t529 o mais predominante. Para os isolados em lactação, o gene seg foi associado com a redução da chance da bactéria ser persistente. No capítulo III, uma busca por substâncias com atividade antipatogênica em veneno de Bothrops jararacussu foi realizada. Frações obtidas por cromatografia de exclusão molecular mostraram atividade anti-biofilme quando testadas sobre S. aureus e S. epidermidis. Espectrometria de massas identificou uma lectina que foi purificada por cromatografia de afinidade, cuja atividade anti-biofilme foi comprovada sobre diferentes espécies de bactérias causadoras de mastite bovina. Esse trabalho revelou uma nova atividade biológica para lectinas do tipo C, que pode ser testada como estratégia complementar no combate de infecções causadas por S. aureus.
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    Mastite bovina: avaliação de antígenos de Staphylococcus aureus para diagnóstico e o papel do regulador LysR na interação patógeno-hospedeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Klein, Mary Hellen Fabres; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://lattes.cnpq.br/7789291493996522
    Infecções intramamárias causadas por Staphylococcus aureus são em sua maioria de natureza subclínica e evoluem frequentemente para persistente. O diagnóstico preciso dos animais infectados é fundamental para evitar a dissiminação do patógeno e prevenir o surgimento de novas infecções. A cultura bacteriológica é utilizada como padrão-ouro na identificação de patógenos causadores de mastite, mas a demora na obtenção de resultados ainda é um grande entrave. Os imunoensaios são uma abordagem alternativa para o diagnóstico que podem ser rápidos, específicos e, em alguns casos, realizados em campo. Na busca por marcadores para o diagnóstico da mastite bovina causada por S. aureus, avaliou- se a capacidade de três proteínas na identificação da bactéria em amostras de leite mastítico. O potencial de IsaA e Nuc para o immunodiagnóstico de S. aureus de origem bovina foi mostrado, embora seja necessária a padronização do método para que a sensibilidade aumente. Sugere-se que apenas uma região da proteína seja usada no teste. Neste trabalho, o papel de um regulador transcricional putativo da família LysR (SAB2209) também foi avaliado para expandir nosso conhecimento sobre os mecanismos envolvidos na patogênese de S. aureus. A superexpressão de LysR afetou a formação de biofilme e a susceptibilidade a estresse oxidativo, no entanto sem afetar o crescimento bacteriano e hemólise. LysR também reduziu a colonização da bactéria em ensaios ex vivo e in vivo. Análise do transcriptoma mostrou que 34,8% dos genes de S. aureus RF122 foram alterados em resposta à superexpressão de SAB2209. O gene sortase A (srtA), que codifica uma transpeptidase que ancora adesinas na parede da célula, e os genes tagX e tagB, envolvidos na produção de ácido teicóico foram reduzidos 3,0; 7,3 e 11,2 vezes, respectivamente. Em contraste, a transcrição dos genes responsáveis pela biossíntese de purinas e adenosina sintase (adsA) foi estimulada. Os nossos resultados sugerem que SAB2209 influencia passos iniciais para a colonização de S. aureus e evasão do sistema imune do hospedeiro, através da alteração da expressão de genes associados com a função da parede celular e estratégias evasivas.
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    Prospecção fitoquímica, avaliação in vitro de atividades cicatrizante e antibacteriana e desenvolvimento de método bioanalítico para extratos de Strychnos pseudoquina A.St.-Hil. (Loganiaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-25) Xavier, Antonio Avelar; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/4200189194198987
    Nativa do Brasil, a espécie Strychnos pseudoquina, conhecida popularmente como quina do campo ou quina cruzeiro, tem sido utilizada na medicina tradicional brasileira como antimalárica, febrífuga, digestiva e cicatrizante. O presente trabalho teve como objetivo esclarecer a composição química dos extratos das cascas e folhas de S. pseudoquina A.St.-Hil., utilizando técnicas de prospecção fitoquímica (CCD e HPLC-PDA), biomonitorar sua capacidade estimulatória de fibroblastos (in vitro), sua atividade antibacteriana e a interação da associação entre o extrato em acetato de etila (EAEC) e a ampicilina contra Pseudomonas fluorescens ATCC 13525 e Staphylococcus aureus ATCC 33591. O extrato seco ativo EAEC apresentou 181,58 mg/g de flavonóides totais, sendo constiutído majoritariamente pelos flavonóides estrichnobiflavona e quercetina-3-O-metil-éter. Foram verificadas atividades proliferativas superiores ao controle positivo (10% Soro Fetal Bovino) para o EAEC (500, 250, 125 e 62,5 mg/mL) e para a quercetina-3-O-metil-éter (10 e 5 mg/mL) no teste de proliferação de fibroblastos. Não foram detectadas atividades proliferativas para os extratos das folhas. A atividade antibacteriana dos extratos das cascas e folhas também demosntrou que o fitocomplexo (flavonoides) encontra-se nas cascas. As bactérias sensíveis (S. aureus e P. fluorescens) foram testadas quanto a concentração inibitória mínima (MIC) (1000 μg/mL do EAEC para ambas) e a utilização simultânea deste extrato com a ampicilina demonstrou ação sinérgica para as duas bactérias (EAEC, 500 μg/mL + ampicilina a 3,6 μg/mL para P. fluorescens e EAEC 125 μg/mL + ampicilina a 7,2 μg/mL para S. aureus). Devido à sensibilidade da bactéria P. fluorescens ao fitocoplexo, foi estabelecida uma metodologia de controle biológico para os extratos das cascas de S. pseudoquina.
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    Avaliação de derivados de Euterpe edulis Martius: estudo químico, efeito toxicológico e ação sobre esteatose hepática em modelo murino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-11) Freitas, Rodrigo de Barros; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/3286511632112171
    O presente estudo foi realizado com o objetivo de caracterizar as propriedades químicas de três extratos obtidos a partir dos frutos de Euterpe edulis e avaliar a sua capacidade de atenuar os danos do fígado induzido pelo consumo de dieta de cafeteria (CD) em ratos Wistar e sua toxicidade. Os três extratos derivados do fruto de E. edulis, chamados de extrato liofilizado (LEE), extrato liofilizado e desengordurado (LEDE) e óleo de E. edulis (EO) foram analisados quimicamente quanto à sua composição centesimal, por UPLC-ESI-MS/MS, para determinação do perfil de antocianinas de LEE e LEDE, HPLC para composição de tocoferóis de LEE, LEDE e OE, cromatografia gasosa, para determinação do perfil de ácidos graxos de OE, método de folin-ciocalteu, para determinação de polifenóis totais, pH diferencial, para avaliação das antocianinas monoméricas em LEE e LEDE, e DPPH, para sua capacidades antioxidantes. Quarenta e dois ratos foram divididos em sete grupos de seis animais cada para avaliação da ação sobre a esteatose hepática. Cada grupo recebeu CD por 30 dias para induzir a esteatose hepática, seguido da administração continuada da mesma dieta acrescida dos extratos de E. edulis por mais de 20 dias, totalizando um período experimental de 50 dias. Para os estudos toxicológicos, 24 animais foram divididos em quatro grupos, seguindo o modelo anterior dos dias e inserção dos extratos. O sangue e o fígado foram analisados para os parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas antioxidantes, expressão de citocinas e características histopatológicas. A dieta de cafeteria foi eficiente em induzir a esteatose hepática observada pelo acúmulo de lipídeos no interior do hepatócitos. A administração de LEDE 10% foi mais eficaz na redução da atividade da enzima antioxidante. Os resultados demonstram que a atividade do extrato de E. edulis está relacionada à concentração de antocianimas e às fibras presentes nos extratos. O presente estudo indica que a suplementação dietética com os três extratos de E. edulis em ratos Wistar não tem efeitos secundários nocivos e pode ser benéfico, especialmente no extrato com concentrações elevadas de antocianina.
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    Caracterização química, nutricional e potencial antioxidante da polpa dos frutos de Euterpe edulis Martius e sua avaliação nos fatores de risco e nas lesões ateroscleróticas em camundongos apoE -/-
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-30) Cardoso, Luciana Marques; Leite, João Paulo Viana; http://lattes.cnpq.br/7846855075166389
    A espécie Euterpe edulis Martius, da família Arecaceae, popularmente chamada de palmeira juçara e pertencente ao mesmo gênero botânico do açaizeiro da Amazônia (Euterpe oleracea Martius) produz frutos de coloração roxa intensa, devido, principalmente, à presença de antocianinas. As antocianinas possuem propriedades antioxidantes e antiinflamatórias e há evidências que podem contribuir para a redução da progressão de lesões ateroscleróticas. Assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar a composição química, nutricional e o potencial antioxidante da polpa liofilizada dos frutos de E. edulis (PLFE) e avaliar seu efeito nos fatores de risco e nas -/- lesões ateroscleróticas em camundongos ApoE . Foi encontrado por HPLC- DAD e HPLC-ESI-MS a presença de seis antocianinas, sendo a cianidina 3- rutinosideo (440 mg/100g) e a cianidina 3-glicosideo (147 mg/100g) as predominantes. Na PLFE também foi identificado outros compostos como polifenóis, flavonóides, saponinas, β -caroteno e minerais, como o Ca, P, Na, K, Mg, Zn, Fe, Cu e Mg. A composição centesimal da PLFE apresentou 6,98% de proteína, 41,4% de lipídios e 42,17% de carboidratos, sendo que destes 71,89% e 10,85% é representado por fibra insolúvel e fibra solúvel, respectivamente. Com relação ao perfil lipídico da PLFE, foi identificado um alto conteúdo de ácidos graxos insaturados (72,93%), sendo que destes 33,02% e 39,91% foram constituído de ácidos graxos monoinsaturados e poliinsaturados, respectivamente. A PLFE apresentou atividade antioxidante, mensurada por DPPH, sendo o valor de EC50 de 81,7 ppm. Os tratamentos com a PLFE foram também comparados com o acetato de α-tocoferol e ambos reduziram fatores de risco associados a aterosclerose. Os resultados in vivo sugeriram atividade antioxidante da PLFE, acarretando na diminuição significativa da atividade da catalase em todos os tratamentos com a PLFE (doses de 2, 6 e 10%) e no grupo que recebeu acetato de α-tocoferol (G6), em relação ao controle positivo (G2). A atividade da superóxido dismutase e os níveis de triglicerídeos plasmáticos foram reduzidos no G4, que recebeu a dose de 6% de PLFE na dieta. Uma atividade antiinflamatória da PLFE na dose de 10% pode ser destacada, através da redução de infiltrados inflamatórios, das gotículas de lipídeos e de colágeno no fígado dos camundongos apoE -/- , componentes estes associados a processos inflamatórios como a esteatose e a fibrose hepática. Nossos resultados sugerem que compostos presentes na PLFE, como as antocianinas, fibras, ácidos graxos insaturados, vitaminas e minerais, podem contribuir para reduzir fatores de risco associados à aterosclerose.
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    Efeito de berenil, um inibidor de proteases do tipo bis- benzamidina, nas respostas bioquímica, fisiológica e comportamental de lagarta da soja Anticarsia gemmatalis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-21) Paixão, Gilson Petrônio da; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://lattes.cnpq.br/1409937420632952
    A lagarta da soja, Anticarsia gemmatalis, por ser considerada uma das principais pragas da cultura da soja, tem sido alvo de estudos visando a busca de alternativas para o seu controle. A utilização de inibidores de proteases (IPs) como alternativa para o controle de pragas tem sido amplamente estudada. Sabe-se que uma rota de defesa vegetal, talvez a mais conhecida, é denominada rota octadecanóide (ou via das lipoxigenases), a qual culmina com a produção do ácido jasmônico: um hormônio vegetal que ativa genes que expressam inibidores de proteases, tidos como agentes anti-metabólicos, pois levam os insetos a uma deficiência protéica. Os IPs atuam no intestino médio dos herbívoros, inibindo a ação das proteases sobre as proteínas provindas da alimentação, havendo, portanto, uma redução na disponibilidade de aminoácidos ao inseto, podendo resultar no atraso do crescimento e reprodução desses herbívoros e, consequentemente, na sua morte. Este trabalho teve por objetivos avaliar a capacidade da planta da soja de responder ao ataque de A. gemmatalis através da via das lipoxigenases e as respostas bioquímica, comportamental e fisiológica da lagarta da soja a concentrações crescentes do inibidor sintético de serino-proteases, berenil. Para tal, as lagartas foram alimentadas com plantas de soja da variedade IAC-PL-1, pulverizadas com berenil nas doses 0,0; 0,008; 0,01; 0,20; 0,60; e 1,0% (p/v ) e com plantas de soja das variedades IAC-18, IAC-24 e FOSCARIN-31 contendo 0,0; 0,60; e 1,0% (p/v) de berenil. Nas quatro cultivares testadas, observou-se que após o ataque da lagarta da soja ocorreu um aumento no pool de lipoxigenases nas folhas, o que levou a uma alta produção de inibidores de protease. Nas lagartas que foram alimentadas com plantas da variedade IAC-PL-1, observou-se interferência de berenil na resposta comportamental desses insetos, que tiveram preferência por plantas que não receberam pulverizações com o inibidor, o mesmo não sendo observado para as mariposas com relação à preferência para oviposição. Com relação ao desenvolvimento pós-embrionário, ocorreu uma redução significativa no ganho de peso. Foi observada também uma significativa redução na sobrevivência e no tempo de vida das larvas alimentadas com as maiores doses do inibidor. Além disso, houve inibição das atividades proteolítica e tríptica do intestino das lagartas nas quatro cultivares de soja. Os resultados obtidos indicam que a utilização de berenil é uma estratégia promissora para o controle da lagarta da soja e possivelmente de outros insetos-praga que tenham a tripsina como principal enzima digestiva.