Bioquímica Agrícola

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/186

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização molecular de estirpes de Staphylococcus aureus de mastite bovina e atividade anti-biofilme de uma lectina tipo C
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-18) Klein, Raphael Contelli; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://lattes.cnpq.br/7185650565356570
    Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos responsáveis à mastite bovina subclínica que, frequentemente, evolui para a forma crônica. A caracterização de cepas circulantes em rebanhos leiteiros é importante para o desenvolvimento de métodos de diagnóstico precoces e identificação de marcadores de prognóstico. Esse trabalho foi dividido em três capítulos. No capítulo I, isolados bovinos coletados em diversas fazendas dos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro foram caracterizados com base em características moleculares e fisiológicas. Observou-se a predominância do spa t605 e do grupo agr tipo II sobre os demais. A maioria dos isolados apresentou moderada produção de biofilme e uma alta sensibilidade aos antimicrobianos testados. Esses resultados aumentam o conhecimento sobre as cepas disseminadas em rebanhos brasileiros e contribuem para definição de estratégias de combate à mastite no país. No capítulo II, realizou-se uma busca por marcadores de prognóstico em 285 isolados de S. aureus originários do Canadá. Os isolados foram coletados de animais com manifestação de mastite clínica ou subclínica, ao longo do ciclo lactacional da vaca, sendo a persistência validada por método molecular. Os isolados que persistiam do período seco até a próxima lactação produziram mais biofilme que os não persistentes. Os isolados clínicos foram menores produtores de biofilme quando comparados aos isolados subclínicos. A produção de biofilme foi inversamente porporcional à expressão do gene hld. Dezoito tipos de spa foram encontrados, sendo o t529 o mais predominante. Para os isolados em lactação, o gene seg foi associado com a redução da chance da bactéria ser persistente. No capítulo III, uma busca por substâncias com atividade antipatogênica em veneno de Bothrops jararacussu foi realizada. Frações obtidas por cromatografia de exclusão molecular mostraram atividade anti-biofilme quando testadas sobre S. aureus e S. epidermidis. Espectrometria de massas identificou uma lectina que foi purificada por cromatografia de afinidade, cuja atividade anti-biofilme foi comprovada sobre diferentes espécies de bactérias causadoras de mastite bovina. Esse trabalho revelou uma nova atividade biológica para lectinas do tipo C, que pode ser testada como estratégia complementar no combate de infecções causadas por S. aureus.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Expressão de genes de virulência de Staphylococcus aureus isolados de mastite bovina em resposta a concentrações subinibitórias de antimicrobianos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-23) Klein, Raphael Contelli; Bazzolli, Denise Mara Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761710D6; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Ribon, Andréa de Oliveira Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727026E6; http://lattes.cnpq.br/7185650565356570; Zerbini, Poliane Alfenas; http://lattes.cnpq.br/8632328159533071; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0
    Staphylococcus aureus é um dos principais micro-organismos causadores da mastite bovina, doença que provoca as maiores perdas na pecuária leiteira mundial. Este patógeno possui diversos fatores de virulência que contribuem para a grande diversidade genética observada entre isolados e auxiliam no estabelecimento das infecções. Nos últimos anos, vários trabalhos têm demonstrado que o uso de antibióticos em concentrações subinibitórias modula a expressão gênica influenciando a virulência de patógenos bacterianos. Este trabalho teve por objetivo investigar o efeito de concentrações subinibitórias de ampicilina, gentamicina, oxacilina e tilosina, antibióticos usados em formulações veterinárias para o tratamento da mastite, na expressão de genes de duas cepas de S. aureus de origem bovina. Inicialmente, foi realizada uma investigação da presença de genes que codificam alguns fatores de virulência em 85 bactérias isoladas de animais com manifestação de mastite bovina. Os genes clfB e sdr foram os mais prevalentes, sendo detectados em 83,5% e 75,3% dos isolados, respectivamente. A diversidade genética dos isolados, avaliada por PCR multiplex, também foi alta e permitiu a discriminação de mais de 60 grupos. Esses resultados nortearam a escolha de S. aureus 4006 e 4125, com dissimilaridade genética de 80%, para os ensaios posteriores. RNA total das duas culturas crescidas em valores equivalentes a 0,5X, 0,25X e 0,125X da concentração inibitória mínima definida para cada antibióticos foi extraído e usado em análises de RT-PCR em tempo real. A expressão dos genes spa, clfB, sdrC, fnBP, icaD, icaR, murF e sarA foi normalizada para o gene gyrB. Todos os antibióticos testados causaram alteração na expressão dos genes avaliados. Um mesmo antibiótico usado em diferentes doses, assim como diferentes antibióticos em dose similar, modulou diferencialmente a expressão dos genes. Para o isolado 4006, a proteína regulatória SarA, que regula a transcrição de vários fatores de virulência, foi muita expressa em vários tratamentos. Já para o isolado 4125, o regulador icaD foi positivamente influenciado, quando diferentes condições foram testadas. Em suma, os dados confirmam que genes de S. aureus se expressam de forma diferenciada em resposta a concentrações de antibióticos abaixo das consideradas inibitórias e que a variação existente entre cepas de S. aureus dificulta que um padrão de expressão seja estendido a toda espécie.