Bioquímica Agrícola
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Item Caracterização bioquímica da aldeído desidrogenase GmTP55 da soja (Glycine max)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-21) Soares, Ana Paula Gomes; Fietto, Luciano Gomes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763824H8; Pereira, Maria Cristina Baracat; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780021E6; Fontes, Elizabeth Pacheco Batista; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781848H2; http://lattes.cnpq.br/3631825469916595; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790238D0; Moraes, George Henrique Kling de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721569T7A proteína GmTP55 (Glycine max turgor protein) pertence à família ALDH7, das superfamílias das aldeído desidrogenases (ALDH). As proteínas desta família apresentam estrutura primária conservada e têm sido identificadas por se acumularem em plantas submetidas a condições de estresse abiótico. Embora elas tenham sido identificadas em diversos organismos, às funções fisiológica e bioquímica das proteínas da família ALDH7 ainda não foi elucidada. Além de compartilhar uma alta conservação de estrutura primária com outros membros da família ALDH, GmTP55 possui diversos domínios e aminoácidos conservados em posições, característicos de enzimas aldeído desidrogenases. A fim de confirmar sua atividade enzimática, a proteína GmTP55 foi expressa em sistema heterólogo procarioto de expressão e a atividade da proteína recombinante foi testada usando diversos aldeídos como substratos em potencial. A proteína GmTP55 apresentou maior atividade sobre aldeídos alifáticos de cadeia curta como propionaldeído, acetaldeído, γ-aminobutiraldeído e formaldeído, oxidando-os a ácidos carboxílicos na presença de NAD+. Dentre os aldeídos oxidados, o γ-aminobutiraldeido e formaldeído podem ser considerados como substratos fisiológicos potenciais para GmTP55, visto que estes aldeídos são produzidos como resultado da peroxidação de lipídios que ocorre durante a imposição de estresse celular oxidativo. A análise da função fisiológica da proteína GmTP55 foi realizada com plantas de Arabidopsis thaliana expressando ectopicamente o gene GmTP55. As plantas transgênicas obtidas, expressando constitutivamente a proteína, tiveram suas sementes plaqueadas em condições de estresse salino. Nestas condições, as plantas transgênicas apresentaram maior eficiência de germinação do que as plantas não transformadas. Coletivamente, estes resultados sugerem que a proteína GmTP55 está envolvida na tolerância das plantas a estresses abióticos, atuando em vias de detoxificação celular de aldeídos reativos derivados de peroxidação de lipídios.