Química - Mestrado Profissional

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    Biossegurança aplicada em um laboratório de química na escola pública: aparatos mínimos para administração de aulas práticas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-15) Mendes, Marcela Moreira Alvanrenga; Suarez, Willian Toito
    O trabalho analisa as condições e adequação estrutural dos Laboratórios de Química e Física de uma Escola Estadual em Minas Gerais, com o objetivo de possibilitar a realização de aulas experimentais com autonomia e segurança. A pesquisa envolveu a verificação da parte estrutural e física dos laboratórios, da Escola Estadual Maria de Lucca Pinto Coelho em Manhuaçu-MG como lócus, em colaboração com acadêmicos de arquitetura do Centro Universitário UNIFACIG. O projeto incluiu a idealização e execução de ajustes físicos para melhorar a viabilidade e segurança das aulas experimentais. A conclusão destaca que um ambiente apropriado contribui para a realização correta e segura das aulas práticas, permitindo a interação dinâmica entre alunos e professores. Palavras-chave: Laboratório. Biossegurança. Aulas experimentais.
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    Remoção de fosfato de solução aquosa por quitosana-ferro(III)-reticulada utilizando smartphone nas análises como um experimento didático
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-11-29) Ferreira, Sandro Rubens Souza; Bellato, Carlos Roberto; http://lattes.cnpq.br/5000155496510672
    O fósforo é um nutriente essencial para qualquer organismo, mas o excesso produzido por efluentes de atividades industriais vem acidificando e degradando corpos d’água devido à eutrofização, gerando a destruição da vida aquática. Assim, torna-se necessário a remoção de fósforo (fosfato) dos efluentes antes de sua descarga nos corpos d’água. Vários métodos têm sido desenvolvidos para eliminar estes poluentes de águas residuárias. A adsorção tem sido considerada como uma técnica promissora, devido ao seu baixo custo e alta eficiência. Dentre os materiais alternativos utilizados para adsorção de fosfato encontra-se a quitosana, a qual é obtida em escala industrial pela desacetilação alcalina da quitina, um dos biopolímeros mais abundantes na natureza. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o processo de adsorção de fósforo pelo método de batelada utilizando Quitosana-Ferro(III)-Reticulada (QTS-Fe(III)- R). Os experimentos de adsorção de fósforo em QTS-Fe(III)-R são propostos para serem utilizados como material didático para o ensino de química. Neste trabalho o fosforo foi quantificado por meio da aquisição de imagens digitais RGB, utilizando-se um smartphone. O aplicativo Color Grab foi responsável por fazer a decomposição das imagens em um modelo RGB. A quitosana comercial foi solubilizada em ácido acético formando um gel, sendo posteriormente gotejado por meio de uma bomba peristáltica em uma solução de NaOH 0,5 mol L-1 gerando as esferas. As esferas foram lavadas com água, reticuladas com glutaraldeido 2,5% (v/v) por 2 horas e em seguida complexadas com íons Fe(III). As esferas de QTS-Fe(III)-R foi caracterizado por espectroscopia no infravermelho (IV) e Difratometria de Raios-X (DRX). Estudos de capacidade de adsorção foram realizados pelo processo de batelada, utilizando-se soluções de fósforo em pH = 7,0 na concentração de 50 mg L-1. A adsorção do fósforo foi realizada com uma dosagem do adsorvente de 5 g L-1, avaliando-se os parâmetros: dosagem, pH, cinética e termodinâmico, isoterma, efeitos de íons interferentes e dessorção. O teor do fosfato foi determinado na solução pelo método espectrofotométrico do complexo de azul de molibdênio. Nas análises do fosfato quando empregado o smartphone, o canal R do modelo RGB apresentou a melhor reposta analítica. O pH ótimo de adsorção de fósforo pelas esferas de QTS-Fe(III)-R foi 7,0. Obteve-se um tempo de 4 horas para atingir o equilíbrio de adsorção. O estudo de isoterma de adsorção foram feitos colocando 50 mg de esferas QTS-Fe(III)-R em contato com 10 mL de soluções de fosfato em diferentes concentrações (1 e 160 mg L-1 mg L- ). O pH foi ajustado para 7,0 (pH ótimo) e o sistema mantido sob agitação por 6 horas em banho termostatizado a 25 ºC. Este estudo de isoterma de adsorção foi realizado pela aplicação do modelo de Langmuir, que apresentou um bom ajuste aos dados experimentais (R2 > 0,98). A capacidade máxima de adsorção foi de 22,12 mg g-1 e a constante de afinidade, b, de 0,047 L mg-1. Os modelos cinéticos utilizados nesse trabalho foram: pseudo-primeira ordem, pseudo- segunda ordem e difusão intrapartícula. Houve uma melhor correlação dos dados experimentais para o modelo pseudo-segunda ordem (R2>0,99), sendo este o mais satisfatório para descrever os dados de cinética de adsorção. A taxa de dessorção do fosfato pela QTS-Fe(III)-R foi avaliada através de três ciclos dessorção de 48 horas, utilizando-se solução extratora de HCl 0,1 mol L-1. Observou-se que o HCl proporcionou no primeiro ciclo uma extração de 87% do fosfato. O emprego do HCl 0,1 mol L-1 não proporcionou degradação da QTS-Fe(III)-R, mesmo após vários ciclos de dessorção. O que possibilita a reutilização da QTS-Fe(III)-R e a recuperação dos ânions fosfatos. A esferas de QTS-Fe(III)-R mostraram-se viáveis para serem aplicadas em processos de tratamento de água contendo fósforo, uma vez que apresenta boa capacidade de adsorção e podendo ser recuperado por dessorção. Pode-se concluir também que as análises de fosfato obtidas pelo método proposto utilizando o smartphone quando comparado ao método espectrofotométrico de referência foram próximos, ou seja, obteve-se um erro percentual menor que 2,5%. Assim, o método proposto empregando o smartphone para análise de fosfato exibe vantagens por sua simplicidade de operação e baixo custo, podendo ser levado para análises em campo. Este trabalho permite que o aluno do ensino médio crie hipóteses, organize e obtenha as explicações para entender o fenômeno ocorrido no processo de adsorção de fosfato pela QTS- Fe(III)-R. Assim, o experimento permite o desenvolvimento de habilidades e pensamentos relacionados ao processo de adsorção, compreender os resultados experimentais obtidos, bem como a importância da construção do conhecimento ambiental. O direcionamento ambiental dado pela retirada do fósforo do meio ambiente irá proporcionar aos alunos do ensino médio a aquisição de conhecimentos significativos acerca da importância da química e sua contribuição referente aos cuidados com o meio ambiente. O uso do aplicativo de celular Color Grab permiti que os alunos tenham conhecimento de recurso tecnológico de baixo custo que possa ser utilizado como um espectrofotômetro portátil. Isso possibilitou a aplicação de uma técnica analítica acessível numa aula experimental de química ambiental no ensino médio, sendo também uma alternativa viável para sua utilização em campo.
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    A química medicinal como ferramenta didática interdisciplinar no ensino de Química
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-07) Machado, Márcio Vieira; Menezes, Daniele Cristiane
    O desenvolvimento educacional brasileiro foi tardio originando uma falta de equipamentos e de infraestrutura adequados ao ensino de ciências e química. Contudo as ferramentas educacionais trazidas pelo avanço da tecnologia propiciaram a introdução das chamadas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) em sala de aula, possibilitando aos professores incorporarem em suas aulas metodologias de ensino alternativas e de mais baixo custo vinculadas à equipamentos tecnológicos e a recursos digitais e de multimídia. Neste contexto, ferramentas de cunho didático-pedagógico como oficinas temáticas e materiais paradidáticos podem ser implementadas sem a necessidade de uma estrutura física como um laboratório de química nas escolas. Desta forma, no presente trabalho foi desenvolvido um material paradidático na forma de apostila contendo uma proposta de cinco oficinas educacionais sob a luz da temática Química Medicinal as quais são intituladas: Medicamentos; Proteínas; Vacinas; Exames e Metais; Glicose e Energia. A criação da apostila visa apresentar uma oficina temática conforme Deleicov, com três momentos pedagógicos distintos, a problematização, a organização e a aplicação do conhecimento. Nesta proposta as oficinas temáticas possuem experimentos que são dispostos na apostila na forma de vídeos os quais foram gravados com auxílio de câmeras de celular, editados e disponibilizados no Youtube para visualização, com os respectivos endereços na forma de link ou QRcode. Assim este trabalho buscou trazer ferramentas que auxiliem o processo de ensino- aprendizagem de forma interdisciplinar em Química Medicinal, para apresentar elementos mais interessantes e presentes no dia a dia do aluno, no intuito de incentivá-lo a uma melhor participação na aula, como também a uma maior assimilação do conhecimento proposto. Por exemplo, a oficina de medicamentos traz através de um experimento de titulação ácido-base, uma discussão dos riscos da automedicação. Na segunda oficina é proposto o tema proteínas, macromoléculas que fazem parte da maioria dos processos bioquímicos no organismo, destacando-se o papel da identificação dessas moléculas biológicas em exames rotineiros que visam elucidar o quadro de saúde do indivíduo. A terceira oficina intitulada Vacinas aborda um tema importantíssimo para a saúde coletiva, pois é através de vacinas que conseguimos prevenir diversas doenças virais, e a prática proposta buscou elucidar pontos importantes sobre a segurança e eficácia das vacinas, como também demonstrar o tipo de reação química que ocorre entre anticorpos e antígenos na resposta imune. A oficina sobre o metal bário (Exames e Metais) destaca o uso de metais para o diagnóstico de doenças e o aspecto químico fundamental para todo medicamento, a segurança quanto à sua toxicidade, ou seja, basta uma troca do ânion que compõe o produto para o mesmo poder causar sérios riscos à saúde. Por fim, foi proposta uma oficina que enfatizou a relação entre glicose e energia, abordando o diabetes, doença de alta incidência na população. Portanto as oficinas temáticas com abordagem de temas diversos em Química Medicinal podem trazer discussões pertinentes ao dia a dia dos discentes, tendo potencial de serem usadas para iniciar ou complementar conteúdos do currículo escolar, de uma forma prática e estimulando a reflexão por parte deles. Palavras-chave: Química Medicinal, oficinas temáticas, TICs, apostila.
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    Experimentação investigativa do tema força ácida: proposta didática com concepção pedagógica fundamentada nos pressupostos de Maria Montessori
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-02) Fontes, Giane Aparecida Andrade; Costa, Deyse Gomes da; http://lattes.cnpq.br/8657088908077506
    Neste trabalho é apresentada uma revisão bibliográfica sobre a Pedagogia Montessoriana e a experimentação investigativa. O objetivo deste estudo foi desenvolver uma sequência didática sob a ótica construtivista, fundamentada na experimentação investigativa e nos pressupostos da pedagogia de Maria Montessori, para a compreensão do tema força ácida. Para discorrer sobre o tema, apresenta-se uma breve biografia de Maria Montessori e suas experiências no convívio com alunos com deficiência. Na sequência, apresenta-se a importância da experimentação investigativa e seus princípios. Além disso, foi realizada a comparação e associação do papel do aluno, do professor e da influência do ambiente segundo a Pedagogia Montessoriana e segundo a metodologia de experimentação investigativa. A discussão dos resultados destaca as semelhanças entre os métodos, que podem ser aproveitadas para adaptação da pedagogia ao Ensino Médio. Neste tópico, também verifica-se que a associação dos métodos atende às exigências para o aprendizado das habilidades propostas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Por fim, foi desenvolvida uma sequência didática a partir dos resultados da pesquisa. Tal sequência, com diferentes etapas, visa oportunizar o protagonismo do estudante e favorecer a construção do conhecimento orientado pelo professor, facilitando o desenvolvimento de cada papel de acordo com as metodologias apresentadas. As atividades a serem desenvolvidas pelo estudante envolvem a utilização de um simulador virtual e a realização de um experimento com materiais de fácil acesso. Com esta pesquisa, espera-se auxiliar professores no ensino do tema e favorecer o protagonismo do estudante. Palavras-chave: Força ácida. Experimentação Investigativa. Maria Montessori. Pedagogia Montessoriana. Construtivismo.
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    Experimentos de química para aprimorar a experiencia educacional em sala de aula
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-12) Hott, Natália Teixeira; Alvarenga, Elson Santiago de; http://lattes.cnpq.br/8839490135703226
    O ensino de química é permeado por algumas dificuldades, pois vários alunos relatam que não conseguem associar os conteúdos com sua realidade e não identificam apli- cabilidade em algumas fórmulas, teorias ou conceitos. O presente trabalho busca ma- neiras de construir experimentos para serem utilizados em sala de aula, com materiais de fácil acesso, que possibilitem essa conexão com as fases representacional, feno- menológica e teórica, que, em conjunto, caracterizam a construção do conhecimento químico. Ao todo, são nove experimentos na temática de reações químicas inorgâni- cas, que possuem um caráter investigativo e são de simples execução, ordenados de maneira a considerar turmas e professores que não possuem familiaridade com essa atividade. Os experimentos foram avaliados por seis professores de química do ensino médio regular, de acordo com a escala de Likert, ficando claro que o produto educa- cional pode ser usado nas aulas como recurso didático. Na sua totalidade, os profes- sores avaliaram o produto educacional positivamente para uso em sala aula, tor- nando-o aplicável no ensino médio. Palavras-chave: Ensino de química. Experimentação. Reações inorgânicas.
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    Princípios de eletroquímica aplicados a sistemas de interesse biológico: uma proposta de ensino interdisciplinar envolvendo a química e a biologia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-12-05) Silva, Douglas Costa da; Borges, Emílio; http://lattes.cnpq.br/5087780331837820
    A eletroquímica é uma área da Química profundamente interdisciplinar, pois integra conceitos químicos e físicos para desenvolver seus próprios princípios. Além disso, ela desempenha um papel essencial em muitos processos biológicos, como a fotossíntese, a respiração celular e a transmissão de impulsos nervosos. Portanto, adquirir um sólido entendimento em eletroquímica não apenas enriquece nosso conhecimento nessa área, mas também amplia nossa compreensão dos processos biológicos.Este trabalho tem como objetivo criar um material didático que aborde a eletroquímica de forma interdisciplinar e explore os processos biológicos mencionados anteriormente sob a perspectiva dos conceitos eletroquímicos. O objetivo é a construção de um texto instrutivo inspirado na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel. Este material é dividido em três capítulos conceituais e um quarto capítulo que inclui um guia para professores sobre como utilizá-lo em sala de aula. O primeiro capítulo, "Aspectos históricos da eletroquímica", destaca os eventos históricos mais relevantes relacionados ao desenvolvimento da eletroquímica. Isso é feito para evidenciar que a ciência é uma construção humana inseparável de seu contexto histórico. O segundo capítulo, por sua vez, intitulado "Conceitos fundamentais da eletroquímica”, apresenta os tópicos essenciais dessa área, criando uma base científica sobre o tema que seja acessível para estudantes de ensino médio/graduandos. A compreensão desse conteúdo pode ser aprofundada por meio da resolução de diversos problemas, estudos de casos e experimentação investigativa, apresentados ao longo do texto. Por fim, o terceiro capítulo, "Processos biológicos," explora alguns desses processos a partir de uma perspectiva contextualizada e utiliza ideias eletroquímicas para abordar temas relacionados à respiração celular, fotossíntese e transmissão de impulsos nervosos. Portanto, este material didático representa uma tentativa deabordagem interdisciplinar e contextualizada para além do ensino tradicional de eletroquímica, que muitas vezes se concentra exclusivamente em algumas aplicações tecnológicas, muitas vezes antigas. O texto aqui desenvolvido tenta destacara relevância da eletroquímica na vida cotidiana, o que pode enriquecer a experiência de aprendizado dos estudantes e promover uma compreensão mais profunda das interações entre a química e a biologia. Palavras-chave: eletroquímica, contextualização, interdisciplinaridade
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    Contribuições e desafios da iniciação científica júnior
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-30) Silva, Kênia Leandro; Silva, Aparecida de Fátima Andrade da; http://lattes.cnpq.br/2544493836554794
    O Ensino de Ciências, na atualidade, busca ensinar além dos conceitos e códigos próprios, a fim de oportunizar ao estudante vivenciar aspectos da cultura científica, o contato com a investigação e suas implicações, com viés crítico, quanto as relações Ciência-Tecnologia - Sociedade-Ambiente. Assim, A motivação para este estudo se deu pela necessidade de implementar ações didáticas, que sejam capazes de transformar o papel do estudante, de passivo, para ativo na sua aprendizagem. Imperioso é averiguar alternativas para o Ensino de Ciências, como as atividades experimentais investigativas, por meio da Iniciação Científica Júnior (ICJ) na Educação Básica. É notável a boa influência que a (ICJ) exerce na formação dos estudantes que ainda não fizeram suas escolhas profissionais, pois desperta nestes o interesse pela prática científica. Essa experiência lhes possibilita fazer ciência, “fazendo”, tornando-os capazes de refletir e adquirir novas visões sobre o pensamento científico e a relação do homem com a Ciência, a Tecnologia, a Sociedade e o Ambiente (CTSA). A questão de investigação, deste estudo, foi analisar como a (ICJ) contribui para as estratégias do ensino de Ciências, de forma que estas auxiliem na construção de conhecimentos científicos, com enfoque na abordagem da Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente (CTSA). E também, avaliar se esta é capaz de promover o desenvolvimento de habilidades cognitivas, no sentido de promover a autonomia, a tomada de decisão e o pensamento crítico e criativo desses estudantes. Para isso, realizou-se uma pesquisa de natureza qualitativa, um Estudo de Caso da (ICJ), de uma escola técnica localizada em Minas Gerais, Brasil, com 11 estudantes do curso Técnico em Química Industrial e dez professores orientadores. A compreensão dos estudantes e professores orientadores da (ICJ) sobre a abordagem (CTSA) foi investigada a partir da aplicação do questionário “Visões da Ciência, Tecnologia e Sociedade” (VOSTS), versão adaptada de Canavarro (2000). O Desenvolvimento de habilidades cognitivas foi investigado por meio de um questionário e de entrevistas semiestruturadas, explorando a visão dos estudantes e dos professores orientadores. Com o Estudo de Caso da (ICJ), verificou-se que os estudantes que realizaram a pesquisa na Educação Básica apresentaram uma visão realista na totalidade das questões propostas sobre Ciência-Tecnologia-Sociedade- Ambiente (CTSA), evidenciando uma enculturação científica. Desenvolveram, satisfatoriamente, as habilidades complexas e competências, como argumentação, tomada de decisão e pensamento crítico. Os estudantes declararam que propuseram um problema de pesquisa, que tem sentido real para suas vidas e das suas comunidades, evidenciando um eminente desenvolvimento do pensamento crítico e criativo. No entanto, apresentaram dificuldades com relação à adequação das atividades ao tempo vigente, para a realização da pesquisa, que é insuficiente, e na escrita científica dos relatórios e artigos científicos, segundo as normas acadêmicas. Como produto educacional, organizou-se um Manual de Elaboração de Projeto de Pesquisa para Estudantes do Ensino Médio, em formato e-book (digital), e um quadro de planejamento na plataforma digital Atlassian Trello, a fim de contribuir para compreensão da natureza da Ciência e da Metodologia Científica. Palavras-chave: Iniciação Científica Júnior - (ICJ). Abordagem CTSA. Habilidades cognitivas.
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    Depressão e ansiedade no contexto da Educação em Ciências: a formação dos professores de Química e as competências socioemocionais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-15) Martins, Géssica Fernanda Silva; Souza, Vinícius Catão de Assis; http://lattes.cnpq.br/0318445352642380
    Este trabalho buscou investigar a compreensão de um grupo de professores da Educação Básica e de licenciandos/as em Química da UFV sobre os possíveis efeitos da condição de depressão e ansiedade na aprendizagem dos alunos, com o propósito de desenvolver uma proposta formativa que abordasse as competências socioemocionais no ensino de Química. Para tanto, partimos do pressuposto de que a escola é um ambiente oportuno para abordar algumas questões de ordem emocionais ao longo do processo de ensino, sobretudo por ser um espaço formativo, que estabelece uma ponte entre a família e a sociedade, tendo os professores a possibilidade de perceberem sinais de alterações comportamentais que podem influenciar no processo de ensino e aprendizagem. Assim, apresenta-se aqui uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório, cujos dados foram submetidos a uma análise categorial. Para isso, utilizou-se grupos focais e entrevistas semiestruturadas remotas, realizadas pelo aplicativo Google Meet, com o objetivo de analisar o entendimento e a vivência de doze licenciandos em Química e quatro professores da Educação Básica sobre essa temática de pesquisa. As respostas obtidas nos permitiram constatar a importância de se discutir questões sobre ansiedade, depressão e outras desordens psíquicas em sala de aula. Nesse sentido, seria importante que as Competências Socioemocionais estivessem associadas às áreas do conhecimento e às ações formativas nas escolas, a fim de contribuir com o desenvolvimento socioemocional dos alunos. Para isso, seriam necessárias mudanças nos currículos e nas metodologias instituídas, de modo que o ensino de Química estivesse contextualizado com a realidade social, permitindo interpretar o mundo com o olhar da ciência. Isso poderia, inclusive, favorecer o autoconhecimento. Por fim, foi produzida uma Sequência Didática sobre a temática em estudo, buscando fomentar discussões sobre as diversas situações vivenciais que perpassam os alunos, de modo a aprimorar as metodologias e as abordagens formativas articuladas nas aulas de Química da Educação Básica. Palavras-chave: Formação de professores. Competências socioemocionais. Depressão. Ansiedade. Educação em Ciências/Química.
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    A experimentação no ensino da eletroquímica: abordagens, potencialidades e desafios para uma aprendizagem significativa
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-05) Marçal, Elaine de Oliveira; Costa, Deyse Gomes da; http://lattes.cnpq.br/6790829481613299
    O ensino da eletroquímica nos modos tradicionais, comumente aborda uma série de assuntos tidos como complexos e distantes do contexto cotidiano dos alunos do en- sino médio, portanto, faz-se necessária a utilização de alguns recursos didáticos atra- tivos para deixá-lo mais significativo. Devido às dificuldades encontradas no processo ensino-aprendizagem deste conteúdo, o presente trabalho foi elaborado com o obje- tivo de realizar uma revisão sistemática em artigos científicos que apresentam a ex- perimentação como uma metodologia de ensino, afim de investigar as principais abor- dagens (demonstração, investigação e verificação), potencialidades e desafios encon- trados no uso das práticas experimentais. A seleção da literatura foi realizada através da plataforma Google Scholar® com as seguintes palavras: experimentação e eletro- química. As análises foram realizadas pelo Meta-modelo de Análise e Exploração do Conhecimento Científico® (MAECC®). O resultado do estudo serviu de embasamento para desenvolver uma sequência didática, composta de roteiros para aulas práticas, que podem auxiliar o professor em suas aulas de química. Alguns destes roteiros, fundamentado nas teorias pedagógicas de Montessori que defende a utilização de materiais concretos para auxiliar no processo de aprendizado, foram estruturados para permitir que o aluno execute os experimentos individualmente ou em grupo. Para estes roteiros foram elaborados procedimentos, passo a passo, que serviram para a construção de um kit experimental, com materiais de fácil acesso. Mediante análise documental e aplicação piloto, pode-se concluir que a experimentação é uma ferra- menta eficaz para a compreensão de fenômenos que a eletroquímica propõe-se ex- plicar e que as três abordagens analisadas: demonstração, investigação e verificação, dão enfoques diferentes, porém ambas podem favorecer uma aprendizagem signifi- cativa, desde que sua execução seja bem planejada pelo professor. Palavras-chave: Ensino da eletroquímica. Experimentação. MAECC®. Aprendizagem significativa. Montessori.
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    Determinação do pH de café usando metodologias alternativas e smartphone no ensino de química
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-05) Souza, Lucas Araujo de; Demuner, Antonio Jacinto
    O pH, ou Potencial de Hidrogênio, é a escala que mede o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância, sendo uma característica de todas as substâncias, determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Vários estudos mostram a determinação do pH de substâncias com pHmetro de bancada ou fita de papel medidora de pH. No entanto, pouco tem sido descrito sobre materiais alternativos de medidas de pH. O objetivo do trabalho foi verificar o pH de extratos de café em diferentes fases de desenvolvimento, no dia da extração, após 24 horas, 48 horas e 240 horas em temperatura ambiente (23 °C) e na geladeira (4 °C) utilizando quatro métodos de medição de pH, fita de papel indicador universal, pHmetro portátil, pH testing do smartphone e pHmetro de bancada. Foram avaliadas amostras dos extratos com os quatro métodos de medição, com o intuito de comparar os resultados e verificar a eficácia do aplicativo. Os resultados da determinação do pH do café mostram variação de pH de 3,8 a 6,5 dependendo do tempo da análise e temperatura. O pH também tem variação de acordo com local de coleta, espécie, fase de desenvolvimento e extração. Com relação aos métodos de medição de pH utilizados no presente trabalho os resultados foram semelhantes, mostrando que as verificações de pH realizadas com pHmetro portátil e pH testing são confiáveis, sendo práticas de sala de aula de fácil execução, tornando-a uma prática de investigação acerca dos conteúdos de química do ensino médio, melhorando assim, a aprendizagem dos alunos, e inserindo-os na iniciação científica, uma vez que é feita uma análise mais minuciosa sobre a composição do café e quais reações ocorrem durante todo processo. A análise de componentes principais (APC) propiciou a identificação da existência de similaridade existentes em dados de um conjunto das amostras de extratos de café analisadas. A análise dos componentes principais evidenciou as características comuns e discrepantes entre as amostras de café. Palavras-chave: PH. Café. Smartphone. PHmetro. Aula experimental.