Arquitetura e Urbanismo

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    Soluções luminotécnicas para o espaço cênico: software como ferramenta de criação e operacionalização da luz
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-19) Rodrigues, Thamiris Calegari; Pimenta, Rosana Aparecida; http://lattes.cnpq.br/6089027433580977
    A presente pesquisa tem como objetivo avaliar e contrapor a viabilidade e o desempenho do software Wysiwyg, da empresa canadense Cast Software, tendo como parâmetro a ideia de inovação tecnológica para soluções luminotécnicas do Espaço Cênico. Problematiza-se as possibilidades de adoção de ferramentas proporcionadas pelo Wysiwyg, bem como suas implicações na criação e operacionalização da luz. Sendo assim, o campo de pesquisa é o funcionamento, utilização e manipulação do Wysiwyg e o objeto de estudo é toda a gama de soluções luminotécnicas para o espaço cênico proporcionadas pelo software. Trata-se de uma pesquisa de natureza Qualitativa Descritiva e Exploratória, organizada como um Estudo de Caso intitulado como Único Caso Incorporado. A pesquisa possibilitou a reflexão sobre a construção do olhar e da visualidade cênica na atualidade, viabilizando e democratizando o acesso à inovação em soluções luminotécnicas para o espaço cênico a partir da utilização do software como ferramenta de criação da luz. Palavras-chave: Espaço Cênico; Soluções Luminotécnicas; Visualidade da Cena; Wysiwyg.
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    Urbano performático: o espaço público como palco para intervenções corpográficas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-14) Oliveira, Camila de; Silva, Luciana Bosco e; http://lattes.cnpq.br/0601474281070817
    Por considerar que a concretização das relações de urbanidade se faz por meio do contato do corpo com a cidade, este trabalho investiga a partir das relações corpo- arte-cidade, como a pandemia de COVID-19 afetou as formas de ocupação dos espaços urbanos por intervenções corpográficas, aqui entendidas como intervenções artísticas que tem o corpo como sua principal mídia de realização. Utiliza-se de abordagem fenomenológica para análise de intervenções realizadas por artistas do sudeste brasileiro em pequenas e médias cidades antes e durante a pandemia como produtoras de alterações na percepção da relação entre corpo e espaço urbano. Essas corpografias geradas, ainda que efêmeras, criam para os espaços onde ocorrem novas características, afetos e significados. As experiências geradas por essas intervenções transformam as relações entre corpo e espaço tanto para o artista como para quem assiste, mediadas pelo encontro e abrindo possibilidade para os acontecimentos que o processo de espetacularização das cidades restringe. Palavras-Chave: Corpo-cidade. Corpografia Urbana. Fenomenologia.
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    A atuação do poder público e seus impactos no espaço intraurbano de Varginha/MG, no período de 1970 a 2020
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-04-05) Rodrigues, Helen Ribeiro; Faria, Teresa Cristina de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2860131024290349
    Esta tese dedica-se a analisar a atuação do poder público no espaço intraurbano no período de 1970 a 2020, possuindo como recorte espacial a cidade média de Varginha/MG. Diante da reestruturação produtiva decorrente do processo de globalização da economia, a organização sócio-espacial vem sofrendo reestruturações para atender às demandas do capitalismo. Neste contexto, as formas espaciais caracterizam-se como locus das atividades econômicas e políticas, cabendo ao poder público (re)produzir a organização sócio-espacial. Ressalta-se que o poder público enquanto agente social é responsável por desempenhar múltiplos papeis na produção espacial, visto que possui o papel de centralizador dos interesses e conflitos dos demais agentes produtores do espaço urbano. Parte-se da hipótese que o Estado, agente público considerando todas as suas esferas (municipal, estadual e federal), atua de maneira significativa na produção do espaço urbano varginhense, e que o fato de Varginha ser uma cidade média, condiciona a sua forma de atuação. A pesquisa baseou-se em revisão bibliográfica, análise documental do histórico da cidade, de planos e programas de desenvolvimento de Varginha e região, da legislação urbanística varginhense, além de análise cartográfica comparando-se a evolução urbana, a fim de analisar a influência da atuação do poder público na indução do desenvolvimento urbano de Varginha. Também foram realizadas entrevistas semiestruturadas com indivíduos que ocupam cargos públicos na Prefeitura Municipal de Varginha com o intuito de compreender a forma de atuação destes agentes, suas estratégias e impasses. Os resultados alcançados possibilitaram analisar sobre como as atividades econômicas e políticas articulam-se e condicionam a produção do espaço urbano varginhense e que o perfil da cidade média resultou em formas específicas de atuação do Estado no período estudado. É notório que todos os entes governamentais possuem interesses e estratégias voltados ao desenvolvimento socioeconômico e que o poder público vem atuando em consonância com os interesses dos principais agentes econômicos que performam em Varginha. Na escala intraurbana ficam evidentes as modificações, influências e impactos da atuação do poder público na produção espacial. Salienta-se que, para que este processo ocorra de forma sustentável, a política municipal, em especial o plano diretor e a legislação urbanística, devem consistir em instrumentos de contínua avaliação e revisão, visto que a cidade é altamente mutável e condicionada aos agentes internos e externos, públicos e privados. Palavras-chave: Reestruturação produtiva. Cidade média. Varginha/MG. Produção do espaço.
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    Performatividade urbana: a experiência espacial corporificada das pessoas em situação de rua
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-05-04) Giese, Juliana Varejão; Giese, Juliana Varejão; http://lattes.cnpq.br/6585665716808524
    Em um cenário cada vez mais intenso de precarização da vida urbana, a situação de rua se integra às reflexões críticas da Arquitetura e do Urbanismo para debatermos as condições nas quais determinados corpos vivenciam as cidades. Nesta pesquisa, desenvolvida como uma leitura espacializada da teoria da performatividade, de Judith Butler, a relação das pessoas que estão em situação de rua por tempo prolongado com o espaço público urbano é vista por meio de suas experiências perceptivas e corporificadas. Como fundamentação teórica, a relação do corpo com o espaço urbano é interpretada em suas dimensões material, social, cultural, política e econômica; a identidade indica o espaço público urbano como palco da reafirmação das diferenças; e a performatividade pode ser entendida como o momento em que o ambiente afeta o comportamento do indivíduo, pois trata de papéis sociais exercidos a partir de uma condição que o categoriza socialmente. Buscou-se, assim, uma abordagem transdisciplinar com o objetivo de investigar processos de subjetivação na cidade contemporânea, guiada pela temática corpo-cidade, a partir da situação de rua. Essa pesquisa tem abordagem fenomenológica, com referência principal a Merleau-Ponty, e se enquadra na categoria de pesquisas corporificadas. Foram realizadas observações e entrevistas semiestruturadas com pessoas em situação de rua na cidade de Juiz de Fora-MG e analisadas suas experiências vividas no espaço público urbano. O conceito de “performatividade urbana” foi estruturado, constatando a hipótese originária do trabalho, e é apresentado como a condensação da experiência corporificada no espaço- tempo, que se inscreve no sujeito e extrapola os limites individuais para se manifestar como prática pública do corpo. Considera-se que a articulação de um urbanismo corporificado passe pela reflexão dos processos de subjetivação dos corpos habitantes de cidades, absorvendo diferenças e interseccionalidades para proporcionar espaços públicos que possam ser usados com equidade e segurança por todos os corpos. Palavras-chave: Moradores de rua. Corpo e cidade. Pesquisa corporificada. Fenomenologia da percepção. Fenomenologia urbana. Urbanismo corporificado.
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    Intervenções críticas e ações coletivas em Belo Horizonte (2002-2019)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-03-23) Maia, Marcus Felipe Abreu; Silva, Luciana Bosco e; http://lattes.cnpq.br/8700291958322866
    No contexto de globalização da economia e consolidação do modelo neoliberal, os modos hegemônicos de produção do espaço visam a unificação da imagem da cidade, propondo aos citadinos uma perspectiva única. Assim, os excluem de participarem e contribuírem com a construção da cidade com suas compreensões e demandas. Esse modelo tem como resposta a manifestação de práticas insurgentes no cotidiano da cidade que visam contestá-lo e evidenciar os seus efeitos, mas nem sempre se apresentam como um protesto comum. A partir dos anos 1990, se coloca em evidência um campo de intervenções urbanas de caráter crítico, que apresentam sob diversos formatos, como festas de rua e práticas associativas que tangem também o campo da arte, como os coletivos urbanos, duplas e projetos colaborativos. Essas práticas vão de encontro com a população na busca pelo usufruto da cidade, convidando-a interferir diretamente sobre o espaço urbano e debater sobre as problemáticas presentes nele. Nesta dissertação, ampliamos o foco em algumas intervenções que ocorreram entre os anos de 2002 e 2019, em Belo Horizonte, com o objetivo de incluí-las nessa contracorrente urbanística. Para isso, são utilizadas fontes como entrevistas, manifestos, livros de artistas, textos em blogs, documentários, fotografias, vídeos e a observação-participante. Palavras-chave: Coletivos urbanos. Intervenção urbana. Belo Horizonte.
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    A cidade vista pelos pés: o papel da caminhabilidade para a percepção da lugaridade dos espaços públicos urbanos na cidade de Manhuaçu – MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-30) Vargas, Amanda Santos; Silva, Luciana Bosco e; http://lattes.cnpq.br/0824028282803630
    Nesse sentido a caminhabilidade se apresenta como ferramenta importante na concepção ou requalificação dos espaços para se atingir a lugaridade que proporciona a apropriação e o reconhecimento deles enquanto lugar. Partindo dessa realidade a pesquisa teve como objetivo investigar em que medida a caminhabilidade ou a falta dela afetam a percepção e apropriação dos espaços públicos da cidade. Os resultados são aqui apresentados em três artigos independentes, porém relacionados. O primeiro, se trata de uma revisão teórico- conceitual dos termos caminhabilidade e lugaridade, e conclui como imprescindível a relação deles para a evolução das pesquisas relacionadas ao desenvolvimento e gestão urbanos para promover cidades mais justas e sustentáveis. O segundo verificou alterações no trecho da área central de Manhuaçu de 1980 a 2022, incluindo o advento da pandemia, de aspectos ligados à caminhabilidade por meio de levantamento fotográfico e documental em acervos de instituições municipais, avaliados sob a ótica da teoria de Jeff Speck e a percepção dos usuários por meio de questionário semiestruturado, que relataram hostilidade e insegurança no espaço frente à pandemia. Observou-se que alterações que não consideram a manutenção da cultura diminuem as possibilidades de criação de vínculos. O terceiro artigo avaliou a interferência das configurações físicas do espaço quanto à caminhabilidade para a manutenção do distanciamento social recomendado na pandemia da COVID-19 aplicando-se parte da metodologia do Safári Urbano em imagens aéreas realizadas por VANT (veículo aéreo não tripulado), onde o espaço se demonstrou um entrave para tal, viabilizando parcialmente o cumprimento das recomendações sanitárias. Avaliando a íntegra, entende-se a caminhabilidade como condição ótima para a percepção da lugaridade dos espaços públicos urbanos, embora não essencial. Palavras-chave: Mobilidade Ativa. Apropriação do espaço público. Pandemia
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    O arquiteto Luzimar Telles em Cataguases: Um primeiro olhar sobre projetos residenciais, 1950 – 1986
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-27) Oliveira, Filipe Quaresma Poyares de Oliveira; Santos, Denise Mônaco dos; filipe quaresma poyares de oliveira
    Este trabalho aborda a vida e a obra de Luzimar Telles, arquiteto radicado em Cataguases, autor da maior quantidade de projetos nesta cidade de destacado patrimônio modernista. A trajetória profissional e os projetos residenciais de Telles foram levantados e sistematizados em uma biografia que destaca sua formação e atuação profissional; indicando uma trajetória profissional de 36 anos e uma listagem de 101 projetos residenciais em Cataguases. Para este primeiro olhar, foram adotadas duas metodologias de modo complementar: a Análise Gráfica segundo Clark e Pause (1985) e a Análise Sintática do Espaço segundo Hillier e Hanson (1984), fornecendo uma leitura abrangente de um conjunto de 28 projetos residências. Estabeleceu-se ainda, paralelos entre estes projetos e quatro referências locais de residências de arquitetos modernos de destaque nacional. Dentre as principais conclusões deste trabalho destaca-se que ao longo do tempo ocorrem alterações significativas nas formas e características dos projetos de Telles, enquanto a lógica de organização espacial de seus projetos demonstrou continuidade. Compreendeu-se que as residências de Telles são espacialmente mais simples que as da escola carioca, assumindo sua contribuição a nível local para o acervo de arquitetura de Cataguases.
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    Construindo a lógica: uma experiência em processo de projeto digital
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-27) Sousa, Megg Francisca; Santos, Denise Mônaco dos; http://lattes.cnpq.br/0566314701236967
    O entendimento de processos de projeto está ligado às ferramentas utilizadas, ao modo de pensar do designer, aos atores do processo, os meios de interação, à qualidade dos dados inseridos. Diante da emergência de discussões sobre processos digitais de projeto, a busca por compreender estes fatores tanto na teoria, quando numa aplicação prática é o horizonte da pesquisa. O objetivo desta dissertação é investigar o processo de projeto digital ao desenvolver, no âmbito do Projeto de Pesquisa JAM! pelo Laboratório NÓ.Lab, uma lógica projetual para uma intervenção urbana, aplicada na cidade de Viçosa. Fundamentada por uma Revisão Bibliográfica sobre abordagens em processos de projeto digitais e não digitais, a experiência prática se propõe a desenvolver uma lógica de processo de projeto digital tendo como metodologia a Pesquisa- Ação, dentro do Projeto de Pesquisa JAM!. O desenvolvimento desta lógica de processo de projeto digital para uma intervenção urbana busca inserir no processo dados objetivos que possam correlacionar os anseios dos usuários a demandas técnicas, tectônicas. A partir disso, a escolha dos dados para a proposta deste processo de projeto envolve dados oriundos de Sistemas de Informações Geográficas (SIG), análises baseadas na teoria da Space Syntax (SS), leitura sistemática e operacionalização da obra "Uma Linguagem de Padrões", dados advindos das propriedades do material, baseados em conceitos de Material Based Design e dados derivados de consultas e validações com a comunidade de usuários. Com este trabalho pretende-se testar na prática a proposta de um método de processo de projeto digital para uma intervenção urbana, aplicando-o no Bairro São José do Triunfo, cidade de Viçosa e fornecer algumas pequenas contribuições na operacionalização do conjunto de dados elencados para compor este processo de projeto.
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    O papel do Estado no Controle da expansão urbana na Região metropolitana do Vale do Aço (RMVA): contribuição para a gestão compartilhada do território
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-03-18) Alcântara, Bruno Reis; Faria, Teresa Cristina de Almeida; http://lattes.cnpq.br/9717459225987386
    Antecipando o Estatuto da Metrópole, a partir 2012, a Agência de Desenvolvimento Metropolitano da Região Metropolitana do Vale do Aço atua na regulação urbana de forma interfederativa e compartilhada entre governos estadual e municipais, tratando-a como Função Pública de Interesse Comum. Neste contexto, o planejamento regional, assumido pelo governo estadual, enfrenta o desafio de articular municípios com diferentes capacidades de gestão territorial e com dinâmicas imobiliárias distintas: uma metropolitana e outra tradicional/local. A bibliografia aponta que nas cidades temos observado uma urbanização dispersa e incompleta, associada a novas tipologias de parcelamento do solo e viabilizada pela relação entre atores do mercado imobiliário (onde se inclui o Estado) na consolidação da lógica urbanizou, já é urbano. Neste trabalho, identificamos o papel do Estado no controle da expansão urbana na RMVA, a partir dos dados da agência (2012-2018), articulando legislação com a produção do espaço como variáveis chave para compreensão do problema. A metodologia articula os modelos de expansão urbana delimitados pela legislação em vigor com a atuação dos agentes de produção do espaço, bem como com a caracterização da reconfiguração territorial resultante desta atuação. Como resultado a pesquisa apontou que o Estado tem atuado no sentido contrário ao da mera regularização ex post dos empreendimentos fiscalizados, e em conformidade com os Decreto Estaduais Nº. 44.646/2007, 44.647/2007 e 46.027/2012. Sua atuação busca, antes de solucionar a questão da irregularidade, estancar as atividades clandestinas. Entretanto, mesmo que a ARMVA apresente uma atuação com certa diferença daquilo apontado pela bibliografia, a atuação do Estado (considerando todos seus órgãos e aparatos) não foge à regra. Os municípios do colar metropolitano têm apresentado maior grau de irregularidade em relação aos municípios do núcleo, justamente onde verificamos lacunas na legislação estadual convergindo em limites à autuação da ARMVA e a ausência de instrumentos de planejamento territorial. A pesquisa sinaliza que os principais entraves para um adequado controle da expansão urbana residem nos municípios do colar metropolitano.
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    Desenvolvimento sustentável e apropriação do espaço a partir da agricultura urbana em Belo Horizonte, MG
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-06) Araújo, Juliana Moraes; Silva, Luciana Bosco; http://lattes.cnpq.br/2717184569249784
    A preocupação com a sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável permeia vários campos da sociedade contemporânea, tendo as cidades papel fundamental para tal. Local de concentração de riquezas, é também onde se encontra, hoje, a maior parte da população mundial e os grandes impactos ambientais e de desigualdade socioeconômica. Dentro desse contexto, a alimentação surge como uma preocupação e como fator de grande impacto para o desenvolvimento de cidades sustentáveis e sociedades mais justas e com menos desigualdades. Partindo dessa realidade, a presente pesquisa tem o objetivo de discutir a temática da agricultura urbana, realizada de forma coletiva, como um instrumento para a apropriação da cidade contemporânea e como possibilidade para o desenvolvimento de cidades mais sustentáveis. Para isso, foram feitas pesquisas bibliográficas e de campo, com a realização de três estudos de caso na cidade de Belo Horizonte, MG. Os resultados desta pesquisa são aqui apresentados em dois artigos independentes, porém relacionados. Percebeu-se que a agricultura urbana pode ser uma forma de se criar laços com o espaço, além de possibilitar mais qualidade de vida àqueles que se envolvem com a atividade, mas o seu sucesso depende do envolvimento ativo da comunidade e da existência de condições favoráveis para a realização e ampliação das experiências, como apoio do poder público e legislação específica. Acredita-se que os debates aqui levantados possam contribuir para a aproximação da temática da agricultura urbana e da alimentação às áreas do Urbanismo e do Planejamento Urbano, demonstrando a sua relevância para se pensar cidades com foco nas pessoas e em suas necessidades. Palavras-chave: Sistema alimentar. Sustentabilidade. Planejamento urbano. Urbanismo colaborativo.