Fitopatologia - Artigos

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    Efeito da aplicação foliar de silício na resistência à ferrugem e na potencialização da atividade de enzimas de defesa em cafeeiro
    (Tropical Plant Pathology, 2009-07) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Oliveira, Maria Goreti A.; Pereira, Sandra C.; Zambolim, Laércio
    A principal medida de controle da ferrugem do cafeeiro, causada por Hemileia vastatrix, é o uso de fungicidas. O fornecimento de silício (Si) às plantas é uma estratégia de controle interessante considerando o potencial desse elemento em aumentar a resistência de várias espécies de plantas à patógenos. Este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar do Si na redução da severidade da ferrugem e na possível potencialização da atividade de seis enzimas relacionadas com a resistência de plantas à patógenos. Mudas de café (cultivar Catuaí Vermelho 44) foram pulverizadas com água destilada, solução de silicato de potássio (KSi) (35 g/L, pH 10,5), KSi (35 g/L, pH 5,5) e solução de acibenzolar-S-metil (ASM) (200 µg/L) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente maior em mudas pulverizadas com água em relação aos demais tratamentos. O ASM reduziu significativamente a severidade em 70% em relação à aplicação de água. A aplicação de soluções de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. O ASM foi eficiente em aumentar a atividade de quitinases e β-1,3-glucanases, porém a aplicação de KSi, independente do pH da solução, foi ineficiente em potencializar a atividade das seis enzimas estudadas, embora tenha reduzido a severidade.
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    Aplicação foliar de silício na resistência da soja à ferrugem e na atividade de enzimas de defesa
    (Tropical Plant Pathology, 2009-05) Rodrigues, Fabrício A.; Carré-Missio, Vivian; Zambolim, Laércio; Pereira, Sandra C.; Oliveira, Maria Goreti A.
    A ferrugem da soja, causada por Phakopsora pachyrhizi, tem sido controlada pela aplicação de fungicidas devido a indisponibilidade de cultivares resistentes. O silício (Si) tem aumentado a resistência de várias espécies de plantas a patógenos. Assim, este trabalho avaliou o efeito da aplicação foliar desse elemento na severidade da ferrugem e na potencialização da atividade de quitinases, β-1,3-glucanases, peroxidases, polifenoloxidases, lipoxigenases e fenilalanina amônia-liases. Plantas de soja (cultivar MG/BR-46 Conquista) foram pulverizadas com água (controle), silicato de potássio (KSi) (pH 10,5), KSi (pH 5,5) e acibenzolar-S-metílico (ASM) 24 horas antes da inoculação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos para os teores foliares de Si e potássio. A severidade foi significativamente menor em plantas pulverizadas com KSi, independente do pH, e ASM em relação ao controle. O ASM reduziu significativamente a severidade em 65,5% em relação ao controle sem diferença significativa do ASM para a aplicação de KSi pH 5,5. Aplicação de KSi, independente do pH, também reduziu a severidade. Não houve potencialização da atividade das enzimas estudadas pela aplicação de KSi, independente do pH, e do ASM, embora houve redução da severidade em relação ao controle, o que poderia ser explicado pelo possível efeito desses produtos sobre o fungo.
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    Controle da ferrugem do cafeeiro com base no valor de severidade
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-09) Garçon, Clévio L. P.; Zambolim, Laércio; Mizubuti, Eduardo S. G.; Vale, Francisco X. R. do; Costa, Hélcio
    O presente trabalho teve por objetivo avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro (Coffea arabica) baseando-se no valor de severidade, calculado em função das variáveis meteorológicas, molhamento foliar e temperatura média durante o período de molhamento. Foram escolhidas duas lavouras de café da cultivar Catuaí Vermelho, uma com alta carga pendente de frutos (101,5 sacas beneficiadas/ha), com seis anos de idade, localizada no município de Coimbra, a 680 m de altitude, na região da Zona da Mata de Minas Gerais; e a outra, com carga média de frutos (22,4 sacas beneficiadas/ha), com nove anos de idade, localizada no município de Carmo do Paranaíba, a 850 m de altitude, na região do Alto Paranaíba do Estado de Minas Gerais. Em Coimbra, quando o valor de severidade da ferrugem (VSF) foi igual a 30, foram feitas duas pulverizações com fungicida sistêmico, igualando-se as duas aplicações de fungicida sistêmico do calendário. Em Carmo do Paranaíba, o VSF igual a 49 recomendou apenas uma única pulverização; todos os outros tratamentos demandaram duas aplicações de fungicidas sistêmicos. A incidência final de folhas doentes na colheita (11,0%) para todos os tratamentos, não atingiu o nível de dano econômico ao cafeeiro. Não houve diferença na eficiência de controle dos tratamentos baseados no calendário (duas aplicações de fungicidas sistêmicos e quatro aplicações de fungicida cúprico), duas aplicações de fungicida sistêmico baseadas na incidência da doença (10%) e o sistema baseado no VSF. Portanto, o sistema baseado no VSF foi tão eficiente quanto o calendário, para o controle da ferrugem do cafeeiro, porém com economia de uma pulverização, na lavoura com carga média de frutos (Carmo do Paranaíba).
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    Epidemiologia comparativa da pinta-preta do tomateiro sob quatro regimes de pulverização
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-09) Fontes, Paulo Cézar R.; Paul, Pierce A.; Vale, Francisco X. R.; Zambolim, Laércio; Coelho, Reginaldo R.; Macabeu, Antonio J.
    Objetivando estudar o desenvolvimento da pinta-preta (Alternaria solani) do tomateiro (Lycopersicon esculentum) sob diferentes regimes de pulverização com calda Viçosa, um ensaio foi conduzido, utilizando os seguintes tratamentos: 1) aplicação semanal; 2) aplicação com base nos sistemas de previsão TOMCAST (VSD20); 3) CUFAST; e 4) FAST. As aplicações semanais foram iniciadas na segunda semana após o transplantio enquanto as outras foram feitas com base nos respectivos modelos de previsão. As avaliações da severidade foram feitas semanalmente com o auxílio de uma escala diagramática e os dados foram submetidos ao ajustamento dos modelos de Gompertz, logístico e monomolecular, por meio de análise de regressão linear. O modelo logístico se ajustou melhor aos dados e foi utilizado para determinar as taxas de progresso da doença (r) que, juntamente com a AACPD, foram utilizadas para comparar os tratamentos. O tratamento semanal proporcionou menor taxa de progresso de doença e AACPD, sem, no entanto, diferir significativamente dos efeitos dos tratamentos baseados nos modelos TOMCAST e FAST. Comparados com o regime de pulverização semanal, os regimes baseados nestes dois modelos permitiram uma redução da severidade da pinta-preta com 40 a 60% de redução no número de aplicações de fungicida.
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    Incidência de fungos em pós-colheita de banana 'Prata anã' (Musa AAB)
    (Summa Phytopathologica, 2006-01) Moraes, Wilson da Silva; Zambolim, Laércio; Lima, Juliana D.
    Este trabalho teve por objetivo determinar a ocorrência e a freqüência de fungos em banana 'Prata anã' e elucidar o agente causal das podridões em pós-colheita de frutos provenientes do norte de Minas Gerais. Dois métodos de isolamento foram adotados: diluição em placas, a partir da lavagem de frutos verdes, e direto de frutos maduros. Os fungos Colletotrichum musae, Trichoderma harzianum, Fusarium equisetii, Penicillium sp. Aspergillus parasiticus, Trichothecium roseum, Colletotrichum acutatum, Alternaria sp., Cladosporium musae e Curvularia lunata foram os mais freqüentemente associados aos frutos. A patogenicidade desses fungos foi testada pela substituição de discos da casca de frutos verdes por discos de micélio. Colletotrichum musae apresentou área média lesionada em torno do ponto de inoculação igual a 5,8 cm2, enquanto para os demais fungos testados não passou de 1,50 cm2. Os resultados mostraram que C. musae é o agente primário das podridões dos frutos examinados com 100 % de incidência e os demais fungos limitaram-se a necrosar os ferimentos em torno do ponto de inoculação. O modo de infecção latente, causada por C. musae, parece favorecer, primeiramente, a colonização interna dos tecidos e, posteriormente, a ação dos fungos oportunistas, que aceleram as podridões nos frutos e na coroa.
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    Caracterização da virulência de Magnaporthe grisea em cultivares diferenciadoras japonesas e linhas quase-isogênicas das cultivares IAC-25 e de CO-39 de arroz
    (Summa Phytopathologica, 2007-10) Silva, Gisele Barata da; Prabhu, Anne Sitarama; Filippi, Marta Cristina Corsi de; Araújo, Leila Garces de; Zambolim, Laércio
    Foi estudada a virulência de 681 isolados de Magnaporthe grisea provenientes de oito lavouras de arroz de terras altas, quatro da cv. BRS Bonança e quatro da cv. Primavera, localizadas em cinco municípios no Estado de Goiás. Foram avaliados 321 isolados de M. grisea de folha e de panícula obtidos da cv. BRS Bonança e 360 da cv. Primavera. Para diferenciar a virulência dos isolados foram utilizados nove cultivares diferenciadoras japonesas, seis linhagens quase-isogências (NIL's) da cv. IAC-25, cinco linhagens quase-isogênicas da cv. CO-39, e as cultivares Primavera, BRS Bonança, IAC-25 e CO-39. Os isolados de M. grisea provenientes da cv. BRS Bonança foram mais virulentos nas NIL's de IAC-25 do que isolados da cv. Primavera. A maioria das subpopulações de M. grisea provenientes de folhas e panícula, de ambas as cultivares, foram avirulentos à linhagem quase-isogênica CNA-8212. A virulência, em baixa freqüência, foi observada nos isolados de M. grisea provenientes de BRS Bonança aos genes Pi-zt (Toride-1) e de Primavera aos genes Pi-z (Fukunishiki). Uma baixa freqüência de isolados virulentos foram virulentos nas NIL's C101 LAC (Pi-1) e C101 A 51(Pi-2). Considerando as reações compatíveis e incompatíveis das NIL's de IAC-25 à população de M. grisea de BRS Bonança, o dendrograma mostrou um grupo (90% de similaridade), diferindo do parental recorrente. Por outro lado, a população de 'Primavera', com exceção da CNA-8199, formou um grupo (93% de similaridade), incluindo o parental recorrente. Os genes de resistência Pi-z e Pi-zt das cultivares Fukunishiki e Toride-1, respectivamente, os genes Pi-1 e Pi-2 das NIL's de CO-39 e os genes desconhecidos das NIL's IAC-25, que apresentaram maior espectro de resistência às populações estudadas podem ser utilizados no programa de melhoramento, para desenvolvimento de linhas isogênicas de BRS Bonança e Primavera.
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    Cotton resistance to ramulose and variability of Colletotrichum gossypii f. sp. cephalosporioides
    (Summa Phytopathologica, 2006-01) Nascimento, Jefferson Fernandes do; Zambolim, Laércio; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Berger, Paulo Geraldo; Cecon, Paulo Roberto
    Four cultivars and 21 lines of cotton were evaluated for resistance to ramulose (Colletotrichum gossypii f. sp. cephalosporioides) in a field where the disease is endemic. The seeds of each genotype were planted in 5 x 5 m plots with three replications. The lines CNPA 94-101 and 'CNPA Precoce 2'were used as standard susceptible and resistant references, respectively. The disease incidence (DI) was calculated from the proportion of diseased plants in the plot. The disease index (DIn) was calculated from the disease severity using a 1 to 9 scale, and was evaluated at weekly intervals starting 107 days after emergence. The data collected was used to calculate the area under disease progress curve (AUDPC). In general, the DIn increased linearly with time and varied from 20.0 to 57.1 and AUDPC from 567 to 1627 among the genotypes which could be clustered in to two distinct groups. The susceptible group contained two cultivars and nine lines and the resistant group contained one cultivar and 12 lines. The relationship between disease index and evaluation times was linear for the 25 genotypes tested. The line CNPA 94-101, used as susceptible standard, was the most susceptible with an average DI = 83.4, DIn = 57.1 and AUDPC = 1627.7. The line CNPA 96-08 with DI = 37.8, DIn = 20.0 and AUDPC = 567.7 was the most resistant one. Among the commercial cultivars 'IAC 22' was the most susceptible and 'CNPA Precoce 2', used as resistant standard was the most resistant. The variability in virulence of the pathogen was studied by spray inoculating nine genotypes with conidial suspensions (105/mL) of either of the 10 isolates. The disease severity was evaluated 30 days later using a scale of 1 to 5. The virulence of the isolate was expressed by DIn. All the isolates were highly virulent but their virulence avaried for several genotypes and could be clustered in two distinct groups of less and more virulent isolates. The isolate MTRM 14 from Mato Grosso was the least virulent while Minas Gerais was the most virulent, with DIn of 6.36 and 46.47, respectively. In this experiment the line HR 102 and the cultivar 'Antares' were the most resistant ones with DIns of 18.32 and 19.14, respectively.
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    Controle da podridão gomosa em melão rendilhado em cultivo protegido por sanitização de ferramenta de poda
    (Fitopatologia Brasileira, 2004-11) Vida, João Batista; Tessmann, Dauri J.; Zambolim, Laércio; Verzignassi, Jaqueline R.; Brandão Filho, José Usan T.
    A podridão gomosa (Didymella bryoniae) é a principal doença para o meloeiro rendilhado (Cucumis melo) cultivado em estufas no Norte do Estado do Paraná e a poda das brotações laterais das plantas tem sido eficiente meio de disseminação do patógeno. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da desinfestação da tesoura de poda com hipoclorito de sódio (2%), no desenvolvimento da podridão gomosa em meloeiro rendilhado cultivado em estufa plástica. Foram utilizados os híbridos Bônus II e Sunrise em oito estufas, localizadas em diferentes propriedades em Maringá, Paraná. Avaliou-se a incidência da doença através da percentagem de plantas com alguma necrose no caule, a percentagem de plantas mortas e o brix e a produtividade dos frutos. Os resultados mostraram a alta eficiência da técnica de desinfestação da tesoura de poda no controle da doença. Para Bônus II e Sunrise, podados com tesoura desinfestada, a percentagem de plantas com necrose no caule variou de 27,5 a 12,5 e de 20,0 a 7,5, respectivamente. Ainda com esse tratamento, a percentagem de plantas mortas variou de 7,5 a 2,5 e de 10,0 a 2,5, respectivamente, para Bônus II e Sunrise. Para Bônus II, sem desinfestação da tesoura de poda, registrou-se variação percentual de 62,5 a 100 e de 30,0 a 100 de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, respectivamente. Já, para Sunrise, a percentagem de plantas com necrose no caule e de plantas mortas, quando a tesoura não foi desinfestada, variou de 42,5 a 100 e de 10,0 a 87,5, respectivamente. O procedimento de sanitização proporcionou elevado incremento no brix e na produção de frutos.
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    Estimation of phenotypic diversity in field populations of Magnaporthe grisea from two upland rice cultivars
    (Fitopatologia Brasileira, 2007-01) Silva, Gisele B.; Zambolim, Laércio; Prabhu, Anne S.; Araújo, Leila G.; Zimmermann, Francisco J. P.
    The phenotypic diversity of Magnaporthe grisea was evaluated based on leaf samples with blast lesions collected from eight commercial fields of the upland rice cultivars 'BRS Primavera' and 'BRS Bonança', during the growing seasons of 2001/2002 and 2002/2003, in Goias State. The number of M. grisea isolates from each field utilized for virulence testing varied from 28 to 47. Three different indices were used based on reaction type in the eight standard international differentials and eight Brazilian differentials. The M. grisea subpopulations of ´Primavera' and 'Bonança', as measured by Simpson, Shannon and Gleason indices, showed similar phenotypic diversities. The Simpson index was more sensitive relation than those of Shannon and Gleason for pathotype number and standard deviation utilizing Brazilian differentials. However, the Gleason index was sensitive to standard deviation for international differentials. The sample size did not significantly influence the diversity index. The two sets of differential cultivars used in this study distinguished phenotypic diversity in different ways in all of the eight subpopulations analyzed. The phenotypic diversity determined based on eight differential Brazilian cultivars was lower in commercial rice fields of 'Primavera' than in the fields of 'Bonança,' independent of the diversity index utilized, year and location. Considering the Brazilian differentials, the four subpopulations of 'BRS Primavera' did not show evenness in distribution and only one pathotype dominated in the populations. The even distribution of pathotype was observed in three subpopulations of 'BRS Bonança'. The pathotype diversity of M. grisea was determined with more precision using Brazilian differentials and Simpson index.
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    Genetic and phenotypic diversity of Magnaporthe oryzae from leaves and panicles of rice in commercial fields in the State of Goiás, Brazil
    (Tropical Plant Pathology, 2009-03) Silva, Gisele Barata; Prabhu, Anne S.; Filippi, Marta C. C.; Trindade, Maria G.; Araújo, Leila G.; Zambolim, Laércio
    Genetic and phenotypic structure of Magnaporthe oryzae populations of two upland rice cultivars was determined. Monoconidial isolates were obtained from rice blast affected fields, four from cv. BRS Bonança and four from cv. Primavera, in Goias State (2001-2003). The pathotypes IB-41 and IB-9 were predominant in both leaf and panicle isolates of BRS Bonança and IF-1 in Primavera. A great majority of pathotypes were common to both leaf and panicle subpopulations of Bonança (42.8%) and Primavera (66.6%). The ANOVA of virulence data showed high variability within population of each cultivar. There was no significant difference in virulence pattern of isolates from leaves and panicles, independent of collection site and cultivar. The molecular characterization of isolates was done employing the rep-PCR analysis with two primer sequences from Pot2. The genetic analysis of 538 isolates showed a high genotypic diversity in both leaf and panicle pathogen populations with 103 haplotypes in Bonança and 49 in Primavera. The migration of pathotypes from leaves to panicles in each field was 70.8% and 36.6% for Primavera and BRS Bonança, respectively. The diversity of M. oryzae population was influenced by cultivar of origin. A great amount of population diversity was encountered within the same field.