Administração - Mestrado Profissional

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    Prazer e sofrimento no trabalho: a percepção de auditores internos que atuam em universidades federais em Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-02) Arruda, Flavia dos Reis; Marra, Adriana Ventola; http://lattes.cnpq.br/3069496056792794
    Nesta pesquisa, objetivou-se analisar as experiências de prazer e de sofrimento no trabalho de doze auditores internos que atuam em seis universidades federais localizadas no estado de Minas Gerais, baseando-se na abordagem teórica dejouriana da psicodinâmica do trabalho. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva de natureza qualitativa com dois auditores de cada universidade, sendo a escolha desses sujeitos definida pelo critério de disponibilidade. Cada sujeito respondeu a uma entrevista semiestruturada, sendo registradas as suas falas e posteriormente transcritas, a fim de proceder ao exame das informações com o auxílio da técnica de análise de conteúdo, fundamentada em Bardin (2010). Na análise dos dados, verificaram-se as situações compartilhadas pelos auditores nas universidades que proporcionam prazer, possivelmente relacionadas aos aspectos intrínsecos à organização do trabalho, às condições de trabalho, às relações socioprofissionais, à realização profissional e à identificação com a instituição a qual pertencem. Do mesmo modo, avaliaram-se os fatores que evocaram sofrimento, também inerentes à organização do trabalho, às condições de trabalho e às relações socioprofissionais, além do medo em relação ao trabalho executado. Como resultados, constata-se que os auditores pesquisados vivenciam experiências de prazer e de sofrimento no trabalho, de modo que as sensações de sofrimento se sobressaem às de prazer, denotando as limitações e os desafios enfrentados no exercício do trabalho de auditoria no âmbito das universidades públicas federais. Em contrapartida, nota-se que esses trabalhadores utilizam mecanismos (individual e coletivo) para enfrentar o sofrimento e superar as adversidades, embora seja possível que essa alternativa configure apenas um recurso mediador de sofrimento, sendo insuficiente para promover mudanças significativas no contexto de trabalho.