Biologia Celular e Estrutural

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    Anatomy and Histology of the Male Reproductive System and Sperm Morphology of Leptoglossus Zonatus (Dallas, 1852) (Heteroptera: Coreidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-31) Paulo, Mauricio da Silva; Lino Neto, José; http://lattes.cnpq.br/2423209731898233
    Coreidae is a diverse family formed predominantly by plant-sucking bugs, containing about 520 genera, more or less 3,100 species worldwide, and 165 genera in the Neotropical region. The genus Leptoglossus usually undergoes five instars throughout its life and has a worldwide distribution, especially in the Americas. Leptoglossus zonatus is a phytophagous bug that feeds on Poaceae, Leguminosae, Rutaceae and Punicaceae crops, with maize being its primary food source. Data related to aspects of the reproductive system of Heteroptera are essential to understand the biology of most of its representatives, in addition to assisting in the systematics. Thus, the data from this study could provide helpful information for taxonomy and for understanding the relationships of this species, or genus, with other group members. So, we described the morphology of the male reproductive system and spermatozoa of the bedbug L. zonatus. Adult individuals were collected in Viçosa, MG – Brazil and their reproductive systems were processed for light histology. For morphometry of the spermatozoa, these were collected from the seminal vesicles of males, and the Giemsa dye was used to measure the total length and the DAPI dye to measure the nucleus. L. zonatus has a pair of testes and two distinct types of coiled accessory glands. Each testis has a pecten-shaped, like Machtima crucigera and Coreus marginatus and is surrounded by a red-pigmented, highly tracheolated testicular sheath, as seen in other Coreidae. It has seven elongated follicles joined by testicular sheath septa. The cysts are spherical initially and elongate toward the final phase of spermatogenesis, with an average of 850 spermatozoa per cyst (nine cycles of cell division). Spermatogenesis occurs throughout the adult life of this insect, producing sperm thin and elongated that measures an average of 310 µm in length, with a 36 µm nucleus. They are do not form bundles in the seminal vesicles, being transferred to the female freely during copulation. Characteristics such as the number of follicles per testis and sperm production throughout adult life certainly reflect the reproductive success of L. zonatus, and these findings, including sperm morphometry, may help in future research to understand the diversity, taxonomy, and systematics of the genus Leptoglossus, as well as of other Coreidae in the suborder Heteroptera. Keywords: Hemiptera. Pentatomomorpha. Testicular morphology. Sperm development. Accessory glands.
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    Caracterização dos hemócitos de subcastas de operárias da formiga-cortadeira Atta sexdens rubropilosa (Hymenoptera: formicidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-02-28) Dourado, Lídia Aparecida; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/0594994301200945
    As formigas são insetos sociais que possuem sistema imune inato eficiente como mecanismo de defesa, sendo constituído por componentes humorais e celulares da hemolinfa, denominados hemócitos. Diferentes hemócitos foram identificados nos insetos, no entanto, na formiga-cortadeira Atta sexdens rubropilosa (Forel, 1908) (Hymenoptera: Formicidae), inexiste a caracterização celular dessa natureza para a espécie em estudo. Essa formiga de importância ambiental e econômica, possui colônia organizada e a divisão de trabalho é realizada por castas, sendo as operárias divididas nas subcastas jardineiras, lixeiras, forrageiras e soldados. As jardineiras desempenham o cultivo do fungo simbionte e cuidados da prole; as lixeiras gerenciam o lixo e higienizam o ninho; as forrageiras auxiliam na construção do ninho, executando o corte e transporte de folhas para o interior do ninho; e os soldados realizam a proteção da colônia e auxiliam as forrageiras. Nesse sentido, o presente estudo tem como objetivo caracterizar morfológica e funcionalmente os hemócitos circulantes na hemolinfa das subcastas de operárias da formiga Atta sexdens rubropilosa de diferentes subcastas. Foram realizadas as técnicas de medição da cápsula cefálica, microscopia de luz, fluorescência, confocal a laser, eletrônica de varredura, contagem diferencial e contagem total de hemócitos, assim como citometria de fluxo. O comportamento das formigas dentro do ninho, assim como o tamanho da cápsula cefálica confirmou as subcastas de operárias. Na hemolinfa da formiga foram identificados cinco tipos morfológicos de hemócitos, denominados como pró-hemócitos, oenocitóides, esferulócitos, plasmatócitos e granulócitos, comum em todas subcastas. Os granulócitos e os pró-hemócitos são os tipos mais abundantes circulando na hemolinfa. As maiores quantidades de hemócitos foram obtidas nas subcastas forrageiras e soldados. Os soldados e jardineiras apresentam maiores quantidades de células fagocíticas. Granulócitos e plasmatócitos fagocitaram bactérias E. coli em maior quantidade. Cinco subpopulações foram encontradas na hemolinfa das formigas, mas duas foram predominantes, que provavelmente sejam os granulócitos e plasmatócitos. Os soldados apresentaram células e intensidade de fluorescência maior em relação às subcastas jardineira, lixeira e forrageira, por outro lado, com complexidade interna/granulosidade estatisticamente diferente apenas em relação às células da subcasta jardineira. Dessa maneira, esses resultados indicam que os soldados apresentam sistema imunológico mais desenvolvido. A caracterização e descrição celular dos hemócitos dessa espécie, fornece dados para estudos futuros com finalidade de melhor compreender a fisiologia deste importante inseto. Palavras-chave: Formiga. Hemócitos. Morfologia. Microscopia. Citometria.
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    Efeitos colaterais do imidacloprido em larvas e adultos de operárias da abelha Apis mellifera
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-24) Carneiro, Lenise Silva; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/5902619659741437
    A abelha Apis mellifera tem sido utilizada tanto para polinização quanto para produção de produtos apícolas devido a sua eficácia e ampla disponibilidade. O declínio de populações de abelhas tem sido reportado em vários locais como Europa e Ásia e uma das causas é a exposição a pesticidas. O imidacloprido é um dos inseticidas mais utilizados no mundo, pois possui toxicidade seletiva é neurotoxico e causa hiperexcitação e paralisa. Sendo um inseticida sistêmico e persistente, é capaz de translocar pelos tecidos da planta e atingir as abelhas através da alimentação. Nesse contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos colaterais do imidacloprido no intestino médio de adultas de A. mellifera e intestino médio e corpo gorduroso de larvas de operárias de A. mellifera. No capítulo 1, a toxicidade, histopatologia, citotoxicidade e expressão do gene atg1 relacionado à autofagia foram avaliados no intestino médio de operárias expostas oralmente ao imidacloprido. O epitélio do intestino médio de abelhas tratadas apresentaram a ocorrência de vacúolos citoplasmáticos, espaços intercelulares aumentados, desorganização da borda estriada e picnose nuclear, com índice de lesão de órgãos que aumenta com o tempo de exposição. As células digestivas do intestino médio das abelhas tratadas apresentam saliências apicais, mitocôndrias danificadas e autofagossomos que foram caracterizados por conteúdo com restos de organelas e alta expressão de atg1. Essas características indicam a ocorrência de morte celular. No capítulo 2, foram avaliados os efeitos do imidacloprido no intestino médio e corpo gorduroso de larvas através de análises histopatológicas, citoquímicas e expressão de cdc20 para divisão celular. No intestino médio de larvas tratadas foi observada a desorganização da arquitetura do epitélio, formação de bolhas na superfície, apical, liberação de fragmentos celulares para o lúmen do órgão, perda de borda estriada, condensação nuclear e vacuolização citoplasmática, indicando morte celular. A presença de proteínas foi detectada em todo epitélio intestinal de larvas tratadas e controle, provavelmente são enzimas responsáveis pela digestão. O teste histoquímico para polissacarídeos neutros evidenciou o glicocálice, que se mostrou desorganizado nas abelhas expostas ao inseticida. Os trofócitos, principal célula do corpo gorduroso, não apresentaram alterações morfológicas entre tratamento e controle. Mas o citoplasma das células do tratamento apresentaram gotículas lipídicas significativamente menores e maior quantidade de proteínas provavelmente respostas ao estresse causado pelo inseticida. A quantidade de carboidratos não variou estatisticamente entre tratamento e controle o que pode estar associado à tolerância a inseticidas. A expressão de cdc20 não apresentou diferença significativa entre tratamento e controle de nenhum dos órgãos avaliados, indicando que a exposição ao inseticida não induziu divisão celular. Juntos, esses resultados demonstram que o imidacloprido afeta órgãos não alvo da abelha A. mellifera reforçando o seu impacto negativo sobre esses importantes polinizadores. Palavras-chave: Abelha. Corpo gorduroso. Imidacloprido. Intestino médio. Larva.
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    Efeitos de inseticidas no aparelho digestivo de Anticarsia gemmatalis (Lepidoptera: Noctuidae) e seu predador Podisus nigrispinus (Heteroptera: Pentatomidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-06) Lima, Bárbara Soares Amoroso; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/5093593824145569
    A lagarta desfolhadora Anticarsia gemmatalis Hübner (Lepidoptera: Noctuidae) é uma praga da soja. O controle desse inseto enfrenta, entre outros desafios, a ocorrência de populações resistentes a diferentes inseticidas, sendo necessária a busca por novos agentes químicos. A abamectina é um inseticida neurotóxico que causa paralisia muscular e a flupiradifurona pertence ao novo grupo butenolidas, causando hiperexcitabilidade nos insetos. O presente estudo avaliou o potencial da abamectina e flupiradifurona no controle de lagartas A. gemmatalis e em seu predador Podisus nigrispinus. Para isso, fizemos a exposição das lagartas às concentrações previamente estabelecidas e a partir das análises estatísticas foram determinadas as concentrações letais (CL) de ambos os inseticidas. As curvas de sobrevivência foram estabelecidas a partir da exposição das lagartas às concentrações letais. O efeito anti- alimentar foi analisado a partir da exposição das lagartas às folhas de soja tratadas com CL 50 . Os testes de histopatologia e citotoxicidade foram realizados após exposição das lagartas e de seu predador à dieta contaminada com concentração letal (CL 90 ). A abamectina é tóxica para a lagarta e causa efeito anti-alimentar diminuindo o consumo foliar e promovendo danos nas células do intestino médio, incluindo desorganização da borda estriada epitelial e das células caliciformes, formação de vacúolos autofágicos nas células digestivas, degeneração da matriz peritrófica, acúmulo de mitocôndrias de diferentes formas e fragmentos celulares liberados no lúmen do intestino que mostram ser indicativos de morte celular. Alterações na morfologia do epitélio intestinal das lagartas foram observadas como, presença de protrusões citoplasmáticas, vacuolização, degradação da borda estriada de acordo com os tempos de exposição. As lagartas expostas por 24 horas mostraram ter uma possível resposta de recuperação do tecido. No intestino do percevejo houve alteração do epitélio como desorganização, intensa vacuolização e condensação da cromatina nuclear das células digestivas. Maior quantidade de carboidratos nos trofócitos, maior diâmetro e quantidade de gotas lipídicas citoplasmáticas foram observados em percevejos expostos ao inseticida comparado ao controle. A quantidade de proteínas não diferiu em relação ao controle. Esses resultados mostram que a abamectina e a flupiradifurona são tóxicas para as lagartas reforçando seu potencial no controle dessa praga. Entretanto, os efeitos causados pela flupiradifurona em seu predador, podem indicar baixa seletividade dessa substância. PALAVRAS-CHAVE: Citotoxicidade. Controle de pragas. Efeito indireto. Histopatologia. Lagarta-da-soja. Predador. Sistema digestivo. Toxicidade.
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    Efeito citotóxico do inseticida lambda-cialotrina no intestino médio e corpo gorduroso de larvas da abelha Apis mellifera Linnaeus, 1758
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-07) Nere, Pedro Henrique Ambrosio; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/5263968516720701
    Pela polinização, as abelhas da espécie Apis mellifera desempenha um papel ecológico contribuindo com a manutenção e equilíbrio da biodiversidade, e econômico, com o aumento da produtividade de áreas cultivadas. O uso de pesticidas representa um risco a estes organismos pois se mantêm ativos no ambiente por longos períodos, contaminando recursos utilizados por estes animais. O lambda-cialotrina é um inseticida que atua no sistema nervoso causando paralisia e morte. O intestino médio e o corpo gorduroso formam a primeira barreira dos insetos contra a ação de xenobióticos, desempenhando papel na detoxificação do organismo. O efeito deste inseticida durante a fase larval, nas células dos órgãos em questão, poderá se refletir em prejuízos no desenvolvimento, comportamento e longevidade das abelhas na fase adulta. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito citotóxico do lambda- cialotrina, no intestino médio e corpo gorduroso das larvas de operárias de A. mellifera, expostas cronicamente à concentração encontrada nos grãos de pólen. O inseticida foi exposto às larvas através da alimentação seguindo o protocolo explicitado pela Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD) n° 239. A concentração esperada para atingir as larvas através da alimentação foi de 0,057 ng/mL. O epitélio do intestino médio das larvas alimentadas com lambda-cialotrina mostrou intensa vacuolização e protrusões citoplasmáticas, núcleo picnótico e vesículas de secreção apócrina na borda estriada. O teste para polissacarídeos mostrou fortes reações no citoplasma e mais fracas e irregulares na borda estriada do epitélio intestinal. O teste para proteínas evidenciou as áreas de vacuolização e danos na integridade celular no intestino médio. Nas células do corpo gorduroso o inseticida induziu o aumento no armazenamento de polissacarídeos e a redução do diâmetro das gotículas lipídicas. As características indicam a ocorrência de mudanças estruturais, apoptose e autofagia no intestino médio e alteração no padrão de armazenamento de nutrientes no corpo gorduroso de larvas de A. mellifera expostas ao lambda-cialotrina, o que pode afetar diversos aspectos fisiológicos e alterar o desenvolvimento desses insetos. PALAVRAS-CHAVE: Citologia. Desenvolvimento. Histologia. Microscopia. Piretroide. Toxicologia.
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    O fungicida fluazinam induz morte celular no intestino médio e altera o comportamento da abelha sem ferrão Partamona helleri (Hymenoptera: Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-27) Gomes, Davy Soares; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6589872789694954
    As abelhas sem ferrão (Hymenoptera: Apidae: Apinae: Meliponini) desempenham um papel importante no ecossistema, atuando na polinização de plantas nativas. Dentre as abelhas sem ferrão, Partamona helleri encontrada do Sul ao Nordeste do Brasil, poliniza culturas de feijão, eucalipto entre outras e, durante sua atividade de forrageio elas ficam sujeitas à exposição de diferentes agroquímicos. O fungicida fluazinam é utilizado em lavouras no combate de fungos ascomicetos que causam doenças como mofo branco, e a sua ingestão pode causar consequências negativas no intestino médio das abelhas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do fungicida fluazinam na mortalidade, morfologia do intestino médio e no comportamento em operárias forrageiras de P. helleri. As operárias forrageiras foram alimentadas com uma dieta de solução aquosa de mel 50% contendo a formulação comercial do fluazinam (0.5, 1.5 e 2.5 mg i.a./L -1 , concentração de campo determinada pelo fabricante) por 24h. Subsequente, utilizando apenas a concentração (2.5 mg i.a./L -1 ) foi analisada a morfologia e marcadores de proteínas em vias de autofagia e apoptose no intestino médio e, comportamentos das operárias forrageiras. Após 24h de exposição ao fluazinam, todas as abelhas permaneceram vivas, porém, ocorreu uma redução no consumo alimentar do grupo tratado em comparação ao controle. O fluazinam causou alterações morfológicas no epitélio do intestino médio, com as células digestivas apresentando aumento da vacuolização citoplasmática, fragmentos de cromatina nuclear condensado, desorganização das bordas em escova e liberação de fragmentos celulares no lúmen intestinal. Essas características são indicativos de morte celular no epitélio do intestino médio que foram confirmadas com a marcação de LC3/AB e caspase-3 clivada associadas a autofagia e apoptose, respectivamente. Além disso, a exposição ao fluazinam diminuiu a distância percorrida e velocidade média, aumentando o número e tempo de parada, sendo alterações no comportamento que pode prejudicar na atividade de forrageio das abelhas. Os resultados mostram que o fluazinam em concentrações indicadas não é letal para as operárias forrageiras de P. helleri, porém, apresenta efeitos colaterais no intestino médio e no comportamento que possam representar riscos potenciais para estes polinizadores. Palavras-chave: Agroquímicos. Forrageiras. Morfologia. Zignal®.
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    Endoquitinase do microsporídeo Nosema ceranae participa na infecção na abelha Apis mellifera
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-11-23) Souza, Amanda Martins da Cruz; José Eduardo Serrão; http://lattes.cnpq.br/3561628238068851
    As abelhas são os principais polinizadores em ecossistemas terrestres, responsáveis por 80% da polinização realizada por insetos e três quartos das culturas alimentares dependem deste serviço ecossistêmico. Dentre as abelhas, Apis mellifera é a mais utilizada na produção de mel e como agente polinizador. Assim como a maioria dos seres vivos, A. mellifera está sujeita a ação de patógenos, com destaque para o microsporídeo Nosema ceranae que tem sido associado com perdas de produtividade e de colônias desta abelha. Os esporos de N. ceranae ao chegarem no lúmen do intestino médio invadem o citoplasma das células epiteliais para completar o ciclo de vida. Entretanto o intestino médio apresenta em seu lúmen uma barreira contra patógenos, a matriz peritrófica, formada por quitina e proteínas. Os mecanismos pelos quais N. ceranae atravessa a matriz peritrófica para chegar ao epitélio do intestino médio são pouco compreendidos. O presente estudo teve como objetivo verificar se a endoquitinase predita para N. ceranae tem função de auxiliar o patógeno na infecção da abelha por esse microsporídeo. Para tanto, foi verificada a hipótese de que a inibição da expressão da endoquitinase de N. ceranae por RNA de interferência, um mecanismo de silenciamento gênico, afeta a infecção de A. mellifera pelo patógeno. Esporos de N. ceranae nas células do intestino médio de abelhas operárias foram encontrados oito dias após a infecção (d.p.i), sendo a endoquitinase do patógeno, detectada a partir de três d.p.i. Abelhas tratadas com dsRNA para endoquitinase, 12 e 24 horas após a inoculação de esporos, apresentam supressão na expressão do gene alvo e redução no número de esporos totais e viáveis no intestino médio. A inibição da expressão do gene alvo por RNAi afeta a infecção pelo microsporídeo, indicando que esta enzima é importante para a infecção da abelha. Palavras-chave: Abelhas. Enzimas. Intestino médio. Matriz peritrófica. RNAi.
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    Morfologia do sistema reprodutor masculino e dos espermatozoides de duas espécies de Membracidae (Hemiptera: Auchenorrhyncha)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-06-10) Silva, Shaiene Maria da; Lino Neto, José; http://lattes.cnpq.br/7753813126611685
    Dados da morfologia do sistema reprodutor e dos espermatozoides têm sido utilizados como fonte de caracteres para estudos taxonômicos e análises filogenéticas em inúmeros táxons auxiliando em questões da biologia reprodutiva e sistemática. Porém, em Membracidae, conhecidos popularmente como soldadinhos, esses estudos ainda são escassos. Desse modo, realizamos a descrição da morfologia do sistema reprodutor masculino e dos espermatozoides de duas espécies de Membracidae, Campylenchia latipes (Membracini) e Calloconophora argentipennis (Aconophorini). Machos adultos foram dissecados e seus sistemas reprodutores processados sob técnicas de microscopia de luz. O sistema reprodutor masculino nas duas espécies segue um padrão geral observado em outros Auchenorrhyncha, contudo, diferem no número dos folículos testiculares, formato das vesículas seminais e posição das glândulas acessórias. Cam. latipes, tem oito folículos testiculares em cada testículo, vesículas seminais fusiformes e emparelhadas na base e glândulas acessórias que se abrem na porção posterior das vesículas seminais. Já Cal. argentipennis, tem 14 folículos testiculares em cada testículo, vesículas seminais ovais separadas e as glândulas acessórias se conectam a uma porção curta dos ductos deferentes pós- vesiculares. Em Cam. latipes, todos os espermatozoides nas vesículas seminais estavam em feixes, os quais se associavam ao epitélio vesicular pela região das cabeças espermáticas. Para essa espécie, foi descrita a formação dos ductos ejaculatórios laterais e ducto ejaculatório comum. Nas duas espécies, a histologia indica que o modo de liberação das secreções das células epiteliais para o lúmen, nas diferentes porções das glândulas acessórias, ocorre por mais de um tipo de via. Os espermatozoides de Cam. latipes e Cal. argentipennis mediram 226 µm e 102 µm de comprimento, respectivamente. A porção final flagelar se ramifica em filamentos, os quais mediram 77 µm em Cam. latipes e 1,9 µm em Cal. argentipennis, característica encontrada até agora em Cicadellidae e Membracidae. Com base nessas considerações, a caracterização morfológica do sistema reprodutor masculino e dos espermatozoides das espécies deste estudo podem contribuir para o conhecimento da biologia reprodutiva e a sistemática da família, bem como para os Auchenorrhyncha em geral. Palavras-chave: Caracterização morfológica. Membracídeos. Microscopia.
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    Sensilas antenais em Vespidae: estudo comparado entre espécies com hábitos diurno e noturno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-10-05) Ribeiro Júnior, Cleber; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/6789914567787095
    As vespas sociais possuem ampla ocorrência Neotropical e são importantes agentes polinizadores e de controle biológico de insetos praga. A atividade forrageadora das vespas é influenciada por fatores bióticos e abióticos que podem ser detectados pelas sensilas antenais. A quantidade e tipos de sensilas antenais variam com a espécie, sexo, casta e condições ambientais. O objetivo do presente estudo foi comparar os tipos e quantidades das sensilas antenais entre a vespa de hábito noturno Apoica flavissima e a de hábito diurno Polistes simillimus. Onze operárias adultas de A. flavissima e 11 de P. simillimus foram coletadas manualmente em quatro colônias. As sensilas das antenas direita e esquerda foram analisadas em microscópio eletrônico de varredura. Os diferentes tipos de sensilas foram contados, medidos quanto comprimento, largura e o comprimento cada flagelômero e comparados estatisticamente. Nas antenas de ambas as espécies avaliadas foram encontrados seis tipos de sensilas: placoidea, celocônica, basicônica tipo 1, basicônica tipo 2, tricoidea tipo 1 e tricoidea tipo 2. Sensilas do tipo caética foram encontradas apenas no escapo e pedicelo de A. flavissima. Na vespa noturna ocorrem em média 19132,27 (±1247,72) sensilas na antena esquerda e 17746,46 (±1477,46) na direita, enquanto na diurna, 14936,72 (±1271,69) na antena esquerda e 16090,82 (±1345,3) na direita. Em A. flavissima o maior comprimento da antena, concentra também o maior número de sensilas, em comparação com P. simillimus. Contudo a maior quantidade de sensilas na vespa noturna, não se deve exclusivamente ao tamanho de suas antenas, sendo discutidos aspectos referentes às funções das sensilas antenais com relação a fatores ecológicos comportamentais de A. flavissima e P. simillimus. Palavras-chave: Apoica flavissima. Comportamento. Polistes simillimus.
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    Morfologia do aparelho reprodutor e dos espermatozoides em besouros (Coleoptera: Cucujiformia) associados a fungos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-09-30) Baptista, Camila Folly; Lino Neto, José; http://lattes.cnpq.br/2243913254203677
    Os Coleoptera são o grupo de insetos mais diverso e com maior riqueza de espécies. O sucesso evolutivo dos besouros pode ter sido dirigido pela exploração de diferentes recursos alimentares. Devido à tamanha diversidade e riqueza de espécies, existem problemas internos em relação à sistemática de vários táxons, como a grande série Cucujiformia, cujos limites são difíceis de serem estabelecidos. Muitos estudos utilizando a morfologia do sistema reprodutor e dos espermatozoides têm sido utilizados na sistemática de vários grupos animais, incluindo os insetos, pois podem incluir caracteres morfológicos informativos e diferentes daqueles tradicionalmente usados. Contudo, os trabalhos que descrevem a estrutura e ultraestrutura dos espermatozoides de besouros ainda estão concentrados em poucas famílias de Coleoptera. Sendo assim, estes trabalhos têm como objetivo investigar as características do aparelho reprodutor e da morfologia dos espermatozoides de besouros micetófagos das famílias Ciidae (Tenebrionoidea), Erotylidae (Cucujoidea) e Endomychidae (Coccinelloidea), a fim de contribuir com informações que possam ajudar a entender as relações filogenéticas internas de cada família, bem como nos Cucujiformia como um todo. Palavras-chave: Espermiogênese. Erotylidae. Endomychidae. Ciidae. Besouros micetobiontes.