Biologia Celular e Estrutural

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    Descrição ultra-estrutural da espermatogênese com ênfase na espermiogênese em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse (Hymenoptera: Sphecidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-12) Gonçalves, Max Pereira; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Zama, Uyrá dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4703213J0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; http://lattes.cnpq.br/8633949234760251; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Mancini, Karina Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761942H7
    Nos insetos, os testículos, que são em número de dois, são formados por folículos, que variam em número entre as espécies. Em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse observam-se três folículos em cada testículo. É nos folículos testiculares que as espermatogônias originam os espermatozóides, através do processo espermatogênico. Na espermiogênese, fase final da espermatogênese, se observam grandes alterações nas espermátides para diferenciação em espermatozóides, ocorrendo de forma gradativa e contínua, através de alterações nucleares, formação do acrossomo, dos derivados mitocondriais e do axonema. Estas alterações visam tornar o espermatozóide uma célula compacta, com motilidade e capacidade de fecundação. Os espermatozóides dos insetos geralmente apresentam, na região da cabeça, núcleo e acrossomo e, adjunto do centríolo na região de transição e na região flagelar, um axonema, dois derivados mitocondriais e dois corpos acessórios. Este trabalho teve como objetivos: a) descrever a estrutura e a ultraestrutura da espermatogênese em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse, e b) observar se os processos espermatogênicos são iguais para a formação dos dois tipos de espermatozóides. O processo espermiogênico em Trypoxylon (Trypargilum) lactitarse é semelhante ao descrito para os demais Hymenoptera, entretanto, no final são formados dois tipos de espermatozóides, um com núcleo curto e diâmetro maior e outro com núcleo longo e delgado. Não foram observadas diferenças no processo espermatogênico entre os dois tipos de espermatozóides, sendo o processo semelhante ao descrito para a maioria dos insetos.
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    Morfometria testicular de ratos Wistar adultos tratados com infusão aquosa de catuaba (Trichilia catigua A. Juss. Meliaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-02) Gomes, Marcos de Lucca Moreira; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4; Mahecha, Germán Arturo Bohórquez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781788A2; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6
    Ao longo das últimas décadas tem aumentado a procura por substâncias de origem vegetal que possam atuar no sistema reprodutor auxiliando no desempenho das funções sexuais, principalmente de machos. Porém, pouco se tem feito para avaliar o efeito dessas substâncias nos órgãos reprodutores. Neste trabalho foram avaliados os efeitos dos extratos de Trichilia catigua e da solução de Catuama® sobre a biometria corporal, glândula vesicular, túbulos seminíferos e componentes do espaço intersticial testicular de ratos Wistar adultos. Os animais foram divididos em quatro grupos de 9 indivíduos cada, sendo um grupo controle, dois grupos que receberam infusão aquosa de catuaba (T. catigua; 36 e 72 mg/animal/dia) e um grupo que recebeu solução aquosa de Catuama® (0,7 mL/kg/animal/dia). Em todos os tratamentos observou-se manutenção das massas corporais, testiculares e de glândulas vesiculares, sendo que o índice gonadossomático apresentou aumento significativo em animais tratados com a solução de Catuama®, em relação ao grupo tratado com a maior concentração de catuaba. Quando considerado o parênquima testicular, não foram observadas variações significativas com relação ao diâmetro, volume e comprimento de túbulos seminíferos, assim como da altura do epitélio seminífero. Os extratos e solução administrados promoveram diminuição significativa da proporção das células de Leydig e macrófagos em todos os animais tratados. Os volumes nuclear, citoplasmático e de cada célula de Leydig sofreram reduções importantes nos grupos tratados, bem como o volume total ocupado por estas células por grama e peso total testicular. Estes resultados mostram que as infusões ministradas durante o experimento causaram efeito deletério sobre a população e volume de células de Leydig nos testículos dos animais tratados.
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    Espermiogênese e morfologia dos espermatozoides em Lagria villosa com inferências taxonômicas (Coleoptera: Tenebrionidae: Lagriinae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-15) Santos, Glenda Samara Dias; Oliveira, Cláudia Vânia Miranda de; http://lattes.cnpq.br/4486462845534746; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; http://lattes.cnpq.br/0251583957417012; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9; Moreira, Jane Carla Soares; http://lattes.cnpq.br/7183416110100607
    Tenebrionidae, com mais de 19 mil espécies descritas, é uma das famílias mais especiosas de Coleoptera, o que tem dificultado o estabelecimento de uma hipótese consensual sobre sua sistemática. Os tenebrionídeos tem sido divididos nos ramos Tenebrionoide e Lagrioide. Neste último estão os lagrídeos, os quais foram inicialmente considerados uma família, Lagriidae, mas trabalhos posteriores tem os colocado dentro de Tenebrionidae como subfamília, Lagriinae. Neste trabalho, descrevemos características morfológicas do sistema reprodutivo, da espermiogênese e dos espermatozoides do lagrídeo, Lagria villosa, visto que este tipo de caracteres tem contribuído para a sistemática de vários grupos de insetos, incluindo os besouros. Nesta espécie, cada testículo tem, em média, 60 folículos e o cisto até 1.200 espermatozoides. Diferente de outros quatro tenebrionídeos já estudados, nos quais cada testículo tem seis folículos e o cisto até 512 espermatozoides. No final da espermiogênese, os espermatozoides encontram-se arranjados antiparalelamente nos feixes, característica até agora observada apenas em tenebrionídeos. Nos espermatozoides, a região de cabeça é formada por um acrossomo, em três camadas, e um núcleo de cromatina bastante compacta. O flagelo é simétrico e constituído pelo axonema de 9 + 9 + 2 microtúbulos, dois derivados mitocondriais e dois corpos acessórios. Algumas características aqui descritas suportam trabalhos prévios que classificam os lagriídeos em uma subfamília (Lagriinae) de Tenebrionidae (p.ex. a disposição antiparalela dos espermatozoides nos feixes), e outras que apoiam a divisão dos tenebrionídeos nos ramos Lagrioide e Tenebrionoide (p.ex. os números de folículos por testículos e de espermatozoides por feixe).
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    Efeitos da exposição crônica do manganês sobre camundongos machos adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Ceolin, Diego; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/0440702887485201; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0
    O manganês é um dos metais mais abundantes na crosta terrestre e geralmente ocorre associado ao ferro. Em pequenas quantidades este metal é considerado um nutriente essencial, necessário para muitos eventos fisiológicos de mamíferos, incluindo o crescimento e o desenvolvimento normal dos ossos e cartilagens, bem como do sistema reprodutivo. O manganês também está envolvido no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, além de desempenhar uma importante função como cofator de inúmeras enzimas. Este elemento é considerado um metal pesado e o aumento de sua disponibilidade no ambiente está relacionado a atividades industriais, potencializando o risco de exposição. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da exposição crônica do manganês sobre camundongos Swiss machos adultos. Os parâmetros analisados foram: biometria corporal, índice gonadossomático (IGS) e hepatossomático (IHS), concentração de manganês em órgãos reprodutivos de filtração, proporção volumétrica dos elementos do parênquima testicular, índice túbulo somático, diâmetro tubular e altura de epitélio e comprimento de túbulo seminífero. Vinte e quatro camundongos foram divididos igualmente em três grupos: dois tratados que receberam cloreto de manganês na dose de 30 mg/ Kg/ dia via oral por 42 (Mn1) e 84 (Mn2) dias, e um grupo controle que recebeu água destilada. Após 42 e 84 dias de tratamento, os animais foram eutanasiados sendo retirados os órgãos sexuais, fígado, rins que foram fixados em Karnovsky. Os testículos foramprocessados, corados em azul de toluidina/borato de sódio, fotografados e analisados com o programa Image-Pro Plus. Para determinação da concentração tecidual de manganês, os órgãos foram processados e analisados por espectrofotometria de emissão em plasma. Níveis plasmáticos de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), foram determinados utilizando kits comerciais. Para a comparação das médias foi utilizado o teste de Newman-Keuls (p<0,05). O peso corporal aumentou significativamente (p<0,05) nos grupos Mn1 (42 dias) e Mn2 (84 dias) em relação ao grupo controle. Houve redução significativa no IGS do grupo Mn2 em relação ao grupo controle. O fígado mostrou aumento significativo de peso nos grupos tratados em relação ao controle, embora o IHS (índice hepatossomático) não tenha alterado. Observou-se acúmulo de manganês em todos os órgãos analisados. A concentração plasmática de AST aumentou significativamente no grupo Mn2. Houve diminuição na proporção de túbulo seminífero e aumento na proporção de intertúbulo dos animais tratados por 84 dias. O ITS diminuiu significativamente nos grupos tratados em relação ao controle. No grupo Mn2 houve aumento na altura de epitélio e redução no comprimento total de túbulo. O comprimento de túbulo por grama de testículo diminuiu significativamente nos dois grupos tratados, quando comparados com o controle. Adicionalmente, as variações nos parâmetros enzimáticos são fortes indicativos de toxicidade hepática e renal do manganês, motivando assim estudos mais histológicos e morfométricos destes órgãos.
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    Histologia testicular e caracterização dos estádios do ciclo do epitélio seminífero de Hemidactylus mabouia (Moreau de Jonnès, 1818) (Reptilia, Squamata, Sauria, Gekkonidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-27) Silveira, Juliana de Assis; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/1617321679749887; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0; Drummond, Cristina Delarete; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705434T6
    Estudos relacionados à histologia testicular de répteis são escassos. Para Hemidactylus mabouia, não existem relatos na literatura que retratem aspectos morfológicos do seu ciclo reprodutivo e do processo espermatogênico. Assim, neste trabalho caracterizamos morfologicamente o testículo de H. mabouia, gerando dados que contribuem para o entendimento de sua biologia reprodutiva. Os espermatozóides de H. mabouia apresentam morfologia e medidas espermáticas semelhantes àquelas registradas para a maioria das espécies de répteis estudadas. Contudo, o comprimento da peça intermediária é o maior já descrito para répteis. O testículo de H. mabouia é formado predominantemente por túbulos seminíferos conectados por pouquíssimo tecido intersticial. O epitélio seminífero apresenta vários tipos celulares com características morfológicas e estruturais semelhantes àquelas descritas para outros répteis e para a maioria das espécies de mamíferos. A presença de células germinativas em todas as fases de maturação e de numerosos espermatozóides no lume tubular demonstra que H. mabouia apresenta atividade espermatogênica contínua ao longo do ano. As células de Leydig são raras no tecido intersticial de H. mabouia, contrastando com a maioria das espécies estudadas. O presente trabalho constitui o primeiro relato de classificação do ciclo espermatogênico de répteis em estádios. Foram identificados sete estádios nos túbulos seminíferos de H. mabouia, de acordo com o método da morfologia tubular, sendo estes muito variáveis quanto à composição de células germinativas. Tais estádios possuem um arranjo helicoidal semelhante àquele descrito em aves e em alguns primatas, diferindo substancialmente do padrão segmentar observado na maioria dos mamíferos. Os parâmetros reprodutivos descritos neste trabalho permitem estabelecer H. mabouia como modelo promissor para estudos morfológicos comparativos entre répteis. Além disso, a escassez de dados referentes à biologia reprodutiva da espécie justifica estudos adicionais relativos ao seu ciclo reprodutivo e ao seu processo espermatogênico.
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    Avaliação morfofuncional do testículo de quatis (Nasua nasua, Linnaeus, 1766) adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-19) Campos, Pamella Kelly Araújo; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4246311T7; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    O estudo da morfofisiologia testicular em animais silvestres e selvagens tem sido incrementado nos últimos anos, visando o desenvolvimento de protocolos em reprodução assistida, visto as constantes ameaças sobre a fauna com o crescente desenvolvimento humano. Por outro lado, algumas poucas espécies, como o quati (Nasua nasua), pertencente a ordem Carnívora e a família Procyonidae, apresentam grande adaptabilidade à condições adversas, tornando-se animais sinantrópicos, e gerando desta forma conseqüências danosas ambientais e de saúde pública. Porém, mesmo nestes casos, o conhecimento da biologia reprodutiva pode gerar estratégias de controle populacional. Dentre os conhecimentos básicos, a quantificação histológica dos componentes testiculares tubular e intertubular, além de suas correlações corporais, é um importante requisito. O principal elemento quantitativo e de destaque funcional neste compartimento são as células de Leydig, uma vez que atuam na produção de andrógenos, em especial a testosterona. Este hormônio desempenha função cabal na fisiologia gametogênica e ainda é imprescindível na modulação de características sexuais acessórias e do comportamento masculino. Neste sentido, visto a escassez de informações na literatura o presente trabalho objetiva a descrição de dados morfométrica do testículo de quatis adultos, além de caracterizar o tecido intersticial destes animais. Para isso, foram utilizados cinco quatis machos adultos, sendo um proveniente do Centro de Triagem de Animais Silvestres-UFV (CETAS-UFV), dois do Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS-MT) e outros dois do Zoológico Municipal de Alfenas-MG. Cada animal foi contido quimicamente, pesado e submetido a uma biópsia incisional testicular para coleta do fragmento e posterior processamento histológico. A massa corporal média foi de 5,58 Kg e o volume médio dos testículos de 4,75 mL, o que corresponde a 0,089 % de índice gonadossomático e 0,058 % de índice tubulossomático. A albugínea testicular representa cerca de 14,50 %, enquanto que o parênquima testicular 85,50 % do peso do testículo. O parênquima testicular é composto de 77,60 % de túbulos seminíferos e 22,40 % de tecido intersticial. O diâmetro médio da secção transversal do túbulo seminífero e a espessura média do epitélio seminífero consistem respectivamente de 230,40 e 81,24 μm. O comprimento total dos túbulos seminíferos foi de 77,11 m e o comprimento de túbulos seminíferos por grama de testículo foi de 16,08 m/g. O tecido intersticial é composto principalmente de células de Leydig (15,38 %), além de tecido conjuntivo (5,24 %), vasos linfáticos (1,15 %) e vasos sanguíneos (0,66%). As células de Leydig arranjam-se geralmente em grupos e formam cordões celulares, apresentam um diâmetro médio do núcleo de 7,73 μm, volume nuclear médio de 243,04 μm3 e volume celular médio de 1660,24 μm3. As médias do número total de células de Leydig nos testículos e número de células de Leydig por grama de testículo são, respectivamente, 391 e 81 milhões. O índice leydigossomático corresponde a 0,010 % do peso corporal. Concluí-se, com os animais em estudo, que N. nasua possui parâmetros quantitativos do compartimento tubular dentro da amplitude de dados já descritos para outros carnívoros. Quanto ao compartimento intertubular o arranjo desta espécie enquadra- se no tipo II, de acordo com dados da literatura, e a mensuração nuclear e as proporções volumétricas obtidas para as células de Leydig estão também dentro da amplitude de variação de dados expressos para outros carnívoros já estudados.
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    Morfologia e morfometria testicular em morcego insetívoro (Molossus molossus Pallas, 1776) (Chiroptera, Molossidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-25) Morais, Danielle Barbosa; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; Costa, Deiler Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473Y9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2
    Foram aplicadas análises morfométricas testiculares a fim de inferir sobre a dinâmica gonadal e capacidade reprodutiva do morcego insetívoro Molossus molossus no sudeste de Minas Gerais, Brasil, capturados ao longo das quatro estações climáticas anuais, de 2007 a 2008. Após eutanásia dos animais os tecidos foram coletados e preparações histológicas incluídas em metacrilato foram avaliadas sob microscopia de luz. Foi obtida a proporção entre os elementos que constituem o parênquima testicular utilizando-se o software Image Pro Plus. A partir de então diversos parâmetros gonadais foram calculados. O percentual do parênquima testicular ocupado pelos túbulos seminíferos foi significativamente maior no outono e inverno em relação ao verão, refletindo diretamente no percentual ocupado pelo intertúbulo, que por sua vez foi maior no verão em relação ao outono e inverno. O índice tubulossomático foi menor no verão, assim como os percentuais do compartimento tubular ocupados por lúmen e túnica própria, e o diâmetro tubular, que foi menor nesta estação em relação ao outono e inverno e maior no outono em relação à primavera. O percentual dos testículos representado pelo intertúbulo foi maior no verão, assim como o percentual ocupado por células de Leydig (CL) em relação ao outono e inverno. O percentual das CL representado pelo núcleo foi maior no inverno, enquanto o percentual de citoplasma foi menor nesta estação. Observou- se maiores volumes citoplasmáticos e de CL à partir da primavera, com maiores valores no outono. Análises de correlação realizadas entre a morfometria testicular e fatores abióticos ambientais confirmaram a influência de fatores climáticos sobre a reprodução de M. molossus machos. O aumento de parâmetros morfométricos tubulares observado no outono, como o diâmetro dos túbulos seminíferos, indica maior atividade espermatogênica nesta estação. O maior investimento em tecido intertubular e em CL no verão e o aumento nos volumes citoplasmático e total de CL no outono indicam maior capacidade androgênica nestas estações. Embora espermátides alongadas estivessem presentes no lúmen testicular, assim como espermatozóides no epidídimo durante todo o ano, conclui-se que M. molossus machos apresentam sazonalidade reprodutiva com alta capacidade espermatogênica no outono e picos de atividade androgênica no verão e outono, comprimento tubular muito acima da média de todos os mamíferos já estudados, uma das maiores proporções de túbulos seminíferos, e padrão testicular característico da maioria dos mamíferos.
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    Morfometria testicular em ratos wistar adultos tratados com paracetamol (acetaminofeno)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-25) Araújo, Bruna Moraes; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://lattes.cnpq.br/8791449256136179; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6
    O paracetamol é um analgésico e antipirético de venda livre considerado seguro e bem tolerado em doses terapêuticas, mas pode causar danos hepáticos e extrahepáticos em modelos animais e humanos expostos a altas doses. A administração de doses supraterapêuticas de paracetamol tem sido relacionada a lesões testiculares e alteração do comportamento sexual em modelos animais. Neste estudo, avaliou-se o efeito do uso crônico de paracetamol em doses terapêuticas e supraterapêuticas sobre a biometria corporal e testicular e sobre os compartimentos tubular e intertubular dos testículos de ratos Wistar em idade reprodutiva. Utilizou- se 35 ratos, divididos em cinco grupos com sete animais: o grupo um (controle), recebeu solução oral de xarope de frutose; os grupos dois e quatro receberam doses diárias de 57mg de paracetamol em solução oral (xarope de frutose); e os grupos três e cinco, receberam doses de 114mg do mesmo. Após 53 dias de tratamento, os grupos um, dois e três foram eutanasiados, enquanto os grupos quatro e cinco foram mantidos por mais 53 dias, recebendo apenas água e ração. O tratamento crônico com paracetamol causou redução do índice gonadossomático (IGS), da altura do epitélio seminífero e do índice tubulossomático (ITS), independentemente da dose utilizada, porém apenas em animais sacrificados 53 dias após o término do tratamento. Houve, ainda, redução significativa, também tardia, do volume dos túbulos seminíferos, da massa total do testículo, da massa do parênquima testicular, do volume do tecido conjuntivo, do olume do núcleo de células de Leydig, do diâmetro do núcleo de células de Leydig, do índice Leydigossomático e do índice somático das glândulas vesiculares nos animais do grupo tratado cronicamente com paracetamol em doses supraterapêuticas. Os dados acima sugerem que o uso crônico do paracetamol possa afetar tardiamente a produção espermática, independentemente da dose, e a produção de andrógenos pelas células de Leydig, em doses supraterapêuticas.
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    Avaliação morfofuncional do testículo e do processo espermatogênico dos roedores silvestres Akodon cursor e Oligoryzomys nigripes (RODENTIA: Cricetidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-29) Balarini, Maytê Koch; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/6176416879491162; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1; Peixoto, Juliano Vogas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732556P1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Gomes, Marcos de Lucca Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4
    Os roedores formam o grupo com maior diversidade de espécies na Classe Mammalia, abrigando indivíduos de poucos gramas como o camundongo, até espécies de 90 quilos como a capivara. A despeito de sua diversidade e do elevado número de representantes, poucos se sabe sobre a biologia reprodutiva da maioria dos animais deste grupo, o que dificulta a aplicação de medidas de conservação e manejo das mesmas. Por sua diversidade e pela facilidade de serem amostrados sistematicamente, os roedores silvestres tornaram-se modelos muito úteis para investigações. Assim, objetivou-se realizar estudos do processo espermatogênico de Oligoryzomys nigripes e Akodon cursor, ambos endêmicos da Mata Atlântica, visando obter dados básicos sobre a reprodução de roedores silvestres. Fragmentos testiculares foram processados para análise morfológica, imunohistoquímica e ultraestrutural. O índice gonadossomático encontrado para O. nigripes e A. cursor foi, respectivamente, de 0,68% e 0,74% enquanto o índice tubulossomático foi de 0,58% e 0,66%. Cada grama de testículo de O. nigripes e de A. cursor apresentou cerca de 23 e 27 metros, respectivamente. Em ambas as espécies, o ciclo do epitélio seminífero foi caracterizado em oito estádios de acordo com o método da morfologia tubular, e a duração de um ciclo foi de 3,93 dias em O. nigripes e 4,26 dias em A. cursor sendo necessários 17,68 e 19,15 dias para a formação de espermatozoides a partir de espermatogônias, respectivamente. A produção espermática diária por grama de testículo foi 148x106 células em O. nigripes e 142x106 células em A. cursor. Em O. nigripes e A. cursor, o padrão de organização dos elementos constituintes do intertúbulo apresentou células de Leydig isoladas ou agrupadas, geralmente associadas ao tecido conjuntivo e vasos sanguíneos e separadas dos túbulos seminíferos por um espaço linfático. Embora seja o elemento mais abundante do intertúbulo nestas espécies, o volume individual das células de Leydig foi considerado baixo, sendo de 804,60μm3 em O. nigripes e 858,7 μm3em A. cursor. O número destas células por grama de testículo foi, respectivamente, 25x106 e 38x106 células. O índice Leydigossomático (ILG), foi de 0,026% em O. nigripes e 0,044% em A. cursor. Pode-se concluir que as espécies aqui estudadas apresentaram baixo percentual de tecido intertubular e elevado percentual volumétrico de túbulo seminífero no parênquima testicular, o que juntamente com a curta duração do ciclo do epitélio seminífero, as coloca entre as espécies com produção espermática diária recorde entre os mamíferos. Tais caracteristicas podem ter estreita relação com o sistema de acasalamento destas espécies, indicando atividade poliândrica ou promiscua.
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    Efeitos dos extratos de Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. (nó-de-cachorro) e Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F. Souza (vergateza) sobre o testículo e o processo espermatogênico de ratos Wistar adultos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Chieregatto, Luiz Carlos; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728464Z9; Guimarães, José Domingos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782270U6; Melo, Maria Isabel Vaz de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784183Y5
    No Brasil, o uso das plantas medicinais constitui uma forma direta de obtenção de medicamentos, e com base nos saberes e práticas tradicionais ocupam lugar de destaque no tratamento de doenças. Entre várias utilidades, o uso afrodisíaco desperta interesse especial da população e substâncias de diversas espécies são consumidas com esta finalidade. Neste sentido, no estado brasileiro de Mato Grosso, as espécies Heteropterys aphrodisiaca O. Mach. (nó-de- cachorro) e a Anemopaegma arvense (Vell.) Stellfeld & J.F. Souza (vergateza) se destacam. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do extrato das raízes destas espécies, sobre a biometria corporal, o testículo, o processo espermatogênico e a reserva e produção espermática diária de ratos Wistar adultos tratados cronicamente. Foram utilizados 72 ratos Wistar em idade reprodutiva, divididos em sete grupos. Destes, cinco grupos foram tratados por meio de gavagem diária durante 56 dias consecutivos; os animais do grupo- controle receberam 0,5 mL de solução salina e os outros quatro grupos receberam 0,5 mL de extratos obtidos das duas espécies de plantas, em duas concentrações distintas, 12,5 e 25 g diluídas em 100 mL de água. Outros dois grupos foram tratados com infusões das plantas pelo mesmo período, sendo 20 L do extrato da menor concentração diluídos em 80 mL de água consumidos ad libitum. O extrato de H. aphrodisiaca na menor concentração por gavagem promoveu aumentos significativos no peso corporal, no volume intertubular, no diâmetro tubular e espessura do epitélio seminífero. Adicionalmente, os grupos tratados com a maior concentração e com a infusão ad libitum da mesma planta, mostraram aumentos no peso testicular, no parênquima testicular, peso das glândulas vesiculares e nas populações de espermatócito primário em paquíteno e espermátide arredondada por secção transversal. Nos animais tratados com a menor concentração de A. arvense foram registrados aumentos no diâmetro tubular e espessura do epitélio seminífero. Nos animais tratados com a maior concentração do extrato de A. arvense por gavagem e no grupo tratado com a infusão ad libitum da mesma planta foram registrados adicionalmente, aumentos significativos no peso corporal, testicular, do parênquima testicular, das glândulas vesiculares, no volume intertubular e nas populações de espermatócito primário em paquíteno e espermátide arredondada por secção transversal. O comprimento total de túbulos por metro e por grama de testículo, a reserva espermática total e por grama de testículo e a produção espermática diária e produção espermática diária por grama de testículo foram menores em todos os tratamentos, comparados ao grupo-controle. Conclui-se, que o aumento do tecido intertubular e das glândulas vesiculares refletiu no aumento dos parâmetros biométricos e que a perda em comprimento dos túbulos seminíferos foi determinante para a diminuição da reserva e produção espermática nos animais tratados.