Biologia Celular e Estrutural

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/183

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 10 de 44
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise de redes extracelulares de neutrófilos (NETs), autofagia e apoptose desencadeados por vírus Zika
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-10-21) Oliveira Neto, Mário José de; Paula, Sergio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/5214959393777074
    O vírus Zika (ZIKV) apresenta tendência de migrações para órgãos imuno privilegiados no qual tem a capacidade de se replicar e gerar doenças graves. O vírus nesses locais, sem a presença de neutrófilos, se replica e ativa vias de escape. A imunidade inata atua em resposta às doenças virais pela formação de redes extracelulares de neutrófilos (NETs) que usam as vias de autofagia para promover a destruição de vírus impedindo o escape viral por meio da apoptose. O objetivo desse trabalho foi mostrar a ação das redes extracelulares de neutrófilos em vírus Zika, avaliando se as mesmas são capazes de ativar as vias estresse oxidativo e autofagia necessária para a ativação e destruição viral e se apoptose interfere nesse processo. Foram coletados neutrófilos de nove doadores saudáveis, purificados e avaliados por imuno marcação, FACS (Citometria de fluxo), leitor de fluorescência para avaliar a presença de NETs, autofagia, estresse e vias de sinalização, e apoptose estimulados pelo vírus Zika ou não. Os resultados mostraram que ocorre formação de NETs pela formação de estruturas visíveis ao microscópio, com a presença de autofagia. A quantificação de estresse oxidativo e peroxidase também confirma a ocorrência de NETs ex vivo induzidas por ZIKV em neutrófilos humanos, e a sinalização de duas horas das proteínas p-ERK e p-AKT mostram que não ocorre escape viral. A via de apoptose foi observada apenas de forma basal no grupo controle e no grupo que recebeu ZIKV o que indica que não ocorre escape viral em neutrófilos. O presente estudo demonstra que em neutrófilos existe um eficiente sistema de resposta ao vírus, e pode-se concluir que o vírus zika estimula os neutrófilos a ativarem as vias de estresse, autofagia, e de NETs, pela sinalização p-Erk e que não ocorre vias de escape viral em neutrófilos humanos infectados com ZIKV. Palavras-chave: Zika. NETs (redes extracelulares de neutrófilos). Autofagia. Apoptose.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização das Modificações Pós-Traducionais das Proteínas Cristalinas Alfa, Beta e Gama do Cristalino de Felis catus
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-01) Oliveira, Angelo Bruno Nunes; Siqueira, Cláudio Lísias Mafra de; http://lattes.cnpq.br/0323455093325673
    Existe o consenso na literatura veterinária de que a incidência de catarata em gatos é geralmente menor do que em cães e em outros mamíferos. Contudo, os estudos moleculares das proteínas do cristalino de gatos, por serem escassos, não explicam essa diferença de incidência. Neste sentido, iniciamos estudos proteômicos do cristalino de gatos saudáveis a fim de caracterizar as proteínas mais abundantes. No geral, observa-se que as cristalinas alfa, beta e gama são as principais e mais abundantes proteínas encontradas no cristalino da maioria das espécies animais, chegando a cerca de 90% do total de proteínas de cada célula fibrosa, em mamíferos, sendo as responsáveis pela manutenção do correto índice de refração da luz no cristalino. Considerando-se que estas proteínas devem permanecer funcionais durante toda a vida do indivíduo, sem ciclo de troca ou renovação, e expostas ao estresse luminoso por tempo similar, modificações pós- traducionais ocorrerão nas cristalinas afetando sua função. Neste estudo, utilizou-se a abordagem bottom-up de análise proteômica para a identificação de modificações pós- traducionais em cristalinos saudáveis de gatos. Foram identificadas 13 cristalinas, com 44 modificações pós-traducionais em um total de 1.117 posições (sítios). Dentre as modificações mais frequentes destacaram-se as acetilações e fosforilações nas cristalinas alfa e as desamidações, que apresentaram algumas diferenças quanto à presença em relação à literatura. A identificação e caracterização das modificações pós-traducionais que ocorrem nas proteínas das famílias Cristalinas em Felis catus, contribuem como base para futuros estudos que busquem um melhor entendimento dos aspectos quanto a menor susceptibilidade do cristalino de gatos à catarata.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos da curcumina em parâmetros hepáticos e reprodutivos de camundongos swiss fêmeas saudáveis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-04-26) Santos, Talita Amorim; Maldonado, Izabel Regina Santos Costa; http://lattes.cnpq.br/2762831594141421
    Curcumina é o composto majoritário presente no rizoma de Curcuma longa L., planta pertencente à família do gengibre (Zingiberaceae). Essa molécula é capaz de atuar em diversos alvos moleculares e com isso exercer inúmeras atividades farmacológicas, como antioxidante, anti-inflamatória e antiproliferativa. O potencial terapêutico da curcumina no tratamento de diversas patologias tem sido relatado por inúmeros autores. No entanto, algumas pesquisas evidenciam que, a depender da dose utilizada, esse composto pode exercer efeitos indesejáveis ao organismo. Diante disso, este estudo objetivou avaliar o efeito da administração de três doses de curcumina em parâmetros hepáticos e reprodutivos de camundongas saudáveis. Para isso, três experimentos (Exp.1, Exp.2 e Exp.3) foram realizados utilizando camundongos Swiss adultos. Cada experimento foi composto por quatro grupos, sendo estes: grupo veículo, que recebeu 0,2ml de dimetilsulfóxido (DMSO) por animal, e três grupos que receberam curcumina pura natural diluída em DMSO. Os grupos que receberam curcumina consistiram em: grupo CUR-250 que recebeu 250mg/Kg, o grupo CUR-500 que recebeu 500mg/Kg e o grupo CUR-1000 que recebeu 1000mg/Kg de peso corporal. A administração do DMSO ou da curcumina foi feita por via oral. As fêmeas do Exp.1 foram tratadas com DMSO ou curcumina durante 28 dias consecutivos e no 29º dia foram eutanásiadas. Nesses animais foram avaliados o efeito da curcumina no ciclo estral, ovário e fígado. Os Exp.2 e 3 foram realizados para avaliar o efeito da curcumina na fertilidade das camundongas. No Exp.2, as fêmeas receberam o tratamento por 28 dias consecutivos e após vinte e quatro horas do último tratamento, foram colocadas para acasalar e seguir com a gestação. Já as fêmeas do Exp.3 receberam o tratamento durante todo o período de acasalamento e gestação. As fêmeas do Exp.2 e 3 foram eutanásiadas no 19º dia após a confirmação da cópula. No capítulo 1 desse estudo foi avaliado o efeito da curcumina sobre o fígado. Os resultados obtidos evidenciaram que, na dose de 250mg/kg, a curcumina não acarretou em prejuízos a esse órgão. No entanto, os animais que receberam 500 ou 1000mg/kg/PC de curcumina, apresentaram aumento dos níveis dos biomarcadores de função hepática como ALP, ALT e albumina, aumento da glutationa S-transferase, metabólitos do óxido nítrico (nitrito/nitrato) e malondialdeído. Além disso houve alteração na biodisponibilidade de micro minerais como o Se, Zn, Cu e Fe. Também foi observado que o tratamento com curcumina provocou aumento de sinusoides (dose de 1000mg). A partir desses resultados, concluímos que a ingestão contínua de curcumina, embora não seja hepatotóxica em dosagens baixas, numa dosagem, a partir de 500 mg/kg/PC, pode atuar como agente pró-oxidante e provocar danos ao tecido hepático. O efeito da curcumina sobre os parâmetros reprodutivos foram avaliados no segundo capítulo desse estudo. Nossos resultados mostraram que o tratamento com curcumina em camundongas nulíparas levou a irregularidades no ciclo estral e reduziu a atividade proliferativa de células da granulosa de folículos secundários. O desempenho reprodutivo também foi afetado pelo tratamento com a curcumina. Nas fêmeas que receberam 1000mg/kg/PC de curcumina anteriormente ao acasalamento o índice de prenhez foi reduzido em 50%. Já nas fêmeas que receberam curcumina durante o acasalamento e gestação a ação antifertilidade desse composto foi potencializada, pois houve redução significativa no índice de prenhez e aumento de perda pré-implantação em todos os grupos tratados com curcumina. Diante disso, concluímos que em camundongas a curcumina, nas doses testadas, compromete a fertilidade, principalmente quando consumida no período do acasalamento.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise proteômica e metabolômica da glândula mandibular de larvas de Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-11-28) Borges, Alex Rodrigues; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7128546636744436
    A Diatraea saccharalis (Lepidoptera: Crambidae) é um dos insetos que no estágio larval apresentam alta capacidadede de herbivoria, sendo a cana-de-açucar a principal planta a a sofrer com as ações desse inseto. O dessas ações são injurias com a abertura de orifícios deixando-a vulnerável a entrada de microrganismos patogênicos que afetam a produção, resultando em prejuízos econômicos. Conectado ao par de mandíbulas das larvas, a glândula mandibular se dispõe adjacente ao tubo digestório e glândula labial estendendo se até os últimos segmentos abdominais, cuja a composição química da secreção é desconhecida. O objetivo desse trabalho é identificar diferentes compostos químicos da glândula mandibular de larvas de D. saccharalis. A primeira análise foi a identificação de proteínas do extrato total das glândulas mandibulares de larvas de D. saccharalis por espectrometria de massas do tipo MALDI-TOF/TOF, que constatou 22 proteínas preditas em 11 classes funcionais envolvidas principalmente no transporte e metabolismo de carboidratos, lipídios, aminoácidos e nucleotídeos, além de outras classes relacionadas à modificação pós-traducional, conversão de energia, tráfico intracelular, transcrição, tradução e citoesqueleto. A segunda análise foi para identificação de compostos não proteicos do extrato total das glândulas mandibulares de larvas D. saccharalis por cromatografia gasosa acoplado a um detector de massas. No extrato total das glândulas constatou uma mistura de hidrocarbonetos: C 4 , C 11 , C 12 , C 14 e C 18 , que correspondem a grupos funcionais álcoois, éter, alcano e éster. Em ambas as análises revelou diferentes compostos que sugerem potenciais elicitadores na interação inseto-planta, que podem contribuir para discussão do papel multifuncional da glândula mandibular de larvas de lepidópteros. Palavras-chave: Proteômica. Metabolômica. Glândula Mandibular. Diatraea saccharalis
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Desenvolvimento pós-embrionário do intestino médio de mosquitos (Diptera, Culicidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-05) Godoy, Raquel Soares Maia; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/1404572636311878
    O intestino médio das fêmeas de mosquitos vetores é alvo de muitos estudos por ser a porta de entrada para diversos patógenos transmissíveis a vertebrados, incluindo humanos. No entanto, o conhecimento do órgão nas fases imaturas desses insetos é escasso, principalmente em relação à sua morfologia. Com o objetivo de entender a morfofisiologia do intestino médio de mosquitos e os processos envolvidos no desenvolvimento do órgão durante a metamorfose, foram utilizadas neste trabalho três espécies de mosquitos de gêneros diferentes, Anopheles gambiae, Aedes aegypti e Toxorhynchites theobaldi. A fase larval das três espécies compartilha características morfológicas básicas do órgão, mas apresenta algumas particularidades. A histoquímica do intestino médio larval de An. gambiae indicou a existência de um metabolismo de lipídeos e carboidratos diferente daquele de Ae. aegypti e T. theobaldi, e o compartimento do ceco gástrico foi o que mais variou entre as três espécies. A matriz peritrófica foi morfologicamente similar nas três espécies, e os processos envolvidos no desenvolvimento pós- embrionário do órgão, como diferenciação celular, proliferação e apoptose, também foram semelhantes. A presença de células enteroendócrinas FMRF-positivas no intestino médio posterior parece ser conservada em mosquitos. Durante a transição entre larva e pupa, foi visto que as fibras dos músculos circulares sofrem mitose, e uma nova camada de músculo circular aparece, evento que ocorreu concomitante com a presença de neuritos FMRF-positivos de posição específica e repetitiva nos músculos circulares. Isso indica que neuropeptídios FMRF estão envolvidos no remodelamento muscular do órgão, o qual se iniciou antes da pupação. O epitélio digestivo larval foi completamente substituído por um novo durante o início da fase da pupa em um processo que envolve autofagia e apoptose. Esse novo epitélio apresentou células enteroendócrinas diferenciadas nessa fase. Antes da metade do tempo de duração da metamorfose houve um segundo descarte epitelial, e o epitélio digestivo íntegro visto nessa fase ainda não tinha completado seu processo de diferenciação, e correspondeu ao do adulto. Por fim, na fase final do estágio de pupa, o epitélio digestivo sofreu alterações no seu formato, processo que envolveu autofagia e apoptose de algumas células, além de proliferação celular. Palavras-chave: Intestino médio. Desenvolvimento. Mosquitos
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeito do uso de antibióticos no processo de reparo cutâneo em modelo animal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-26) Altoé, Luciana Schulthais; Gonçalves, Reggiani Vilela; http://lattes.cnpq.br/0273180792835548
    Efeito do uso de antibióticos no processo de reparo cutâneo em modelo animal. Orientadora: Reggiani Vilela Gonçalves. Coorientadores: Rômulo Dias Novaes, Mariáurea Matias Sarandy Souza e Sirlene Souza Rodrigues Sartori. A busca por um tratamento eficaz que promova o fechamento rápido de feridas cutâneas tem como objetivo garantir ao paciente menor sofrimento e reduzir custos. Uma ferida pode demorar a cicatrizar devido a falha na progressão entre as fases da cicatrização. A cronificação do processo geralmente está associada a uma fase inflamatória prolongada. O objetivo desse trabalho foi investigar o uso de antibióticos, em especial da doxiciclina (Dx), na cicatrização de feridas cutâneas não infectadas em animais. Primeiro, realizamos uma revisão sistemática seguindo as diretrizes PRISMA. A plataforma SYRCLE’s Risk of Bias foi utilizada para análise da qualidade metodológica dos estudos. Em nossa revisão, vinte e sete estudos foram selecionados para a extração de dados e análise de viés metodológico. A compilação dos dados mostrou que o tratamento antibiótico pode promover redução do infiltrado inflamatório, aumento do número de fibroblastos e dos constituintes da matriz extracelular, reepitelização e aumento resistência mecânica do tecido neoformado. No entanto, observamos grande viés metodológico entre os estudos, o que compromete a validade interna e externa dos mesmos. Após os achados promissores encontrados nesta revisão, partimos para investigação da ação do antibiótico doxiciclina, in vitro na viabilidade celular de macrófagos e in vivo no reparo cutâneo. Ratos Wistar machos (n=15) foram alojados em gaiolas individuais com comida e água ad libitum (número de registo 72/2017). Após anestesia, três feridas circulares (12 mm de diâmetro) foram feitas no dorso de cada animal. Estes foram divididos em três grupos e receberam o tratamento durante 21 dias, via gavagem: C (controle - água); Dx1 (Dx 10 mg/kg/dia) e Dx2 (Dx 30 mg/kg/dia). A área e a taxa de contração das feridas foram avaliadas e os tecidos neoformados foram coletadas para análise histologia e bioquímica. Animais tratados com Dx apresentaram maior proporção de células (macrófagos e mastócitos) e dos componentes da matriz extracelular (colágeno e fibra elástica), aumento inicial seguido de redução a proporção de vasos sanguíneos e reduziu o estresse oxidativo e os níveis de metaloproteinase de matriz-10 (MMP-10) do tecido cicatricial. Além disso, resultou em maior contração da ferida e melhor cicatrização em relação ao controle. Em conclusão, os antibióticos, que são drogas com ampla utilização na população, podem interferir no reparo de feridas 6 cutâneas não decorrente de infecção, evidenciando a eficácia do antibiótico Dx no processo de cicatrização de feridas de segunda intenção em ratos Wistar. Palavras-chave: Antibioticoterapia. Revisão sistemática. In vitro e in vivo análises. Cicatrização de ferida.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos citotóxicos no intestino médio, glândulas hipofaríngeas e cérebro de operárias da abelha Apis mellifera expostas a concentrações subletais crônicas do inseticida lambda-cialotrina
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-19) Castro, Mayara Badaró Arthidoro; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/7909903882769229
    A abelha Apis mellifera é economicamente importante, tanto pelos seus produtos como mel, cera e própolis, quanto pelos serviços de polinização em diversas culturas. As ameaças à sobrevivência desses insetos, no entanto, vêm provocando grandes perdas e elevados prejuízos tanto na agricultura como na apicultura. Dentre as causas envolvidas na perda das abelhas melíferas, a intensificação do uso de pesticidas em cultivos agrícolas é uma das principais. Embora atualmente testes para a regularização do uso de inseticidas considerem os seus efeitos tóxicos agudos sobre os polinizadores, pouco se sabe sobre efeitos de exposição crônica a doses subletais que podem persistir no ambiente. Este trabalho investigou o efeito da exposição crônica a doses subletais do inseticida piretroide lambda-cialotrina no intestino médio, glândula hipofaríngea e cérebro de A. mellifera. As abelhas foram alimentadas por oito dias com sacarose a 50% contendo a CL50/100 do inseticida. Posteriormente, o intestino médio, a glândula hipofaríngea e o cérebro das abelhas foram analisados em microscopia luz e eletrônica de transmissão. A organização tecidual do intestino médio não foi afetada após a exposição, exceto na região posterior deste órgão, com a presença de alguns fragmentos celulares no lúmen e alterações nas mitocôndrias. A glândula hipofaríngea foi severamente afetada pelo inseticida com alterações na organização do retículo endoplasmático rugoso, que mudou para aspecto vesicular, e algumas características de morte celular. O cérebro apresentou extensas lacunas tanto na região de neurópila quanto na região dos corpos celulares, principalmente nos corpora pedunculata bem como alterações celulares semelhantes a processos de morte. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que mesmo em concentrações subletais e ingerido cronicamente, o inseticida lambda-cialotrina é tóxico para abelhas causando danos no intestino médio, glândulas hipofaríngeas e cérebro, podendo afetar aspectos fisiológicos e comportamentais destes insetos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação in vitro da citotoxicidade e endocitose da nanopartícula Doxo-VLDP em células tumorais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-10) Gonçalves, Amanda Patrícia; Santos, Anésia Aparecida dos; http://lattes.cnpq.br/6365400804665140
    O câncer ocupa o segundo lugar dentre as causas de morte no mundo e a quimioterapia é um dos principais métodos para o seu tratamento. No entanto, esta possui vários problemas associados, como por exemplo: acesso limitado do quimioterápico ao tecido tumoral e ausência de seletividade. Estudos recentes apontam a nanotecnologia como uma alternativa terapêutica para superar tais obstáculos, seja pela possibilidade de associação de nanomateriais a ferramentas moleculares que lhes proporcionem seletividade ou pela capacidade destes serem retidos no microambiente de tumores sólidos. Na tentativa de contornar os problemas expostos, este trabalho objetivou o desenvolvimento da nanopartícula Doxo-VLDP (Virus-Like DNA Protein): uma nanopartícula revestida por proteina sintética virus-like, constituída de moléculas DNA carreando a droga intercalante doxorrubicina, bem como a Investigação dos processos celulares de morte e endocitose desencadeados por esta construção. A eficiência da construção sobre a viabilidade de células tumorais foi avaliada por ensaio de MTT. Os resultados demonstraram que o potencial quimioterápico e a seletividade da droga, quando carreada em nanoparticulas, foi aumentado. Avaliação do tipo de morte causado por Doxo-VLDP, determinada por citometria de fluxo, também confirmou a atividade antitumoral da construção. Doxo-VLDP causou morte celular por apoptose em linhagens tumorais de melanoma (B16F10) e glioma (C6) murinos. Além disso, observações em microscópio de fluorescência comprovaram que a nanopartícula Doxo-VLDP é interiorizada pelas células e libera seu conteúdo no citosol e ensaios com inibidores endocíticos sugeriram que Doxo-VLDP alcança o interior celular por mecanismos ativos de endocitose, rota diferente da droga pura. Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que Doxo-VLDP é capaz de internalizar células tumorais, conferindo citotoxicidade aumentada à droga. Além disso, é possível inferir que a nova construção possui potencial para utilização na clínica médica, uma vez que esta pode ser engenheirada a fim de minimizar os efeitos colaterais e o aparecimento de resistência.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Avaliação da atividade antitumoral in vitro do derivado de dibenzoilmetano, 1-[(4’-iso-propil)fenil]-2-propano-3-fenil-1,3-propanodiona (IP2- DBM), em linhagens de melanoma, glioma e adenocarcinoma do colorretal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-30) Oliveira, Mariá Aparecida Braga Rocha e; Santos, Anesia Aparecida dos; http://lattes.cnpq.br/6186790605601542
    Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), câncer é a denominação dada a um conjunto de mais de 100 doenças que têm como principal característica o crescimento desordenado de células capazes de invadir tecidos e órgãos adjacentes e de se espalhar de forma metastática para outras regiões do corpo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apresenta essa doença como sendo um problema de saúde pública, tendo causado 9,6 milhões de mortes em 2018, e portanto figurando como sendo a segunda principal causa de mortes no mundo. Dentre os diferentes tipos de câncer, destacam-se o câncer de pele do tipo melanoma, o glioma e o câncer colorretal (CCR), estes devido à alta letalidade e baixa taxa de sobrevida. Um grande desafio no tratamento do câncer é o desenvolvimento de resistência de algumas populações de células tumorais aos quimioterápicos antineoplásicos conhecidos, além da falta de seletividade das drogas, resultando em alta toxicidade às células normais. De fato, os Índices de Seletividade (IS) de drogas atuais com grande potencial quimioterápico são menores ou iguais a 1,0. Por outro lado, dibenzoilmetanos (DBMs) e seus derivados destacam-se por apresentarem atividade antitumoral in vitro e in vivo contra diversos tipos de tumores, possuem diversas propriedades farmacológicas (fotoproteção e atividades anti-inflamatória, antitumoral, antiviral), e pela possibilidade de serem produzidos por meio de síntese orgânica. Assim, no presente trabalho sintetizou-se um derivado inédito do DBM, denominado IP2-DBM, que foi caracterizado por técnicas espectométricas como RMN H1, RMN C13 e massas. A fim de avaliar o efeito citotóxico do IP2-DBM, foram realizados testes in vitro em linhagens de células tumorais B16F10 (melanoma), C6 (glioma) e SW480 (adenocarcinoma colorretal) e em linhagens de células normais Melan-A e VERO. Os resultados do teste de citotoxicidade realizado com MTT, mostrou que as taxas de IC50 (50% da concentração inibitória máxima) foram 9,018 μg/mL, 26,17 μg/mL e 24,04 μg/mL para as células de linhagens de melanoma, glioma e adenocarcinoma colorretal, respectivamente. Enquanto as linhagens normais Melan-A e VERO, apresentaram IC50 de 51,85 μg/mL e 99,89 μg/mL, respectivamente. Em relação a Melan-A, o IS (índice de seletividade) foi de 5,74 para melanoma e 2,15 para glioma, e em relação a VERO, os IS foram de 11,06, 3,81 e 4,15, para melanoma, glioma e adenocarcinoma do colorretal, respectivamente. Os dados obtidos indicam que o composto IP2-DBM é um potencial medicamento para o tratamento do câncer. Estudos complementares e testes in vivo são necessários para avaliar a toxicidade, o mecanismo de ação e a farmacocinética do composto.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Efeitos da administração de cloridrato de metilfenidato (Ritalina®) sobre os testículos de camundongos Balb/c
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-29) Rodrigues, Grasielle Avelar Vieira; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://lattes.cnpq.br/0998484327020808
    Metilfenidato é um estimulante que atua no Sistema Nervoso Central, possuindo ações e estrutura semelhantes às anfetaminas. Foi usado inicialmente para tratar fadiga. Hoje é um medicamento muito conhecido no mercado para tratar Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Em indivíduos com TDAH, os neurotransmissores dopamina e noradrenalina apresentam-se deficitários em quantidade e funcionamento. Desse modo, o mecanismo de ação do metilfenidato consiste em bloquear os transportadores de dopamina e noradrenalina. Baseado nestes dados, o objetivo foi avaliar os efeitos de duas doses de metilfenidato, sobre os testículos de camundongos adultos, por meio de avaliações morfológicas, histométricas, hormonais e espermáticas. Vinte e quatro camundongos Balb/c foram divididos aleatoriamente em três grupos experimentais (n=8): Grupo 01: controle (água destilada); Grupo 02: cloridrato de metilfenidato na dosagem de 20mg/kg/dia (MFD20); Grupo 03: cloridrato de metilfenidato na dosagem de 40mg/kg/dia (MFD40). O tratamento com metilfenidato causou alteração do peso corporal que pode indicar efeitos tóxicos causados pelo uso prolongado do medicamento. O diâmetro do túbulo seminífero e o diâmetro do lume não sofreram alterações com o tratamento. Em relação ao percentual e volume dos componentes tubulares, houve aumento na porcentagem de túbulo e epitélio, porém os percentuais de lume e túnica própria diminuíram. Os volumes de túbulo, túnica própria e lume reduziram nos grupos tratados. Neste estudo não foram observadas alterações patológicas significativas, mantendo inalterada a microestrutura tecidual. Houve reduções nos percentuais de espaço linfático, tecido conjuntivo e macrófagos, com consequente redução no percentual de intertúbulo. O tratamento com metilfenidato durante a fase adulta diminuiu as concentrações plasmáticas da testosterona nos grupos tratados e comprometeu o processo espermatogênico levando à redução no número de espermátides e espermatozoides, na produção espermática e no tempo de trânsito espermático no epidídimo. Dessa forma, pudemos comprovar que o metilfenidato pode prejudicar a fertilidade masculina.