Biologia Celular e Estrutural

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    Proteína recombinante NS1 de vírus dengue para diagnóstico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-06-25) Xisto, Mariana Fonseca; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/3130864308540955
    A dengue é uma doença que está presente em mais de 120 países, respondendo por 3,9 bilhões de pessoas em risco de infecção em todo o mundo. É uma doença viral transmitida por mosquito do gênero Aedes de grande potencial abrangente, podendo resultar em epidemias que ameaçam a saúde pública global. A transmissão contínua deles está intimamente ligada à emergência do quadro graves da febre hemorrágica e síndrome do choque que causam de altos índices letais da doença. O Dengue virus (DENV) pertence à família Flaviviridae, tem genoma de RNA fita simples, polaridade positiva e possui 4 sorotipos. A proteína não-estrutural 1 (NS1) é a primeira proteína viral presente na circulação sanguínea de paciente infectados, e é utilizada como biomarcador para diagnóstico da doença. Por ser altamente imunogênica, anticorpos circulantes IgM e IgG anti-NS1 são encontrados no soro de pacientes na fase aguda de infecções primárias e secundárias. Com a falta de uma vacina com proteção eficaz contra os 4 sorotipos do vírus, o diagnóstico sorológico é a alternativa mais segura para o tratamento correto da doença. O fator limitante na fabricação de kits diagnósticos de dengue é a produção em larga escala da proteína não-estrutural 1 (NS1) que é utilizada como antígeno na captura de anticorpos do soro de pacientes infectados. No presente trabalho expressamos a proteína NS1 em dois organismos heterólogos diferentes: Arabidopsis thaliana e Pichia pastoris, e avaliamos a atividade antigênica quanto à capacidade de detecção de anticorpos anti-dengue. Os resultados indicam que as proteínas recombinantes são candidatas promissoras para formulação de kit diagnóstico para dengue e testes de detecção rápida, devido ao alto rendimento, integridade antigênica e custo reduzido para produção em escala industrial.
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    Expressão heteróloga da proteína não-estrutural 1 (NS1) do Zika virus em Pichia pastoris
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-31) Dias, Ingrid Marques; Paula, Sérgio Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/4132111139743099
    O Zika virus (ZIKV) foi identificado pela primeira vez em macacos Rhesus na Uganda, em 1947. Nas Américas foram confirmados, entre 2015 e 2017, 223.336 casos de infecção pelo ZIKV. Em 1o de fevereiro de 2016, a pandemia do ZIKV foi declarada uma Emergência em Saúde Pública de Preocupação Internacional. O ZIKV contém um genoma de RNA que dá origem a uma poliproteína clivada em três proteínas estruturais (PrM/M, E e C) e sete proteínas não-estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5). A proteína NS1 de flavivírus é uma glicoproteína altamente conservada cujo peso molecular varia de 46 a 55 kDa a depender da extensão de sua glicosilação. A mesma participa do ciclo replicativo viral e realiza funções imunomoduladoras interagindo com proteínas do sistema complemento e desencadeando altas concentrações de Imunoglobulina G (IgG) durante infecções primárias e secundárias. Sendo assim, desempenha papel crucial na resposta imune do hospedeiro, e tem sido utilizada em diversos estudos como marcador diagnóstico precoce para detecção de infecções por flavivírus. Portanto, este trabalho objetivou expressar de maneira heteróloga a proteína não-estrutural 1 (NS1) do ZIKV em Pichia pastoris, com fins diagnósticos. Para a transformação das leveduras P. pastoris KM71H foi utilizado um plasmídeo recombinante, o pPICZαA_NS1ZIKV. As leveduras transformadas por eletroporação foram crescidas em meio adequado para a indução da expressão proteica. Como resultado obteve-se que o gene otimizado da proteína NS1 foi integrado ao vetor de expressão pPICZαA, produzindo o plasmídeo recombinante pPICZαA_NS1ZIKV que foi introduzido na levedura Pichia pastoris KM71H. A expressão da proteína NS1 pela levedura foi confirmada por meio de Western Blot, o que nos permite concluir que a transformação com o vetor pPICZαA_NS1ZIKV ocorreu de maneira satisfatória. Portanto, os resultados deste trabalho nos mostram a eficiência do sistema de expressão heteróloga da proteína NS1 do ZIKV em Pichia pastoris e como a engenharia genética pode ser empregada para beneficiar diversos ramos da ciência.
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    Brassica oleracea lectin: Isolation, characterization, and functional assessment of the first lectin with MATH domains
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-09-16) Duarte, Christiane Eliza Motta; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/7254476900493910
    Lectins are involved in a wide range of biological mechanisms, including act as immunomodulatory agent able to activate the innate immunity. We purified and characterized a new lectin from cauliflower (Brassica oleracea ssp. botrytis - BOL) by three sequential chromatographic steps and confirmed the purity by SDS-PAGE. Additionally, we evaluated the role of the lectin in innate immunity by a phagocytosis assay, production of H 2 O 2 and NO. BOL was characterized as a non-glycosylated protein with a molecular mass of ~34 kDa in SDS-PAGE. To optimize the process of the lectin obtaining and allow further study of their structure and function, the molecular cloning and heterologous expression of BOL were carried out. Using total RNA extracted from cauliflower seedlings a Bol coding cDNA sequence of 1053 bp was isolated. Bioinformatics tools were used to determine a promoter sequence of 1000 bp of Bol which revealed several key cis-regulatory elements known to be involved in various plant stresses. Comparative expression analysis of tissue specific Bol demonstrated the highest transcript levels in leaves, as compared to stem and root tissues. Analysis of amino acid sequence and alignment with deduced homologous proteins allowed us to determine that the mature protein comprises 301 amino acids. Predicted three-dimensional structure confirmed that this lectin had an overall dome-like structure with two MATH-domains. This is the first report of isolation, cloning and bacterial expression of a lectin with MATH-domains and may be of significant interest to understand the regulatory role of this protein as immunostimulatory agent as well as to the physiology of the plant itself.
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    Efeitos de antissoros específicos para proteínas associadas a matriz peritrófica, silenciamento gênico da quitinase 1 e morfologia do intestino médio durante a metamorfose de flebotomíneos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-18) Malta, Juliana; Martins, Gustavo Ferreira; http://lattes.cnpq.br/4648922320228181
    Flebotomíneos (Diptera: Psychodidae: Phlebotominae) são importantes vetores das leishmanioses, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania, distribuídos em dois grandes gêneros de importância médica: Phlebotomus no Velho Mundo e Lutzomyia no Novo Mundo. Após a ingestão de sangue o bolo alimentar é envolto por uma matriz quitino-proteica, chamada matriz peritrófica (MP). Em uma infecção por Leishmania, o intestino do vetor tem papel crucial, pois, para se estabelecer, o protozoário deve escapar do espaço endoperitrófico e se fixar na parede do intestino para evitar sua eliminação durante a excreção. Nesse sentido, a MP funciona como barreira ao desenvolvimento do parasito, sendo um componente importante na competência vetorial de flebotomíneos. Neste trabalho foi estudado o efeito da alimentação com células sanguíneas reconstituídas com anti-soros específicos para duas proteínas associadas à MP, a quitinase PpChit1 e a peritrofina PpPer2, na morfologia da MP de fêmeas de Phebotomus papatasi. A MP foi avaliada por microscopia de luz (ML) e microscopia eletrônica de transmissão (MET) (24, 42–46, 48 e 72 h após a alimentação), microscopia de força atômica (MFA) (30 h após a alimentação) e microscopia confocal (WGA-FITC) (72 horas após a alimentação). Nesta mesma espécie, também foi estudado a inibição da expressão de PpChit1 pela técnica de RNA de interferência (RNAi) após a injeção de dsPpChit1 (24, 48, 72 e 96 h após a alimentação sanguínea). Adicionalmente, o desenvolvimento pós embrionário do intestino médio foi investigado nas seguintes fases/estágios: larvas de 4o instar com três dias (L4-3) e com cinco dias (L4-5) após a ecdise, pré-pupa, pupa 24 horas e 72 horas após início da metamorfose e adulto recém-emergido, nos flebotomíneos Lutzomyia longipalpis e P. papatasi. Amostras de intestinos médios dissecados de cada fase foram avaliados por microscopias de luz (ML), eletrônica de transmissão (MET) e fluorescência. Verificamos que a alimentação de fêmeas de P. papatasi com antisoros específicos para PpChit1 e PpPer1, levou a um aumento na espessura da MP 72 h após a alimentação, bem como um aumento na amplitude da rugosidade na superfície da MP 30 h após a alimentação. A detecção de quitina com WGA-FITC, identificou que 72 h após a alimentação com anti-PpChit1, o conteúdo de quitina associada a MP no intestino médio do inseto era maior que nos insetos alimentados com soro naïve. A alimentação com antisoros específicos contra as proteínas associadas a MP (PpChit1 e PpPer2) afetam a cinética de maturação e degradação da MP, evidenciando o papel dessas proteínas na estruturação da MP de P. papatasi. A injeção de dsPpChit1 levou a uma reducão nos níveis de transcritos em todos os horários analisados, sendo esses resultados o primeiro passo para contribuir futuramente para o entendimento do papel de PpChit1 na MP P. papatasi. As mudanças morfológicas no intestino médio das duas espécies tiveram início no quarto instar larval, no entanto, em P. papatasi o processo degenerativo das células epiteliais iniciou um pouco antes em L4-3 enquanto que em L. longipalpis em L4-5. Durante a metamorfose, células regerativas foram vistas na base do epitélio, nas duas espécies. Além disso, as marcações positivas para a histona fosforilada H3, em ambas, sugerem que as células regenerativas se dividem durante o processo de remodelamento do intestino médio em flebotomíneos. A histólise do epitélio intestinal larval se dá possivelmente por autofagia, pela presença de numerosos vacúolos autofágicos, bem como por marcações positivas para a proteína LC3, entretanto, a detecção de caspase-3 sugere que a apoptose possa acontecer durante o processo de troca do epitélio larval pelo do adulto. Finalmente, o estudo do remodelamento do intestino médio em P. papatasi e L. longipalpis mostrou de forma inédita que o processo é conservado nas duas espécies, se diferenciando apenas no tempo do início do processo degenerativo entre as duas espécies. Os conhecimentos relacionados as proteínas da MP, bem como ao desenvolvimento pós-embrionário do intestino médio em flebotomíneos, o qual tem papel fundamental na transmissão de Leishmania, são importantes para uma melhor compreensão do inseto vetor.
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    Avaliação da ação leishmanicida de inibidores de enzimas modificadoras de histonas em Leishmania braziliensis e na infecção de macrófagos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-19) Souza, Luciana Ângelo de; Fietto, Juliana Lopes Rangel; http://lattes.cnpq.br/2523192310356059
    As leishmanioses são uma das mais significantes doenças tropicais negligenciadas em todo o mundo, apresentando cerca de 1,3 milhão de novos casos anualmente e 20.000 a 30.000 mortes no mesmo período. Leishmania braziliensis é a principal espécie responsável pela Leishmaniose Tegumentar no Novo Mundo, sendo o Brasil o país com a maior incidência da doença frente a outros países da América do Sul. O arsenal terapêutico contra a Leishmaniose Tegumentar é ainda bastante restrito, e mesmo quando eficazes, as drogas de escolha causam efeitos colaterais graves. Dessa forma, este trabalho é parte de um esforço de várias instituições nacionais e internacionais, financiado pela Comunidade Europeia através do consórcio A- ParaDDisE (http://a-paraddise.cebio.org/), cujo objetivo é a descoberta de novas drogas para o tratamento de doenças parasitárias negligenciadas, incluindo as Leishmanioses. Enzimas modificadoras de Histonas (HMEs), como as histonas deacetilases (HDACs), estão envolvidas em processos celulares cruciais, como a ativação e inibição da expressão gênica. Inibidores dessas enzimas têm sido investigados como drogas candidatas para aplicação na quimioterapia de uma variedade de doenças, incluindo o câncer e doenças parasitárias, uma vez que eles inibem a progressão do ciclo celular e/ou induzem a apoptose. Neste trabalho foram testados compostos inibidores de HMEs (iHMEs), enviados por pesquisadores parceiros do consórcio A-ParaDDisE, em formas promastigotas axênicas e amastigotas intracelulares de L. braziliensis em infeção de células hospedeiras (macrófagos da linhagem Raw 264.7). Os resultados mostram diferentes efeitos para esses iHMEs em promastigotas e amastigotas, como observado para os compostos BSF38 e BSF39, que apresentaram efeito significante em promastigotas, mas não em amastigotas. Já o composto BSF2 foi eficaz em matar tanto as formas promastigotas axênicas quanto as amastigotas intracelulares, atingindo cerca de 95% de ação leishmanicida, similar à droga controle Anfotericina B. Além disto, a toxicidade destes compostos para macrófagos foi mínima ou não existiu. Sendo assim, o BSF2 pode ser considerado um bom alvo para continuidade do desenvolvimento de novas drogas leishmanicidas com ação sobre L. braziliensis.
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    Análise proteômica da glândula de Dufour em operárias nutridoras e campeiras de Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-03-04) Teixeira, Aparecida das Dores; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/0589444655432816
    Em abelhas eussociais, que inclui Apis mellifera, a colônia é constituída por uma rainha, com função reprodutiva, e de operárias estéreis ou semi-estéreis, que exercem as demais funções dentro da colônia como cuidados com a prole e busca por alimento. Associada ao aparelho do ferrão há a glândula de Dufour, que dentre outras funções, desempenha importante papel na comunicação entre os membros da colônia. Esta glândula libera substâncias químicas, mas a natureza e a função dos compostos variam em diferentes táxons. O objetivo deste estudo foi identificar proteínas com abundância diferencial nas glândulas de Dufour de operárias nutridoras e campeiras de A. mellifera. As glândulas de Dufour foram dissecadas, e as proteínas, extraídas. Os extratos proteicos foram submetidos à eletroforese bidimensional em gel. Spots diferencialmente abundantes foram digeridos e os peptídeos analisados no espectrômetro de massas MALDI/TOF- TOF. Os espectros de fragmentação (MS/MS) foram pesquisados em bancos de dados usando a ferramenta Mascot, e as proteínas identificadas foram validadas usando o software Scaffold. Um total de 131 spots apresentou abundância diferencial entre nutridoras e campeiras, sendo identificadas 28 proteínas distintas. Destas 28 proteínas identificadas, 21 foram mais abundantes em nutridoras e sete proteínas foram mais abundantes em campeiras. As proteínas identificadas pertencem a diferentes categorias funcionais envolvidas nos metabolismos proteico, energético, lipídico e de carboidratos, detoxificação, homeostase, comunicação celular, citoesqueleto, proteínas constitutivas e alergênicas. Os dados obtidos neste estudo trazem novas informações que contribuem para a compreensão das funções biológicas da glândula de Dufour e seu papel na organização social das abelhas.
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    O transporte de vitelogenina é mediado por receptores de membrana nas células foliculares da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-02-18) Dohanik, Virgínia Teles; Serrão, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/0121976450659780
    A vitelogenina é uma lipoglicoproteína sintetizada no corpo gorduroso, liberada na hemolinfa e captada pelos ovócitos durante a vitelogênese. O receptor de vitelogenina (VgR) é responsável pela absorção da vitelogenina durante a formação dos ovos nos insetos. O ovócito em desenvolvimento é circundado pelo epitélio folicular e quando este começa a acumular vitelogenina são formados espaços intercelulares entre as células foliculares, fenômeno denominado como patência. Em algumas espécies de Hymenoptera, os folículos vitelogênicos possuem vitelogenina no citoplasma das células foliculares, indicando uma rota transcelular para o transporte de vitelogenina. Desta forma, este estudo verificou se há presença de VgR nas células foliculares dos ovários da abelha Apis mellifera e da vespa Polistes simillimus para testar se a vitelogenina é transportada pela rota transcelular nestes insetos. Um anticorpo anti-VgR específico foi produzido a partir de uma sequência altamente conservada desse receptor, esta foi expressa em E. coli transformadas (pET BL21), representada por um fragmento recombinante correspondente a segunda região repetitiva YWTD. As análises de Western Blotting confirma que o anticorpo produzido foi específico para VgR e que esta proteína esteve presente nos extratos de proteínas de membrana dos ovários de ambas espécies. As análises de imunofluorescência associadas á imunocitoquímica, evidenciaram a presença de VgR na membrana plasmática apical e basal das células foliculares em regiões vitelogênicas dos ovaríolos de A. mellifera e P. simillimus, indicando que a proteína VgR pode ter sido transportada de um domínio basal para o apical da célula com consequente liberação no espaço perivitelínico, evidenciado pela presença de figuras mielínicas contendo VgR nesta região. Estes dados suportaram a hipótese de que a vitelogenina foi transportada via receptor pela rota transcelular nas células foliculares de abelhas e vespas.
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    Identificação de parceiros de interação para a cinease reguladora de splicing SRPK2
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-19) Mello, Aline Oliveira; Bressan, Gustavo Costa; http://lattes.cnpq.br/9658815347567697
    Serine-Arginine Protein Kinase 2 - SRPK2 é uma cinase reguladora de fatores de splicing não-snRNPs (proteínas SR), e de fatores snRNPs (U4⁄U6-U5 tri-snRNP). SRPK2 regula as proteínas SR fosforilando-as em seus resíduos de serina e recrutando- as para a formação do spliceossomo, enquanto atua na formação do complexo U4⁄U6- U5 tri-snRNP, envolvido na seleção do sítio de splicing γ’. As interações com fatores snRNP e não-snRNP são conhecidas e bem estabelecidas funcionalmente, no entanto, pouco se sabe sobre proteínas que regulam o funcionamento da SRPK2, e sobre demais alvos de fosforilação. As proteínas SRPKs possuem seu domínio cinase divido em dois por uma região espaçadora de grande flexibilidade estrutural, passível de interação. Portanto, possível responsável pela seleção de substratos e/ou alvo de regulação. Nosso objetivo com este trabalho foi encontrar novas interações proteicas de SRPK2 através de sua região espaçadora. A técnica escolhida foi o duplo-híbrido em leveduras, no qual estas foram cotransformadas com o plasmídeo pBTM116K/S-SRPK2 trp1 e com uma biblioteca de cDNAs de leucócitos humanos em pACT2 leu2. O experimento foi processado em meio restritivo SD–TRP –LEU –HIS, acrescido de 30mM de 3AT e mantido em estufa 30°C por 120 horas. Ao final deste período, foi verificado o crescimento de 119 colônias de leveduras, submetidas a diferentes testes de ativação dos genes repórteres his3 e lacZ. Os resultados destes testes nos levaram a seleção de 42 clones, que tiveram seus DNAs plasmidiais extraídos, sequenciados e analisados pela ferramenta Blast do NCBI. As proteínas codificadas por estes genes estão funcionalmente relacionadas a processos celulares como biogênese ribossomal, migração, diferenciação, angiogênese, proliferação, sobrevivência e ciclo celular. Estes resultados sugerem novos mecanismos moleculares para a atuação da SRPK2 no processo tumorigênico.
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    Expressão do gene aqp-4-like no trato digestório de operárias de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-05-15) Souza, Débora Linhares Lino; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; http://lattes.cnpq.br/2563185742178779; Silva, Cynthia Canedo da; http://lattes.cnpq.br/7077220592875119; Campos, Lúcio Antonio de Oliveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783908P9
    O polietismo etário das operárias de Apis mellifera está relacionado a alterações morfofisiológicas de diversos sistemas, incluindo o sistema digestório, e à mudança da dieta das abelhas, sendo que operárias mais jovens consomem principalmente pólen e as mais velhas mel. As aquaporinas são proteínas de membrana identificadas em diferentes órgãos do trato digestório de insetos e são responsáveis pelo transporte transmembrana de água. Este trabalho avaliou se há diferença na expressão de aqp-4-like, um gene para aquaporina de A. mellifera, entre abelhas nutridoras e campeiras. Os túbulos de Malpighi, papo, intestino médio, intestino fino e reto de operárias exercendo diferentes funções foram utilizados na realização de qPCR. Os resultados demonstraram que em abelhas nutridoras houve maior expressão de mRNA para aqp-4-like nos túbulos de Malpighi e no intestino fino, enquanto que nas campeiras ocorreu maior expressão no papo e reto. O intestino médio foi o único órgão que não apresentou diferença de expressão entre nutridoras e campeiras, mas foi o órgão com maior expressão de aqp-4-like quando comparado aos túbulos de Malpighi. Estes dados mostram que a AQP-4-like é diferencialmente expressa em vários órgãos do trato digestório de operárias nutridoras e campeiras devido às diferentes dietas e fisiologia. A expressão diferencial do gene está relacionada à osmorregulação nos túbulos de Malpighi, intestino fino e reto. A desidratação do alimento no papo e intestino médio por esta aquaporina evita a diluição de enzimas digestivas, garantindo a realização da digestão.
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    Caracterização morfológica e da expressão de proteínas no intestino médio de Aedes aegypti durante a metamorfose e submetido a diferentes dietas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-14) Fernandes, Kenner Morais; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; http://lattes.cnpq.br/4670384069546459; Games, Patrícia Dias; http://lattes.cnpq.br/0816769642196047; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; Ortigão, José Marcelo Ramalho; http://lattes.cnpq.br/9599369401601455; Gontijo, Nelder de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/7420544439193388
    Ao longo do seu desenvolvimento pós-embrionário, 0 mosquito Aedes aegypti passa parte do seu Cíclo de vida no ambíente aquático, sendo que suas larvas se alimentam de microrganismos e matéria orgâníca em decomposição. Após a metamorfose, os adultos alados emergem, e passam a se alimentar de seiva. Para maturação dos ovos, as fêmeas de A. aegypti necessitam do repasto sanguíneo. Essa plasticidade quanto ao tipo de alimentação só é possível graças às modificações que 0 íntestíno médio sofre ao longo da metamorfose, permitindo a adaptação do ínseto a diferentes dietas dependendo da fase do desenvolvimento. Após a ingestão, 0 sangue é armazenado e digerido no intestino médio, que é 0 primeiro órgão do ínseto que diversos vírus, Como por exemp10, vírus Dengue e da febre amarela, são Capazes de infectar 0 hospedeiro. No epitélio do intestino médio de A. aegypti há três tipos Celularesz Células digestivas (responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes), regenerativas (Células indiferencíadas) e enteroendócrinas (secretoras de neuropeptídeos). Durante a metamorfose, as Células digestivas de A. aegypti são substituídas por novas Células digestivas adultas através da diferenciação das Células regenerativas. No presente trabalho aspectos morfológicos e bioquímicos referentes à metamorfose do íntestíno médio foram investígados, incluindo a diferenciação e a divisão das Células regenerativas, e 0 número de Células enteroendócrinas em diferentes fases do desenvolvimento de A. aegypti (1arva 4° instar - L4, pupa branca - PB, pupas 24h -P24 e 48h -P48 após a ecdise e adultos recém-emergidos - RE). Adicíonalmente, a expressão de proteínas sintetizadas pelo órgão nessas fases e em fêmeas adultas submetidas às dietas à base de açúcar (AA) e de sangue (AS) foi estudada. A morte das Células digestivas e a proliferação das Células regenerativas ocorrem de forma ordenada, em regiões específicas do órgã0, ínícíando na região anterior das L4 e passando para a região posterior nas P48 e RE. Os efeitos subletaís do inseticida neocotinoide imídacloprid também foram testados no processo de remodelargem do íntestino médio de A. aegypti. Para ísso, larvas 3° instar (L3) foram tratadas Com duas Concentrações (3 e 15 ppm) do inseticida e 0 intestino médio foi analisado nas fases seguintes. Mesmo em Concentrações subletaís, 0 imídacloprid alterou 0 processo de remodelação do intestino médio, inibindo a proliferação e diferenciação das Células regenerativas, e Causando danos ao DNA nuclear delas, Como atestado pela reação de TUNEL. Essa íníbíção acarretou a diminuição das populações das Células digestivas e enteroendócrinas, sendo que 0 intestino médio dos RE é Constituído, na maior parte, por Células digestivas vacuolizadas e mal formadas. O ímidacloprid possui potencíal no Controle de A. aegypti, pois, mesmo que 0 índivíduo Chegue à fase adulta, do ponto de vista morfológico, seu intestino aparentemente não está apto para 0 processo de digestã0. O intestino médio dos RE possui maior expressão de proteínas ligadas à produção de energia, metabolismo de proteínas, sinalização e transporte Celulares. Os intestinos médios de AA e AS expressam maís proteínas ligadas ao processo de bíossíntese de proteínas. Nas pupas se inicia a síntese das múltiplas proteínas essenciais para a formação e Constítuição do novo epitélio do órgã0, mas 0 pico da expressão dessas proteínas ocorre no final do processo de formação do órgão no adulto recém- emergido. Já nos AA e AS há alta expressão de proteínas ímportantes para a digestão de açúcar e sangue, respectivamente. O presente trabalho é amp10, tratando de aspectos morfológicos e bioquímicos do intestino médio de A. aegypti, incluindo parte do repertórío de proteínas diferencialmente expressas no órgão durante 0 desenvolvimento pós-embríonário e em díferentes Condições alimentares. Processos morfofisiológicos que ocorrem ao longo do desenvolvimento e funcionamento desse órgão são Cruciais para a sobrevivência dessa espécíe vetora e são discutidos aqui neste trabalho.