Biologia Celular e Estrutural

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/183

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 2 de 2
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise quantitativa de células digestivas e regenerativas do intestino médio de Melipona quadrifasciata anthidioides (Hymenoptera; Apidae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-21) Fernandes, Kenner Morais; Serrão, José Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785636U6; Paula, Sérgio Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767540P4; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; http://lattes.cnpq.br/4670384069546459; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; Araújo, Vinícius Albano; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772784T8
    As abelhas possuem importância econômica pelo seu papel como polinizadoras de culturas agrícolas, na produção de mel, cera e própolis. As abelhas sem ferrão (tribo Meliponini) destacam pela especificidade como agentes polinizadores de diversas espécies vegetais nativas, se destacando a espécie Melipona quadrifasciata anthidioides (Kerr et al., 1996). Sendo assim, conhecimentos sobre a biologia dessa espécie pode facilitar seu manejo e conservação. O intestino médio é o local onde ocorre a digestão e a absorção de praticamente todos os nutrientes ingeridos pelos insetos. O epitélio é formado por três tipos celulares: as células digestivas ou principais, as células regenerativas e as células endócrinas. O tempo de desenvolvimento do ovo até imago não difira muito entre as castas, a longevidade é bastante desigual. Em operárias de várias espécies de abelhas sem ferrão, o tempo de vida após a emersão está em torno de 50 dias, enquanto em rainhas pode chegar a 7 anos. Alguns autores afirmam que, embora seja comum a ocorrência de mitoses em células regenerativas em exemplares adultos de vários grupos de insetos, isto não ocorre nos Hymenoptera. Sendo assim, espera-se que a longevidade dos indivíduos da ordem Hymenoptera esteja diretamente relacionada com o número de células regenerativas no momento da emergência para fase adulta, sendo definido a pupação. Embora existam estudos sobre as células digestivas e regenerativas do intestino médio de M. quadrifasciata anthidioides, no presente trabalho associamos a histologia clássica com a técnica que consiste em observar o intestino médio em montagem total, permitindo uma melhor análise das células digestivas, regenerativas e possíveis mitoses. Observamos variações ao longo do intestino médio e entre as castas com relação às células digestivas e ninhos de células regenerativas. As variações no tamanho e na quantidade de células digestivas e regenerativas entre as regiões do intestino médio de um mesmo indivíduo e entre as castas demonstram possíveis diferenças fisiológicas entre segmentos deste órgão no processo digestivo. O número de células regenerativas variou pouco entre as castas, mesmo comparando com rainhas de 3 anos, mostrando que possivelmente existe uma renovação nos ninhos de células regenerativas. Entretanto foi observada apenas uma imagem de mitose, dentre todos os exemplares analisados permitindo concluir que o mecanismo de renovação das células do epitélio digestivo possa prescindir desse processo. Os mecanismos que regem a manutenção e renovação das células regenerativas no intestino médio de Hymenoptera permanecem pouco conhecidos. O presente estudo sugere que as células regenerativas de M. quadrifasciata anthidioides podem ser células-tronco, mesmo tendo sido evidenciado pouca mitose, e que não existe uma relação direta entre o número de células regenerativas e a longevidade dos indivíduos.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização morfológica e da expressão de proteínas no intestino médio de Aedes aegypti durante a metamorfose e submetido a diferentes dietas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-14) Fernandes, Kenner Morais; Martins, Gustavo Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762374U1; http://lattes.cnpq.br/4670384069546459; Games, Patrícia Dias; http://lattes.cnpq.br/0816769642196047; Oliveira, Leandro Licursi de; http://lattes.cnpq.br/0578231392218162; Ortigão, José Marcelo Ramalho; http://lattes.cnpq.br/9599369401601455; Gontijo, Nelder de Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/7420544439193388
    Ao longo do seu desenvolvimento pós-embrionário, 0 mosquito Aedes aegypti passa parte do seu Cíclo de vida no ambíente aquático, sendo que suas larvas se alimentam de microrganismos e matéria orgâníca em decomposição. Após a metamorfose, os adultos alados emergem, e passam a se alimentar de seiva. Para maturação dos ovos, as fêmeas de A. aegypti necessitam do repasto sanguíneo. Essa plasticidade quanto ao tipo de alimentação só é possível graças às modificações que 0 íntestíno médio sofre ao longo da metamorfose, permitindo a adaptação do ínseto a diferentes dietas dependendo da fase do desenvolvimento. Após a ingestão, 0 sangue é armazenado e digerido no intestino médio, que é 0 primeiro órgão do ínseto que diversos vírus, Como por exemp10, vírus Dengue e da febre amarela, são Capazes de infectar 0 hospedeiro. No epitélio do intestino médio de A. aegypti há três tipos Celularesz Células digestivas (responsáveis pela digestão e absorção de nutrientes), regenerativas (Células indiferencíadas) e enteroendócrinas (secretoras de neuropeptídeos). Durante a metamorfose, as Células digestivas de A. aegypti são substituídas por novas Células digestivas adultas através da diferenciação das Células regenerativas. No presente trabalho aspectos morfológicos e bioquímicos referentes à metamorfose do íntestíno médio foram investígados, incluindo a diferenciação e a divisão das Células regenerativas, e 0 número de Células enteroendócrinas em diferentes fases do desenvolvimento de A. aegypti (1arva 4° instar - L4, pupa branca - PB, pupas 24h -P24 e 48h -P48 após a ecdise e adultos recém-emergidos - RE). Adicíonalmente, a expressão de proteínas sintetizadas pelo órgão nessas fases e em fêmeas adultas submetidas às dietas à base de açúcar (AA) e de sangue (AS) foi estudada. A morte das Células digestivas e a proliferação das Células regenerativas ocorrem de forma ordenada, em regiões específicas do órgã0, ínícíando na região anterior das L4 e passando para a região posterior nas P48 e RE. Os efeitos subletaís do inseticida neocotinoide imídacloprid também foram testados no processo de remodelargem do íntestino médio de A. aegypti. Para ísso, larvas 3° instar (L3) foram tratadas Com duas Concentrações (3 e 15 ppm) do inseticida e 0 intestino médio foi analisado nas fases seguintes. Mesmo em Concentrações subletaís, 0 imídacloprid alterou 0 processo de remodelação do intestino médio, inibindo a proliferação e diferenciação das Células regenerativas, e Causando danos ao DNA nuclear delas, Como atestado pela reação de TUNEL. Essa íníbíção acarretou a diminuição das populações das Células digestivas e enteroendócrinas, sendo que 0 intestino médio dos RE é Constituído, na maior parte, por Células digestivas vacuolizadas e mal formadas. O ímidacloprid possui potencíal no Controle de A. aegypti, pois, mesmo que 0 índivíduo Chegue à fase adulta, do ponto de vista morfológico, seu intestino aparentemente não está apto para 0 processo de digestã0. O intestino médio dos RE possui maior expressão de proteínas ligadas à produção de energia, metabolismo de proteínas, sinalização e transporte Celulares. Os intestinos médios de AA e AS expressam maís proteínas ligadas ao processo de bíossíntese de proteínas. Nas pupas se inicia a síntese das múltiplas proteínas essenciais para a formação e Constítuição do novo epitélio do órgã0, mas 0 pico da expressão dessas proteínas ocorre no final do processo de formação do órgão no adulto recém- emergido. Já nos AA e AS há alta expressão de proteínas ímportantes para a digestão de açúcar e sangue, respectivamente. O presente trabalho é amp10, tratando de aspectos morfológicos e bioquímicos do intestino médio de A. aegypti, incluindo parte do repertórío de proteínas diferencialmente expressas no órgão durante 0 desenvolvimento pós-embríonário e em díferentes Condições alimentares. Processos morfofisiológicos que ocorrem ao longo do desenvolvimento e funcionamento desse órgão são Cruciais para a sobrevivência dessa espécíe vetora e são discutidos aqui neste trabalho.