Biologia Celular e Estrutural
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Item Atividade hepatoprotetora do extrato da casca de Bathysa cuspidata (A. St. Hil.) Hook. f. contra estresse oxidativo induzido pelo tetracloreto de carbono em ratos Wistar(Universidade Federal de Viçosa, 2010-10-14) Gonçalves, Reggiani Vilela; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/2619565666277532; Peters, Vera Maria; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780048E6; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4A Bathysa cuspidata pertencente à família Rubiaceae nativa da Mata Atlântica, é usada na medicina popular brasileira para tratamento de doenças do estômago, fígado e como cicatrizante. O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito do extrato da casca de Bathysa cuspidata (A. St. Hil.) Hook. f. sobre lesões hepáticas induzidas em ratos Wistar pelo tetracloreto de carbono (CCl4). A lesão hepática foi induzida por meio da administração intraperitoneal de CCl4, a cada 48 horas, durante 12 dias. O tratamento dos animais com extrato de B. cuspidata (EBC) foi realizado por meio de gavagem. Setenta e sete ratos foram aleatoriamente divididos em 10 grupos, com 7 animais cada, para a realização do estudo curativo e preventivo, sendo constituídos da seguinte forma: Grupos Curativo: Grupo 1: CCl4+12 (eutanasiado 12 dias após o término de administração do CCl4); Grupo 2: CCl4 (eutanasiado 24hs após a administração da última dose de CCl4); Grupo 3: CCl4+ Dimetilsulfóxido (DMSO durante 12 dias, após a aplicação do CCl4); Grupo 4: EBC (EBC 400mg/kg durante 12 dias); Grupo 5: CCl4+EBC 200mg/kg e Grupo 6: CCl4+ EBC 400mg/kg, ambos durante 12 dias. Grupos Preventivo: Grupo 1 (G1): CCl4 sem EBC; Grupo 2 (G2): DMSO+CCl4 (dimetil sulfóxido, 700μl); Grupo 3(G3): EBC (somente EBC 200mg/kg durante 18 dias); Grupo 4(G4): EBC 200mg/kg + CCl4; Grupo 5(G5): EBC 400mg/kg+CCl4. Todos os animais começaram a receber o extrato seis dias antes do início da aplicação do CCl 4. Curativo: O grupo 2 apresentou redução significativa no peso final e no índice hepatossomático em relação aos demais grupos e, em relação à alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), este grupo apresentou os maiores valores no soro. EBC promoveu redução na quantidade de hidroperóxidos, malondialdeído e gotículas lipídicas no fígado quando comparado aos outros grupos. As atividades de superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) aumentaram nos grupos 5 e 6 quando comparado aos outros grupos (p<0,05). Preventivo: A concentração da enzima aspartato aminotransferase (AST) diminuiu (p<0,05) no soro dos animais que receberam o extrato e a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) foi significativamente maior (p<0,05). Extensas áreas de necrose e gotículas lipídicas foram observadas no fígado de animais dos grupos G1 e G2. Já nos animais que receberam o extrato foi observada diminuição significativa nas áreas de gotículas lipídicas e de necrose celular (p<0,05) no tecido hepático. Os resultados confirmam o efeito hepatoprotetor da casca de B. cuspidata. Os resultados de ambos os trabalhos demonstram que o extrato da casca de B. cuspidata estimula o sistema de defesa antioxidante e reduz lesões morfológicas e funcionais no fígado de ratos Wistar expostos ao CCl4.Item Avaliação morfofuncional do testículo e do processo espermatogênico dos roedores silvestres Akodon cursor e Oligoryzomys nigripes (RODENTIA: Cricetidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-29) Balarini, Maytê Koch; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/6176416879491162; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1; Peixoto, Juliano Vogas; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732556P1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Gomes, Marcos de Lucca Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4Os roedores formam o grupo com maior diversidade de espécies na Classe Mammalia, abrigando indivíduos de poucos gramas como o camundongo, até espécies de 90 quilos como a capivara. A despeito de sua diversidade e do elevado número de representantes, poucos se sabe sobre a biologia reprodutiva da maioria dos animais deste grupo, o que dificulta a aplicação de medidas de conservação e manejo das mesmas. Por sua diversidade e pela facilidade de serem amostrados sistematicamente, os roedores silvestres tornaram-se modelos muito úteis para investigações. Assim, objetivou-se realizar estudos do processo espermatogênico de Oligoryzomys nigripes e Akodon cursor, ambos endêmicos da Mata Atlântica, visando obter dados básicos sobre a reprodução de roedores silvestres. Fragmentos testiculares foram processados para análise morfológica, imunohistoquímica e ultraestrutural. O índice gonadossomático encontrado para O. nigripes e A. cursor foi, respectivamente, de 0,68% e 0,74% enquanto o índice tubulossomático foi de 0,58% e 0,66%. Cada grama de testículo de O. nigripes e de A. cursor apresentou cerca de 23 e 27 metros, respectivamente. Em ambas as espécies, o ciclo do epitélio seminífero foi caracterizado em oito estádios de acordo com o método da morfologia tubular, e a duração de um ciclo foi de 3,93 dias em O. nigripes e 4,26 dias em A. cursor sendo necessários 17,68 e 19,15 dias para a formação de espermatozoides a partir de espermatogônias, respectivamente. A produção espermática diária por grama de testículo foi 148x106 células em O. nigripes e 142x106 células em A. cursor. Em O. nigripes e A. cursor, o padrão de organização dos elementos constituintes do intertúbulo apresentou células de Leydig isoladas ou agrupadas, geralmente associadas ao tecido conjuntivo e vasos sanguíneos e separadas dos túbulos seminíferos por um espaço linfático. Embora seja o elemento mais abundante do intertúbulo nestas espécies, o volume individual das células de Leydig foi considerado baixo, sendo de 804,60μm3 em O. nigripes e 858,7 μm3em A. cursor. O número destas células por grama de testículo foi, respectivamente, 25x106 e 38x106 células. O índice Leydigossomático (ILG), foi de 0,026% em O. nigripes e 0,044% em A. cursor. Pode-se concluir que as espécies aqui estudadas apresentaram baixo percentual de tecido intertubular e elevado percentual volumétrico de túbulo seminífero no parênquima testicular, o que juntamente com a curta duração do ciclo do epitélio seminífero, as coloca entre as espécies com produção espermática diária recorde entre os mamíferos. Tais caracteristicas podem ter estreita relação com o sistema de acasalamento destas espécies, indicando atividade poliândrica ou promiscua.Item Danos testiculares em ratos submetidos a diferentes doses de chumbo: Avaliação histomorfométrica, ultraestrutural e bioquímica(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-11) Costa, Kyvia Lugate Cardoso; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3589778621854434; Chiarini-garcia, Hélio; http://lattes.cnpq.br/4371704508612354; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231O chumbo é um dos contaminantes ambientais mais comuns sem nenhuma função biológica conhecida e potencialmente capaz de induzir diversos efeitos tóxicos no sistema reprodutor de homens e outros animais. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da exposição subcrônica ao acetato de chumbo sobre os testículos de ratos Wistar. Foram utilizados 25 ratos Wistar adultos divididos em cinco grupos: o grupo controle (I) recebeu água destilada e os grupos tratados (II, III, IV e V), receberam solução de acetato de chumbo nas doses de 16, 32, 64 e 128 mg Pb/kg, respectivamente, por gavagem, durante 30 dias consecutivos. Fragmentos testiculares foram fixados e processados para microscopia de luz e eletrônica. A concentração de chumbo no testículo, a atividade das enzimas antioxidantes dismutase do superóxido (SOD) e catalase (CAT) e os níveis séricos de testosterona foram quantificados. As avaliações estruturais e ultraestruturais revelaram diferentes níveis de patologias no epitélio seminífero dos animais intoxicados por chumbo, tais como vacuolizações, descamação de células germinativas, presença de corpos apoptóticos e de grandes gotículas lipídicas, além de ruptura da barreira de célula de Sertoli. A presença de edema foi evidenciada no intertúbulo dos animais tratados com chumbo. Além disso, avaliações ultraestruturais revelaram alterações nas células de Leydig e vasos sanguíneos. A túnica própria diminuiu nos grupos II e III, enquanto o percentual de epitélio seminífero foi menor nos grupos IV e V. Houve aumento no volume do espaço linfático nos grupos III e V. A proporção do espaço linfático foi maior nos grupos III, IV e V em relação ao controle. Observou-se redução significativa na proporção volumétrica das células de Leydig nos grupos expostos ao chumbo. Houve aumento no volume e proporção de tecido conjuntivo nos grupos tratados em relação ao controle. O volume e a proporção de macrófagos não variaram entre os grupos experimentais, exceto no grupo II. O volume citoplasmático e o volume das células de Leydig reduziram nos grupos tratados em relação ao controle. O percentual de lúmen tubular aumentou nos grupos II, IV e V. Observou-se redução da altura do epitélio e aumento no diâmetro do lúmen tubular em todos os ratos expostos ao chumbo. A população de células germinativas do epitélio seminífero diminuiu nos grupos tratados, ao passo que o número de células de Sertoli não sofreu alterações. A produção espermática diária e a reserva espermática, ambas por grama de testículo apresentaram redução nos grupos III, IV e V. Observou-se um aumento dose dependente na concentração de chumbo nos testículos dos ratos expostos ao metal. Houve redução significativa na atividade da catalase (CAT) e da dismutase do superóxido (SOD) nos grupos tratados. Houve redução significativa nos níveis séricos de testosterona nos grupos que receberam chumbo. Em conclusão, os resultados sugerem que a exposição subcrônica de chumbo pode induzir o estresse oxidativo através da redução da atividade das enzimas antioxidantes, promovendo uma série de alterações morfológicas, morfométricas e ultraestruturais no testículo, inibindo a esteroidogênese e comprometendo assim a função espermática.Item Efeito da infusão do caule de cipó-cravo (Tynnanthus fasciculatus Miers, Bignoniaceae) sobre as características morfométricas de componentes testiculares de ratos Wistar adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-20) Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794529J2; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Silva, Marcelo Barreto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723065P9Nos últimos anos tem aumentado a procura de substâncias de origem vegetal na busca constante da resolução das disfunções sexuais, especialmente masculinas. O cipó-cravo, Tynnanthus fasciculatus, é uma planta utilizada como medicamento caseiro para combater má digestão e dores no estômago, e também adotada popularmente como estimulante geral e afrodisíaco. Foram avaliados os efeitos da infusão do caule de cipó-cravo na biometria corporal e nos compartimentos tubular e intertubular do testículo de ratos Wistar adultos. Utilizaram-se 30 ratos machos em idade reprodutiva, divididos em 3 grupos, sendo um grupo controle, que recebeu água destilada e dois que receberam infusão do caule de cipó-cravo nas doses de 100 e 200mg/animal/dia, respectivamente. A dose de 200mg promoveu aumento significativo no peso testicular, no peso do parênquima testicular, no volume dos túbulos seminíferos, no comprimento total dos túbulos seminíferos, na produção espermática diária total e na produção espermática por grama de testículo. O tratamento com T. fasciculatus reduziu a proporção volumétrica e volume de tecido conjuntivo e proporcionou aumento de macrófagos do intertúbulo. A dose de 100mg promoveu aumento do volume das células de Leydig, o que pode ser justificado pelo aumento do número de células de Leydig e confirmado pelo maior valor do índice Leydigossomático. Estes resultados podem estar associados a interações celulares, onde fatores parácrinos produzidos principalmente pelas células de Leydig e macrófagos podem estar atuando no processo esteroidogênico. Os dados apresentados permitem sugerir que o tratamento com infusão do caule de T. fasciculatus, na dose de 200mg, promoveu maior produção espermatogênica, não sendo observadas estruturas que demonstrassem alterações no parênquima testicular ou mesmo o comprometimento da espermatogênese.Item Efeito do zinco isolado ou associado à vitamina E sobre testiculos de ratos Wistar adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2011-11-28) Silva, Ana Teresa César; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/7273852559487367; Monteiro, Juliana Castro; http://lattes.cnpq.br/4663000694488314; Gomes, Marcos de Lucca Moreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1Antioxidantes são moléculas capazes de retardar ou previnir a oxidação em outras substâncias. Já foram descritos efeitos de associações de diferentes micronutrientes que se potencializam em determinados tecidos ou órgãos, gerando benefícios à saúde. O zinco assim como a vitamina E (α-tocoferol) é considerado um antioxidante importante nas membranas celulares e ambos isoladamente apresentam benefícios na reprodução, vistos em estudos com sêmen. As ações precisas apenas do zinco ou do α-tocoferol, como antioxidantes sobre parâmetros da fertilidade, ainda não são claras e ambos ainda não foram avaliados quando associados no testículo. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito do zinco isolado ou associado à α-tocoferol (α-Toc) sobre as características morfométricas de componentes testiculares de ratos Wistar adultos. Foram utilizados 56 ratos Wistar em idade reprodutiva, divididos em sete grupos de oito animais. Seis grupos receberam Zn, na água de beber. Três grupos receberam 5, 10 e 20 mg de Zn, enquanto outros três grupos receberam as mesmas dosagens de Zn associadas a 15 mg de α-Toc por gavagem, em três doses semanais. Um grupo controle de 8 animais recebeu somente água. O regime alimentar foi ad libitum durante os 56 dias de tratamento. Os três primeiros grupos e o controle receberam solução de NaCl 0,9% por gavagem, para homogeneizar os procedimentos entre os tratamentos. Análises morfométricas do compartimento tubular e intertubular foram realizadas utilizando o software Image Pro Plus. Foram comparadas as médias utilizando-se o teste SNK (Student Newman Keuls) com 5% de tolerância. No túbulo, o tratamento com 10mg de Zn aumentou os espermatócitos em preleptóteno/leptóteno, espermátides arredondadas e o número total de células germinativas. A associação de 20mg de Zn com α-Toc aumentou o índice mitótico. No intertúbulo, os ratos tratados com 5mg de Zn apresentaram aumento no número de células de Leydig e macrófagos e os ratos tratados com10mg de Zn associado a α-Toc tiveram aumento do espaço linfático, do número de vasos sanguíneos e do espaço intertubular. Conclui-se que o Zn agiu isolado, preferencialmente nas células, tanto no túbulo, quanto no intertúbulo. A ação sinérgica dos dois antioxidantes (Zn+Toc) se manifestou com o aumento do espaço intertubular, linfático e vasos sanguíneos e também com o aumento do índice mitótico.Item Efeitos da exposição crônica do manganês sobre camundongos machos adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-26) Ceolin, Diego; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/0440702887485201; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Sartori, Sirlene Souza Rodrigues; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4704296D0O manganês é um dos metais mais abundantes na crosta terrestre e geralmente ocorre associado ao ferro. Em pequenas quantidades este metal é considerado um nutriente essencial, necessário para muitos eventos fisiológicos de mamíferos, incluindo o crescimento e o desenvolvimento normal dos ossos e cartilagens, bem como do sistema reprodutivo. O manganês também está envolvido no metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, além de desempenhar uma importante função como cofator de inúmeras enzimas. Este elemento é considerado um metal pesado e o aumento de sua disponibilidade no ambiente está relacionado a atividades industriais, potencializando o risco de exposição. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da exposição crônica do manganês sobre camundongos Swiss machos adultos. Os parâmetros analisados foram: biometria corporal, índice gonadossomático (IGS) e hepatossomático (IHS), concentração de manganês em órgãos reprodutivos de filtração, proporção volumétrica dos elementos do parênquima testicular, índice túbulo somático, diâmetro tubular e altura de epitélio e comprimento de túbulo seminífero. Vinte e quatro camundongos foram divididos igualmente em três grupos: dois tratados que receberam cloreto de manganês na dose de 30 mg/ Kg/ dia via oral por 42 (Mn1) e 84 (Mn2) dias, e um grupo controle que recebeu água destilada. Após 42 e 84 dias de tratamento, os animais foram eutanasiados sendo retirados os órgãos sexuais, fígado, rins que foram fixados em Karnovsky. Os testículos foramprocessados, corados em azul de toluidina/borato de sódio, fotografados e analisados com o programa Image-Pro Plus. Para determinação da concentração tecidual de manganês, os órgãos foram processados e analisados por espectrofotometria de emissão em plasma. Níveis plasmáticos de alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST), foram determinados utilizando kits comerciais. Para a comparação das médias foi utilizado o teste de Newman-Keuls (p<0,05). O peso corporal aumentou significativamente (p<0,05) nos grupos Mn1 (42 dias) e Mn2 (84 dias) em relação ao grupo controle. Houve redução significativa no IGS do grupo Mn2 em relação ao grupo controle. O fígado mostrou aumento significativo de peso nos grupos tratados em relação ao controle, embora o IHS (índice hepatossomático) não tenha alterado. Observou-se acúmulo de manganês em todos os órgãos analisados. A concentração plasmática de AST aumentou significativamente no grupo Mn2. Houve diminuição na proporção de túbulo seminífero e aumento na proporção de intertúbulo dos animais tratados por 84 dias. O ITS diminuiu significativamente nos grupos tratados em relação ao controle. No grupo Mn2 houve aumento na altura de epitélio e redução no comprimento total de túbulo. O comprimento de túbulo por grama de testículo diminuiu significativamente nos dois grupos tratados, quando comparados com o controle. Adicionalmente, as variações nos parâmetros enzimáticos são fortes indicativos de toxicidade hepática e renal do manganês, motivando assim estudos mais histológicos e morfométricos destes órgãos.Item Efeitos do extrato aquoso da raiz de Ouratea semiserrata (Mart.) Engl. (Ochnaceae) sobre os testículos de camundongos suíços adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-28) Matta, Ana Paula de Lima Florentino; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1893440680741142; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794529J2; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6A utilização de plantas com ação afrodisíaca é uma prática que tem aumentado nos últimos anos, o que desperta o interesse de pesquisadores em investigações fitoquímicas, farmacológicas e clínicas. Ouratea semiserrata é utilizada popularmente como adstringente, antiinflamatória e estimulante sexual. Neste trabalho, buscou-se avaliar os efeitos do extrato aquoso da raiz de O.semiserrata (EAROS) sobre a biometria corporal e testicular, túbulos seminíferos e elementos intertubulares dos testículos de camundongos adultos, sendo o extrato também submetido à prospecção fitoquímica e a quantificação de compostos fenólicos. Foram utilizados 27 animais, sendo um grupo controle (G1), que recebeu água destilada e dois que receberam o EAROS nas concentrações de 750 (G2) e 1500 (G3) mg/Kg de peso corporal. A prospecção fitoquímica por cromatografia em camada delgada revelou a presença de triterpenos/esteróides, flavonóides, óleos essenciais e taninos. Os teores de polifenóis totais, proantocianidinas e flavonóides na raiz da planta foram 3,57%; 2,07% e 0,11%, respectivamente. Sugere-se que o potencial afrodisíaco do EAROS, provavelmente esteja relacionado com a presença de flavonóides e proantocianidinas, compostos com atividade vasodilatadora. O tratamento em ambas as concentrações do extrato não interferiu de forma significativa na biometria corporal e testicular e na morfometria tubular, sugerindo ausência de alterações no processo espermatogênico e de toxicidade da raiz. Houve redução na proporção volumétrica e no volume de tecido conjuntivo em ambos os grupos tratados. A maior concentração do extrato promoveu aumento no diâmetro e volume nuclear de Leydig, e diminuição na proporção de macrófagos e no volume de vasos sanguíneos. As alterações no volume e diâmetro nuclear de Leydig podem estar associadas com aumento nos níveis de testosterona, provavelmente, não o suficiente para atuar sobre os pesos dos órgãos reprodutivos testosterona- dependentes.Item Efeitos do extrato hidroalcoólico da raiz de Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen sobre testículo e pênis de camundongos adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-05) Matta, Ana Paula de Lima Florentino; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1893440680741142; Chiarini-garcia, Hélio; http://lattes.cnpq.br/4371704508612354; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Leite, João Paulo Viana; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763897U8; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1Em várias partes do mundo é bastante difundida a prática de terapias à base de plantas com finalidades afrodisíacas. Pfaffia glomerata é uma espécie utilizada popularmente como estimulante sexual, tranquilizante, anti-inflamatório e cicatrizante. Neste trabalho buscou-se avaliar os efeitos do extrato hidroalcoólico da raiz de P. glomerata (EHRPG) sobre parâmetros testiculares e penianos e na concentração de testosterona sérica de camundongos adultos, sendo o extrato submetido à prospecção fitoquímica. Foram utilizados 24 animais (6 animais por grupo) assim distribuídos: grupo 1 (G1) que recebeu água; grupo 2 (G2) que recebeu dimetilsulfóxido (DMSO); grupos 3 (G3) e 4 (G4) que receberam 300 e 400mg/kg de peso corporal do EHRPG, respectivamente, diluídos em 0,2 mL de DMSO. Todos os grupos foram submetidos a uma restrição calórica leve (10%). A análise fitoquímica revelou a presença de flavonóides, taninos, triterpenos/esteróides e saponinas. Os dois grupos tratados com o EHRPG apresentaram aumento na proporção da túnica própria, de lúmen e do peso corporal, mostrando redução na proporção e no volume de epitélio seminífero, no diâmetro tubular e nos índices gonadossomático (IGS), tubulossomático (ITS) e da célula de Sertoli. Esses animais apresentaram ainda alto índice apoptótico de células germinativas, além da ocorrência de patologia tubular. O grupo 4 apresentou ainda redução na altura do epitélio seminífero, nos números corrigidos de espermatócitos primários em preleptóteno/leptóteno e em paquíteno, na capacidade total de suporte da célula de Sertoli e na produção espermática. Ambos os grupos tratados apresentaram expressiva dilatação dos corpos cavernosos, sendo que, na concentração de 400mg, os animais tiveram também aumento na concentração de testosterona sérica. Pode-se concluir que o EHRPG tem efeitos negativos para a espermatogênese de camundongos, produzindo alterações patológicas nas células de Sertoli e germinativas, induzindo a apoptose de células germinativas e reduzindo a produção espermática. Adicionalmente, apresenta uma possível ação vasodilatadora e estimuladora da secreção de testosterona.Item Espermatogênese no morcego Sturnira lilium (Chiroptera: Phyllostomidae): aspectos morfológicos, morfométricos e ultraestruturais(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-06) Morais, Danielle Barbosa; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Silva, Ita de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/2393397917711039; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Chiarini-garcia, Hélio; http://lattes.cnpq.br/4371704508612354O morcego Sturnira lilium possui hábito alimentar predominantemente frugívoro, sendo um importante polinizador, sobretudo para espécies de plantas que dependem dos morcegos para a polinização e dispersão de suas sementes. Pela sua importância, torna-se fundamental que se conheça como esta espécie de morcego se reproduz, bem como se há influência de fatores ambientais sobre seu ciclo reprodutivo, uma vez que esta influência tem sido reportada para diversas espécies de morcegos. Por existir pouca informação disponível sobre quantificação e caracterização da espermatogênese de morcegos objetivou-se, neste estudo, fornecer informações sobre a atividade testicular de S. lilium ao longo das estações climáticas anuais. Assim, foi realizada a caracterização morfológica e morfométrica, com cálculo dos índices indicativos de produção espermática, caracterização dos estádios que compõem o ciclo do epitélio seminífero e quantificação de sua capacidade androgênica, nos testículos de indivíduos adultos. Foram capturados 14 animais nas estações seca (n=7) e chuvosa (n=7), no município de Viçosa, MG. Após eutanásia, fragmentos testiculares foram processados histologicamente para avaliação morfológica, morfométrica e histoquímica, em microscópio de luz e para análise ultraestrutural, em microscópio eletrônico de transmissão. Os animais apresentaram IGS médio de 0,27 % e seus testículos seguiram a organização geral descrita para mamíferos. A análise ultraestrutural permitiu o acompanhamento da formação do capuz acrossômico nas espermátides arredondadas, além da caracterização de outras células que compõem os compartimentos tubular e intertubular. Considerando-se indivíduos de ambas as estações, o parênquima testicular foi composto por cerca de 85 % de túbulos seminíferos e 15 % de intertúbulo, sendo o comprimento tubular por grama de testículo de aproximadamente 80 m. A contagem de células em apoptose não revelou diferenças significativas entre as estações. A maior reserva espermática testicular foi observada na estação chuvosa, com 43,47x106 células, bem como a produção espermática diária, cuja média foi de 12,60x106 células na mesma estação. A presença de espermatócitos primários em zigóteno no estádio 1 do ciclo do epitélio seminífero, segundo o método da morfologia tubular, difere de muitos mamíferos descritos até o momento. Os animais deste estudo apresentaram índice mitótico médio de 15,4 células, índice meiótico de 2,9 células, rendimento geral da espermatogênese de 68,7 células e capacidade suporte das células de Sertoli de 7,0 células. Um ciclo do epitélio seminífero teve duração média estimada em 3,45 dias e aproximadamente 15,52 dias foram requeridos para a formação dos espermatozóides, a partir da espermatogônia. As células de Leydig foram o principal componente do intertúbulo, seguido pelos vasos sanguíneos, tecido conjuntivo e espaço linfático. O número de células de Leydig por grama de testículo foi de 11x107 células, não variando ao longo das estações climáticas, bem como o índice Leydigossomático (média de 0,03 %) e a dosagem plasmática de testosterona (média de 21 ng/mL). A análise ultraestrutural mostrou gotículas lipídicas abundantes no citoplasma das células de Leydig, além de fibras colágenas no tecido conjuntivo e espaços linfáticos de paredes delgadas, circundando os túbulos seminíferos. S. lilium apresentou comprimento tubular por grama de testículo maior do que o já observado nos demais mamíferos, contrastando com a menor duração de ciclo espermatogênico já registrada. Observou-se ainda elevado rendimento da espermatogênese, baixa capacidade suporte pelas células de Sertoli e grande investimento em células de Leydig. Conclui-se que morcegos S. lilium machos apresentam padrão reprodutivo anual contínuo na referida área de estudo, uma vez que a quantificação de grande parte dos componentes tubulares e intertubulares, bem como os níveis de testosterona se mantiveram constantes ao longo das estações climáticas anuais.Item Histomorfometria testicular e ciclo do epitélio seminífero nos roedores silvestres Oxymycterus rufus e Oxymycterus nasutus (Rodentia: Cricetidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2014-03-28) Morais, Ana Carolina Torre; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/6652277695545157; Melo, Fabiana Cristina Silveira Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794529J2; Barros, João Bosco Gonçalves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4711411D1; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6Os roedores constituem a ordem mais diversificada dos mamíferos e apresentam ampla distribuição mundial sendo encontrados em todos os habitats, desde a tundra ártica aos desertos. Porém, pouco se sabe ainda sobre a reprodução de espécies silvestres, o que justifica a realização deste estudo, visto que roedores, assim como outros mamíferos são peças importantes na dinâmica das florestas nas quais habitam. Assim, objetivou-se descrever o testículo e o processo espermatogênico dos roedores silvestres Oxymycterus rufus e Oxymycterus nasutus, visando a fornecer informações relevantes sobre a atividade testicular destas espécies. Cinco espécimes de O. rufus foram coletados em fragmento de Mata Atlântica em Minas Gerais, e 10 exemplares de O. nasutus no bioma Pampa, no Rio Grande do Sul, sendo todos os exemplares machos e sexualmente maduros. A eutanásia foi realizada por meio de superdosagem anestésica e os fragmentos testiculares foram coletados, fixados e processados rotineiramente, sendo destinados às análises em microscopia de luz e eletrônica de transmissão. O peso corporal de O. rufus e O. nasutus foi, respectivamente, 82,28 e 58,30 g, sendo que 0,47 e 0,89 % destes foram alocados em testículos, 0,40 e 0,82 % em túbulos seminíferos e 0,35 e 0,56 % alocados em epitélio seminífero. O comprimento dos túbulos foi de 34,93 e 18,62 metros por grama de testículo, respectivamente. Os estádios do ciclo do epitélio seminífero seguiram o padrão descrito para outros roedores silvestres. A duração do ciclo do epitélio seminífero foi determinada em O. rufus, sendo cada ciclo do epitélio seminífero correspondente a 6,58 dias enquanto todo o processo espermatogênico teve duração de 29,61 dias. O número de células de Sertoli por grama de testículo foi de 232,40 x10 6 em O. rufus e 91,02 x10 6 em O. nasutus e a reserva espermática por grama de testículo foi em média 962 x10 6 e 849,64 x10 6 espermátides, respectivamente. O compartimento intertubular ocupou 9,09 e 4,81 % dos testículos de O. rufus e O. nasutus, respectivamente. A organização dos componentes do compartimento intertubular corresponde ao padrão tipo I descrito por Fawcett. As células de Leydig foram o elemento mais abundante no compartimento intertubular totalizando 117,23 x10 6 e 40,77 x10 6 células por grama de testículo em O. rufus e O. nasutus, respectivamente. O índice ixLeydigossomático foi 0,018 e 0,019 % em O. rufus e O. nasutus, respectivamente. Conclui-se que O. rufus e O. nasutus apresentam alta eficiência do processo espermatogênico, com elevada proporção de túbulos seminíferos no parênquima testicular, grande quantidade de células de Sertoli por grama de testículo e elevada reserva espermática testicular, demonstrando assim alto investimento energético no compartimento tubular e, consequentemente, na produção de espermatozoides. Esse padrão é compatível com animais que apresentam sistema de acasalamento promíscuo.Item Morfologia e morfometria testicular de camundongos adultos submetidos à exposição crônica ao arsenato(Universidade Federal de Viçosa, 2009-09-25) Carvalho, Fabíola de Araújo Resende; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/3261687352553974; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231Verifica-se atualmente aumento na preocupação com os potenciais efeitos de vários contaminantes ambientais, dentre eles o arsênio inorgânico, um dos principais poluentes da água considerado um problema de abrangência mundial. A intoxicação por arsênio pode resultar em efeitos tóxicos, agudos ou crônicos, ocasionando diferentes patologias, dentre elas aquelas que afetam o sistema reprodutor masculino. Desta forma, este trabalho teve como objetivo a investigação dos efeitos crônicos do arsênio sobre a biometria corporal e testicular, dos túbulos seminíferos e do compartimento intertubular de camundongos adultos. Vinte e quatro camundongos foram divididos em três grupos: o Controle (CTR), que recebeu apenas água destilada e os grupos de tratamento que receberam solução de arsênio, na forma de arsenato de sódio na concentração de 1,0 mg L-1, durante 42 dias (grupo AS1) e 84 dias (grupo AS2). Os órgãos sexuais, fígado, rins e pele foram coletados e fixados em Karnovsky. Os testículos foram processados e corados em azul de toluidina/borato de sódio para as análises histopatológicas. O tratamento com arsenato na concentração de 1,0 mg L-1 via água de consumo em camundongos Swiss adultos, aumentou significativamente o peso corporal no grupo AS2 em relação ao grupo AS1 e o CTR. Já o peso testicular não variou significativamente entre os grupos. Epidídimo, vesícula seminal e ducto deferente não apresentaram alteração de peso, enquanto a próstata teve seu peso reduzido nos grupos AS1 e AS2. O mesmo foi observado para fígado e rim. Houve acúmulo de arsênio em todos os órgãos analisados, sendo este maior nos animais que ficaram mais tempo expostos ao agente tóxico. A alanina aminotranferase não apresentou alterações, ao passo que a aspartato aminotranferase (AST) aumentou no grupo AS2. O aumento de AST sinaliza para a toxicidade do arsênio na função hepática e renal, motivando assim estudos histológicos e morfométricos destes órgãos posteriormente. A proporção de túnica própria se mostrou aumentada nos grupos AS1 e AS2 em relação ao CTR, sugerindo um possível mecanismo de proteção à ação do arsenato nos túbulos seminíferos, uma vez que a túnica própria faz parte da barreira hemato-testicular. Por outro lado, a proporção de epitélio seminífero foi diminuída significativamente no grupo AS1. O diâmetro tubular e o epitélio seminífero se apresentaram recuperados no grupo AS2 em relação ao grupo AS1. O arsênio causou diferentes patologias testiculares, particularmente nos túbulos seminíferos. Houve redução na proporção de células de Leydig, bem como no seu diâmetro nuclear e volume. Além disto verificou-se aumento expressivo de macrófagos nos animais expostos por mais tempo à ação do arsênio. O volume de vasos sanguíneos apresentou queda significativa em AS2 em relação aos demais grupos. O contrário ocorreu com o grupo AS1, onde observou-se aumento neste parâmetro. Um aumento expressivo no volume de vasos linfáticos foi observado nos grupos tratados em relação ao CTR. Os volumes de células de Leydig e de tecido conjuntivo foram diminuídos nos grupos tratados, comparados ao grupo CTR. Para volume de macrófagos, observou-se um aumento em AS2, comparado a AS1 e CTR. Quanto à morfometria de células de Leydig, o diâmetro nuclear , a proporção de núcleo e citoplasma, o índice Leydigossomático e o volume nuclear foram reduzidos significativamente nos grupos tratados, em comparação com o grupo CTR. Já a relação nucleoplasmática foi reduzida apenas no grupo AS1. Desta forma, detectamos que o arsênio afetou a porção endócrina do testículo. Os níveis plasmáticos de testosterona apresentaram-se reduzidos nos dois grupos de tratamento. Este trabalho confirmou a toxicidade do arsênio na concentração de 1,0 mg L-1 em dois períodos de exposição diferentes. Os dados apresentados permitem inferir que esta concentração de arsênio não interferiu na morfometria tubular, porém causou alterações na biometria testicular e corporal, além de se acumular em vários órgãos e fornecer fortes indicativos de sua toxicidade hepática e renal de camundongos em idade reprodutiva. Adicionalmente, o arsênio levou a uma desorganização do epitélio germinativo, o que certamente pode comprometer o processo espermatogênico. O arsênio também alterou os parâmetros morfométricos das células de Leydig e provocou redução nos níveis de testosterona plasmática, confirmando a toxicidade deste elemento no sistema reprodutor masculino.Item Morfologia e morfometria testicular em morcego insetívoro (Molossus molossus Pallas, 1776) (Chiroptera, Molossidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-25) Morais, Danielle Barbosa; Freitas, Mariella Bomtempo Duca de; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/1768180848750009; Costa, Deiler Sampaio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790473Y9; Neves, Clóvis Andrade; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785611E1; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Ribeiro Filho, Oswaldo Pinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727572J2Foram aplicadas análises morfométricas testiculares a fim de inferir sobre a dinâmica gonadal e capacidade reprodutiva do morcego insetívoro Molossus molossus no sudeste de Minas Gerais, Brasil, capturados ao longo das quatro estações climáticas anuais, de 2007 a 2008. Após eutanásia dos animais os tecidos foram coletados e preparações histológicas incluídas em metacrilato foram avaliadas sob microscopia de luz. Foi obtida a proporção entre os elementos que constituem o parênquima testicular utilizando-se o software Image Pro Plus. A partir de então diversos parâmetros gonadais foram calculados. O percentual do parênquima testicular ocupado pelos túbulos seminíferos foi significativamente maior no outono e inverno em relação ao verão, refletindo diretamente no percentual ocupado pelo intertúbulo, que por sua vez foi maior no verão em relação ao outono e inverno. O índice tubulossomático foi menor no verão, assim como os percentuais do compartimento tubular ocupados por lúmen e túnica própria, e o diâmetro tubular, que foi menor nesta estação em relação ao outono e inverno e maior no outono em relação à primavera. O percentual dos testículos representado pelo intertúbulo foi maior no verão, assim como o percentual ocupado por células de Leydig (CL) em relação ao outono e inverno. O percentual das CL representado pelo núcleo foi maior no inverno, enquanto o percentual de citoplasma foi menor nesta estação. Observou- se maiores volumes citoplasmáticos e de CL à partir da primavera, com maiores valores no outono. Análises de correlação realizadas entre a morfometria testicular e fatores abióticos ambientais confirmaram a influência de fatores climáticos sobre a reprodução de M. molossus machos. O aumento de parâmetros morfométricos tubulares observado no outono, como o diâmetro dos túbulos seminíferos, indica maior atividade espermatogênica nesta estação. O maior investimento em tecido intertubular e em CL no verão e o aumento nos volumes citoplasmático e total de CL no outono indicam maior capacidade androgênica nestas estações. Embora espermátides alongadas estivessem presentes no lúmen testicular, assim como espermatozóides no epidídimo durante todo o ano, conclui-se que M. molossus machos apresentam sazonalidade reprodutiva com alta capacidade espermatogênica no outono e picos de atividade androgênica no verão e outono, comprimento tubular muito acima da média de todos os mamíferos já estudados, uma das maiores proporções de túbulos seminíferos, e padrão testicular característico da maioria dos mamíferos.Item Morfometria testicular de ratos Wistar adultos tratados com infusão aquosa de catuaba (Trichilia catigua A. Juss. Meliaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-02) Gomes, Marcos de Lucca Moreira; Paula, Tarcízio Antônio Rego de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4701637D5; Fonseca, Cláudio César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780777E6; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705748T4; Mahecha, Germán Arturo Bohórquez; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781788A2; Maldonado, Izabel Regina dos Santos Costa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780778U6Ao longo das últimas décadas tem aumentado a procura por substâncias de origem vegetal que possam atuar no sistema reprodutor auxiliando no desempenho das funções sexuais, principalmente de machos. Porém, pouco se tem feito para avaliar o efeito dessas substâncias nos órgãos reprodutores. Neste trabalho foram avaliados os efeitos dos extratos de Trichilia catigua e da solução de Catuama® sobre a biometria corporal, glândula vesicular, túbulos seminíferos e componentes do espaço intersticial testicular de ratos Wistar adultos. Os animais foram divididos em quatro grupos de 9 indivíduos cada, sendo um grupo controle, dois grupos que receberam infusão aquosa de catuaba (T. catigua; 36 e 72 mg/animal/dia) e um grupo que recebeu solução aquosa de Catuama® (0,7 mL/kg/animal/dia). Em todos os tratamentos observou-se manutenção das massas corporais, testiculares e de glândulas vesiculares, sendo que o índice gonadossomático apresentou aumento significativo em animais tratados com a solução de Catuama®, em relação ao grupo tratado com a maior concentração de catuaba. Quando considerado o parênquima testicular, não foram observadas variações significativas com relação ao diâmetro, volume e comprimento de túbulos seminíferos, assim como da altura do epitélio seminífero. Os extratos e solução administrados promoveram diminuição significativa da proporção das células de Leydig e macrófagos em todos os animais tratados. Os volumes nuclear, citoplasmático e de cada célula de Leydig sofreram reduções importantes nos grupos tratados, bem como o volume total ocupado por estas células por grama e peso total testicular. Estes resultados mostram que as infusões ministradas durante o experimento causaram efeito deletério sobre a população e volume de células de Leydig nos testículos dos animais tratados.Item Toxicidade do arsenato e efeito protetor do guaraná e da vitamina E no aparelho reprodutor de camundongos machos adultos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-12-18) Mata, Wellington de Souza; Peluzio, Maria do Carmo Gouveia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723914H4; Oliveira, Juraci Alves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782512D8; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; http://lattes.cnpq.br/6447472108833153; Neves, Mariana Machado; http://lattes.cnpq.br/7880116499692231; Rocha, Juliana Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790471J6A exposição ao arsênio (As) pode ocorrer, principalmente, pela água de beber e, em algumas situações, por ingestão de alimentos contaminados, inalação e absorção cutânea. Processos naturais, industriais e antrópicos têm contribuído para aumentar os teores de As no meio. O As influencia a função reprodutiva masculina, afetando o processo espermatogênico, e várias evidências indicam sua ação tóxica está relacionado ao aumento da produção de espécies reativas de oxigênio. Estes efeitos deletérios podem ser minimizados pela administração de diversas substâncias, incluindo aminoácidos, vitaminas e compostos quelantes. O guaraná, planta originária da região amazônica, é rico em cafeína, flavonóides e taninos com propriedades antioxidantes, sendo utilizado na fitoterapia para a prevenção e o tratamento de doenças relacionadas ao desequilíbrio da atividade oxidante da célula. A vitamina E suprime a peroxidação lipídica no testículo e mitocôndrias, sendo capaz de reverter efeitos deletérios decorrentes da exposição testicular a diversos fatores como ozônio, ciclofosfamida, toxinas e contaminantes policlorados bifenilicos. O presente trabalho avaliou a capacidade do testículo e outras estruturas teciduais acumularem arsênio e os efeitos tóxicos decorrentes desse acúmulo, assim como o potencial antioxidante do guaraná e da vitamina E. Foram utilizados 35 camundongos Suíços com idade de 70 dias, divididos em cinco grupos contendo sete animais cada: CTR-(controle negativo) em que os animais receberam apenas água destilada e 0,5 mL do veículo de suspensão carboxi- metil celulose (CMC) via intraperitonial (i.p); ARS-(controle positivo) em que os animais receberam 100 mg L-1 de arsenato e 0,5 mL de CMC/i.p; VTE - em que os animais receberam 100 mg L-1 de arsenato e vitamina E/i.p (2mg em 0,5 mL de CMC); GUA- em que os animais receberam 100 mg L-1 de arsenato e guaraná/i.p (2 mg g-1 de peso corporal em 0,5 mL de CMC); GUA/VTE - em que os animais receberam 100 mg L-1 e vitamina E (2mg em 0.5 mL de CMC) associada ao guaraná (2mg g-1 de peso corporal em 0.5 mL de CMC). O arsenato foi fornecido aos animais na água de beber e os tratamentos administrados em intervalos de 72 h. Após 42 dias, o que corresponde a um ciclo espermatogênico, os animais sofreram eutanásia e procedeu-se às análises. Os animais do grupo ARS apresentaram redução significativa no peso corporal, peso do parênquima e peso testicular, maior acúmulo tecidual de arsênio e concentrações elevadas de ALT, o que sugere ação hepatotóxica do arsenato além de uma redução no volume dos túbulos seminíferos, diâmetro tubular, na proporção da túnica própria, altura e proporção do epitélio germinativo e na produção espermática diária total. No compartimento intertubular, observou-se aumento da proporção volumétrica de tecido conjuntivo, macrófagos, espaço linfático, redução na proporção e volume da célula de Leydig, diâmetro nuclear, volume nuclear número das células de Leydig por testículo e na concentração plasmática de testosterona. A administração isolada ou associada de guaraná e vitamina E minimizou a maioria dos efeitos deletérios do arsenato na estrutura e função do aparelho reprodutor masculino. Esses dados indicam papel protetor de compostos não-enzimáticos presentes na dieta, como a vitamina E e o guaraná, capazes de minimizar os efeitos de espécies reativas de oxigênio.