Agroquímica

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    Método voltamétrico para a determinação simultânea de procimidona e tebutiuron em água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-19) Fidélis, Meilene Ribeiro; Okumura, Leonardo Luiz; http://lattes.cnpq.br/6556400724539699
    Com a expansão da produção agrícola, a utilização dos agrotóxicos tornou-se uma ferramenta indispensável para o controle de doenças, pragas e plantas daninhas, visando à redução nas perdas ocasionadas por estas, bem como o aumento da produtividade. A intensificação do uso de agrotóxicos, somadas ao uso e manejo inadequado do solo acarretam sérios impactos ao meio ambiente, comprometendo a qualidade do solo e das águas superficiais e subterrâneas. Nesse sentido, considerando a importância do monitoramento de resíduos de agrotóxicos no ambiente, esse trabalho tem por objetivo o desenvolvimento e validação de um método voltamétrico para análise simultânea dos agrotóxicos procimidona e tebutiurom em matriz de água (potável e lagoa da UFV). O procimidona é um fungicida sistêmico, empregado no controle de várias doenças fúngicas, em diversas culturas frutíferas e hortaliças, pertencente ao grupo das dicarboximidas, e o tebutiurom, é um herbicida pertencente ao grupo químico da ureia, registrado no Brasil para o controle de plantas daninhas mono e dicotiledôneas na cultura de cana-de-açúcar. Inicialmente, fez-se a caracterização qualitativa do sistema eletroquímico por voltametria cíclica (CV) utilizando eletrodo de pasta de carbono (CPE). Os estudos sugerem que o transporte de massa dos analitos da solução até a superfície do eletrodo é controlado por difusão e que a oxidação tanto de procimidona quanto de tebutiurom ocorre por meio de uma transferência eletrônica irreversível de um elétron entre cada um dos analitos e a superfície do eletrodo de trabalho. A oxidação do procimidona ocorre próximo ao potencial de +0,820 V (vs. Ag|AgCl, KCl 3 M) enquanto que a oxidação de tebutiurom ocorre próximo ao potencial de +1,075 V (vs. Ag|AgCl, KCl 3 M) em solução de eletrólito de suporte KOH 0,10 mol L -1 . As análises quantitativas foram realizadas por voltametria de pulso diferencial (DPV), visto que esta técnica se mostrou mais sensível e seletiva, com limites de detecção para procimidona de 0,525 mg L -1 , 0,486 mg L -1 e 0,398 mg L -1 , e quantificação de 1,75 mg L -1 , 1,62 mg L -1 , 1,33 mg L -1 , na ausência de matriz, presença de matriz de água potável e água da lagoa da UFV, respectivamente. Já para THB os limites de detecção foram de 0,574 mg L -1 , 0,589 mg L -1 e 0,534 mg L -1 , e quantificação de 1,91 mg L -1 , 1,96 mg L -1 , 1,78 mg L -1 , na ausência de matriz, presença de matriz de água potável e água da lagoa da UFV, respectivamente. O método apresentou repetibilidade entre 1,01 e 4,20%, precisão intermediária entre 4,08 e 9,56%, e recuperação entre 90,6 e 115,1 % para procimidona. Para tebutiurom a repetibilidade ficou entre 1,59 e 3,92, a precisão intermediária entre 4,84 e 7,46 % e a recuperação entre 91,3 a 239,0%. Estes resultados indicam que a metodologia desenvolvida apresenta seletividade, simplicidade e baixo custo para quantificação simultânea de procimidona e tebutiurom em amostras de água.
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    Método voltamétrico para determinação simultânea de sulfentrazone e tebuthiuron em água
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-08-31) Godoi, Maurício Jarbas Moraes; Okumura, Leonardo Luiz; http://lattes.cnpq.br/8632562406295859
    A maioria dos contaminantes químicos presentes em águas subterrâneas e superficiais está relacionada às fontes industriais e agrícolas. A variedade é enorme, com destaque para os agrotóxicos, compostos orgânicos voláteis e metais. Sulfentrazone (SUL) e tebuthiuron (TBR) são agroquímicos registrados para uso de controle de planas daninhas em cultura de cana-de-açúcar e seu uso pode causar contaminação da planta, solo e da água presente na região onde foi aplicado, sendo ele rios, lagos ou subterrâneas. Dessa forma, neste trabalho, foi desenvolvida e validada uma metodologia eletroanalítica para quantificação simultânea de sulfentrazone e tebuthiuron em amostras de água da lagoa da UFV. Inicialmente, o sistema foi caracterizado qualitativamente por voltametria cíclica (CV), no qual o transporte de massa do analito é regido por difusão e que a oxidação dos analitos ocorrem por meio de transferência irreversível de um elétron com o eletrodo de trabalho, próximo ao potencial +0,936 V para a sulfentrazone e próximo a 1,01 V para o tebuthiuron utilizando como eletrodo de referência Ag|AgCl, KCl sat 3 mol L -1 , eletrodo de pasta de carbono(CPE) grafite/óleo mineral (75:25 m/m) como eletrodo de trabalho e KOH 0,1mol L -1 como eletrólito de suporte. A quantificação dos agroquímicos se mostrou mais sensível e seletivo para quantificação, quando aliada a técnica voltametria de pulso diferencial (DPV), com limites de detecção para SUL e TBR de 0,133 mg L -1 e 0,572 mg L -1 e quantificação de 0,443 mg L -1 e 1,91 mg L -1 , respectivamente. O método apresentou repetibilidade entre 2,65 e 4,22 %, precisão intermediária entre 5,32 e 10,9 % e recuperação entre 70 e 120%.
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    Síntese e avaliação da atividade herbicida de compostos do tipo 3-alquil- 1α,2α,4α,5α-tetrametil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-2-eno
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-19) Filomeno, Claudinei Andrade; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/5251182482151498
    Devido à grande demanda de produtos eficientes e que causem pequeno impacto ambiental no controle de plantas daninhas, realizou-se este trabalho, com o objetivo de sintetizar novos compostos com atividade herbicida. Para isso, foram sintetizados álcoois e alquenos derivados do composto 1α,2α,4α,5α-tetrametil-8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona, inéditos. As seqüências de sínteses foram iniciadas por meio da reação de cicloadição [3+4] entre o cátion oxialílico gerado a partir do 2,4- dibromopentan-3-ona e o 2,5-dimetilfurano. Essa reação forneceu o 1α,2α,4α,5α- tetrametil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona [5], que, após a reação com peróxido de hidrogênio catalisada por tetróxido de ósmio, produziu o diol [6] (não isolado), que foi convertido no 1α,2α,4α,5α-tetrametil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8- oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ona [7], pela adição da acetona em presença do ácido p- toluenossulfônico. O acetonídeo [7], por sua vez, foi transformado em álcoois por reações via alquil lítio, reagente de Grignard e redução com boridreto de sódio, seguidas por desidratação com cloreto de tionila em piridina, para fornecer os alquenos correspondentes. A avaliação da atividade biológica dos compostos sintetizados foi realizada por meio de ensaios biológicos, utilizando-se plantas de Lactuca sativa L. (alface), Sorghum bicolor L. (sorgo) e Cucumis sativus L. (pepino). Os compostos sintetizados não causaram inibição significativa do crescimento do sistema radicular das plantas testadas. Todavia, novos testes serão realizados, pois esses compostos poderão interferir em outros processos vitais das plantas, que poderão se manifestar mais tarde ou em outra parte da planta.
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    Síntese e avaliação das atividades inseticida e herbicida de derivados da furan-2(5H)-ona
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-09-04) Teixeira, Milena Galdino; Alvarenga, Elson Santiago de; http://lattes.cnpq.br/1607136002516684
    As ftalidas ou isobenzofuranonas são γ -lactonas fundidas com um anel aromático. As isobenzofuran-1(3H)-onas, e seus análogos correspondentes tetraidro- e hexaidroisobenzofuran-1(3H)-onas, são produtos naturais e possuem variadas atividades biológicas, como: inseticida, herbicida, anti- inflamatória e antifúngica. O presente trabalho teve por objetivo sintetizar novas ftalidas visando avaliar a atividade inseticida e herbicida desses compostos. A rota sintética escolhida teve como material de partida a lactona furan-2(5H)-ona (1). Essa substância foi então submetida à reação de Diels-Alder com o ciclopentadieno, levando a formação dos compostos (3aR,4S,7R,7aS)- e (3aS,4R,7S,7aR)-3a,4,7,7a-tetraidro-4,7-metanoisobenzofuran-1(3H)-ona (2) e (3aS,4S,7R,7aR)- e (3aR,4R,7S,7aS)-3a,4,7,7a-tetraidro-4,7- metanoisobenzofuran-1(3H)-ona (3) com 66,3% e 17,7% de rendimento, respectivamente. Esses compostos foram submetidos às reações de epoxidação, hidrogenação, cloração e bromação, e foram obtidas onze substâncias com rendimentos que variaram de 59 a 98%. Com o epóxido obtido a partir do composto 2 foi realizada à reação de abertura de epóxido em meio ácido, variando-se o álcool empregado, o que deu origem a cinco substâncias em rendimentos que variaram de 46 a 74%. Os compostos sintetizados foram completamente caracterizados, utilizando-se espectroscopia no IV, espectroscopia de RMN de 1 H e de a 13 C, NOEDIFF, técnicas bidimensionais HMBC, HSQC, HETCOR e NOESY, espectrometria de massas, além de em alguns casos cálculos computacionais. As ftalidas sintetizadas tiveram sua atividade inseticida investigada por meio da realização de bioensaios com a lagarta Diaphania hyalinata. Dentre as substâncias avaliadas, os compostos 11a+11b, 11b e 9a+9b foram os mais ativos. Considerando-se a dose de 45,2 mol de substância/g de inseto e um período de 48 horas, estas substâncias causaram, respectivamente, 84,8, 91,3 e 96,3% de mortalidade dos insetos. Esses resultados são melhores que o encontrado para o inseticida padrão utilizado (piperina) que apresentou uma mortalidade de 64,5%. Foi verificada também a seletividade desses inseticidas em favor de organismos não-alvos: a abelha polinizadora e produtora de mel (Tetragonisca angustula) e o inimigo natural (Solenopsis saevissima). Os resultados obtidos mostram que as substâncias 11b e 11a+11b foram seletivas, uma vez que a mortalidade dos organismos benéficos foi inferior à obtida para a praga D. hyalinata. Foi realizada também uma avaliação in vitro do efeito fitotóxico dos compostos sintetizados sobre o crescimento radicular e da parte aérea de plâtulas de pepino (Cucumis sativus), sorgo (Sorghum bicolor), cebola (Allium cepa) e picão preto (Bidens pilosa). Os resultados mostraram que alguns desses compostos são capazes de influenciar significativamente o crescimento dessas plântulas. As lactonas 8, 9a+9b, 11a+11b, 11a, 11b e 18 foram as mais ativas frente a todas as espécies testadas. Esses resultados revelam que as isobenzofuran-1(3H)-onas representam uma boa plataforma estrutural para a descoberta de novos compostos com propriedades fitotóxicas e inseticidas.
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    Síntese e avaliação da atividade herbicida de compostos derivados de 2α,4α-dimetil-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona
    (Universidade Federal de Viçosa, 1997-08-22) Andreão, Almir; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/7725758495994335
    A busca de solução para o problema de controle das plantas daninhas é um trabalho constante conduzido pela pesquisa química. No presente trabalho foi sintetizada uma série de álcoois e alquenos derivados do 2α,4α-dimetil-8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona com potencial atividade herbicida, ainda não descrita na literatura. Esses compostos foram preparados, inicialmente, a partir da cicloadição [3+4] entre o furano e o cátion oxialílico gerado pelo tratamento da 2,4-dibromopentan-3-ona com NaI/Cu, levando à obtenção do 2α,4α-dimetil-8- oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona, convertido em duas etapas no 2α,4α-dimetil- 6,7-exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ona. Como material de partida, esse acetonídeo foi utilizado no preparo de sete álcoois, que, por processo de desidratação, levaram à obtenção de cinco alquenos. A avaliação da atividade herbicida desses produtos foi feita em ensaios preliminares, sob condições de laboratório e em casa de vegetação, com plantas de sorgo (Sorghum vulgare L.), utilizando-se uma dose fixa de 5,5 ppm do composto sintetizado. Nesses bioensaios, o álcool 2α,4α-dimetil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8- oxabiciclo[3.2.1]octan-3-exo-ol e os alquenos 3-(2-fluorofenil)-2,4α-dimetil-6,7- exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-2-eno e 3-(3-fluorofenil)-2,4α- dime-til-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-2-eno revelaram-se os mais ativos sobre o desenvolvimento da parte aérea das plantas de sorgo, enquanto sobre o sistema radicular os melhores potenciais herbicidas foram obtidos pelos três compostos anteriormente citados, que confirmaram seus efeitos fitotóxicos, e também pelos álcoois 2α,4α-dimetil-3-exo-(3-metoxifenil)-6,7-exo- isopropilideno-dioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ol e 3-exo-butil-2α,4α-dimetil- 6,7-exo-isopropili-denodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ol e pelo alqueno 3- butil-2,4α-dimetil-6,7-exo-isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]oct-2-eno. É necessária a realização de novos ensaios, com outras espécies cultivadas e também com plantas daninhas, testando outras formulações e doses, a fim de se obter conclusão definitiva sobre o potencial herbicida dos novos compostos sintetizados.
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    Síntese e fitotoxicidade de 1,2,4,5-tetraoxanos e análise estrutural de 1,2,4-trioxolanos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-01-05) Cusati, Raphael Campos; Maltha, Célia Regina Álvares; http://lattes.cnpq.br/4601529847115186
    Os 1,2,4,5-tetraoxanos correspondem a compostos que apresentam em sua estrutura geral anel de 6 membros com 4 oxigênios, sendo sua síntese descrita como fácil, rápida e que utiliza reagentes de baixo custo. Os tetraoxanos têm comprovada ação na área farmacológica, especialmente para o tratamento da malária e apesar da facilidade sintética, não há qualquer registro na literatura sobre a avaliação dessa classe de compostos como herbicidas. Diante da semelhança estrutural dos tetraoxanos com os 1,2,4- trioxolanos (ozonídeos) por apresentarem em sua estrutura a porção peróxido, comprovadamente responsável pela atividade fitotóxica nos ozonídeos, além de ambos serem eficientes no combate à malária. O presente trabalho teve por objetivo sintetizar uma série de novos 1,2,4,5-tetraoxanos, visando a avaliação de sua atividade herbicida. Buscou-se ainda, realizar estudos teóricos de correlação estrutura-atividade (QSAR) visando compreender os fatores estruturais mais importantes para a atividade herbicida e assim prosseguir no processo de otimização da estrutura e produção de compostos mais ativos. Nesse sentido, os tetraoxanos foram preparados inicialmente a partir da conversão de aldeídos aromáticos (e/ou cetonas cíclicas e lineares) em 1,1- dihidroperóxidos na presença de peróxido de hidrogênio em meio ácido com rendimentos variando de 50% a 91%. Os hidroperóxidos então, reagiram com novos compostos carbonílicos em meio ácido para a formação de (20) vinte 1,2,4,5-tetraoxanos com rendimentos entre 10% e 52%. Os compostos sintetizados foram completamente caracterizados, utilizando-se as técnicas de espectroscopia no IV, espectroscopia de RMN de H e de 13 C, além de espectrometria de alta resolução. A atividade fitotóxica foi avaliada inicialmente in vitro em plantas indicadoras com rápida resposta, sorgo (Sorghum bicolor) para a classe das monocotiledôneas e pepino (Cucumis sativus) para as dicotiledôneas. Todos os compostos apresentaram alta taxa de inibição do crescimento radicular e parte aérea em ambas as plântulas, de modo que, procedeu-se análise estatística de agrupamento (análise de Cluster) por similaridade no tocante à fitotoxicidade. Sete tetraoxanos apresentaram resultados comparáveis ou superiores aos herbicidas comerciais, glyphosate e imazethapyr, utilizados como controle neste trabalho. Os compostos mais ativos foram então submetidos a testes in vivo com 4 espécies de plantas daninhas: monocotiledôneas Brachiaria brizantha (braquiária), Sorghum arundinaceum (falso-massambará) e dicotiledôneas Bidens pilosa (picão- preto), Euphorbia heterophylla (leiteiro). O resultado mais importante foi para o tetraoxano [39], que apresentou valores de inibição do crescimento radicular e da parte aérea estatisticamente superiores aos herbicidas testados, causando inclusive amarelecimento das folhas em plantas de Brachiaria brizantha. Além da atividade biológica supracitada, todos os compostos foram submetidos a estudos de QSAR e ainda foram estudadas uma série de propriedades teóricas que se avalia a partir dos dados obtidos se um determinado composto pode se tornar um novo herbicida. Procedeu-se também, devido a semelhança estrutural já citada, análise cristalográfica por difração de raios-x de sete ozonídeos (1,2,4-trioxolanos) preparados anteriormente (trabalho de Mestrado) e cinco deles cristalizam com sistema cristalino monoclínico e grupo espacial P2 1 /c. O composto [46] cristalizou de maneira incomum com grupo espacial centrossimétrico R m, representando apenas 0,04% do total de moléculas com estrutura conhecida. A estrutura supramolecular deste composto forma infinitas cadeiras no formato hexagonal, resultando em uma estrutura no formato de favo de mel. Utilizou-se ainda, cálculos teóricos, como o método semi-empírico PM6 e cálculos DFT utilizando o funcional B3LYP e o conjunto de bases 6- 31G(d) para otimizar a geometria das moléculas e calcular parâmetros estruturais como comprimento de ligação e ângulo, assim como ângulo diedro e comparar os resultados com os obtidos a partir da estrutura cristalina refinada. Os resultados mostraram correlação satisfatória entre os valores experimentais e teóricos.
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    Atributos do solo e práticas culturais que influenciam no comportamento do picloram no ambiente
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-19) Passos, Ana Beatriz Rocha de Jesus; Silva, Antonio Alberto da; http://lattes.cnpq.br/2583985946567355
    Dentre os herbicidas que apresentam longa persistência no ambiente se destaca o picloram, que é o mais utilizado no Brasil na formação e no manejo de pastagens. Aplicações desse herbicida sem o conhecimento das interações com os atributos do solo podem resultar em sérios problemas ambientais. Acredita-se que o manejo adequado da forrageira na pastagem possa influenciar a persistência e a lixiviação deste herbicida no solo e, consequentemente, o risco ambiental. Nesta pesquisa foram realizados três experimentos. No primeiro foi determinada a sorção e a dessorção do picloram em vinte diferentes solos brasileiros. No segundo e terceiro, respectivamente, a sua lixiviação e persistência em um Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado ou não com Brachiaria brizantha, sob diferentes manejos agronômicos. A determinação da sorção e dessorção foi realizada pelo método batch equilibrium e analisada por cromatografia líquida de alta eficiência. Para interpretação dos resultados observados, os solos foram divididos em três grupos. As correlações entre os valores da constante de Freundlich para sorção (Kf) e para dessorção (Kfd) e o índice de histerese (H) com os atributos dos solos, foram testados pelo teste de Mantel a 1 e 5% de probabilidade. Para o estudo da lixiviação foram utilizadas colunas de PVC de 50 cm de comprimento previamente preparadas e preenchidas com os substratos (Latossolo Vermelho-Amarelo com dois valores de pH). No topo dessas colunas foram cultivadas ou não plantas de B brizantha. Após 60 dias, as plantas foram roçadas rentes ao solo em 50% das colunas. O picloram foi aplicado no topo de todas as colunas e, 12 horas após, foi simulada uma chuva de 60 mm. Para quantificação do picloram extraído das amostras de solo e de água percolada foi utilizada a cromatografia líquida de alta eficiência. Para o estudo da persistência (meia-vida) o picloram foi aplicado em vasos contendo o substrato (Latossolo Vermelho-Amarelo) cultivado ou não a B. brizantha, sob dois manejos. O picloram foi aplicado no solo 60 dias após a emergência da B. brizantha, logo após o corte das plantas rentes ao solo. Este corte foi realizado em apenas 50% dos vasos que continham plantas. As coletas das amostras de solos das parcelas foram aos 2, 16, 30, 44, 58, 72, 86, 120, 150 e 180 dias após a aplicação do picloram e sua quantificação nas amostras também foi feita por cromatografia líquida de alta eficiência. A meia-vida foi calculada pelo modelo de cinética de segunda ordem, que mais se adequou aos dados. O aumento do pH afetou negativamente o Kf do picloram nos Latossolos. Houve correlação significativa com soma de bases, matéria orgânica e capacidade de troca catiônica do solo para todos os grupos de solos. O índice de histerese foi afetado negativamente pelo aumento do teor de matéria orgânica nos Latossolos e positivamente pelo aumento do teor de argila nos demais grupos de solos. Não foi detectada a presença do picloram nas amostras de água percoladas através das colunas. Em amostras de solo com maior valor de pH, ocorreu maior lixiviação do herbicida independente do manejo da B. brizantha. Entretanto, a poda da forrageira reduziu a capacidade de retenção do herbicida no perfil do solo. A meia-vida do picloram em solo com braquiária sem poda e com poda foi reduzida em 81 e 64%, respectivamente, em relação ao solo isento de planta. Concluiu- se que a sorção e dessorção do picloram é influenciada pelos atributos dos solos, todavia a intensidade dessa influência é variada e depende do tipo de solo. Além disso, em solos cultivados com B. brizantha a meia-vida e lixiviação do picloram no solo é reduzida. Esta redução é ainda maior quando se faz o manejo adequado da forrageira na pastagem.
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    Síntese e avaliação da fitotoxicidade de novas lactonas sesquiterpênicas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-16) Arantes, Francisco Frederico Pelinson; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772431H0; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6
    Lactonas sesquiterpênicas representam um importante grupo de metabólitos secundários da família Asteraceae. Como a disponibilidade de lactonas sesquiterpênicas naturais é muito limitada, sendo muitas vezes insuficiente para estudos detalhados de suas bioatividades, esse trabalho tem como objetivo a síntese de lactonas sesquiterpênicas derivadas da α-santonina, visando estudos sobre a correlação estrutura-atividade biológica e a descoberta de novos compostos com potencial atividade herbicida. Foram obtidos onze compostos [20] [30], dentre os quais cinco são inéditos. Esses compostos foram preparados através de diferentes tipos de reações (reação fotoquímica, reação de redução, de oxidação e de esterificação). Ao se irradiar a α-santonina [9] com lâmpada de mercúrio de alta pressão, utilizando-se ácido acético anidro como solvente e reator de borossilicato, foi obtido o 10α-acetoxi-3-oxo-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12- olídeo [20], com 26% de rendimento. Ao se utilizar a mistura de solventes ácido acético/água 1:1, mantendo-se as demais condições, foram obtidos o ácido isofotossantônico [21] e o 10α-hidroxi-3-oxo-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [22] com rendimentos de 44% e 32%, respectivamente. Quando a α-santonina foi submetida à reação fotoquímica em reator de quartzo, utilizando-se lâmpadas de mercúrio de baixa pressão como fonte de radiação de luz ultravioleta e acetonitrila como solvente, a lumissantonina [23] foi produzida com 83%. Os compostos [20] e [22] foram submetidos à reação de redução com boroidreto de sódio, sendo obtidos o 10α-acetoxi-3β-hidroxi-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [28] e o 3β,10α-hidroxi-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [30] com rendimentos de 86% e 72%, respectivamente. Para a obtenção do 10α-acetoxi-3β-crotonoil-1,7αH,6,11βH-guaia-4-en-6,12-olídeo [29] (63%), reagiu-se o composto [28] com cloreto de crotonoíla, em presença de piridina. O 3-oxo-7αH,6βH-eudesma-1,4,11-trien-6,12-olídeo [25], obtido com um rendimento de 72%, foi preparado pela reação inicial da α-santonina com cloreto de fenilselênio (PhSeCl) e posterior oxidação com peróxido de hidrogênio (H2O2). A lactona [25] foi então submetida à reação fotoquímica em reator de quartzo, utilizando-se ácido acético anidro como solvente, sendo obtidos os compostos 10α-acetoxi-3-oxo-1,7αH,6βH-guaia-4,11-dien-6,12-olídeo [26] e 11,13 deidrolumissantonina [27] com rendimentos de 4,5 % e 18%, respectivamente. Os compostos [20] [30] foram submetidos a ensaios biológicos para avaliar suas atividades sobre a germinação e o crescimento radicular de pepino (Cucumis sativus) e sorgo (Sorghum bicolor x Sorghum sudanensis). Dentre os compostos avaliados, o que apresentou maior atividade sobre o crescimento radicular das plântulas de pepino e sorgo foi o composto [20], sendo observadas inibições de 53,5% e 66,7%, respectivamente. Baixa ou nenhuma atividade inibitória sobre a germinação das sementes de pepino e sorgo foi observada.
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    Síntese e avaliação da fitotoxicidade de γ-lactonas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-27) Resende, Gabriela da Costa; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; http://lattes.cnpq.br/8934614363068757; Muñoz, Gaspar Diaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792193J9; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8
    As γ-lactonas constituem uma unidade estrutural encontrada em diversos compostos que apresentam, além de outras atividades biológicas, potencial atividade herbicida. O presente trabalho teve como objetivos a síntese de γ-lactonas de estrutura simplificada bem como a avaliação destas quanto a sua atividade fitotóxica. A partir da fotooxidação do furfural (1) na presença de rosa de bengala e oxigênio sintetizou-se a 5-hidroxifuran-2(5H)-ona (2) (80% de rendimento), cuja hidroxila foi funcionalizada nas etapas posteriores para a obtenção de três lactonas α,β-insaturadas. Uma solução da lactona (2) em álcool isopropílico refluxada na presença de ácido p-toluenossulfônico levou a síntese do éter 5-isopropiloxifuran-2(5H)-ona (3) com 61% de rendimento. A acetilação de (2) com anidrido acético, catalisada por DMAP, resultou na formação da 5-acetiloxifuran-2(5H)-ona (4) (95% de rendimento). A 5-butanosulfonilfuran-2(5H)-ona (5), por sua vez, foi sintetizada a partir da reação da lactona (2) com cloreto de butanosulfonila (96% de rendimento). As lactonas insaturadas foram submetidas a reações de adição, seguidas de outras transformações, para a obtenção de 13 lactonas saturadas. A adição fotoquímica de álcool isopropílico às lactonas (3) e (4) empregando-se lâmpadas de mercúrio de baixa pressão (4 x 15 Watts) resultou nas lactonas 4-(1´-hidroxi-1´-metiletil)-5-isopropiloxitetraidrofuran-2-ona (6) e 4-(1´-hidroxi-1´-metiletil)-5-acetiloxiitetraidrofuran-2-ona (7) com rendimentos de 91 e 99%, respectivamente. Já a adição fotoquímica de metanol à lactona (3) não resultou no fotoaduto esperado, e sim no éster acíclico 3-metoxi-4-oxobutanoato de metila (8) (58% de rendimento). Em meio ácido, a lactona (5) se arranja formando a 4-formil-5,5-dimetiltetraidrofuran-2-ona (9) com rendimentos de 15 a 28% dependendo do solvente utilizado. Durante esta reação foi observada também a formação dos acetais 4-(dimetoximetil)-5,5- dimetiltetraidrofuran-2-ona (10) e 4-(dietoximetil)-5,5-dimetiltetraidrofuran-2-ona (11) com rendimentos de 48 e 54%, respectivamente. O tratamento do aldeído (9) com o carbânion fosfonato preparado in situ a partir da reação entre tert-butóxido de potássio e o éster fosfonoacetato de trimetila levou aos alquenos (Z)-3-(2,2-dimetil-5-oxotetraidrofuran-3-il)acrilato de metila (12) e (E)-3-(2,2-dimetil-5-oxotetraidrofuran-3-il)acrilato de metila (13) com 42% de rendimento. Uma mistura dos alquenos foi submetida à hidrogenação catalítica com Pd/C para a obtenção do éster 3-(2,2-dimetil-5-oxotetraidrofuran-3-il)propanoato de metila (14) com 98% de rendimento. Variando-se as condições de armazenamento, a formação do ácido 3-(2,2-dimetil-5-oxotetraidrofuran-3-il)propanóico (15) também foi observada. Finalmente, as lactonas 5-isopropiloxi-4-(pirrolidin-1-il)tetraidrofuran-2-ona (16) (65% de rendimento) e 5-acetoiloxi-4-(pirrolidin-1-il)tetraidrofuran-2-ona (17) (6% de rendimento) foram obtidas através da adição conjugada de pirrolidina as lactonas (3) e (4), respectivamente. Os compostos sintetizados foram caracterizados por espectroscopia no infravermelho, espectroscopia de ressonância magnética nuclear de hidrogênio (RMN de 1H) e de carbono 13 (RMN de 13C), espectrometria de massas e temperatura de fusão. Dentre eles, são inéditas as lactonas (5), (6), (7), (10), (11), (12), (13), (16) e (17). A atividade fitotóxica das lactonas (2), (3), (4), (6), (7), (10), (11), (12), (13), (14), (15), (16) e (17) foi avaliada in vitro sobre o crescimento do coleóptilo de trigo. Dentre os compostos testados, os mais ativos a 1000 μmol/L foram as lactonas α,β-insaturadas (2), (3) e (4) juntamente com a lactona (16), contendo o anel pirrolidínico. Apesar de a maioria dos compostos ter apresentado alguma atividade, as porcentagens de inibição foram pequenas e não diferenciaram estatisticamente do controle após a terceira diluição (100 μmol/L). Concluiu-se que independentemente da sua saturação, a presença do anel γ-lactônico é fundamental para a atividade biológica desses compostos, mas sua presença não implica necessariamente nesta atividade.
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    Sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone em diferentes solos brasileiros
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-19) Passos, Ana Beatriz Rocha de Jesus; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/2583985946567355; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4774458Z6
    Com este trabalho avaliou-se os processos de sorção, dessorção e de lixiviação do sulfentrazone em solos com diferentes características físicas e químicas da região sul e sudeste do Brasil. Para o estudo de sorção e dessorção utilizou-se o método Batch Equilibrium e análise por cromatografia líquida de alta eficiência, com detector UV-Vis a 214 nm. Com base nos resultados obtidos a partir dos valores das constantes de Freundlich (Kf), determinou-se que a sorção e dessorção do sulfentrazone nos solos obedece a seguinte ordem: Sorção: Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Neossolo Regolítico; Dessorção: Neossolo Regolítico < Argissolo Vermelho < Cambissolo Húmico < Planossolo Háplico < Latossolo Vermelho-Amarelo. A mobilidade do sulfentrazone foi avaliada em colunas de solos formadas por tubos de PVC de 10 cm de diâmetro por 50 cm de comprimento, previamente preparados e preenchidos com amostras dos referidos solos. No topo dessas colunas, contendo o solo com umidade próxima à capacidade de campo foi aplicado o sulfentrazone, e, 24 horas após, foi realizada uma simulação de chuva de 60 mm por aproximadamente 5 horas. Após a drenagem da água as colunas foram abertas sendo retiradas amostras do solo de cada segmento de 5,0 cm (0-5, 5-10, 10-15, 15-20, 20-25, 25-30, 30-35, 35-40, 40-45 e 45-50 cm) para análise de sulfentrazone por cromatografia líquida de alta eficiência. O principio ativo foi extraído dos solos pela técnica de extração sólido-liquido com partição em baixa temperatura (ESL-PBT) a qual foi adaptada e validada. O sulfentrazone apresentou alta mobilidade nos quatro solos avaliados, sendo esta menor no Cambissolo Húmico devido a sua menor porcentagem de dessorção. Neste solo, o herbicida permaneceu nas camadas superiores da coluna enquanto que nos demais ocorreu distribuição do herbicida ao longo destas. Porém o solo que reteve a maior concentração do composto nas primeiras profundidades da coluna foi o Argissolo Vermelho, que possuía o maior teor de argila. Concluiu-se que os processos de sorção, dessorção e lixiviação do sulfentrazone nos solos avaliados são dependentes das características químicas e físicas destes, sendo as principais: teor de argila e areia e de matéria orgânica.