Agroquímica

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    Caracterização de antifúngicos em óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-09-30) Valente, Vânia Maria Moreira; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/6613695328004566
    O óleo essencial de noz-moscada (Myristica fragans), obtido por hidrodestilação (rendimento de 7,1%) e avaliado através de ensaio “poison food” (0,1; 0,3 e 0,5%) apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceus, A. niger, A. glaucus, Fusarium Oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O óleo bruto foi fracionado por cromatografia em camada delgada preparativa (sílica gel), utilizando diclorometano:hexano (8:2, v/v) como solvente e apresentou cinco frações ao ser revelado sob luz ultravioleta. Foram feitos dois ensaios com as cinco frações. No primeiro experimento, através do ensaio “TLC bioautography”, verificou-se apenas uma fração com atividade antifúngica contra A. flavus e A. ochraceus, com fator de retenção (Rf) correspondente a 0,80; sendo constituída de dois compostos. Submeteu-se essa fração (1,2 g) à cromatografia líquida de alta eficiência preparativa em fase normal, coluna LC-Si e diclorometano:hexano (9:1, v/v), sendo os compostos safrol (30 mg) e miristicina (800 mg) isolados e identificados através de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas e ressonância magnética nuclear (1H e 13C). A fração antifúngica e a miristicina isolada foram avaliadas através do ensaio “poison food” a 0,1% contra os mesmos fungos e não houve diferença significativa entre os resultados dos dois ensaios. Dessa forma, a atividade antifúngica do óleo essencial de noz-moscada contra A. flavus e A. ochraceus foi atribuida à miristicina. Não foram realizados ensaio “Poison food” com o safrol purificado devido à sua pequena quantidade na fração ativa, comparada à da miristicina. As percentagens relativas (por cromatografia gasosa com detector de ionização em chama) no óleo bruto foram 26,6% de miristicina e 3,5% de safrol, respectivamente. Em um segundo experimento, as cinco frações foram avaliadas pela técnica “poison food” a 0,1% contra A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrchum musae e C. gloeosponoides. Todas as frações foram ativas. Os compostos do óleo essencial bruto e das cinco frações foram identificados por cromatografia gasosa através do indice de retenção de Kováts (KI), sendo identificados 28 compostos no óleo essencial, com eugenol, acetato de diidrocarvila, metileugenol, α-terpineol, safrol, acetato de bomila e acetato de geranila sendo identificados também através de padrões. Estes padrões e miristicina isolados foram submetidos ao ensaio “poison food”. Eugenol inibiu (100%) os seis fungos avaliados. Metileugenol, a-terpineol e miristicina também exibiram bons resultados, inibindo parcialmente o desenvolvimento dos fungos, sendo que α-terpineol inibiu 100% o crescimento de A. glaucus, A. niger, C. musae e F. semitectum; metileugenol inibiu 100% o crescimento de C. musae e A. glaucus e miristicina apresentou inibição média entre 73 e 88% para todos os fungos, com exceção de A. glaucus (27%). Elemicina foi isolada de uma das frações (fração 2, Rf = 0,46 e Wb = 0,7 cm) através de cromatografia líquida de alta eficiência em fase reversa e identificada por ressonância magnética nuclear de hidrogênio 1 e carbono 13.
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    Síntese, caracterização e avaliação antifúngica de complexos de estanho com ligantes (N,S)-ambidentados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Rocha, Eduardo Pereira da; Maia, José Roberto da Silveira; http://lattes.cnpq.br/2562496113487484
    Foram sintetizados 4 ligantes derivados do grupo 3-metiI-1- mercaptoimidazol, sendo 3 inéditos, preparados pela reação, em meio básico, com dibromometano, 1,2-dibromoetano, 1,6-dibromohexano, geraram derivados bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-metano (L1), bis-(3-metil-1- mercaptoimidazol)-etano (L2), bis-(3-metil-1-mercaptoimidazoI)-hexano (L3) e ainda o bis-(mercaptopirimidina)-butano (L4). Esses ligantes apresentaram em seus espectros de IV ausência de sinais referentes à ligação S-H, mostrando estiramentos da ligação C-S. Estes compostos não apresentaram atividade biológica frente aos fungos Aspergilus flavus, Bipolaris, Colletotrechum C64, Fusarium semitectum, Fusarium gramínearis, Alternaria alternata, nas concentrações de 500, 1000 e 2000 ppm. O teste herbicida mostrou que esses ligantes apresentam baixa atividade quando comparado aos complexos e aos precursores metálicos, sendo que o L2 aponta ser estimulante da parte aérea das plantas testadas. A partir desses ligantes, foram obtidos complexos com os precursores metálicos clorotrifenilestanho(lV), diclorodifenilestanho(lV) e dicloroestanho(ll). Os complexos apresentaram-se pentacoordenados, tendo valores de RMN de 119Sn entre os valores de -46 a -71 ppm. Os complexos, de acordo com o Infravermelho, apresentaram a ligação Sn-N e Sn-S, nos complexos. Os complexos foram testados frentes aos mesmos fungos analisados para os ligantes, apresentando os complexos de trifenilestanho(lV) maiores atividades que os complexos de difenilestanho(lV). Para o fungo Altemaria alternata apenas os complexos de trifenilestanho(IV) foram ativos a 500 ppm, para o fungo Fusarium semitectum todos os complexos foram inativos. Para o fungo Fusarium graminearum apenas os complexos C1 e C4 foram ativos. Para os fungos Bipolaris sp. e Aspergilus flavus apenas os complexos C2 e C6 foram ativos. Para o Coletotrechum C64 os complexos C3 e C4 foram ativos. O complexo formado pelo ligante bis-(mercaptopirimidina)- butano (C4) apresentou-se mais ativo que os complexos derivados dos ligantes bis-(3-metiI-1-mercaptoimidazol)-alcanos com o clorotrifenilestanho(UV) (C1, C2, C3), e com o diclorodifeniIestanho(IV) (C5, C6, C7). 0 teste herbicida dos complexos mostrou que os precursores metálicos bem como os complexos possuem alta inibição no crescimento de sementes de Cucumis sativus e Sorghum bicolor, com média de 90%, e que a inibição da parte radicular aérea apresenta alta inibição, com os valores superiores a 95%.
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    Variação sazonal do conteúdo de alcalóides e anatomia de raiz e caule em populações naturais de Psychotria ipecacuanha (Brot.) Stokes (Rubiaceae)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-05-31) Garcia, Ruth Maria Alves; Oliveira, Luiz Orlando de; http://lattes.cnpq.br/1305693013939833
    A poaia (Psychotria ipecacuanha) é uma espécie medicinal nativa da Mata Atlântica brasileira, cujas propriedades farmacológicas são atribuídas à alcalóides encontrados em suas raízes. Os quatro objetivos específicos do presente trabalho foram: caracterizar a variação sazonal do conteúdo dos alcalóides farmacologicamente ativos emetina e cefelina, correlacionar o teor destes alcalóides com características físicas das raízes, proceder a caracterização anatômica da raiz e do caule e estabelecer a histolocalização dos alcalóides nestes órgãos. Os estudos de sazonalidade foram conduzidos em amostras de raízes originárias de duas populações naturais de P. ipecacuanha identificadas em áreas geográficas distintas. As amostras provenientes da população natural de Visconde do Rio Branco, MG, foram coletadas de uma única reboleira (VRB8), em intervalos regulares de tempo que cobriram o período de setembro/99 até setembro/00. As amostras da população de Itaperuna, RJ, foram coletadas de três reboleiras (ITA1, ITA2 e ITA3), situadas em um mesmo fragmento florestal, no período de dezembro/99 até dezembro/00. Os alcalóides foram quantificados por meio de cromatografia líquida de alta eficiência. Os teores médios gerais de emetina e cefelina foram 0,93 e 0,20 mg/100mg, respectivamente. Observou-se que o conteúdo de emetina apresentou variação significativa população investigada, mas também de acordo com a não somente em relação à reboleira amostrada, com a época da amostragem, com algumas características físicas da raiz e com o nível de radiação fotossinteticamente ativa máxima incidente no local de ocorrência da reboleira. lado, o conteúdo de cefelina Por outro apresentou variação sazonal significativa apenas em relação à reboleira amostrada. Nenhum padrão claro de sazonalidade que explicasse as oscilações no teor de emetina ou cefelina observadas durante o período de investigação, pôde ser identificado. Os estudos anatômicos foram realizados por meio de cortes histológicos transversais e longitudinais em raízes e caules de indivíduos da população identificada em Itaperuna, RJ. As raízes de P. ipecacuanha são estruturas segmentadas, constituídas por protuberâncias compostas por parênquima cortical secundário amplo. Este parênquima é formado a partir de células da feloderme e de células parenquimáticas do floema secundário. O caule apresenta crescimento secundário típico. Não foram observadas diferenças anatômicas significativas entre as estruturas do caule aéreo e do subterrâneo. Coloração indicando a presença de alcalóides foi notoriamente observada em paredes das células do xilema secundário e do parênquima cortical da raiz e do caule, bem como na parede das células parenquimáticas da medula caulinar.
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    Identificação de produtos da fermentação por fungos (Monascus ruber e Aspergillus versicolor) e seus efeitos no metabolismo lipídico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-15) Carvalho, Márcia Rodrigues; Queiroz, José Humberto de; http://lattes.cnpq.br/0568726713111558
    Os fungos do gênero Monascus são tradicionalmente conhecidos por produzirem corantes utilizados na indústria alimentícia e pela produção da mevinolina, uma substância utilizada na redução do colesterol sérico. Esta substância possui ação competitiva com a enzima hidroximetilglutaril-Coenzima A redutase (HMG-CoA redutase), a qual regula a biossíntese do colesterol. Foram realizados testes in vivo para determinar a atividade biológica do arroz fermentado pelo Monascus ruber. Aliado a este estudo, foi testada outra cepa de fungo identificada freqüentemente como como Aspergillus versicolor, a qual se apresenta contaminante de alimentos. Nesse sentido, foram realizados dois testes biológicos para se determinar a ação hipolipidêmica destes fungos em ratos machos da raça Wistar, com hiperlipidemia induzida por Triton ou por 1% de colesterol mais 0,1% de ácido cólico. Os resultados obtidos nos ensaios biológicos demonstram que o arroz fermentado por M.ruber tende a reduzir os níveis de colesterol total nos animais testados. O estudo dos extratos de Monascus ruber Aspergillus e versicolor por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) não detectou a presença de mevinolina nestes extratos. O fracionamento do extrato de Aspergillus versicolor, em coluna de sílica-gel, permitiu o isolamento de duas novas lactonas, cujas estruturas foram estabelecidas ressonância magnética nuclear (RMN) de H e de por 13 espectroscopia de C, espectroscopia no infravermelho (IV) e espectrometria de massas (EM). Uma das lactonas apresentou potencial como inseticida, com mortalidade de 75% em relação ao controle. Ainda deste extrato foi isolado o peróxido de ergosterol, o qual foi identificado composto pelas tenha mesmas sido técnicas isolado citadas anteriormente anteriormente. em outros Embora meios, não este foi encontrado na literatura relato associado à produção de peróxido de ergosterol por cepas de Aspergillus versicolor.
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    Efeito da remoção de frações de solo, da adição de matéria orgânica e do tempo de incubação na adsorção do aldicarbe
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-04-20) Lage, Karine Almeida; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/5497465809546109
    Este trabalho teve como objetivo estudar a adsorção do aldicarbe, princípio ativo do “Temik 150G”, em um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico, associado a diferentes proporções de um material orgânico seco, com diferentes tempos de incubação, bem como a influência da remoção da matéria orgânica e dos óxidos de ferro amorfos. O estudo da adsorção do aldicarbe pelas diferentes amostras sólidas foi realizado pela determinação do aldicarbe na solução de equilíbrio e por diferença, a quantidade adsorvida na amostra. O aldicarbe foi extraído utilizando clorofórmio, uma vez que este solvente apresentou um rendimento de extração acima de 94%. O tempo necessário para atingir o equilíbrio entre o aldicarbe e a amostra foi de 30 minutos. Para o estudo da adsorção do aldicarbe, foi adicionado material orgânico seco às amostras (solo (coletado no campo, solo sem matéria orgânica e solo sem matéria orgânica e sem óxidos de ferro amorfos), nas proporções de 0, 5, 15 e 30% incubados por 0, 50, 100 e 150 dias, com umidade próxima da capacidade de campo (50%). A essas amostras foi adicionado aldicarbe 150 na faixa de concentração de 5 a μg mL -1 . Analisou-se o produto extraído por cromatografia gasosa, utilizando um detector de ionização em chama (FID). A adsorção do aldicarbe foi avaliada pelo tratamento matemático dos dados, segundo a equação de Freundlich, através dos coeficientes K f (capacidade 10 de adsorção) e 1/n(linearidade da isoterma) e pela análise de regressão múltipla. Os resultados mostraram que há participação de todas as frações do solo no processo de adsorção. A remoção da fração matéria orgânica do solo causou aumento na capacidade adsortiva; e a remoção dos óxidos de ferro amorfos causou um aumento da adsorção em baixas concentrações e uma redução em altas concentrações de aldicarbe. O tempo de incubação de 60-120 dias influenciou a adsorção de aldicarbe, aumentando a capacidade adsortiva das amostras de solo.
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    Composição lipídica e a qualidade de bebida do café (Coffea arabica L.) durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-13) Vidal, Hélcio Müller; Jham, Gulab Newandram; http://lattes.cnpq.br/8548745063339780
    Foi conduzido um estudo interdisciplinar para se avaliar o efeito do tempo de armazenamento, estádio de maturação, modo de secagem, torração e local de colheita sobre a qualidade de bebida e analisar as correlações entre composição química do café, infestação por microrganismos e a qualidade de bebida do café. Os seguintes tratamentos foram usados: Tipo de café (verde, cereja e mistura), modo de secagem (pátio e secador) e local de colheita (Viçosa e Machado). O café foi armazenado durante 4, 7, 10, 13, 16 e 19 meses, sendo então avaliada a qualidade de bebida, a cor, a % de infestação por microrganismos e as alterações na composição lipídica, medida pela determinação do teor de óleo, teor e triacilgliceróis (TAGs) e ésteres de terpenos no óleo, acidez e perfil dos ácidos graxos. Observou-se efeito significativo do tempo sobre a cor, teor de óleo e acidez. A acidez aumentou linearmente em função do tempo, enquanto o teor de óleo caiu. Os principais ácidos graxos identificados foram, na ordem, linoleico e palmítco. Entre os tipos de café, verde, cereja e mistura houve variações significativas na cor, acidez e teor de óleo. Poucas diferenças foram observadas entre o café seco em pátio e em secador, do café seco em secador obteve-se menor acidez e maior teor de óleo. Após torração, a principal mudança foi notada no teor de óleo, enquanto que a composição química se manteve praticamente inalterada. Os resultados obtidos pela degustação forma muito discrepantes. Este método analítico envolve um grande fator de subjetividade, não sendo uma análise exata, sujeita a erros, que a torna não confiável.
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    Mecanismo de resposta de plantas de soja ao ataque de Anticarsia gemmatalis pela via das lipoxigenases
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-12-07) Fortunato, Frederico da Silva; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2917307844739277
    Lipoxigenases (EC: 1.13.11.12) são enzimas que catalisam a dioxigenação estereoespecífica de ácidos graxos poliinsaturados que contêm o sistema cis,cis-1,4-pentadieno, formando hidroperóxidos que são posteriormente metabolizados, produzindo substâncias fisiologicamente ativas. A Via das Lipoxigenases promove a formação de compostos orgânicos voláteis responsáveis pelo beany flavor dos grãos de soja, o que limita a utilização dessa oleaginosa na alimentação humana. Outra barreira que limita o consumo da oleaginosa na dieta humana são os inibidores de proteases (KTI) que constituem um dos principais fatores antinutricionais da soja. A Via das Lipoxigenases está ligada a importantes processos fisiológicos da planta, tais como: crescimento, desenvolvimento, senescência e na biossíntese de moléculas regulatórias. É postulado que os inibidores de proteases atuam no mecanismo de defesa de plantas contra infestação de insetos e patógenos. Uma estratégia para eliminação do beany flavor e dos fatores antinutricionais é a retirada, pela manipulação genética, das lipoxigenases e dos inibidores de proteases (KTI) dos grãos de soja, desde que essa manipulação genética não altere as funções das lipoxigenases e dos inibidores de proteases presentes nas folhas de soja, tendo em vista suas participações nos mecanismos de defesa da planta a insetos-praga e patógenos. Esse trabalho avaliou a capacidade da planta da soja de responder ao ataque da lagarta da soja ( Anticarsia gemmatalis Hübner) através da Via das Lipoxigenases. Foram utilizados quatro genótipos da variedade CAC-1, contrastando para ausência e presença de genes que codificam as lipoxigenases e os inibidores de proteases nas sementes. As plantas de soja foram submetidas ao ataque da lagarta da soja ( Anticarsia gemmatalis Hübner) e os folíolos da primeira folha trifoliolar de plantas tratadas foram coletados em 6, 12 e 24 horas na presença do inseto e em 6, 12, 24 e 48 horas na ausência do inseto, com os seus respectivos controles. Análises bioquímico-cinéticas mostraram dois picos mais acentuados de atividade e atividade específica de lipoxigenases a pH 4,5 e 6,5, com temperatura ótima de atividade e atividade específica a 25°C. Para os quatro genótipos, as atividades foram maiores nos tratamentos que nos respectivos controles. Os resultados de atividade específica sugerem que a planta de soja respondeu ao ataque da lagarta pelo aumento da atividade de lipoxigenases. Para os quatro genótipos, os valores de K Mapp determinados no pool de lipoxigenases de folhas de soja em 6, 12 e 24 horas, em presença do inseto, e em 6, 12, 24 e 48 horas, na ausência do inseto, foram menores do que os respectivos controles. Houve um aumento nos níveis de inibidores de proteases para os quatro genótipos. A produção de hexanal e de aldeídos totais foi menor 48 horas após a retirada do inseto, indicando que ocorreu resposta da planta de soja ao ataque da lagarta pela Via das Lipoxigenases.
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    Ação da morina sobre coelhos normais e diabéticos: parâmetros metabólicos e morfologia pancreática
    (Universidade Federal de Viçosa, 2002-02-26) Araújo, Fabiana Amaral; Oliveira, Tânia Toledo de
    O efeito do flavonóide morina foi testado sobre o peso corporal e os constituintes sangüíneos de coelhos normais e diabéticos durante o período de 30 dias. Foram utilizados 24 coelhos da raça Nova Zelândia, sendo 12 animais de cada sexo, distribuídos de forma casualizada em seis grupos experimentais (grupo controle T0, grupo controle diabético T0, grupo controle T30, grupo normal tratado T30, grupo controle diabético T30 e grupo diabético tratado T30). O diabetes mellitus foi induzido nos animais experimentais através de injeção intravenosa de aloxano na dose de 100 mg/kg de peso corporal. Para se evitar a hipoglicemia, decorrente do rompimento das células β e liberação de insulina, foram feitas aplicações de 10mL de solução de glicose 50% p/v, via intraperitonial, após 4, 8 e 12 horas do início da indução. Após a indução de diabetes mellitus aguardou-se um período de seis dias para o desenvolvimento da doença. Amostras de sangue foram coletadas através da incisão no plexo venoso retro orbital do olho utilizando- se a extremidade aguda de um tubo capilar. As determinações do peso e dos níveis séricos de glicose, colesterol total, triglicerídeos, albumina e creatinina foram feitas após 30 dias de tratamento. Os animais que tiveram glicemia acima de 180 mg/dL foram considerados diabéticos. Animais dos grupos controle tratado e diabético tratado receberam, diariamente uma cápsula de 5mg do flavonóide morina. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados nem para os animais normais nem para os diabéticos. Ao final do ensaio biológico os animais foram sacrificados e foi coletado o pâncreas de dois espécimes de cada grupo com objetivo de verificar o efeito diabetogênico do aloxano e o efeito regenerador da morina sobre as células β pancreáticas através de estudo histológico. Não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos aplicados aos coelhos normais nem aos diabéticos. Pela análise histológica foi comprovada a eficácia do aloxano na indução do diabetes mellitus, pela ausência de células β nas ilhotas pancreáticas de animais tratados e não tratados e que a morina não teve efeito regenerador sobre essas células pancreáticas na dose e no tempo empregados no experimento.
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    Efeitos de própolis, antocianina e naringenina em coelhos normais e diabéticos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-02-05) Ribeiro, Joselito Nardy; Oliveira, Tânia Toledo de; http://lattes.cnpq.br/5838666226554149
    A diabete é uma doença crônica que se caracteriza por eliminação freqüente de urina, sede incontrolável, emagrecimento e níveis elevados de triacilgliceróis e glicose no sangue. Neste trabalho, verificaram-se os efeitos da própolis e de flavonóides em coelhos normais e com diabete induzida pela droga aloxano. O experimento foi dividido em três ensaios biológicos. No primeiro, os animais foram submetidos ao tratamento com a própolis em forma de comprimido de 150 mg e com a mistura de flavonóides, em forma de cápsulas, contendo 10 mg de antocianina e 10 mg de naringenina. No segundo ensaio, outros coelhos foram submetidos ao tratamento com própolis em forma de cápsulas de 150 mg e com antocianina também em cápsulas de 20 mg. No terceiro ensaio, verificou-se a possibilidade de efeitos adversos que as substâncias testadas nos dois ensaios anteriores pudessem ocasionar nos metabolismos mineral, protéico, lipídico e de carboidratos de animais sadios. Os resultados do primeiro ensaio indicaram que a aplicação da droga aloxano ocasionou perda de peso corporal e aumento dos níveis de triacilgliceróis e glicose no plasma sangüíneo dos animais. Verificou-se, também, que tanto a própolis quanto a mistura de flavonóides provocaram ganho considerável de peso corporal nos grupos de animais tratados com essas substâncias. Além disso, mesmo que estatisticamente não-significativo, essas substâncias ocasionaram queda visível nos níveis de glicose e triacilgliceróis no sangue dos coelhos. No segundo ensaio, verificou-se que, após a aplicação da droga aloxano, ocorreu aumento dos níveis de triacilgliceróis e glicose no sangue dos animais, bem como perda de peso corporal. Observou-se, também, tendência de tanto a própolis quanto a antocianina proporcionarem certo ganho de peso aos animais. Com relação aos níveis de triacilgliceróis e glicose, constatou-se tendência de queda desses constituintes no sangue dos animais tratados com as referidas substâncias, embora os resultados não fossem significativos do ponto de vista estatístico. Por fim, no terceiro ensaio, verificou-se que, de modo geral, as substâncias testadas nos dois ensaios anteriores não provocaram efeitos adversos consideráveis no metabolismo de coelhos saudáveis.
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    Tratabilidade de efluentes provenientes de duas seqüências ECF de branqueamento de celulose kraft de eucalipto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-07-31) Souza, Luciana Cerqueira; Jordão, Cláudio Pereira; http://lattes.cnpq.br/5676975898773348
    O presente trabalho buscou simular, em escala de laboratório, um sistema de lodos ativados em batelada e em série, a fim de avaliar a tratabilidade dos efluentes provenientes de duas seqüências de branqueamento ECF, geradas em laboratório: A(EOP)D(PO) e D HOT (EOP)DP. Foi realizado o mesmo estudo com um efluente industrial de branqueamento ECF de uma fábrica de celulose kraft de eucalipto. Inicialmente, os efluentes foram caracterizados e tratados biologicamente, e em seguida foram realizados testes para estimar os parâmetros cinéticos do crescimento biológico do sistema de tratamento empregado para cada efluente. Os efluentes apresentaram características próximas. O primeiro reator biológico foi eficiente quanto à remoção de DQO (73%), DBO5 (98%) e AOX (50%), para ambos os efluentes, e compatível com os níveis atuais alcançados por fábricas de celulose kraft branqueada. Porém, o segundo reator biológico do sistema em série não foi eficiente, uma vez que praticamente toda matéria orgânica biodegradável existente nos efluentes foi consumida no primeiro reator. A taxa máxima de crescimento da biomassa estimada para o efluente gerado no laboratório foi de aproximadamente 1,3 d^-1, enquanto o efluente industrial apresentou uma taxa xinferior, em torno de 0,6 d^-1. Os coeficientes de produção celular estimados para ambos os efluentes estudados foram próximos, em torno de 0,4 mgSSV mgDQO^-1. Este valor encontra-se próximo do disponível na literatura, para efluentes de celulose kraft. Quanto ao coeficiente de respiração endógena estimado, o efluente laboratorial apresentou valor próximo ao da literatura, 0,13 d^-1, já o efluente industrial apresentou um valor superior, em torno de 0,18 d^-1.