Agroquímica

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    Contaminação ambiental pelas indústrias de beneficiamento de caulim e avaliação do emprego de vermicomposto no tratamento de efluentes contendo metais
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-09-23) Pereira, Madson de Godoi; Jordão, Cláudio Pereira; http://lattes.cnpq.br/2526885257147343
    Este estudo é uma contribuição ao monitoramento da poluição de ecossistemas aquáticos de áreas industrializadas de Minas Gerais. O tipo de indústria examinada no presente trabalho foi a de beneficiamento de caulim, que pode empregar, para a purificação deste mineral, elevadas quantidades de zinco. A função deste elemento neste processamento industrial é a de remover os óxidos de ferro, compostos estes considerados como uma das principais impurezas encontradas no caulim. Os efluentes industriais podem conter, além do zinco, altas concentrações de ferro e alumínio (um dos componentes do caulim). Além da contaminação por compostos inorgânicos, visou-se também avaliar a contaminação aquática proveniente de lançamentos de dejetos orgânicos. As regiões selecionadas para este estudo foram as de Mar de Espanha, Muriaé, Ubá e Vermelho Novo, que abrigam indústrias de beneficiamento de caulim. Além destas localidades, também foram examinadas outras regiões, não-contaminadas ou industrializadas com outros tipos de indústrias. Foram examinadas, quanto à contaminação, amostras coletadas de compartimentos abióticos (água, material particulado em suspensão e sedimentos) e bióticos (peixes e vegetação ribeirinha). Em amostras de água de rios, foram efetuadas determinações de pH, temperatura, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, nitrito, nitrato, fosfato, cloreto, demanda química de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio e dureza e do teor dos metais alumínio, cálcio, cádmio, chumbo, cobre, crômio, ferro, magnésio, níquel e zinco. No material particulado em suspensão e sedimentos fluviais, foram determinadas somente as concentrações dos metais anteriormente citados. Nas amostras de peixe e vegetação ribeirinha, quantificaram-se os elementos alumínio, cádmio, chumbo, cobre, crômio, ferro, níquel e zinco. Os compartimentos abiótico e biótico das localidades estudadas apresentaram, em geral, altas concentrações de ferro e zinco, o que pode ser atribuído às atividades de beneficiamento de caulim. Isto justifica a implantação do sistema de tratamento de efluentes, também, por parte das indústrias de beneficiamento de caulim. As localidades de Muriaé e Ubá apresentaram maior carga de poluição orgânica, oriunda de esgotos domésticos e comerciais. Testes preliminares, em escala de laboratório, visando à implantação de sistema de purificação de efluentes industriais, contendo metais pesados, provindos de uma indústria de galvanoplastia, foram também desenvolvidos. Com esta finalidade, preencheu-se uma coluna de vidro com material rico em matéria orgânica (vermicomposto de esterco bovino), que foi eluída com os efluentes selecionados, contendo crômio, níquel e zinco. A passagem dos efluentes através da coluna permitiu a retenção destes metais no vermicomposto, de modo que as concentrações no eluato ficaram abaixo dos limites máximos permitidos pela legislação brasileira para descargas de efluentes industriais. A proposta de utilização do vermicomposto pela indústria de galvanoplastia apresenta-se economicamente viável e de baixo custo, quando comparada com os processos convencionais de purificação de efluentes. A aquisição de vermicomposto no mercado tem custo bem razoável e abre a possibilidade de emprego, na agricultura, de matéria orgânica enriquecida com micronutrientes.
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    Síntese e avaliação da atividade inseticida de amidas análogas à piperina
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-05) Souza Neta, Lourdes Cardoso de; Maltha, Célia Regina Álvares; http://lattes.cnpq.br/9616125180009358
    iante da necessidade de se controlarem os insetos-praga e da descoberta de novos inseticidas comerciais que causem menos efeitos adversos, objetivaram-se, com este trabalho, sintetizar amidas análogas à piperina e avaliar a atividade inseticida destas. Tentou-se, inicialmente, sintetizar amidas análogas à piperina através de duas rotas sintéticas baseadas na reação de Grignard entre o piperonal e o haleto 2-(2-bromoetil)- 1,3-dioxolano, para a formação do álcool 3-(1,3-dioxolan-2-il)-1-(3,4- metilenodioxifenil)propan-1-ol [1], que foi obtido com rendimento de 88%. A desidratação do álcool [1] forneceu o alqueno 2-[(2E)-3-(3,4- metilenodioxifenil)propenil]-1,3-dioxolano [2], com rendimento de 73%. A reação de hidrólise de [2] não levou ao aldeído desejado [3], sendo, neste caso, obtida uma mistura de aldeídos α,β-insaturados [4], com rendimento de 25%. Não sendo possível prosseguir com esta rota sintética devido ao baixo rendimento, partiu-se para um outro procedimento, em que o álcool [1] foi convertido no acetal 2-[3-(3,4-metilenodioxifenil)propil]-1,3-dioxolano [5], por meio de uma reação de hidrogenólise (rendimento de 75%). Em seguida, a hidrólise do acetal [5] também não levou ao aldeído desejado, sendo obtido o 1,2-diidro-6,7-metilenodioxinaftaleno [7], com rendimento de 52%, conseguido através de uma reação de ciclodesidratação. Em razão das dificuldades encontradas no preparo dos aldeídos [3] e [6], duas outras rotas sintéticas foram desenvolvidas para o preparo das amidas análogas à piperina. A primeira rota sintética baseou-se na reação de Wittig-Horner entre o piperonal e o fosfonoacetato de trietila, sendo obtido o éster 3-(3,4-metilenodioxifenil)- (E)-prop-2-enoato de etila [8], com rendimento de 61%. O éster [8] foi convertido no ácido (E)-3-(3,4-metilenodioxifenil)prop-2-enóico [9] por reação de hidrólise (rendimento de 82%), que, após reação com cloreto de oxalila, em presença de THF, seguida da reação com aminas, forneceu as amidas N- isopropil-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [10], N-isobutil-3-(3,4- metilenodioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [11], N-isopentil-3-(3,4-metileno- dioxifenil)-(E)-prop-2-enamida [12] e N-hexil-3-(3,4-metilenodioxifenil)-(E)-prop- 2-enamida [13], com rendimentos de 74, 74, 53 e 42%, respectivamente. A outra rota sintética baseou-se na reação de oxidação do piperonal para formação do ácido piperonílico [14], que foi obtido com rendimento de 85%. Em seguida, a reação do ácido [14] com cloreto de oxalila, em presença de THF, seguida da reação com aminas, forneceu as amidas N-isopropil-(3,4- metilenodioxifenil)-amida [15], N-isobutil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [16], N- isopentil-(3,4-metilenodioxifenil)-amida [17] e N-hexil-(3,4-metilenodioxifenil)- amida [18], obtidas com rendimento de 42, 51, 58 e 61%, respectivamente. O efeito inseticida das amidas sintetizadas por ensaios de aplicação tópica foi baixo para Curculionidae), o caruncho-do-milho o besouro-da-farinha (Sitophilus (Tenebrio zeamais; Coleoptera: molitor; Coleoptera: Tenebrionidae), a mosca-doméstica (Musca domestica; Diptera: Muscidae) e a traça das crucíferas (Plutella xyllostela; Lepidoptera: Plutellidae).
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    Síntese e avaliação da atividade herbicida de análogos do ácido helmintospórico
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-08-13) Silva, Patrícia Silvana da; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida
    Diversas pesquisas então sendo conduzidas visando identificar substâncias naturais com efeitos alelopáticos, a fim de avaliar a atividade biológica sobre diferentes espécies de plantas daninhas. O ácido helmintospórico e seus análogos naturais, helmintosporol e helmintosporal, são toxinas sesquiterpenóides isoladas do fungo Helminthosporium sativum. No presente trabalho foi sintetizada uma série de análogos do ácido helmintospórico com potencial atividade herbicida ainda não descrita na literatura. Estes compostos foram preparados inicialmente a partir da cicloadição [3+4] entre 3-hidroximetil- 2-metilfurano [3] e o cátion oxialílico gerado pelo tratamento da 1,1,3,3- tetrabromo-4-metilpentan-2-ona [1] com dietilzinco, levando à obtenção dos cicloadutos dibromados correspondentes, com posterior redução, utilizando amálgama de Zn-Cu, formando, desse modo, os oxabiciclos [6] (37%) e [7] (12%). A partir destes compostos foram preparados os dióis [8] (62,8%) e [9] (30,2%), os aldeídos [13] (31,6%) e [16] (40%), o cloreto [14] (19,7%) e o ácido [15] (36,3%). A avaliação destes produtos foi feita em ensaios preliminares, sob condições de laboratório e em casa de vegetação, com plantas de Sorghum bicolor, Cucumis sativus, Desmodium tortuosum e Brachiaria decumbens, utilizando-se uma dose fixa de 5,5 ppm do composto sintetizado. Nestes bioensaios, o diol [9] revelou-se o mais ativo sobre o desenvolvimento do sistema radical e da parte aérea das plantas testadas. O álcool [6] também mostrou algum efeito sobre o desenvolvimento de Sorghum bicolor e Cucumis sativus. Tendo em vista os bons resultados obtidos por este trabalho preliminar, novos ensaios devem ser realizados com maior número de espécies de plantas- teste e variando-se a concentração das soluções, na tentativa de se chegar a compostos cada vez mais eficientes e seletivos.
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    Síntese e avaliação da atividade nematicida de derivados do timol e da piperazina
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-07-14) Souza, Leonardo Francisco de; Demuner, Antônio Jacinto; http://lattes.cnpq.br/3812823152698707
    Neste trabalho foram sintetizados a timoquinona [15] e os éteres derivados do timol, 2-benziloxi-1-isopropil-4-metilbenzeno [8; 35,8%], 2-etoxi- 1-isopropil-4-metilbenzeno [9; 18,8%], 1-isopropil-4-metil-2-octiloxibenzeno [10; 23,6%], 1-isopropil-4-metil-2-octadeciloxibenzeno [11; 33,0%], 2- (2’,3’,4’,5’,6’-pentafluorobenziloxi)-1-isopropil-4-metilbenzeno [12; 32,0%] e 1- isopropil-4-metil-2-metoxibenzeno [13; 75,8%]. Foram também sintetizados os sais derivados de piperazina: cloreto de piperazina [17], citrato de piperazina [18], fosfato de piperazina [19], oxalato de piperazina [20] e sulfato de piperazina [21]. Os éteres derivados do timol foram preparados através da síntese de Williamson, entre o timol e os compostos halogenados aromáticos e alifáticos. A timoquinona [15] foi obtida como produto da nitração do timol, utilizando ácido sulfúrico/nitrato de sódio. Os sais derivados da piperazina foram sintetizados mediante reação entre a piperazina e um ácido, apresentando rendimento quantitativo. Os ensaios biológicos dos produtos sintetizados e do timol foram realizados in vitro, com os nematóides Meloidogyne incognita raça 3 e Heterodera glycines, utilizando-se doses de 5 e 50 μg mL-1 dos compostos sintetizados. Nestes bioensaios, os índices de mortalidade para o Meloidogyne incognita variaram de 1,8 a 81,8% na concentração de 5 μg mL-1 e de 5,3 a 86,7% na concentração de 50 μg mL-1. Para Heterodera glycines estes índices variaram de 0 a 83% na concentração de 5 μg mL-1 e de 0 a 88% na concentração de 50 μg mL-1. Estes resultados permitiram observar a influência dos diferentes grupos substituintes, dos ânions e da concentração dos compostos sintetizados sobre sua atividade nematicida. Observou-se também diferença entre os mecanismos de ação destes compostos nas espécies Meloidogyne incognita e Heterodera glycines, sugerindo que uma abordagem diferente deve ser feita para a síntese de nematicidas que visam ao controle de Heterodera glycines.
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    Efeito do ácido jasmônico na síntese de lipoxigenase e de inibidores de proteases em sementes de explantes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-10-20) Carli, Alessandra de Paula; Moreira, Maurílio Alves; http://lattes.cnpq.br/7249414583814378
    Este trabalho consistiu em utilizar o sistema de cultivo de explantes de soja para estudar o efeito do ácido jasmônico, no sistema “in vitro”, em sementes de linhagens normais e com ausência de lipoxigenases, derivados das variedades CAC-1, Itamarati e Cristalina na síntese de lipoxigenases (LOX) e do inibidor de protease Kunitz (KTI). Ácido jasmônico foi adicionado aos meios de cultivo em que os explantes foram cultivados. As avaliações basearam-se nos efeitos do ácido jasmônico sobre o conteúdo do inibidor de tripsina Kunitz (KTI) e da atividade específica de LOX1 e LOX 2 e 3. Os explantes foram cultivados em meios de cultura líquidos, sob condições semi- assépticas, os quais continham nutrientes minerais, glutamina e sacarose. O pH da solução nutritiva foi mantido em torno de 5,0. Cada explante constou de uma vagem completamente expandida, com duas sementes de, aproximadamente, 100 mg, conectada a um segmento de caule de 45 mm de comprimento. Os explantes foram excisados a partir do quinto nó, da base para o ápice. Os tratamentos testados foram: A = 0, B = 200 e C = 400 μM de ácido jasmônico. O experimento foi conduzido sob irradiância de 80 umol de fótons m-2s-1 a 25oC, por 8 dias. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. Os resultados obtidos evidenciaram que nos tratamentos que receberam ácido jasmônico notou-se um aumento significativo da atividade específica de LOX e no conteúdo de KTI em sementes de variedades normais. No entanto, em explantes de linhagens triplo-nulas (desprovidas de LOX), o ácido jasmônico não aumentou o conteúdo de KTI. Estes resultados sugerem, fortemente, que a síntese de inibidores de proteases em sementes de soja é induzida por ácido jasmônico via indução da síntese de lipoxigenases e que, em sementes triplo nulas esse efeito não é observado devido à ausência completa de lipoxigenases.
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    Novos compostos aromáticos e alifáticos derivados do 2α,4α-dimetil- 8-oxabiciclo[3.2.1]oct-6-en-3-ona, com atividade herbicida
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-01-19) Figueiredo, Remilson; Barbosa, Luiz Cláudio de Almeida; http://lattes.cnpq.br/5846649052952333
    Buscando desenvolver novos compostos com atividade herbicida, foram sintetizados vários derivados inéditos da cetona 2α,4α-dimetil-6,7-exo- isopropilidenodioxi-8-oxabiciclo[3.2.1]octan-3-ona. Dentre estes compostos, foram obtidos sete álcoois aromáticos a partir de nucleófilos do tipo arilítio, nos quais os grupos arilas são o 4-metoxifenil [5] (rendimento de 70,1 %), o 4- etilfenil [6] (81,7 %), o 4-butilfenil [7] (78,4 %), o 4-tert-butilfenil [8] (80,7 %), o 2,4-dimetoxifenil [9] (75,2 %), o 2-etilfenil [10] (11,6 %) e o para- bromofenoxifenil [11] (24,0 %). Os cinco primeiros, por intermédio de reações de desidratação com cloreto de tionila e piridina, levaram à formação dos respectivos alquenos: [17] (75,7 %), [18] (74,0 %), [19] (83,0 %), [20] (72,5 %) e [21] (9,5 %). Foram, ainda, obtidos quatro álcoois alifáticos a partir de reagentes de Grignard com 2, 4, 6 e 8 átomos de carbono, respectivamente [13] (78,3 %), [14] (85,2 %), [15] (81,0 %) e [25] (92,0 %), os quais foram convertidos nos alquenos [22] (77,5 %), [23] (77,0 %), [24] (66,0 %) e [26] (61,9 %). Os compostos obtidos foram testados, a fim de se avaliar a sua atividade herbicida. Os ensaios foram realizados utilizando-se areia lavada como substrato, e os produtos foram testados a uma concentração final de 5,5 mg kg-1. A toxicidade foi avaliada sobre a parte aérea e o sistema radicular das seguintes plantas-teste: Sorghum bicolor, Cucumis sativus, Lactuca sativa, Euphorbia heterophylla, Brachiaria decumbens e Desmodium tortuosum. Os compostos testados apresentaram atividades diferenciadas sobre as diferentes espécies de plantas e, ainda, sobre a parte aérea e o sistema radicular. Dentre os compostos aromáticos testados, pode-se destacar o efeito do álcool [5], que causou o maior percentual de inibição sobre o sistema radicular e a parte aérea do Sorghum bicolor (57,72 e 70,11 %), da Brachiaria decumbens (61,53 e 44,12 %) e do Desmodium tortuosum (68,00 e 48,68 %). Os alquenos [23] e [24] foram os compostos alifáticos que causaram a maior percentagem de inibição, reduzindo em, respectivamente, 65,21 e 61,24 % o crescimento da parte aérea de Sorghum bicolor.
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    Resíduos de triadimenol e dissulfoton no solo e em folhas e frutos do cafeeiro após aplicação de uma formulação granulada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-12-10) Oliveira, Ana Maria de; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/6232927330347386
    Os agrotóxicos têm sido largamente utilizados na agricultura para o controle de doenças, de pragas e plantas daninhas. Entretanto, o uso abusivo tem causado alguns problemas como a contaminação do meio ambiente e a intoxicação de aplicadores. Com o objetivo de verificar a persistência da formulação triadimenol + dissulfoton no solo e em folhas de cafeeiro e sua possível presença no grão, foram otimizados métodos de análise simultânea desses produtos. As amostragens foram realizadas ao longo de 190 dias na região de Viçosa, e após 270 dias da última aplicação, na região de Manhuaçu, tradicional região produtora de café. Nesses períodos, a presença de resíduos de triadimenol, dissulfoton e seus metabólitos foi monitorada em amostras de solo, folhas e grãos de café. Os testes de recuperação mostraram a eficiência da determinação simultânea de triadimenol + dissulfoton, bem como de seus produtos de degradação em solos, folhas e grãos de café. Os resultados mostraram que tanto o triadimenol como os produtos de degradação do dissulfoton permanecem em solos e folhas de café por mais de 189 dias em cafezais na região de Viçosa e por mais de 270 dias na região de Manhuaçu. Observou-se também que houve predominância no solo da forma dissulfoton sulfona total, enquanto que na folha houve predominância de dissulfoton sulfona oxigênio análogo total. Outro fato que foi observado é a concentração relativamente alta de triadimenol nas folhas de café coletadas em Manhuaçu. Verificou-se também a presença em baixas concentrações, de triadimenol e dissulfoton sulfona total no grão do café seco.
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    Avaliação voltamétrica de metais pesados através de calibração multivariada
    (Universidade Federal de Viçosa, 1999-05-20) Mayrink, Maria Isabel Cristina Batista; Reis, Efraim Lázaro; http://lattes.cnpq.br/0336882895727468
    Desenvolveu-se um programa em linguagem QuickBasic 4.5 para aquisição e gerenciamento de dados do polarógrafo PAR, modelo 384B. Esses dados foram adquiridos do polarógrafo através de uma interface serial padrão RS232C para um microcomputador PC 586,133 MHz. Dentre as técnicas disponíveis no polarógrafo, automatizou-se a Voltametria de Redissolução Anódica com Pulso Diferencial, com a ressalva de que suas características possibilitam, com poucas alterações no programa atual, implementar as outras técnicas. A escolha desta técnica foi em razão do fato de ela apresentar alta seletividade e sensibilidade, sendo, também, freqüentemente usada na rotina de análises de amostras como águas, solos e sedimentos. Métodos estatísticos de calibração multivariada, baseados nos Mínimos Quadrados Parcias (PLS), foram empregados para redução de dados e determinação das concentrações individuais de Cd (II), Tl (I) e Pb II) em misturas. A razão da escolha deste conjunto de íons está no fato de eles apresentarem sobreposição em suas ondas voltamétricas, mesmo utilizando-se a técnica de Voltametria de Redissolução Anódica com Pulso Diferencial. Em virtude dos resultados obtidos nas análises de Pb (II), Cd (II), Zn (II) e Cu (II) e nas de Cd (II), Pb (II) e Tl (I), verificou-se bom desempenho do “software” desenvolvido. A exatidão da metodologia foi verificada com as análises da amostra certificada de sedimento padrão, comparadas com as feitas por espectrofotometria de absorção atômica. Observaram-se maior versatilidade, rapidez e simplicidade durante o processo analítico. Os resultados obtidos para Cd (II), Pb (II) e Tl (I) na análise multivariada apresentaram coeficientes de correlação de 0,995; 0,988; e 0,989, respectivamente.
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    Caracterização da via das lipoxigenases de folhas de soja submetidas a ferimento
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-12-15) Vieira, Angélica Aparecida; Oliveira, Maria Goreti de Almeida; http://lattes.cnpq.br/2783807013089028
    No presente trabalho foi avaliada a capacidade da planta de soja de responder ao ferimento mecânico através da via das lipoxigenases. Para isso, foi analisado o efeito do ferimento mecânico em folhas de soja sobre a atividade do “pool” de lipoxigenases (LOXs) e os possíveis produtos finais da via. Foram utilizados dois genótipos: um normal (variedade IAC-100) e outro com ausência de LOXs em suas sementes (linhagem IAC-100 TN). Folhas de plantas de soja dos dois genótipos foram submetidas a ferimento mecânico e coletadas 0, 6, 12, 24, 48 e 168 horas após o ferimento. Foram analisadas a resposta local e a resposta sistêmica. Os resultados do estudo bioquímico e cinético das LOXs de folhas de soja dos genótipos revelaram dois picos mais acentuados de atividade de LOXs a pH 4,5 e 6,0, tanto na resposta local quanto na sistêmica. O valor da temperatura ótima das isoenzimas de LOXs a pH 6,0 foi a 25 oC; valores de KM aparente na resposta local e na sistêmica aumentaram consideravelmente seis horas após o ferimento e diminuíram a partir de 12 horas, tendo em 168 horas o menor valor. O menor valor de KMapp em 168 horas sugere uma alteração do “pool” de LOXs em resposta ao ferimento nos dois genótipos analisados. Estes resultados indicam que a remoção genética das LOXs de semente de soja não está interferindo na expressão dos genes que codificam para as LOXs que atuam no mecanismo de defesa da planta de soja contra danos causados por ferimento. Os resultados do estudo dos produtos da via das lipoxigenases revelaram que nos dois genótipos ocorreu aumento de inibição tríptica após ferimento na resposta local e na sistêmica. Os valores em mg de tripsina inibida de proteína foram maiores em 6, 12, 24, 48 e 168 horas. Os resultados deste trabalho reforçam a hipótese de que em folhas de soja ocorre aumento da produção de inibidores de proteases em resposta a ferimento. Em ambos os genótipos estudados ocorreu ligeiro aumento dos níveis de hexanal em 48 e 168 horas e de aldeídos totais em 168 horas após tratamento. Neste estudo, os resultados mostraram que ocorreu aumento da atividade de lipoxigenases e de inibidores de proteases nas plantas de soja submetidas a ferimento. A remoção genética de LOXs da semente de soja no genótipo IAC 100 TN não interferiu na defesa da planta, pela via das lipoxigenases, em resposta ao ferimento mecânico.
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    Avaliação da percolação do triadimenol no solo por cromatografia gasosa e cromatografia líquida de alta eficiência
    (Universidade Federal de Viçosa, 1998-09-11) Matrangolo, Paulo Fernando Rodrigues; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://lattes.cnpq.br/7176132807666750
    Este trabalho teve como objetivos estudar a percolação do triadimenol em amostras de dois solos, coletados em locais diferentes e cultivados com o cafeeiro na microrregião de Viçosa, bem como a sua quantificação por Cromatografia Gasosa (CG) e por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A associação entre o triadimenol com o dissulfoton constitui uma mistura de um fungicida mais um inseticida utilizado na cafeicultura no combate da ferrugem e do bicho mineiro. Entretanto, são escassos os estudos envolvendo a percolação desses agroquímicos em solos cultivados com o cafeeiro. Foram coletadas amostras nas profundidades de 0 a 5 e de 5 a 20 cm para montagem das colunas de solo, utilizando-se tubos de PVC de 10 cm de diâmetro interno. No estudo da percolação foram montados sistemas de 0 a 5 e de 0 a 10 cm, onde foram aplicados 0,5 e 1,0 mL de solução-padrão de triadimenol 1.000 μg mL-1. As amostras foram submetidas a uma simulação de chuva de 60 mm. A água que percolou os sistemas foi coletada, o pesticida extraído e, em seguida, realizada a etapa de clean up. Os extratos obtidos foram então quantificados por CG e por CLAE. A fase móvel empregada na quantificação do triadimenol por CLAE realizou-se previamente por Cromatografia em Camada Delgada (CCD). Os melhores resultados foram obtidos com uma mistura de diclorometano:acetato de etila 3:7, com um fluxo de fase móvel de 0,6 mL min-1 e tempo de retenção de 10 min para o composto. O limite de detecção do triadimenol foi de 0,01 ng mL-1 para CLAE e de 0,1 ng mL-1 para CG. Testes para verificação do limite de detecção do composto foram realizados por meio de injeções sucessivas, em diferentes concentrações do padrão de triadimenol em acetato de etila, obtendo-se o limite de detecção de 0,01 ng mL-1 para CLAE e de 0,01 μg mL-1 para CG. Testes de recuperação, após extração de amostras de água deionizada fortificadas com 2 μg mL-1 de triadimenol, apresentaram rendimento de extração de 91,34%. Mediante aplicação de 0,5 e 1,0 mL de uma solução padrão 1.000 μg mL-1 de triadimenol, em colunas de solo de 5,0, cm encontraram-se valores inferiores a 1% de princípio ativo nos dois solos estudados, tanto por CLAE como por CG. Nas amostras de água que percolaram as colunas de solo de 10 cm não se detectou presença do princípio ativo triadimenol. Estes resultados mostram que dificilmente esse princípio ativo irá contaminar os lençóis freáticos. Quando comparadas as técnicas de quantificação, CLAE e CG, pode-se verificar que, para as amostras de água, a CLAE apresentou resultados muito próximos aos obtidos por CG na análise do triadimenol.