Agroquímica

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    Síntese e avaliação da atividade fitotóxica de análogos ao alternariol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-25) Geraldo, Guilherme Carvalho; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4759374P7; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Muñoz, Gaspar Diaz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4792193J9; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8
    O alternariol é uma lactona aromática produzida por espécies fúngicas fitopatogênicas dos gêneros Nimbya e Alternaria. Estas espécies são conhecidas por causarem necroses foliares ocasionando a morte da planta, inclusive de espécies de plantas daninhas como Alternathera philoxeroides. Acredita-se que parte da fitotoxicidade destes fungos esteja associada à produção deste composto, podendo estar presentes também outros metabólitos secundários. O presente trabalho teve por objetivos sintetizar análogos ao alternariol e avaliar a atividade fitotóxica dos mesmos. Para a síntese destes foram utilizados dois tipos de aldeídos aromáticos (2-bromo-4,6- dimetoxibenzaldeído, obtido por formilação de Vilsmeyer, e 2- bromobenzaldeído) que foram acoplados com diversos ácidos borônicos através da reação de acoplamento de Suzuki. As biarilas resultantes foram oxidadas com clorito de sódio (NaClO2) para obtenção dos ácidos carboxílicos correspondentes, que foram tratados com tribrometo de boro (BBr3) para a desproteção dos grupos hidroxilas com conseqüente ciclização e formação do anel lactônico dos análogos ao alternariol. Desta forma foram obtidos oito novos compostos: 7,9-diidroxi-2-metil-6Hbenzo[c]cromen-6-ona (34,5%), 2-cloro-7,9-diidroxi-6H-benzo[c]cromen-6-ona (55,0%), 3-fluoro-7,9-diidroxi-6H-benzo[c]cromen-6-ona (48,5%), 2-fluoro-7,9-diidroxi-6H-benzo[c]cromen-6-ona (69,0%), 2-metil-6Hbenzo[c]cromen-6-ona (79,0%), 2-cloro- 6H-benzo[c]cromen-6-ona (93,5%), 3-fluoro-6H-benzo[c] cromen-6-ona (97,2%), 2-fluoro-6H-benzo[c]cromen-6-ona (93,3%). Os compostos sintetizados foram caracterizados, utilizando-se espectroscopia no IV, espectrometria de massas, espectroscopia de RMN de 1H e de 13C, além de técnicas bidimensionais de RMN como HETCOR. Para a avaliação da atividade fitotóxica foram testadas apenas três substâncias (7,9-diidroxi-2-metil-6H-benzo[c]cromen-6-ona, 2-cloro-7,9-diidroxi-6H-benzo[c]cromen-6-ona e 2-metil-6H- benzo[c]cromen-6-ona) em virtude da indisponibilidade de cloroplastos frescos na Itália na época em que os demais compostos foram sinteitzados. As três substâncias foram avaliadas por meio da chamada reação de Hill, que mede a capacidade que determinados compostos tem de inibir o transporte de elétrons em uma fotossíntese in vitro, tendo o ferricianeto de potássio como o aceptor não-biológico de elétrons. Para isto, foram utilizados cloroplastos, intactos, isolados de folhas de espinafre (Spinacia oleracea). Dentre as substâncias testadas, duas delas tiveram resultados de inibição bastante expressivos, no qual 2-cloro-7,9-diidroxi-6H- benzo[c]cromen-6-ona e 7,9-diidroxi-2-metil-6H-benzo[c] cromen-6-ona apresentaram valores de IC50 iguais a 7,2 e 22,8 μM, respectivamente.