Agroquímica
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Item Análise de substâncias de Trichoderma spp. com atividade alelopática(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-25) Acosta, Jaime Alejandro Martínez; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; http://lattes.cnpq.br/5105353408754341; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Varejão, Eduardo Vinícius Vieira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4584983Z8Extratos das espécies T. harzarium, T. viride, T. reesei, T. longibrachiatum, T. aureoviridemostraramatividade alelopática em plantas de sorgo (Sorghum bicolor) e pepino (Cucumis sativus) e sobre aplanta daninha Corda de Viola (Ipomoea grandifolia). A maior inibição foi no sorgo, por encima de 20% tanto a caule como a raiz a concentrações entre 125e 1000 mg L -1 , no teste de germinação,além doteste de crescimentoinibindo a 50 mg L -1 . As plantas de pepino foram inibidas principalmente por os extratos deT. ressei e T. longibrachiatum em mais de um 20% a concentrações de acima de 250 mg L -1 para a germinação, além disso, T. aureoviride atua induzindo seu crescimento em mais do 100% em todas a concentrações. Finalmente a I. grandifolia se vê afetada em seu crescimento inibindo-se pela ação de T. ressei, T. longibrachiatum, T. aureoviride e T. viride, e sendo induzida em mais do 100% a 100 mg L -1 por T. harzianum. Estudos por CG- EM mostram alguns compostos nestes extratos foram principalmente o ácido desidroacético, a anidromevalonolactona e o 2-feniletanol, alguns não reportados em estas espécies.Item Análise exploratória de carotenóides, óleos essenciais e triacilglicerídios do pequi (Caryocar brasiliense Camb.) de municípios brasileiros situados no bioma cerrado(Universidade Federal de Viçosa, 2011-08-26) Geöcze, Katalin Carrara; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; http://lattes.cnpq.br/9342623715368614; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6; Fidencio, Paulo Henrique; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728400E4; Sant ana, Helena Maria Pinheiro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791293J1O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie arbórea, típica do Bioma cerrado. Produz um fruto amplamente utilizado regionalmente. Sua polpa amarela de sabor e aroma intenso é considerada uma fonte excelente de carotenóides e, também, possuidora de elevado teor de lipídeos. Determinouse, quantitativamente e qualitativamente, a composição dos carotenóides, óleos essenciais e triacilglicerídios, em frutos do pequi; de diferentes regiões do Bioma Cerrado, abrangendo os estados do Maranhão, Minas Gerais e Tocantins. Verificou-se, ainda, através de análise multivariada, análise das componentes principais (ACP) e análise hierárquica por agrupamento (AHA), reconhecimento de padrões para classificação dessas amostras segundo essas características químicas. A determinação dos carotenóides com atividade provitamina A (CPVA), bem como dos demais carotenóides, da polpa do pequi, foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), acoplada a um detector de arranjo de diodos (DAD). Os CPVA encontrados nas 18 populações amostradas foram β-criptoxantina e β-caroteno. Foi observada elevada variação nas concentrações de CPVA(s), destacando-se a grande diferença apresentada entre as populações de Grajaú-MA, localidade Gato Preto, (0,63 μg g-1) que apresentou índices quase nulos, e Januária-MG (255 μg g-1) que se sobressaiu entre as demais amostras. A análise multivariada, ACP e AHA, possibilitaram agrupar as 18 amostras de pequi, através do teor decrescente de carotenóides com atividade provitamina A. Ainda, se evidenciou um grupo de amostras (Januária, Japonvar, Arinos, Salinas e Montes Claros), as quais se apresentaram superiores, quanto ao teor de carotenóides. Afora β-criptoxantina e β-caroteno, os demais carotenóides identificados na polpa do C. brasiliense foram: neoxantina, violaxantina, luteína e zeaxantina; sendo neoxantina e β-caroteno, os componentes majoritários. Além de fonte de CPVA, o pequi pode, ainda, ser indicado como fonte de xantofilas, zeaxantina-luteína, consideradas quimiopreventivas de doenças oftálmicas como catarata e DMRI (degeneração macular relacionada à idade). Realizou-se análises dos óleos essenciais da polpa do C. brasiliense, após extração por hidrodestilação, empregando-se cromatografia em fase gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM). O teor médio de óleo essencial foi em torno de 0,5%; entretanto, o Município Norte Mineiro de Januária destacou-se dos demais, apresentando 1,2%. Os menores valores apresentados foram dos Municípios do Tocantins, que apresentaram um teor médio de 0,2%. De maneira geral, os constituintes químicos dos óleos essenciais do pequi identificados foram ésteres e β-ocimeno. As substâncias majoritárias encontradas foram: hexanoato de etila (MA e MG); hexanoato de isopropila e 2-metilbutanoato de isopentila (TO). Os ésteres etílicos de cadeia curta conferem, aos frutos oriundos dos Estados de Minas Gerais e Maranhão, um sabor e aroma doce, frutado-floral, intensificado pelo aroma intenso do monoterpeno β-ocimeno. No entanto, os ésteres de cadeia mais longa, presentes nas amostras do Estado do Tocantins, aos quais se atribuem notas metálicas, sugerem que estes pequis apresentam aromas e sabores menos frutados. Pela análise multivariada (PCA e AHA) foi possível classificar os pequis de acordo com seu local de origem; confirmando que a composição de óleos essenciais sofre influências geográficas, ou seja, edafoclimáticas e/ou genéticas. Adicionalmente, para a determinação dos triacilglicerídios da polpa e amêndoa do pequi realizou-se a extração (aparelho tipo Soxtec/hexano como solvente), derivatização (obtenção de ésteres metílicos) e análise cromatográfica CG-EM. Os teores médios de TAG, na polpa (53,7%) e na amêndoa (49,0%), confirmaram ser o pequi uma espécie oleaginosa. Os ácidos graxos majoritários, em torno de 98%, foram o ácido palmítico e ácido oléico. Essa composição e a ausência de ácidos graxos livres adéquam o emprego desses óleos para uso alimentício, entre outras potencialidades. De acordo com a ANOVA, as populações oriundas do Estado do Maranhão destacaram-se quanto ao teor de TAG na polpa do pequi, juntamente com o Município mineiro de Januária. O estudo quimiométrico, através das análises multivariadas ACP e AHA, classificaram as amostras de acordo com a razão entre o teor de ácidos graxos saturados e insaturados (TAGS/TAGI), não sendo possível separá-las segundo a localização geográfica.Item Aperfeiçoamento de processos de produção de polpas de eucalipto para dissolução e papel tissue(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-17) Gomes, Valéria Juste; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/7362564141769173; Magaton, Andréia da Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766719E9; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145Além da vasta utilização das polpas celulósicas de eucalipto na fabricação de papéis sanitários (tissue) e de imprimir e escrever, elas também são utilizadas na obtenção de polpas para dissolução. Um dos componentes da polpa que mais tem despertado interesse dos pesquisadores e fabricantes de celulose são as hemiceluloses. A quantidade desejável de hemiceluloses que deve estar presente nas polpas utilizadas para fabricação de papéis tissue ainda é uma incógnita, pois elas têm a vantagem de, por exemplo, aumentar a propriedade de tração e a desvantagem de reduzir a drenabilidade da polpa na máquina de papel. Já na fabricação de polpas para dissolução, a presença das hemiceluloses é totalmente indesejável, uma vez que este tipo de polpa exige altíssimos teores de celulose pura (alfa-celulose). Os objetivos deste estudo foram: (1) estabelecer as condições ótimas de carga alcalina e temperatura do estágio CCE (extração alcalina a frio), utilizando-se NaOH puro e licor branco kraft (NaOH + Na2S), a fim de remover a maior quantidade possível de hemiceluloses de uma polpa de eucalipto para dissolução, produzida pelo processo pré-hidrólise kraft; (2) desenvolver técnicas para obter polpas com conteúdos de xilanas variados, a partir de uma polpa kraft não branqueada de eucalipto, visando compreender a influência das xilanas nas propriedades de papéis tissue. Os resultados obtidos em função dos objetivos (1) e (2) estão apresentados nos capítulos 1 e 2 desta dissertação, respectivamente. Em relação ao objetivo (1), observou-se pelas análises do teor de xilanas e das solubilidades S10 e S18 da polpa que a maior eficiência para remoção de hemiceluloses da polpa pré-hidrólise kraft, com NaOH puro ou licor branco kraft, ocorre na temperatura de 20ºC, na faixa de 20 - 40oC, e na concentração de NaOH de 91 g/L (NaOH puro) e 105 g/L (licor branco kraft), nas faixas de 74-91 g/L e 75-105 g/L, respectivamente. Em relação ao objetivo (2), em que foram investigadas técnicas de hidrólise ácida, dissolução em DMSO, hidrólise alcalina e hidrólise enzimática da polpa kraft não branqueada, visando a obtenção de polpas com diferentes teores de xilanas, a técnica de hidrólise alcalina se mostrou mais efetiva que as demais. O aumento da concentração de álcali na hidrólise alcalina tem efeito positivo na redução do kappa, sem prejuízos significativos no rendimento do tratamento. As polpas tratadas com diferentes dosagens de NaOH (10, 30, 50 e 70 g/L) apresentaram teores de xilanas variando de 5,9 a 15,6%. Como consequência do tratamento alcalino, a polpa resultante apresentou alta branqueabilidade, sendo o consumo de dióxido de cloro diminuído de 3,24% (polpa referência) para 1,36 % (polpa tratada com álcali até um teor de 5,9% de xilanas). O tratamento alcalino da polpa com 70 g/L de NaOH reduziu seu teor de ácidos hexenurônicos de 61,8 para 22,8 mmol/kg polpa. As polpas branqueadas contendo 5,9% de xilanas apresentaram maiores valores de opacidade, volume específico aparente, espessura, capilaridade Klemm, capacidade de absorção de água, e menores valores de índice de tração, índice ao rasgo, módulo de elasticidade específico e energia de deformação em relação à polpa referência. O refino das polpas indicou um maior consumo de energia para as polpas com menores teores de xilanas.Item Aplicação do ácido peracético no branqueamento da polpa de eucalipto e o impacto na sua qualidade(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-23) Barros, Denise Pires de; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4217306U2; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Queiroz, Maria Eliana Lopes Ribeiro de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781671U3; Silva, Cláudio Mudado; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727931T6No setor produtivo de celulose as exigências quanto à qualidade do produto final são muito grandes, visto que o mercado que ele abastece é muito competitivo e globalizado. Os objetivos principais desta investigação foram o estabelecimento de condições apropriadas para aplicar o ácido peracético como último estágio de branqueamento de seqüências ECF (Elemental Chlorine Free) e a avaliação do impacto do último estágio de branqueamento com ácido peracético na refinabilidade e propriedades físico-mecânicas da polpa de eucalipto. As seqüências avaliadas foram D(EP) D/Paa, DHT(EP)D/Paa, D/QP/Paa e Z/ED/Paa. O uso do ácido peracético, como estágio final de branqueamento nessas seqüências, não se mostrou economicamente viável em relação ao custo dos reagentes químicos de branqueamento, resultando em diminuição da viscosidade da polpa e não trazendo benefícios ambientais quando avaliado pela cor, DQO (Demanda Química de Oxigênio) e AOX (Halogênios Orgânicos Adsorvíveis) do efluente, independentemente da seqüência de branqueamento empregada. A seqüência de branqueamento em que ele apresentou melhor potencial foi a Z/EDP, para a qual a conversão dos estágios DP final em D/Paa elevou o custo do branqueamento em apenas US$3,5/t de polpa, o que seria compensado pela redução do investimento pela eliminação de um estágio de lavagem. A seqüência D/QP/Paa se destaca das demais pela melhor qualidade da polpa. No entanto, a mesma se apresenta com o custo de branqueamento muito elevado.Item Aproveitamento de xilanas de licores negros para melhoria do rendimento e de qualidade da polpa Kraft branqueada(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Lino, Alessandro Guarino; Oliveira, Rubens Chaves de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781313H5; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/2519654608211855; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7; Silva, Deusanilde de Jesus; http://lattes.cnpq.br/8516524623935461Polpas Kraft de eucalipto são amplamente utilizadas para papéis de imprimir e escrever (P&W). Papéis P&W necessitam de resistência para suportar o processo de produção e também de uso final. Não só a qualidade do produto final é importante, mas também se busca constantemente aumento na produção. O objetivo deste estudo foi avaliar uma nova técnica que alia ganhos de rendimento com ganhos em propriedades da polpa. Foi estudada a deposição de xilanas em polpa de eucalipto durante a deslignificação com oxigênio (pré-O2). O licor negro industrial contendo xilanas foi aplicado a uma amostra de polpa marrom na etapa de deslignificação com oxigênio. Foram utilizados diferentes tipos de licor negro extraídos de diferentes peneiras de digestor industrial (CD0, CD1, CD2 e CD3) e aplicados em diferentes dosagens de carga orgânica, medida pela demanda química de oxigênio (DQO) (0, 200, 300, 400 e 500 kg/tas). Foi avaliada a influência da adição desses licores durante a pré-O2 no rendimento do processo, no ganho de xilanas, na branqueabilidade e nas propriedades físicas da polpa.Item Assessment of lignocellulosic materials quality and furfural production from corn cobs, sugarcane bagasse, eucalyptus wood and dissolving pulp pre-hydrolyzate(Universidade Federal de Viçosa, 2013-07-25) Barbosa, Bianca Moreira; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/5152532123037092; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Jardim, Carolina Marangon; http://lattes.cnpq.br/4049385760003391Esse trabalho está apresentado em duas partes distintas, sendo a primeira focalizada na qualidade da madeira de eucalipto cultivada sob diferentes regimes de ferti-irrigação para produção de celulose (Capítulo 1) e a segunda na avaliação preliminar da qualidade da madeira de eucalipto e de outras matérias-primas, tais como bagaço da cana-de-açúcar, sabugo de milho e licor de eucalipto do processo pré-hidrólise Kraft de produção de polpa solúvel, para a produção de furfural (Capítulo 2). O grande interesse em madeira de eucalipto vem de seu baixo custo de produção em regiões tropicais, principalmente devido à alta produtividade florestal. O melhoramento genético associado ao adequado manejo florestal (fertilização, irrigação) se destaca como ferramenta importante na produção de madeira de alta qualidade e de baixo custo. O objetivo do Capítulo 1 foi avaliar o efeito do regime de ferti-irrigação na composição química e massa específica básica da madeira de clones do Eucalyptus spp. e suas possíveis consequências na produção de polpa celulósica. Quatro clones foram avaliados, sendo dois da espécie Eucalyptus grandis e os outros dois provenientes dos híbridos de Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, com a idade de 72 meses. Os tratamentos avaliados foram 2 níveis de adubação, o Tradicional não irrigado (T/NI) e o Ferti-irrigado (F/I), além do tratamento Controle (C/NI), onde não foi utilizado nenhum tipo de adubo ou irrigação, tendo cada tratamento 3 repetições, totalizando 36 amostras. Os resultados indicaram diferença estatística significativa para massa específica básica, teor de manganês, relação siringila/guaiacila da lignina e teor de grupos acetila das madeiras, e similaridade para teor de carboidratos, lignina total, ácidos urônicos, extrativos, cinzas, Fe, Ca e Mg. Conclui-se que a técnica de ferti-irrigação, apresentou alguns aspectos negativos no que tange à qualidade da madeira de certos clones de eucalipto, sendo relevante considerar os seus impactos no processo produtivo de fabricação de polpa celulósica. No Capítulo 2, considerando o conceito de biorrefinaria é possível a integração dos processos de produção de celulose aos de materiais, produtos químicos e combustíveis, a partir de biomassa lignocelulósica. Por exemplo, derivados de furano, tais como o 5-hidroximetilfurfural (HMF) e furfural originários de biomassa, têm potencial para substituir derivados do petróleo na fabricação de químicos finos e de plásticos. Foi estudado o efeito de diferentes concentrações (1,5-5,2 mol.L-1) dos ácidos minerais, ácido clorídrico (HCl), ácido sulfúrico (H2SO4) e ácido fosfórico (H3PO4) na produção de furfural por hidrodestilação do sabugo de milho, bagaço da cana-de-açúcar e madeira de eucalipto. Foi também avaliado o licor pré-hidrolisado da madeira de eucalipto, proveniente do processo pré-hidrólise Kraft de fabricação de polpa solúvel para a produção de furfural, utilizando ácido sulfúrico e ácido clorídrico como catalisadores. Os resultados mostraram que a produção de furfural foi fortemente influenciada pela concentração e tipo de ácido mineral e pela matéria-prima. As maiores produtividades de furfural, com base no peso seco da biomassa, foram de 30,2% para o sabugo de milho e 25,8% para o bagaço da cana-de-açúcar, ambos utilizando HCl 5,2 mol.L-1, para a madeira de eucalipto, a produtividade foi de 13,9% usando HCl 3,9 mol.L-1. O rendimento de conversão de pentoses para furfural usando o licor pré-hidrolisado do eucalipto foi de 71,5%, utilizando HCl 3,9 mol.L-1. Foi concluído que o uso de ácidos minerais como catalisadores por hidrodestilação é adequado para a produção de furfural a partir de resíduos lignocelulósicos oriundos de processos industriais.Item Calix[n]arenos como sistemas de encapsulamento e plataforma para catalisadores assimétricos(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-25) Teixeira, Milena Galdino; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; ; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; http://lattes.cnpq.br/1607136002516684; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Costa, Adilson Vidal; http://lattes.cnpq.br/1638000107452454A química supramolecular tem evoluído ao longo das últimas três décadas, e tem se mostrado um campo extremamente dinâmico e verdadeiramente interdisciplinar. O presente trabalho teve por meta sintetizar derivados do p-tert-butilcalix[4 e 6]areno, visando aplicá-los como plataforma para ligantes assimétricos e sistemas carreadores da isoniazida. Primeiramente, são descritas as sínteses de cinco derivados do p-tert-butilcalix[4]areno ligados a (R)- ou (S)-1-feniletilamina. Os ligantes quirais (3a-d e 4a) foram obtidos com rendimentos totais que variaram de 4 a 16%. Esses compostos foram testados como ligantes quirais na reação de adição de dietilzinco ao benzaldeído, porém, não foram obtidos excessos enantioméricos. Também são descritas as sínteses de dois calix[n]arenos hospedeiros (1d e 8b). Esses hospedeiros além da metil-β-ciclodextrina (9) e da 2-hidroxipropil-β- ciclodextrina (10) foram empregados como sistemas carreadores da isoniazida (11), que é um fármaco utilizado no tratamento da tuberculose, devido a sua alta potência. Desta forma propusemo-nos a preparar e caracterizar complexos moleculares entre (11) e os hospedeiros (1d, 8b, 9 e 10) e testar a atividade biológica desses complexos contra o Mycobacterium tuberculosis, por meio de testes biológicos in vitro. Os melhores resultados foram obtidos para os complexos (1d:11) e (9:11) que apresentaram uma CMI de 1,7 nmol/mL. Esse resultado se equivale ao obtido para a isoniazida pura que apresenta uma CMI de 1,5 nmol/mL.Item Caracterização de ligninas de Eucalyptus spp. pela técnica de pirólise associada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas(Universidade Federal de Viçosa, 2006-08-28) Silva, Vanessa Lopes; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4702816E9; Ventorim, Gustavo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723799D8; Reis, Efraim Lázaro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788214H7A lignina é um dos principais componentes da madeira, assim como a celulose e a hemicelulose. Sabe-se que a composição da lignina em relação às quantidades de unidades siringila (S) e guaiacila (G) pode afetar a eficiência da polpação kraft. Portanto, este trabalho foi realizado com o objetivo de desenvolver uma metodologia para a determinação da relação S/G em madeiras de Eucalyptus spp., utilizando-se a pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massas (Pi-CG/EM), com vistas à seleção de clones de eucalipto para a polpação kraft. Foram realizadas análises de Pi-CG/EM da serragem, da serragem livre de extrativos, do extrativo em acetona e da lignina (MWL) das espécies de Eucalyptus grandis e Eucalyptus urograndis, nas temperaturas de 300, 350, 400, 450, 500, 550 e 600 °C. Na análise dos pirogramas da serragem sob as várias temperaturas, notou-se a presença de muitos monômeros fenólicos derivados da lignina e diversos compostos furânicos e pirânicos oriundos da desidratação e rearranjo dos carboidratos. Na temperatura de 600 °C foi observado que a abundância relativa de compostos derivados dos carboidratos superava a de compostos originários da lignina. A relação S/G variou muito em função da temperatura, sendo que a 300 °C foi obtida a máxima relação S/G em ambas as espécies de Eucalyptus. Observou-se, durante os experimentos, que a quantidade de amostra a ser pirolisada também interfere na relação S/G, além da temperatura. As análises dos pirogramas das serragens livres de extrativos mostraram comportamento semelhante ao da serragem com extrativo. Na análise dos pirogramas dos extrativos em acetona, notou-se a presença de vários ácidos graxos, hidrocarbonetos, álcoois, compostos aromáticos e éster graxo. Já nas análises dos pirogramas das ligninas (MWL) ficou evidenciado que a relação S/G foi muito parecida com a da madeira com extrativo na temperatura de 550 °C. Nas temperaturas mais baixas, somente alguns compostos foram volatilizados, enquanto a 600 °C muitos compostos foram degradados, formando derivados modificados da lignina, por exemplo o 3-metoxicatecol. Os estudos realizados demonstraram que a utilização da Pi-CG/EM é ferramenta poderosa para a caracterização da relação S/G, devido a sua alta sensibilidade. A temperatura de 550 °C indicou ser a mais adequada para a pirólise da serragem. Na pirólise da serragem sem extrativo, dos extrativos em acetona e da lignina (MWL), notou-se que os extrativos influenciam pouco a determinação da relação S/G, já os carboidratos, mais do que os extrativos. A metodologia desenvolvida neste trabalho mostrou-se eficaz na determinação da relação S/G na serragem com extrativo e sem extrativo, visto que a utilização dos oito compostos marcadores dos derivados de lignina (guaiacol, 4-etilguaiacol, 4-vinilguaiacol e trans-isoeugenol, siringol, 4-metilsiringol, 4-inilsiringol e trans-propenilsiringol) na temperatura de 550 °C foi satisfatória na determinação da relação S/G. Isso possibilitará às indústrias determinarem a relação S/G em espécies de Eucalyptus de maneira mais rápida do que pela oxidação por nitrobenzeno.Item Composição e atividade antifúngica de extratos de Chenopodium ambrosioides L.(Universidade Federal de Viçosao, 2006-02-23) Jardim, Carolina Marangon; Jham, Gulab Newandram; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783775P0; http://lattes.cnpq.br/4049385760003391; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Magalhães, Sérgio Tinôco Verçosa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782701J3O óleo essencial, obtido por hidrodestilação (rendimento de 0,3%), e o extrato hexânico, adquirido por maceração (rendimento de 1,1%), de partes aéreas de Chenopodium ambrosioides L., avaliados pela metodologia poison food (0,3; 0,1; 0,05 e 0,3; 0,2; 0,1%; respectivamente), apresentaram atividade antifúngica contra os fitopatógenos Aspergillus flavus, A. glaucus, A. niger, A. ochraceous, Colletotrichum gloesporioides, C. musae, Fusarium oxysporum e F. semitectum. Exímia atividade antifúngica, variando de 70 a 100%, foi observada em concentração de até 0,2 e 0,1%, para o extrato hexânico e o óleo essencial, respectivamente, dependendo do fungo avaliado. Utilizando cromatografia gasosa com detector de ionização em chama (CG/DIC) e cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massas (CG/EM), aliados ao cálculo do índice de retenção de Kováts (KI), estabeleceu-se a composição do extrato e do óleo essencial. No óleo essencial treze compostos foram identificados, correspondendo a 90,22% da sua constituição, sendo os principais: (Z)-ascaridol (61,43%), (E)-ascaridol (18,62%), carvacrol (3,87%), pcimeno (2,05%) e [alfa]-terpineno (0,85%). Os componentes do extrato hexânico são: [alfa]-terpineno (11,24%), p-cymeno (6,05%), álcool benzílico (0,38%), (Z)-ascaridol (53,98%), carvacrol (2,27%), (E)-ascaridol (17,25%), correspondendo a 91,17% da sua constituição. Após fracionamento por cromatografia em camada delgada (CCD) (eluição com diclorometano:acetato de etila, 9:1 v/v), bioensaio utilizando a técnica CCD Bioautografia revelou a fração antifúngica do extrato hexânico e do óleo essencial. Uma única fração ativa foi obtida para ambas as amostras, apresentando coeficiente de retenção (Rf) equivalente a 0,89 e largura longitudinal (Wb) de 5,0 cm, sendo os compostos identificados por análise em CG/DIC, CG/EM e cálculo do KI. A fração ativa do extrato hexânico é composta por (Z)-ascaridol (53,98%), (E)-ascaridol (17,25%), [alfa]-terpineno (11,24%) e p-cimeno (6,05%) e a do óleo essencial constitui-se por pcimeno (25,40%), (Z)-ascaridol (44,35%) e (E)-ascaridol (30,25%). Análise, por CG/DIC, da estabilidade do extrato hexânico e do óleo essencial, após o armazenamento dos mesmos por 90 dias, a 4 e 25 oC, apontou decomposição dos compostos [alfa]-terpineno, p-cimeno, (Z)-ascaridol e (E)-ascaridol nas amostras. As decomposições foram mais acentuadas quando as amostras foram estocadas a 25 oC. A quantificação de ergosterol, principal esteróide constituinte da membrana celular fúngica, por CG/EM, utilizando modo MSI (Monitoramento Seletivo de Íons), em amostras de ração de suínos armazenadas, tratadas com extrato hexânico (0,2%) e óleo essencial (0,1%), apontou a atividade da espécie C. ambrosioides no controle do crescimento fúngico. Frente aos resultados alcançados nota-se o potencial antifúngico do óleo essencial e do extrato hexânico de C. ambrosioides, enfatizando os compostos ascaridol (isômeros Z e E), [alfa]-terpineno e p-cimeno, que, após estudos sistemáticos, são compostos viáveis a comercialização como agentes no controle de fungos de armazenamento.Item Composição e atividade antifúngica do óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-02-23) Freire, Marcelo Moreira; Jham, Gulab Newandram; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783775P0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737761E8; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Rubinger, Mayura Marques Magalhães; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784203T8; Dhingra, Onkar Dev; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788051H5; Magalhães, Sérgio Tinôco Verçosa de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782701J3O óleo essencial (OE) de hortelã-pimenta (Mentha piperita L.), obtido por hidrodestilação de folhas secas, foi avaliado, in vitro, através do ensaio poison food (0,1; 0,2 e 0,3%) e apresentou atividade antifúngica contra Aspergillus flavus, A. ochraceous, A. niger, A. glaucus, Fusarium oxysporum, F. semitectum, Colletotrichum musae e C. gloeosporioides. O OE, fracionado por cromatografia em camada delgada (CCD) preparativa (sílica-gel), utilizando como eluente diclorometano:hexano (2:1, v/v), apresentou 7 frações (cinco visíveis sob luz ultravioleta e duas outras quando reveladas com vanilina sulfúrica). Sua fração antifúngica (FA) foi identificada por CCDbioautografia. A FA, com fator de retenção (Rf) igual a 0,47 e largura da banda (Wb) de 8,0 cm, foi fracionada em três subfrações ativas e avaliadas através do ensaio poison food a 0,1% e 0,2%. Os componentes do óleo essencial bruto e das subfrações ativas foram identificados por cromatografia gasosa, usando o índice de Kováts (IK) em conjunto com a espectrometria de massas, sendo identificados um total de 57 compostos. A subfração ativa 1, cujo composto principal é o mentol, se mostrou como a mais eficaz para a maioria dos fungos avaliados, seguida da subfração ativa 3, cujo composto principal é a carvona. Diante da atividade antifúngica obtida pelo OE in vitro, avaliou-se seu potencial antifúngico, in vivo, em ração para suínos à base de milho. Rações, em três umidades diferentes (13, 15 e 18%), foram tratadas com óleo essencial a 0,2% e armazenadas por 30, 60 e 90 dias. O nível de contaminação fúngica foi avaliado através da quantificação de ergosterol por CGEM através do Monitoramento Seletivo de Íons (MSI) As concentrações de ergosterol, nas amostras quantificadas, ficaram entre 0,01 a 11,44 μg/g de ração. O melhor controle fúngico (95,8%, à umidade de 13%) foi obtido no primeiro mês de armazenamento seguido de 91,0%, à umidade 15%, no segundo mês. O OE, armazenado à 4ºC e à 25ºC, teve sua estabilidade avaliada através de cromatografia gasosa, por comparação entre as razões de áreas dos picos dos seus principais componentes (1,8-cineol, mentona, neomentol, mentol, carvona, acetato de mentila, trans-cariofileno e viridiflorol) e de um padrão interno (nonano). `A temperatura ambiente, o componente que apresentou maior variação entre a sua quantidade inicial e após o tempo de armazenamento foi o trans-cariofileno. Mentona e 1,8-cineol foram os que mais degradaram quando estocados à 4oC. Como esperado, os principais componentes do óleo essencial, como um todo, mostraram-se bem mais estáveis à temperatura mais baixa (4ºC).Item Composição química dos óleos essenciais de espécies de Eucalyptus L Herit (Myrtaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2010-08-11) Pereira, José Luiz; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/3974422055911655; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Silva, Adalberto Manoel da; http://lattes.cnpq.br/0272802578414983O presente trabalho descreve a análise química dos óleos essenciais das folhas de dez espécies australianas de Eucalyptus e de um híbrido, cultivados na cidade de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Folhas das espécies Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden., E. camaldulensis Dehnh., E. tereticornis Sm., E. urophylla S. T. Blake, E. robusta Sm., E. paniculata Sm., E. saligna Sm., E. microcorys F. Muell., E. cloeziana F. Muell., E. pilularis Sm. e do híbrido E. urophyla x E. grandis foram coletadas em dezembro de 2009 de plantas cultivadas no arboreto do setor de Dendrologia do Departamento de Engenharia Florestal da UFV e submetidas à extração por hidrodestilação, por três horas, em aparelho tipo Clevenger. A identificação e quantificação dos constituintes dos óleos foram realizadas por cromatografia em fase gasosa e por espectrometria de massas. Apresentaram maior rendimento (m/m) as espécies E. camaldulensis (3,00%) e E. tereticornis (2,30%) seguidas de E. microcorys (1,70%), do híbrido E. urophylla x E. grandis (1,56%), E. saligna (1,42%), E. urophylla (0,77%), E. pilularis (0,73%) e E. paniculata (0,60%). Os menores rendimentos foram observados para as espécies E. robusta (0,34%), E. grandis (0,26) e E. cloeziana (0,13%). Observou-se predominância de hidrocabonetos monoterpênicos nas espécies E. saligna (95,7%), E. robusta (89,8%), E. grandis (89,0%), E. tereticornis (65,4%), E. pilularis (50,5%), e no híbrido E. Urophylla x E. grandis (56,4%). As espécies com maior teor de monoterpenos oxigenados foram E. microcoris (85,0%), E. urophylla (75,0%), E. camaldulensis (47,3%). Apenas E. cloeziana e E. paniculata apresentaram elevados teores de sesquiterpenos oxigenados (41,4% e 41,2% respectivamente). As espécies que apresentaram maiores teores de 1,8-cineol foram E. microcorys (66,2%), E. urophylla (65,4%) e E. camaldulensis (44,8%) e o híbrido E. urophylla x E. grandis (33,0%). E. grandis apresentou p-cimeno (59,6%) e γ-terpineno (29,2%) como componentes majoritários. Para E. tereticornis os componentes majoritários foram β-pineno (22,4%), 1,8-cineol (19,3%), α-pineno (13,6%), α-felandreno (10,3%), γ-terpineno (8,4%) e p-cimeno (8,1%). A espécie E. paniculata apresentou 22,6% de espatulenol e 19,4% p-cimeno. O óleo volátil de E. saligna apresentou 92,3% de α-pineno. E. robusta apresentou α-felandreno (36,6%), α-pineno (16,6%), p-cimeno (14,8%) e β- pineno (11,8%) como componentes majoritários. E. cloeziana apresentou α- pineno (27,5%), β-eudesmol (11,3%), α-eudesmol (10,8%) e espatulenol (10,4%). A espécie E. pilularis apresentou como componentes majoritários pcimeno (38,0%), um componente não identificado (14%), cujo valor do índice de kovats foi 1738, e isoespatulenol (8,0%). Os dados da espectrometria de massas e o valor do índice de Kovats sugerem que este componente não identificado corresponda a uma cetona sesquiterpênica com esqueleto do tipo aromadendreno estruturalmente semelhante à ciclocolorenona. Com base nos resultados, foi possível concluir que as espécies e o híbrido de Eucalyptus cultivados em Viçosa constituem fontes promissoras para a exploração comercial de terpenos bioativos.Item Composição química e atividade biológica do óleo essencial da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius Raddi)(Universidade Federal de Viçosa, 2006-01-13) Clemente, Alan Dumont; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6; Lima, Claudio Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723121U4Schinus terebinthifolius Raddi é uma planta nativa da América do Sul e no Brasil está presente desde o nordeste até o Sul do país. Esta espécie apresenta uma alto poder alelopático e apresenta atividades antioxidantes, antiinflamatórias, anti-sépticas, antifúngicas, anti-bacteriana e mutagênica. Tendo em vista as propriedades citadas e o alto custo (U$800,00/L) do óleo essencial desta espécie, o presente trabalho tem como objetivo a análise química e a avaliação da atividade inibidora do óleo essencial extraído das folhas e dos frutos da pimenta-rosa (Schinus terebinthifolius Raddi) sobre o desenvolvimento radicular de alface (Lactuca sativa) e pepino (Curcumis sativus). As etapas de execução do trabalho envolveram a análise sazonal do óleo essencial presente nas folhas, a determinação do teor do óleo essencial das diferentes partes da planta e análises qualitativa e quantitativa de seus constituintes químicos. Além disso, foi avaliada a atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface e pepino cultivados em placa de Petri. O óleo essencial das folhas, frutos verdes e maduros de S. terebinthifolius foi obtido por hidrodestilação, utilizando um aparelho tipo Clevenger, por um período de 3 horas. O hidrolato foi submetido à extração com pentano. O solvente foi eliminado em evaporador rotatório e o óleo essencial foi analisado através da técnica Cromatografia Gasosa acoplada à Espectrometria de Massas. Pelos resultados destas análises, observou-se uma predominância de sesquiterpenos no óleo essencial extraído das folhas e dos frutos verdes da pimenta-rosa, enquanto que no óleo essencial extraído dos frutos maduros e do óleo comercial (também dos frutos maduros) uma predominância de monoterpenos. Pode-se observar também que os derivados do germacreno foram mais abundantes nas folhas frescas do que nos frutos maduros. O óleo essencial extraído dos frutos verdes e das folhas frescas apresentou uma maior concentração de beta-pineno (10,21% e 3,81%), (E)-cariofileno (4,78% e 13,61%), germacreno-D (5,19% e 37,55%), delta-cadineno (15,48% e 3,28%) e alfa-cadinol (20,60% e 4,29%), respectivamente. Quanto ao óleo essencial comercial e ao óleo essencial extraído dos frutos maduros, observou-se uma maior concentração de alfa-pineno (18,82% e 12,94%), alfa-felandreno (23,55% e 13,04%), delta-3-careno (6,32% e 29,22%), beta-felandreno (16,88% e 18,08%) e germacreno-D (11,89% e 3,09%), respectivamente. Observou-se que existe uma considerável diferença na concentração dos compostos presentes no óleo essencial extraído, tanto das diferentes amostras, quanto da análise sazonal das folhas. Em relação às diferenças na constituição química, verificou-se que os óleos essenciais das folhas e dos frutos verdes não podem ser usados como substitutos do óleo comercial dos frutos maduros. Os óleos obtidos das diversas partes da planta foram submetidos a ensaios de atividade sobre o desenvolvimento radicular de pepino e alface em teste de placa de Petri. Os óleos extraídos das folhas frescas, dos frutos verdes e dos frutos maduros, a uma concentração de 10000 ppm, mostraram uma atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface e de pepino de até 92,4% e 84,5%, respectivamente. Todas as amostras mostraram atividade significativa como inibidoras do desenvolvimento radicular de alface e pepino em relação ao teste de Tukey a 5% de probabilidade, em concentrações superiores a 2.000 ppm. Os óleos essenciais obtidos das amostras de folhas e dos frutos verdes apresentaram maior atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de pepino e os óleos essenciais obtidos dos frutos maduros maior atividade inibidora sobre o desenvolvimento radicular de alface.Item Composição química e atividades biológicas dos óleos essenciais de espécies de Anacardiaceae, Siparunaceae e Verbenaceae(Universidade Federal de Viçosa, 2010-12-20) Montanari, Ricardo Marques; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4139794E2; Paula, Vanderlúcia Fonseca de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796T6; Andrade, Nélio José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788281Y5Determinou-se a composição química dos óleos essenciais das Verbenaceae: Aloysia virgata (Ruiz & Pav.) Pers., Lippia brasiliensis (Link) T. Silva, Lippia sp., Lantana camara L., Lantana trifolia L. e Lantana montevidensis (Spreng.) Briq. Os óleos essenciais foram extraídos por hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger e suas constituições químicas foram determinadas por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Foi avaliada a atividade antimicrobiana desses os óleos. Observou-se que os óleos essenciais das espécies Aloysia virgata, Lippia brasiliensis, Lippia sp., Lantana camara, Lantana trifolia e Lantana montevidensis, coletadas em Minas Gerais, possuem constituição química variada e compostas em grande parte por substâncias sesquiterpênicas. É possível observar um padrão referente às concentrações relativas dos constituintes majoritários em relação aos gêneros das plantas estudadas. As plantas do gênero Lippia apresentam maior concentração de (E)-cariofileno que de germacreno-D, enquanto as plantas dos gêneros Lantana e Aloysia apresentam maior concentração de germacreno-D em relação ao (E)-cariofileno. Observa-se também que o óleo da espécie Lippia brasiliensis possui ligeira alteração de constituição ao longo das estações, apresentando maiores concentrações de constituintes oxigenados durante o período frio e seco do ano. Para as espécies Lippia brasiliensis, Lantana camara e Lantana trifolia, os óleos extraídos das flores apresentam maiores concentrações de constituintes monoterpênicos que os óleos extraídos das folhas. O óleo extraído das folhas da espécie Lantana camara não apresentou atividade contra as bactérias estudadas. Os óleos extraídos das folhas das espécies Aloysia virgata, Lippia brasiliensis, Lantana trifolia e Lantana montevidensis apresentaram atividade moderada contra as cepas de bactérias Gram-positivas B. cereus e S. aureus. Apenas o óleo extraído das folhas da espécie A. virgata foi ativo contra a bactéria Gramnegativa E. coli. Para os óleos extraídos das Anacardiaceae Anacardium humile Engl., Anacardiumoccidentale L., Astronium fraxinifolium Schott ex Spreng., Myracrodruon urundeuva Allemão, e Schinus terebinthifolius Raddi, observou-seque as constituições químicas foram bastante distintas. Os óleos das espécies A. humile e A. occidentale não apresentaram atividade contra as bactérias estudadas. Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius apresentaram atividades moderadas contras as cepas de bactérias utilizadas. A época de coleta da espécie S. terebinthifolius altera a atividade antibacteriana do óleo essencial extraído de suas folhas. Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius, e o monoterpeno δ-3-careno provocam aumento na peroxidação de lipídeos emcélulas de bactérias. A atividade antibacteriana do óleo de M. urundeuvapode estar relacionada com a alta concentração do monoterpeno δ-3-careno. Os teores obtidos no período de maio de 2009 a maio de 2010 para o óleo essencial de Siparuna guianensis permaneceram entre 4,5 e 7,0%. O período de menor rendimento do óleo, setembro a novembro, é coincidente com o período fenológico em que as plantas passam por uma desfolha natural drástica. Dois constituintes, o monoterpeno α-terpinoleno e o álcool sesquiterpênico α-bisabolol, representaram, em conjunto, cerca de 80% do óleo durante todo o ano. Em geral, o composto α-bisabolol promoveu maiores zonas de inibição das bactérias E. coli, B. cereus e S. aureus, que o óleo essencial. As concentrações inibitórias mínimas (CIM) demonstram que o óleo de S. guianensis e o padrão comercial de α-bisabolol inibiram o crescimento das cepas de bactérias testadas em concentrações expressivamente baixas (8 – 63 μg mL-1). O acúmulo de aldeído malônico (MDA) indica que os danos pró-oxidantes, que resultam na peroxidação de lipídeos, estão provavelmente relacionados como os mecanismos de ação antibacteriana destes óleos essenciais. A CIM contra os fungos Candida albicans, Criptococcus neoformans, Trychophyton rubrum e Aspergillus fumigatus indicam que o óleo de S. guianensis inibiu o crescimento das cepas de fungos em concentrações reduzidas, principalmente para o fungo Criptococcus neoformans (16 μg mL-1). Os óleos das espécies A. fraxinifolium, M. urundeuva e S. terebinthifolius apresentaram atividades fitotóxica contra o crescimento inicial das radículas de sorgo e pepino. A ação fitotóxica do óleo de M. urundeuva pode estar relacionada com a alta concentraçãodo monoterpeno δ-3-careno. O acúmulo de aldeído malônico (MDA) nas radículas de pepino e cebola indicam que os óleos e o monoterpeno δ-3-careno promoveram aumento da peroxidação de lipídeos. Os níveis de peroxidação foram semelhantes para os óleos e o padrão de δ-3-careno nas radículas de pepino, porém, para radículas de cebola, os óleos essenciais apresentaram efeito superior ao monoterpeno.Item Desenvolvimento de reações multicomponentes para a síntese de 2-(2-piridil)quinolinas(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-25) Borel, Carmindo Ribeiro; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://lattes.cnpq.br/3212818925240678; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; Silva, Roqueline Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8232722726684670Estreptonigrina é um antibiótico antitumoral altamente funcionalizado que tem atraído considerável atenção de químicos orgânicos sintéticos e bioquímicos, ambos interessados em suas propriedades peculiares, em sua potencial atividade anticancerígena. Foi obtida uma classe de compostos análogos da estreptonigrina, conhecidas como piridilquinolinas, por meio de reações multicomponentes, sendo um processo que envolve três ou mais reagentes adicionados de forma one pot a um sistema reacional, formando um produto que agrega características estruturais de cada um dos reagentes. Os compostos sintetizados foram: 5,8-dimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (72%), 6,7- dimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (68%), 5,6,7-trimetóxi-2-(2-piridil)quinolina (66%), 2-(6-bromo-2-piridil)-5,8-dimetóxiquinolina (52%), 2-(6-bromo-2-piridil)-6,7- dimetóxiquinolina (56%), 2-(6-bromo-2-piridil)-5,6,7-trimetóxiquinolina (63%). Por fim, foi desenvolvida uma metodologia simples e eficiente, que permite utilizar compostos de partida de fácil acesso econômico e sintetizar produtos com rendimentos elevados.Item Efeito do estresse hídrico sobre a composição química e atividade antimicrobiana do óleo essencial de três espécies de Leptospermum J. R. Forst & G.Forst (Myrtaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-06-13) Magalhães, Cássia Gonçalves; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4260109U4; Pinheiro, Antônio Lelis; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783113E8; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8O presente trabalho visou avaliar o efeito do estresse hídrico sobre o teor e a composição química do óleo essencial das espécies Leptospermum flavescens, L. madidum ssp sativum e L. petersonii cultivadas no município de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. São apresentados dados relativos à composição química dos óleos essenciais das folhas dessas espécies, além da composição do óleo essencial e dos voláteis liberados pelas flores de L. petersonii. A identificação dos compostos dos óleos essenciais foi feita empregando-se cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Para a determinação dos voláteis das flores utilizou-se a técnica de headspace - microextração em fase sólida. As espécies de Leptospermum apresentaram padrões diferenciados na composição do óleo essencial. Observou-se que após a ocorrência de chuvas houve redução no teor do óleo essencial para L. madidum ssp sativum e um ligeiro aumento para as demais. O componente majoritário do óleo essencial de L. flavescens foi nerolidol (55,1 ± 3,4% na estiagem; 68,6 ± 1,8% no período chuvoso). Em L. madidum ssp sativum no período de estiagem, os componentes encontrados em maior proporção foram β-pineno (18,5 ± 0,5%), α-pineno (15,2 ± 0,7%), α-humuleno (10,2 ± 0,2%), 1,8-cineol (7,1 ± 0,7%) e trans-cariofileno (5,8 ± 0,01%). Com a ocorrência de precipitação, as concentrações desses compostos foram alteradas, sendo α-humuleno o componente majoritário (30,8 ± 1,2%), seguido de trans-cariofileno (11,9 ± 0,1%). Tanto no óleo essencial das flores quanto das folhas de L. petersonii os principais componentes foram citronelal, neral e geranial, sendo que nas flores as concentrações foram de 35,0 ± 0,5%, 16,5 ± 2,1% e 26,1 ± 0,3%, respectivamente. Nas folhas, as concentrações encontradas foram de 33,9 ± 0,8% na estação seca e 26,5 ± 1,0% na estação chuvosa para citronelal, 22,7 ± 0,7% e 23,5 ± 1,5% para neral, 29,8 ± 0,4% e 32,8 ± 0,5% para geranial. Os principais componentes encontrados nos voláteis liberados pelas flores de L. petersonii foram citronelal (27,4 ± 1,6%) e β-citronelol (22,1 ± 3,6%). Observou-se que o efeito do estresse hídrico sobre o teor e a composição química dos óleos voláteis é diferente para cada uma das espécies. Avaliou-se a atividade dos óleos essenciais obtidos contra as bactérias Bacillus cereus, Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Tanto o óleo de L. flavescens como o de L. madidum ssp sativum apresentaram atividade contra os dois primeiros microorganismos, porém foram ineficazes contra E. coli. O óleo de L. petersonii inibiu o crescimento de todos os microorganismos testados. Os resultados obtidos mostram que os óleos essenciais de Leptospermum podem ser uma alternativa no controle dessas bactérias que deterioram os alimentos.Item Encapsulamento de moléculas bioativas com calix[n]arenos e avaliação da atividade fitotóxica de complexos de inclusão com aldiminas(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-28) Tavares, Eder do Couto; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; http://lattes.cnpq.br/6807521153092942; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Teixeira, Róbson Ricardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723796H8; Fátima, ângelo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767834E0A presente investigação teve como objetivo principal estudar interações intermoleculares empregando a espectroscopia de RMN de 1H. O primeiro capítulo descreve a síntese de seis moléculas, sendo duas delas empregadas como moléculas hospedeiras: o ácido p-sulfônicocalix[6]areno (SO3HCX[6]) (3) e ácido p-sulfônicocalix[4]areno (SO3HCX[4]) (6). Os calixarenos sintetizados foram empregados no encapsulamento das substâncias: retronecina (7), cloreto de prilocaínio (8), cloreto de pramoxínio (9), 4-aminobenzoato de butila (10), (E)-N-benzilidenoanilina (11) e (E)-4-(fenilimino)metilfenol (12). No entanto, apenas quatro moléculas tiveram seu estudo realizado por RMN de 1H. As moléculas (9) e (10) não puderem ser analisadas devido à sua precipitação, comprometendo assim os experimentos. As topologias dos complexos retronecina/SO3HCX[6] e cloreto de prilocaínio/SO3HCX[4] foram determinadas. As estequiometrias dos complexos envolvendo as aldiminas (11) e (12) com o ácido p-sulfônicocalix[6]areno foram obtidas, empregando-se o Método de Job. O segundo capítulo buscou avaliar o potencial fitotóxico das aldiminas 11-14 bem como o efeito de seu encapsulamento pelo SO3HCX[6] e β-CD sobre esta atividade. Foram avaliados 15 tratamentos e 1 branco (água) com quatro repetições em delineamento estatístico inteiramente casualizado. As características avaliadas foram o crescimento radicular de plântulas de sorgo e pepino, ganho de biomassa do sistema radicular e da parte aérea de sorgo e pepino e a percentagem de inibição destas plantas em relação ao tratamento branco. A formulação TPX (Tween 80 0,15%, pentan-3-ona 0,05% e xilol 0,01%) não se demonstrou adequada para a solubilização dos compostos 11-14. As formulações SO3HCX[6] e β-CD apresentaram atividade, sendo a do primeiro mais pronunciada. Os resultados mostraram que o efeito das aldiminas sobre o crescimento dessas espécies depende da formulação utilizada.Item Estudo comparativo de produção de polpa solúvel a partir de bambu e eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-07-26) Batalha, Larisse Aparecida Ribas; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; http://lattes.cnpq.br/8408754769772480; Gomide, José Lívio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781177P5O aumento do consumo de papel tem causado escassez dos recursos florestais. Isso aliado com questões ambientais tem levado a pesquisa de matérias-primas alternativas para indústria de celulose e papel. Dentre as espécies estudadas, tem-se considerado o bambu como a matéria-prima mais promissora, especialmente em virtude da sua abundância, de seu crescimento rápido e da sua composição química adequada, que se assemelha à da madeira. Por outro lado, os altos custos do linter de algodão e da madeira aliado as restrições ambientais causaram aumento significativo no custo da produção de polpa solúvel a partir destas matérias-primas. Portanto, é necessário avaliar novas fontes de fibra para a fabricação desse tipo de polpa. Neste contexto, o bambu aparece como uma fonte alternativa para indústrias de celulose e papel. Portanto, esse trabalho avaliou cavacos comerciais de bambu como matéria-prima para produção de polpa solúvel. A pré-hidrólise foi usada como tratamento inicial do bambu para produção de polpa de dissolução. Foram realizadas cinco tratamentos com pH inicial igual a 1,5; 2,0; 2,5 e 6,9 em cavacos normais e outro em pH inicial igual a 2,5 em cavacos previamente tratados (70 ºC, 60 min e pH=2,5) para remocão de cálcio A temperatura e relação licor/madeira usadas foram as mesmas para as cinco pré-hidrólises. Os cavacos de bambu pré-hidrolisados na condição selecionada (auto-hidrólise) passaram por uma etapa de polpação NaOH/AQ e a polpa obtida foi branqueada utilizando a sequência: O-CCE-D-(EP)-D-P. A sigla CCE designa uma etapa de extração caústica a frio. Foi possível produzir polpa solúvel de boa qualidade a partir dos cavacos de bambu, comparativa àquela produzida a partir de cavacos de eucalipto, mesmo considerando-se que a química dos cavacos de bambu não era inteiramente favorável (22,4% de lignina; 19,5% de xilana; 49,3% de celulose; 16,8% de extrativos totais e 1,5% de cinzas). A polpa produzida apresentou alvura de 92,4% e teores de α-celulose, de xilanas, de extrativos e de cinzas de 94,9%, 5,1%, 0,041% e 0,13%, respectivamente. A polpa solúvel com estas características é adequada para a fabricação de viscose com vistas à produção de fios de raiona e outros derivados de menor exigência quanto ao teor de alfa-celulose.Item Estudo da relação quantitativa estrutura química-atividade biológica de compostos análogos aos nostoclídeos e síntese de novos γ-alquilidenobutenolídeos(Universidade Federal de Viçosa, 2009-10-19) Pinheiro, Patrícia Fontes; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4223016U2; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; Gil, Laurent Frederic; http://lattes.cnpq.br/6301871767422750; Conceição, Gelson José Andrade da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723800Z8Os nostoclídeos são substâncias naturais isolados de uma alga verdeazul, Nostoc sp., encontrada em um líquen denominado Peltigera canina. Eles pertencem à classe de compostos conhecidos como γ-alquilidenobutenolídeos. Os nostoclídeos vêm sendo utilizados como compostos-modelo objetivando a descoberta de novos herbicidas. Compostos do tipo 3-benzil-5-arilidenofuran-2-(5H)-onas, análogos aos nostoclídeos, desprovidos do grupo isopropila, foram sintetizados, e a atividade fitotóxica dessas substâncais foi avaliada in vitro quanto à sua capacidade de interferir no transporte de elétrons, dirigido pela luz da água para o oxidante não-biológico ferricianeto de potássio. Para esse experimento, foram usados cloroplastos isolados de espinafre (Spinacia oleracea). No presente trabalho, foram buscados um entendimento dos diferentes parâmetros envolvidos na correlação entre estrutura química de diferentes análogos aos nostoclídeos já descritos na literatura bem como sua atividade biológica (capacidade dos análogos de interferirem com o transporte de elétrons em cloroplastos isolados de espinafre). Para tal propósito, foi usado o software CODESSA (COmprehensive DEscriptores for Structural and Statistical Analysis). Foram desenvolvidos dois modelos matemáticos, e, em ambos os modelos, o descritor de maior significância estatística selecionado foi o Image of the Onasager-Kirkwood solvation energy (SEOK), que relaciona de forma indireta a atividade fitotóxica com a polaridade das moléculas. Na presente pesquisa, compostos análogos aos nostoclídeos contendo o grupo isopropila na posição 4 do anel lactônico foram sintetizados, a fim de avaliar o seu impacto na atividade biológica. Para a síntese desses compostos, o composto 3,4-dibromofuran-2(5H)-ona foi utilizado como material de partida. Esse composto, na presença de brometo de isopropil magnésio, iodeto de cobre e cloreto de trimetilsilano, propiciou a síntese do composto 3-bromo-4- isopropilfuran-2(5H)-ona, com 48% de rendimento. As condições reacionais para a síntese do referido composto foram otimizadas. Os rendimentos foram calculados pelo Método do Padrão Interno utilizando cromatografia gasosa. O composto 3-benzil-4-isopropilfuran-2(5H)-ona, reagente usado na síntese dos análogos aos nostoclídeos, foi sintetizado, a partir da lactona 3-bromo-4-isopropilfuran-2(5H)-ona, pelo acoplamento de Negishi, utilizando-se o Pd(PPh)4 em DMF:THF/1:1, tendo sido o referido composto obtido com 36% de rendimento. Posteriormente, a substância 3-benzil-4-isopropilfuran-2(5H)-ona foi submetida a reações de alquilidenação com aldeídos aromáticos diferentemente substituídos. As reações foram realizadas na presença de diisopropiletilamina (DIPEA) e trifluorometanossulfonato de tert-butildimetilsilila (TBDMSOTf), em temperatura ambiente. Os intermediários aldólicos obtidos foram tratados com 1,8-diazabiciclo[5.4.0]undec-7-eno (DBU) sob condições de refluxo, resultando na obtenção de 5 substâncias análogas aos nostoclídeos, com rendimentos variando de 22-86%. Novos γ-alquilidenobutenolídeos pertencentes à classe das 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas foram preparados a partir das lactonas 3,4-dialofuran-2(5H)-onas e diferentes aldeídos aromáticos pela reação de alquilidenação já mencionada. Compostos análogos aos nostoclídeos, as 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas e diversas lactonas precursoras, foram avaliados in vitro quanto à capacidade em inibir o crescimento de três espécies de bactérias, E. coli, S. aureus e B. cereus, pelo teste de disco-difusão. Os análogos aos nostoclídeos testados não apresentaram inibição frente a nenhuma das bactérias testadas. Os compostos pertencentes à classe das 3,4-dialo-5-arilidenofuran-2(5H)-onas e as lactonas 3,4-dibromofuran-2(5H)-ona e 3,4-diclorofuran-2(5H)-ona apresentaram inibição frente às distintas bactérias, sendo considerados potenciais agentes antimicrobianos.Item Estudos das interações entre calix[n]arenos e anestésicos locais por ressonância magnética nuclear de hidrogênio(Universidade Federal de Viçosa, 2009-07-17) Arantes, Lucas Micquéias; ; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Fernandes, Sergio Antônio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760152Y5; http://lattes.cnpq.br/9661469275321599; Demuner, Antônio Jacinto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783217D3; Sabino, Adão Aparecido; http://lattes.cnpq.br/6515157922804908Os calixarenos vem merecendo destaque no âmbito da química supramolecular com aplicações em inúmeras áreas. A relativa facilidade com que os calixarenos podem ser sintetizados e posteriormente modificados, juntamente com grande variedade no tamanho da cavidade dos macrociclos, torna-os muito promissores para aplicações como sistemas carreadores de moléculas bioativas. Esta dissertação teve como objetivo principal estudar as interações intermoleculares entre dois calixarenos solúveis em água e quatro anestésicos locais empregando como ferramenta principal RMN de 1H. Inicialmente foi realizada a síntese de dois calixarenos solúveis em água que posteriormente foram utilizados como sistemas de encapsulamento para anestésicos locais. A estequiometria dos complexos foi determinada utilizando método de Job, e as topologias proposta através de RMN de 1H (NOESY). A RMN de 1H mostrou-se uma ferramenta muito importante e eficaz para o estudo das interações de complexos do tipo hóspede-hospedeiro entre calixarenos e anestésicos locais.Item Identificação de constituintes químicos potencialmente envolvidos na reversão de alvura de polpa Kraft branqueada pelas seqüências OZDHT (PO)D e OZ/EDP(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-18) Vilas Boas, Lincon Almeida; Barbosa, Luiz Claudio de Almeida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781106J2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4231313Y4; Maltha, Célia Regina álvares; http://lattes.cnpq.br/7346715444030145; Colodette, Jorge Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721443U9; Alvarenga, Elson Santiago de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784664Y6; Melo, Tânia Márcia Sacramento; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784821D9O setor de celulose e papel contribui de forma relevante para a economia brasileira. As indústrias produzem anualmente milhões de toneladas de celulose. gerando um superávit no setor de celulose e papel de bilhões de dólares. A qualidade da celulose Kraft comercializada no mercado internacional é avaliada, principalmente pelas propriedades físicas, características anatômicas e pelos parâmetros alvura e reversão de alvura. O estudo químico detalhado sobre a reversão de alvura é de extrema importância para a indústria de polpa de celulose e papel. Entretanto, no Brasil existem poucos estudos sobre a reversão de alvura, um problema que afeta diretamente a exportação de celulose e papel. Neste trabalho foi realizado um estudo químico da polpa celulósica industrial pré-deslignificada com oxigênio (pré-O2). Esta polpa foi branqueada em laboratório utilizando-se duas seqüências de branqueamento com ozônio, um reagente de grande poder oxidativo. Em seguida, as polpas foram submetidas ao processo de reversão de alvura. As polpas pré-deslignificadas com oxigênio foram branqueadas pelas seqüências OZDHT(PO)D e OZIEDP, que representam processos isentos de cloro elementar (ECF). sendo obtida alvura final de 90% ISO. Melhores resultados foram obtidos com a seqüência OZDHT(PO)D, pois os valores de alvura e de reversão de alvura foram praticamente iguais àqueles obtidos na seqüência OZIEDP, e com a vantagem de menor consumo de reagentes. A análise das polpas pela espectroscopia no UV-Vísivel não forneceu informações de grande relevância em relação ao processo de reversão de alvura. Após cada estágio do branqueamento, foram obtidos extratos seqüenciais das polpas em diclorometano e acetato de etila. Esses extratos foram analisados pela espectroscopia no infravermelho. As diferenças observadas entre os espectros das polpas revertidas e não revertidas foram mais evidentes no caso dos extratos em acetato de etila. Os extratos foram analisados pela técnica de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (CG-EM), que levou à identificação de hidrocarbonetos, ácidos graxos, álcoois, esteróides, carboidratos, compostos aromáticos, compostos furânicos e ácidos carboxílicos de baixa massa molar. O ácido 2-furanocarboxílico, compostos aromáticos derivados da lignina e os ácidos carboxílicos de pequena massa molar foram identificados nos extratos das polpas revertidas ao final do branqueamento. Acredita-se que eles possivelmente estão relacionados com o processo de reversão de alvura. Entretanto, estes compostos foram identificados em pequena quantidade, sendo insuficientes para explicar completamente a reversão de alvura. Os resultados da análise por CG-EM sugeriram que compostos oxidados derivados dos carboidratos e aromáticos derivados da lignina, estariam ligados à cadeia de carboidratos ou polimerizados. A pirólise acoplada à cromatografia gasosa e à espectrometria de massas (Pi-CG-EM) foi à técnica utilizada para identificar os compostos que não foram extraídos e que, possivelmente, estejam relacionados com a reversão de alvura. Esta análise permitiu a identificação de alguns compostos aromáticos (fenóis e derivados) provavelmente oriundos da lignina. Estes resultados sugerem que a lignina residual representa uma considerável parcela de contribuição para a reversão de alvura, e que possivelmente não foi extraída por estar ligada à cadeia de carboidratos ou polimerizada.
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