Ciências da Saúde

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    Transtorno mental comum e predição para transtorno de ansiedade em docentes de uma universidade pública
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-12) Carmo, Gian Batista; Oliveira, Deíse Moura de; http://lattes.cnpq.br/7805433420404015
    Este estudo teve por objetivo identificar a prevalência transtorno mental comum (TMC) e predição para transtorno de ansiedade em docentes e associa-las à variáveis sociodemográficas e ocupacionais. Trata-se de um estudo transversal realizado com 180 docentes de uma universidade pública de Minas Gerais. O instrumento utilizado para avaliação de TMC e predisposição para transtorno de ansiedade foram, respectivamente, o Self-Reporting Questionnaire - SRQ-20 e o Inventário de Ansiedade de Beck – BAI. As variáveis sociodemográficas coletadas foram idade, sexo, raça/cor. As variáveis ocupacionais foram área de conhecimento, atuação na pós-graduação, ocupa cargo administrativo e realiza acompanhamento psicológico. A prevalência de TMC foi de 35,6%, sendo maior em docentes jovens, do sexo feminino, da cor preto, pardo ou outros, da área de ciências humanas, que ocupam cargos administrativos, que não atuam na pós-graduação e que realizam acompanhamento psicológico. Observou-se relação significante na associação de TMC com as variáveis atuar na pós-graduação e realizar acompanhamento psicológico, com p=0,035 e 0,001 respectivamente. Os TMC mais prevalentes foram “sente-se nervoso (a), tenso (a) ou preocupado (a)” com 68,3%, “dorme mal” com 49,4%, “se cansa com facilidade” com 46,7% e “encontra dificuldades para realizar com satisfação suas atividades diárias” com 41,1%. A prevalência de predição para transtorno de ansiedade foi de 37,2%, sendo as maiores prevalências encontradas em docentes com 60 anos ou mais, da cor/raça branca, da área de conhecimento de ciências humanas, que ocupam cargo administrativo, que não atuam na pós-graduação e que fazem acompanhamento psicológico. Os sintomas mais prevalentes foram “nervoso”, “incapaz de relaxar”, “sensação de calor” e “indigestão e desconforto no abdômen”. As prevalências de TMC e predição para transtorno de ansiedade foram elevadas entre os docentes estudados, indicando a necessidade de intervenções que promovam a saúde mental dessa categoria de trabalhadores, no contexto da saúde do trabalhador. Palavras–chave: Docentes. Transtornos mentais. Ansiedade. Universidades.
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    O dilema das internações psiquiátricas involuntárias: composições entre bioética da proteção e autonomia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-08) Coutinho, Jussara Alves; Gomes, Andréia Patrícia; http://lattes.cnpq.br/7080684357603814
    A assistência psiquiátrica historicamente promoveu a marginalização. Uma nova direção é tomada a partir da reforma psiquiátrica, promovendo o cuidado na comunidade e a valorização da autonomia do paciente. A despeito das leis se adaptarem a essa nova perspectiva de cuidado, com maior valorização dos direitos e da dignidade humana, estudos mostram que a práxis é muito mais complexa, expondo os profissionais que lidam com pacientes psiquiátricos a muitas questões éticas, sobretudo dilemas que envolvem as medidas coercitivas. Esse cenário justifica as inquietações que desenharam esse estudo de natureza qualitativa, que objetivou compreender a percepção dos profissionais de a Rede de Atenção Psicossocial de um município no interior de Minas Gerais, sobre os problemas bioéticos relacionados às internações psiquiátricas não voluntárias; ademais, conhecer os aspectos éticos/bioéticos que envolvem tais internações e propor as ferramentas da bioética no processo de tomada de decisão. Os dados foram coletados por questionário e grupos focais e os resultados foram analisados através da análise de conteúdo de Laurence Bardin. Uma revisão de literatura contribuiu para interpretação e construção das categorias. Como resultados, obteve-se categorias relacionadas à percepção dos profissionais participantes sobre os aspectos bioéticos das internações coercitivas. Emergiram dos questionários as categorias: ética da profissão; ramo da filosofia; conceito abrangente; dificuldade em conceituar; envolvimento da família no cuidado; autonomia do paciente; medidas utilitaristas; alocação de recursos; ética profissional; judicialização do cuidado e medicalização. E as categorias que emergiram dos grupos focais: Ética da profissão; Ramo da filosofia; Dificuldade em conceituar; Envolvimento da família no cuidado; Autonomia do paciente; Medidas utilitaristas; e Beneficência sobrepõe à autonomia. Concluindo, que apesar dos participantes apresentarem dificuldade em transitar pelos conceitos da Bioética, reconhecem problemas Bio(éticos) nas internações involuntárias. Surge ainda, categorias relacionadas à percepção dos participantes sobre a assistência prestada nos serviços que abrangem a rede de atenção psicossocial estudada e a análise temática dos questionários, resultou nas categorias: cabe ao serviço a assistência psiquiátrica; o serviço não está apto à assistência psiquiátrica; o profissional se sente capacitado; dificuldades do profissional; internações voluntárias são necessárias e transgressão de direitos. Como resultado, da análise dos grupos focais, surgiram as categorias: o serviço não está apto à assistência psiquiátrica; dificuldades do profissional; último recurso e deficiência da rede de atenção. Dessa forma, pode-se concluir que a maioria dos participantes enxerga as internações involuntárias de maneira alinhada a outros estudos, mas dão destaque importante à falta de capacitação e formação dos profissionais em saúde mental e na ausência de estrutura e articulação dos serviços. Esse trabalho propõe a bioética como importante suporte na tomada de decisão dos profissionais.
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    Absenteísmo: doença dos servidores de uma instituição de ensino federal no estado de minas gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-07-01) Pinto, Carolina de Mendonça Brandão; Henriques, Bruno David; http://lattes.cnpq.br/7511702423366175
    Introdução: Absenteísmo-doença é a ausência ao trabalho ocorrida por motivo de saúde e pode ter relação com fator ambiental. O registro das licenças para tratamento da saúde (LTS) do servidor público federal é realizado no Subsistema Integrado da Saúde do Servidor (SIASS), o que possibilita conhecer o perfil de adoecimento na instituição, para fins de subsidiar ações de promoção da saúde e prevenção de acidentes. Desta forma, pretende-se conhecer sobre o absenteísmo-doença de uma Instituição de Ensino Federal de Minas Gerais, registrados no SIASS entre 2013 e 2018. Métodos: Realizou-se estudo observacional transversal e em série temporal das LTS registradas no SIASS de uma instituição no período de 2013 a 2018. As variáveis estudas foram cargo, sexo, número de dias de afastamento e o código (CID) motivador da licença. Foram calculados os índices de frequências (IF) e gravidade (IG), além de análises descritiva e estatística inferencial com a regressão linear e a regressão de Poisson. Resultados: Não houve variação nos IF e IG do absenteísmo-doença ao longo dos anos e o grupo de docentes apresentam menores índices do que o grupo de técnico-administrativos (TA). As LTS foram principalmente motivadas por transtorno osteomuscular, seguido pela saúde mental no grupo de docentes e por afecções respiratórias no grupo dos TA. Os servidores TA com até 50 anos de idade estão associados aos afastamentos por afecção da via respiratória e acima de 50 anos para motivos osteomusculares. No desfecho por transtorno psíquico não houve diferença na idade para nenhum grupo de servidor. O risco ergonômico classificado como estático foi associado aos desfechos respiratórios e psíquicos, e o risco ergonômico dinâmico associado com transtornos osteomusculares. Conclusões: O estudo do absenteísmo-doença registrado no SIASS permitiu conhecer sobre o perfil de adoecimento dos servidores da instituição. Os técnico-administrativos apresentaram maior frequência e gravidade. A doenças osteomusculares são a grande causa de afastamentos nos dois grupos. Os transtornos mentais e as doenças respiratórias são causas importantes de adoecimento. A partir dos dados apresentados é possível propor medidas em forma de Política de Saúde, que visem melhorias no ambiente e processo de trabalho, minimizando seus riscos e protegendo a saúde do servidor. Palavras-chave: Absenteísmo. Perfil de saúde. Saúde do trabalhador.
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    Perfil dos receptores do banco de leite humano em uma região de saúde da Zona da Mata Mineira
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-20) Miranda, Poliana; Henriques, Bruno David
    O Brasil tem um sistema consolidado de rede de Banco de Leite Humano, sendo referência para outros países. A atuação conjunta com as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal é uma de suas funções, fornecendo apoio às famílias, ao recém-nascido e em especial às mães que se encontram nesse momento de angustia em não poder ou, não conseguir, oferecer seu próprio leite para seu bebê. A recuperação do recém-nascido, em especial, do prematuro, acontece em decorrência da maturação dos seus órgãos e melhora do seu sistema imunológico e um dos principais componentes dessas recuperação é o leite materno com todas as suas propriedades. A falta de informação ainda é um empecilho para a aceitação do leite materno proveniente do banco de leite, evidenciando uma falta de comunicação na rede. Este estudo inclui uma pesquisa bibliográfica para identificar os conhecimentos acumulados mais recentes sobre a relação do banco de leite humano com os receptores de leite materno doado internados nas Unidades de Terapia Intensiva. Para o artigo de revisão optou-se pelo tipo de revisão integrativa onde consiste em uma abordagem mais ampla do fenômeno analisado e propicia embasamento científico sobre uma determinada temática contribuindo para uma prática assistencial mais segura. Após a realização da leitura e da análise dos estudos selecionados, a avaliação e a descrição da temática foram organizadas e apresentadas em três categorias: Conhecimentos sobre os efeitos e a importância do leite materno doado; Perfil dos receptores de leite humano doador internados na Unidade de Terapia Intensiva; Conhecimentos das mães doadoras e mães de receptores quanto ao tipo de nutrição ofertada pelo banco de leite humano para o recém-nascido internado na Unidade de Terapia Intensiva. Esse artigo permitiu caracterizar o perfil de receptores, como também levantar questionamentos no déficit de informações em relação ao tema referido, o que implica na atuação direta do banco de leite. Além disso, um assunto ainda pouco estudado foi o sentimento das mães e familiares que passam por esse processo. O segundo momento dessa pesquisa inclui a coleta de dados realizada na unidade de Banco de Leite Humano situado no Hospital São Sebastião na cidade de Viçosa- Minas Gerais, à partir colhidas dos livros de registro das unidades da instituição. As informações coletadas abrangem aspetos materno-infantil e do período de internação de recém-nascidos que fizeram uso de leite humano doado. Os dados foram organizados e analisados por meio de técnicas estatísticas, evidenciando o perfil das crianças receptoras acompanhadas pelo banco de leite humano em Viçosa. Pontos importantes levantados foram: a quantidade de prematuros tardio e a prevalência dos diagnósticos de origem respiratória e infecções oriundas da imaturidade dessa população. Além da maioria dos atendimentos realizados serem para a população da microrregião de saúde e oriundas do sistema público de saúde. O tempo de internação mostrou maior para recém-nascidos extremo e muito baixo peso, como também para os prematuros extremo e muito prematuro, evidenciando uma necessidade maior de cuidados com esses bebês que estão mais propensos ao óbito. É necessário que novos estudos sejam realizados, em novos pontos da rede, relacionando variáveis relacionadas, como: a idade materna, tipo e quantidade de parto e número de consultas de pré-natal. Além de, analisar qual o acesso à informação que elas tem em relação ao apoio que o banco de leite humano oferece.
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    Prevalência da síndrome de burnout em trabalhadores da atenção primária à saúde e fatores associados
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-04-12) Diniz, Luciano Soares; Silva, Luiz Sérgio; http://lattes.cnpq.br/9638979781089729
    A síndrome de burnout é a resposta aos estressores interpessoais crônicos no trabalho e ocorre principalmente em profissionais da saúde. É caracterizada por altos níveis de exaustão emocional, de despersonalização e de baixos níveis de realização profissional. Objetivo: Estudar a prevalência de burnout e a sua relação com diversos fatores, inclusive com a percepção da cultura de segurança dos profissionais integrantes das Equipes de Estratégia Saúde da Família do município de Pirapora, localizada no norte do estado de Minas Gerais, Brasil. Método: Realizou-se estudo transversal de caráter observacional, descritivo e exploratório, utilizado questionário sociodemográfico, Maslach Burnout Inventory e escala de avaliação da percepção dos trabalhadores sobre a cultura de segurança. O estudo investigou as associações entre a variável dependente e as demais variáveis explicativas, seguida da análise do modelo multivariado ajustado. Utilizou-se a regressão de Poisson, obtendo as razões de prevalência (p≤0,05 IC 95%). Resultados: Participaram da pesquisa 102 profissionais da atenção primária à saúde da cidade de Pirapora (MG) (75%), cuja maioria era do gênero feminino e possuía o nível médio e técnico; 78,0% possuíam renda familiar superior a dois salários mínimos do vigente no Brasil. Os domínios exaustão emocional e esgotamento emocional indicaram altos níveis, 49.0% e 45.1%, respectivamente. O domínio despersonalização mostrou alto comprometimento (45,1%) e o domínio realização profissional indicou baixo comprometimento pessoal (50,0%); 46,1% dos indivíduos apresentaram indicativo de burnout moderado e grave. Conclusão: O ambiente laboral é expressivo fator de adoecimento dos profissionais, sendo necessária a contextualização do fenômeno. Os resultados apresentam consistência com a literatura, sugerindo que medidas devem ser tomadas para endereçar melhoria das condições de trabalho em relação aos fatores considerados nesse estudo, indicativos de associações com a síndrome de burnout.