Agroecologia
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Item Insegurança alimentar e nutricional e produção para o autoconsumo na zona rural de São Miguel do Anta, Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-29) Dutra, Luiza Veloso; Franceschini, Sylvia do Carmo Castro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766932Z2; Santos, Ricardo Henrique Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723069A2; Priore, Sílvia Eloiza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766931D6; http://lattes.cnpq.br/0310021612857978; Coelho, France Maria Gontijo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784228E8; Silva, Danielle Góes da; http://lattes.cnpq.br/7909597209943821A segurança alimentar e nutricional apresenta abordagem ampla e multifacetada, sendo que para sua completa avaliação há necessidade de métodos diferentes de classificação. A situação de insegurança alimentar na zona rural é de 35,1% no Brasil. A produção para autoconsumo pode atender a princípios da segurança alimentar e nutricional como diversidade de alimentos e manutenção de hábitos alimentares. O objetivo deste estudo foi investigar a situação de (in) segurança alimentar e nutricional por diferentes métodos; bem como a participação da produção para o autoconsumo e disponibilidade alimentar, em domicílios da zona rural de São Miguel do Anta, Minas Gerais. Foi realizado estudo transversal com 79 famílias, totalizando 272 moradores. Analisou-se fatores sociodemográficos, disponibilidade de alimentos no domicílio, durante 30 dias, e produção para autoconsumo. Os métodos utilizados para avaliação da segurança alimentar e nutricional foram o estado nutricional obtido pela antropometria, a deficiência de energia alimentar no domicílio pelo método proposto pela FAO e a percepção da insegurança alimentar pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar. Verificou-se que a situação de insegurança alimentar nesta população diferiu de acordo com o método utilizado, 12,7% pela Deficiência de energia alimentar no domicílio, 24,0% pela Presença de baixo peso no domicílio e 49,5% pela EBIA e observou-se baixa correlação entre os métodos. Em todos os domicílios, do total de calorias disponíveis, 22,7% provinham da produção familiar e o restante das compras, sendo a maior parte dos carboidratos comprada (91,1%), principalmente açúcar (12,2%). Visto a diferença de valores de insegurança encontrada entre os métodos, destaca-se que nenhum indicador, isoladamente, consegue abranger as múltiplas dimensões da (in) segurança alimentar e nutricional. É importante avaliar não apenas o estado nutricional, a percepção e a disponibilidade energética do alimento, mas também a qualidade, a origem, o acesso e a utilização dos alimentos para diagnosticar a situação nutricional da segurança alimentar.