Engenharia Agrícola
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Item A criação de suínos em confinamento tem proporcionado aumentos da produtividade no setor e fez expandir a atividade suinícula no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2003-04-17) Cordeiro, Cordeiro; Baêta, Fernando da Costa; http://lattes.cnpq.br/1860018511799246A criação de suínos em confinamento tem proporcionado aumentos da produtividade no setor e fez expandir a atividade suinícula no Brasil. A produção intensiva de suínos somente foi possível graças aos avanços tecnológicos alcançados em nutrição, genética, manejo e controle ambiental, que possibilitaram melhor rendimento em todo processo produtivo. A despeito da evolução observada, na moderna suinocultura objetiva-se o contínuo desenvolvimento de projetos tecnológica e economicamente viáveis e competitivos e que atendam as mais diferentes características das regiões brasileiras em relação ao conforto térmico ambiente, qualidade do ar e manejo de resíduos. O sistema tradicional de criação intensiva de suínos, normalmente empregado pela maioria dos produtores, nas fases de crescimento e terminação, inclui instalações abertas, com pisos total ou parcialmente concretados. Nestes tipos de instalações, para retirada dos dejetos sempre se usa água como carreadora das excretas. O uso de cama sobreposta para criação de suínos nas fases de crescimento e de terminação é uma tecnologia recente no Brasil, sendo a EMBRAPA Suínos e Aves a pioneira na pesquisa e implementação deste sistema no país. A pesquisa foi realizada com suínos nas fases de crescimento e terminação no período de agosto a novembro de 2002, na Área Experimental da EMBRAPA Suínos e Aves, na cidade de Concórdia, situada no oeste do estado de Santa Catarina. Para comparação dos índices de conforto térmico, foi adotado um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tratamentos (cama de maravalha, cama de casca de arroz e piso de concreto) e nas subparcelas os horários (de 1 a 24), utilizando o delineamento em blocos casualizados, com 4 repetições (fases). Na avaliação do desempenho produtivo dos animais o experimento foi montado segundo esquema de parcelas subdivididas, estando os três tratamentos nas parcelas e nas subparcelas as 4 fases de observação no delineamento inteiramente casualizado (DIC), com quatro repetições. No experimento foram utilizadas três instalações com dimensões de 12,0 x 10,0 m, com idênticas características construtivas e orientação (leste/oeste), situadas na mesma área e distanciadas 10,0 m umas das outras (FIG. 1). Cada unidade constituiu-se de quatro baias de 30 m 2 (5 x 6m). Em uma das instalações foi implantado o sistema de cama sobreposta com maravalha (tratamento 1), em outra com casca de arroz (tratamento 2), e uma terceira em sistema convencional de piso concretado (tratamento 3). O conforto térmico dos animais nos ambiente estudados, avaliados pelos resultados de ITGU, CTR, UR e Tar, situaram-se dentro do intervalo aceitável para suínos nas fases de crescimento e terminação nas 3 primeiras fases de vida dos animais (25 a 105 Kg) sendo que a cama comprometeu o desempenho dos animais na última fase de vida (105-120 Kg). Os valores observados em todos os tratamentos ficaram abaixo do limite crítico de concentração (20 ppm).Item Abobrinha italiana cultivada com diferentes coberturas do solo e áreas molhadas(Universidade Federal de Viçosa, 2018-07-18) Silva, Gustavo Henrique da; Cunha, Fernando França da; http://lattes.cnpq.br/2000848575759633O uso de cobertura do solo permite aumentar a eficiência no uso da água e a produtividade das culturas. A cobertura do solo reduz o processo de evaporação de água do solo por impedir que a radiação solar e o vento atinja diretamente a superfície do solo. A cobertura do solo também aumenta o processo de transpiração devido à maior conversão da energia da radiação solar em aquecimento do ar (calor sensível) por causa da limitação da evaporação de água (calor latente) resultando em aumento do déficit de pressão de vapor do ar. Tradicionalmente a cobertura do solo utilizada é de polietileno. O polietileno por não ser biodegradável deve ser retirado do solo após o uso. A utilização de materiais biodegradáveis, para substituir o polietileno, vem sendo pesquisados, contudo, o uso destes materiais é limitado devido ao alto custo. Uma alternativa ao polietileno é o papel reciclado, que possui muitas vantagens, mas que devem ser confirmadas por meio de pesquisa científica. Neste sentido, objetivou- se estudar o efeito de coberturas do solo e perfis de molhamento sobre as características ecofisiológicas e agronômicas da cultura da abobrinha italiana (Cucurbita pepo L. cv PX 7051). A abobrinha italiana foi cultivada em campo, a céu aberto, durante dois ciclos com períodos de 75 (18/08/2017 a 31/10/2017) e 57 (19/02/2018 a 16/04/2018) dias. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados com seis repetições em esquema fatorial (4x2). O fator primário foi cobertura do solo (filme de polietileno de coloração preta e branca, papel reciclado e sem cobertura). Fator secundário foi o perfil de molhamento (50 e 70% de área molhada) imposto por duas diferentes fitas gotejadoras. Foram avaliados a lâmina de água aplicada, massa seca de plantas daninhas, temperatura do solo, temperatura da folha, fotossíntese e abertura estomática, comprimento do caule, massa seca da parte aérea de plantas, área média de folhas, índice de área foliar, produção e número de frutos comerciais e não comerciais, produtividade. Todas as coberturas foram eficientes em economizar água. Todas as coberturas foram eficientes em controlar as plantas daninhas. O papel reciclado e o polietileno de cor branca podem ser utilizados para diminuir a temperatura do solo. Todas as coberturas do solo promoveram aumento da temperatura foliar. A fotossíntese e a abertura estomática não foram influenciadas pela cobertura do solo. Todas as coberturas promoveram maior produção e número de frutos comerciais e maior produtividade de água. São recomendadas as coberturas do solo de polietileno de colorações branca e preta objetivando produção de frutos. Recomenda- se todas as cobertura do solo para melhorar a produtividade de água. Recomenda-se o perfil de molhamento com 50% de área do solo molhada.Item Absorção de água por grãos de milho com diferentes níveis de danificação mecânica(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Botelho, Fernando Mendes; Correa, Paulo César; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783530Z6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757029T3; Pereira, José Antonio Marques; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787246H6; Gurgel, Alexandre; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796522U1; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8O objetivo deste trabalho foi avaliar e modelar o processo de absorção de água em grãos de milho submetidos ao processo de embebição com diferentes níveis de danificação mecânica em diferentes temperaturas, além de determinar e modelar seu comportamento mecânico durante o processamento. Buscou-se ainda estudar o comportamento de algumas propriedades físicas em função do teor de água. Foram utilizados grãos de milho da variedade AG 1510, com teor de água inicial de 0,142 (decimal b.s.) obtidos de um produtor rural da cidade de Viçosa (MG). Induziram-se diferentes níveis de danificação mecânica nos grãos, correlacionando-os com a condutividade elétrica. No processo de embebição foi utilizada uma solução de 0,2 % de dióxido de enxofre (SO2) e 0,55 % de ácido lático (C3H6O3) em água destilada, referindo-se ao processamento convencional via úmida dos grãos de milho, nas temperaturas de (40, 50, 60 e 70) °C e com o produto com níveis de danificação mecânica analisados indiretamente pela condutividade elétrica de (2,847; 14,077; 22,261; 29,194 e 32,971) μS cm-1 g-1. Para a modelagem do processo de embebição utilizou-se o modelo de Peleg. O coeficiente de difusão efetivo para o processo de hidratação dos grãos de milho foi obtido pelo ajuste do modelo da difusão líquida baseado na segunda lei de Fick aos dados observados e sua relação com a temperatura foi descrita pela equação de Arrhenius. As massas específicas aparente e unitária, a porosidade, a circularidade, a esfericidade e a expansão volumétrica foram avaliadas para os grãos de milho sem danificação mecânica induzida (testemunha) em função do teor de água. Foram determinadas ainda as propriedades mecânicas: força para uma deformação específica de 0,001 m, módulo proporcional de deformidade, energia necessária para a deformação e o módulo de resiliência avaliando a curva deformação-força para diferentes teores de água e níveis de danificação física. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que: (a) As alterações estruturais causadas pela danificação mecânica induzida nos grãos de milho alteraram as taxas de absorção de água no produto; (b) O modelo de Peleg se ajustou adequadamente aos dados observados para todas as condições utilizadas; (c) Os valores do coeficiente de difusão efetivo aumentaram com o aumento da temperatura e do nível de danificação, apresentando valores entre (2,403 × 10-10 e 19,220 × 10-10) m2 s-1; (d) A energia de ativação referente à difusão de água nos grãos de milho variou entre (14,533 e 28,366) kJ mol-1, sendo os maiores valores obtidos quanto mais íntegro fisicamente o produto se apresentava; (e) A porosidade aumentou linearmente até atingir um patamar, e seu comportamento foi descrito por um modelo bi- segmentado. As massas específicas aparente e unitária variaram segundo uma relação quadrática, em que os valores diminuíram até atingir um valor mínimo, quando voltaram a aumentar. A circularidade e a esfericidade dos grãos de milho não variaram com o teor de água; (f) O modelo de Rahman foi o que melhor representou os dados da expansão volumétrica unitária. Nenhum dos modelos tradicionalmente usados para predizer a variação volumétrica de produtos agrícolas se ajustou satisfatoriamente aos dados observados da expansão volumétrica aparente dos grãos de milho, sendo proposto um novo modelo; (g) As propriedades mecânicas estudadas diminuíram significativamente com o aumento do teor de água. Os valores encontrados para a força, o módulo proporcional de deformidade, a energia e o módulo de resiliência variaram respectivamente entre (144,60 e 446,1) N; (532,76 e 165,9) MPa; (279,32 e 36,24) mJ e entre (1,4687 e 0,1923) mJ mm- 3, para uma faixa de teor de água entre (0,2585 e 0,5878) (decimal b.s.) e níveis de danificação mecânica obtidos indiretamente pela condutividade elétrica variando de (2,8466 a 32,971) μS cm-1 g-1; e (h) O modelo sigmoidal, descrito pela série de Taylor, descreveu satisfatoriamente os dados da relação deformação-força exibida pelos grãos de milho para teores de água inferiores a 0,57 (decimal b.s.).Item Adaptação de equipamento de geração de gases oxidantes para aplicação na desinfecção de água(Universidade Federal de Viçosa, 2009-08-06) Oliveira, Silvestre Zechinelli de; Tinôco, Adelson Luiz Araújo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787553U8; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; Nascimento, José Wallace Barbosa do; http://lattes.cnpq.br/9274991135144621; Rezende, Ana Augusta Passos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786153D5Human consumption of water outside of the microbiological standards for drinking constitutes a health and disease risk factor. Through the process of infiltration in the soil, groundwater may be contaminated by the waste generated by human activity and deposited in the soil, waterways or air. The consumption of water in natura, captured in a spring, may lead to the risk of disease. One of the alternative technologies for disinfecting water that has shown promise is the generation of an oxidant solution in loco. The electrochemical reaction of sodium chloride produces oxidizing gases, which reacts with the water to produce the hypochlorite ion in balance with hypochlorous acid, along with traces of other oxidants. In the present study the development of a device based on an imported model that uses this type of technology wassought in order to reduce the cost of acquisition and makeit more available to disadvantaged communities with water quality issues. The evaluation of the efficiency of this technology in disinfecting water with different qualities (color and turbidity) was also sought, using total coliforms and Escherichia coli as indicator organisms of contamination. In each experimentthe quality of untreated water, and water after adding the oxidant was examined on turbidity, true color, residual chlorine, pH, temperature, and quantification of microorganism indicators. In the experiments performed we found that the adapted equipment showed to be as efficient in the production of disinfectant agents as the original equipment. In the microbiological assays performed on water contaminated with E. coli (synthesized water in a laboratory and natural) and total coliforms (natural water), the inactivation of these organisms was observed to be effective with the use of gases that came from the adapted equipment, taking into account the content of chlorine in water treated with the equipment.Item Adição de fito-hormônio e de bactéria promotora de crescimento em sistemas alagados construídos tratando águas contaminadas com cromo(Universidade Federal de Viçosa, 2022-06-27) Barbosa, Rubens Barrichello Gomes; Borges, Alisson Carraro; http://lattes.cnpq.br/2870911055464899Os sistemas alagados construídos (SACs) são utilizados para o tratamento de diferentes águas residuárias, incluindo as de curtumes que são ricas em metais pesados. A presente pesquisa se propôs a avaliar o desempenho de SACs com a espécie vegetal Polygonum hydropiperoides Michx na fitorremediação de água residuária sintética de curtume (ARSC) por meio da adição de fito-hormônio (auxina) e bactéria promotora de crescimento vegetal (Azospirillum brasilense). Para tanto, foram instalados e operados nove SACs em escala piloto nomeados como: SAC F+B – sistema com fito-hormônio e bactéria; SAC F – sistema com fito-hormônio; SAC B – sistema com bactéria; SAC V – sistema somente vegetado e SAC NV – sistema não vegetado. Além disso, cada SAC vegetado possuía uma unidade em paralelo (controle) com a finalidade de avaliar a fitotoxicidade. De acordo com os resultados obtidos, os SACs usados foram eficientes na remoção de cromo, não apresentando diferenças significativas. Os sintomas visuais na porção aérea dos indivíduos expostos à ARSC incluíram encarquilhamento, necrose, clorose e senescência das folhas. A detecção positiva mais intensa para morte celular ocorreu nas folhas e raízes dos indivíduos expostos à ARSC. Nos SACs vegetados em que foram adicionados o fito-hormônio e as bactérias, houve menos danos visuais, menor detecção de morte celular nas folhas e raízes, tendo também sido observado o aumento no crescimento e na produtividade de P. hydropiperoides. Palavras-chave: Auxina. Azospirillum brasilense. Metal pesado. Fitorremediação.Item Adubação nitrogenada à taxa variada em capim xaraés com base em sensores espectrais(Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-21) Bazame, Helizani Couto; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/9942257161669427O nitrogênio interfere diretamente no processo de fotossíntese, pela sua participação na molécula de clorofila, aumentando sua eficiência e a produção de matéria seca. A agricultura de precisão consiste em fazer manejo a sítio específico das culturas agrícolas com base em informações de cada local. Dentre técnicas de agricultura de precisão, o uso de sensores para obter dados espectrais relacionados com as características agronômicas das culturas vem sendo amplamente utilizado. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o uso de sensores espectrais para recomendação da adubação nitrogenada, em pastagens de Urochloa brizantha cv. Xaraés na época seca. O estudo foi realizado no Campo Experimental da EPAMIG, em Leopoldina-MG. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com 4 repetições e 4 tratamentos: uma testemunha sem aplicação de N (T T ), uma aplicação de N à taxa fixa constituindo a parcela de referência (T R ) e duas diferentes técnicas para aplicação de N à taxa variada (T G e T S ). As variáveis espectrais utilizadas foram leituras obtidas com um clorofilômetro portátil (SPAD 502) e um radiômetro (GreenSeeker). Os dados obtidos de forragem total, teor de proteína bruta e capacidade suporte do pasto foram submetidos à análise de variância. A comparação de médias foi realizada pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (P<0,05). Os sensores utilizados no trabalho se mostraram eficientes para recomendação de adubação nitrogenada à taxa variada em pastagens de Urochloa brizantha, cultivar Xaraés. A adubação nitrogenada à taxa variada foi mais eficiente que à taxa fixa em Urochloa brizantha, cultivar Xaraés, pois obteve-se a mesma produtividade de forragem total, teor de proteína bruta e taxa de lotação utilizando menor quantidade de adubo nitrogenado.Item Água ozonizada em sistema com microbolha na qualidade microbiológica e físico-química de alface(Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-31) Silva, Marcia Joaquim da; Alencar, Ernandes Rodrigues de; http://lattes.cnpq.br/5807768573209748A ozonização tem sido estudada na conservação de produtos agrícolas. O ozônio pode ser aplicado na forma gasosa ou como água ozonizada. Este trabalho teve como objetivo determinar a qualidade microbiológica e físico-química da alface tratada com água ozonizada obtida em sistema com microbolhas durante o armazenamento. O trabalho foi dividido em duas etapas. A primeira etapa correspondeu ao experimento 1, composto por quatro tratamentos: tratamento controle (alface não tratada); exposição ao ozônio por 5 min; exposição do oxigênio por 5 min; e exposição ao sanitizante comercial clorin por 15 min. No Experimento 1, o processo de ozonização da água no sistema de microbolhas e o tratamento das amostras de alface ocorreram simultaneamente. O experimento 2 correspondeu a segunda etapa do trabalho e foi constituído por seis tratamentos: tratamento controle (alface não tratada); exposição ao ozônio por 5 min; exposição ao ozônio por 10 min; exposição ao oxigênio por 5 min; exposição ao oxigênio por 10 min; e exposição ao sanitizante comercial clorin por 15 min. No experimento 2, obteve-se primeiramente a água ozonizada. Em seguida, efetuou-se a imersão das amostras de alface na água ozonizada. Adotou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. As análises microbiológicas e físico-químicas foram realizadas imediatamente após a ozonização (dia 0) e depois de 3 e 6 dias de armazenamento. Foram analisadas a perda de massa fresca, o teor de sólidos solúveis totais, o pH, a acidez total titulável, a cor, o teor de clorofila e extravasamento de eletrólitos. Depois dos tratamentos, a alfaces foram armazenadas a 5 °C e umidade relativa de 80%. No experimento 1, apesar de ter sido verificada redução na contagem de mesófilos aeróbios, especialmente imediatamente depois da ozonização, verificou-se alteração expressiva da cor da alface, o que afeta a comercialização do produto. No Experimento 2, verificou-se redução expressiva da carga microbiana nas amostras de alface, com alterações na cor minimizadas. Apesar do aumento expressivo do extravasamento de eletrólitos, principalmente quando se adotou tempo de exposição à água ozonizada de 10 min, considerou-se que as condições adotadas no Experimento 2 favorecem a conservação da alface, sem provocar alterações que tornam o produto não comercializável. Os resultados obtidos no presente estudo permitem concluir que é viável utilizar água ozonizada obtida em sistema com microbolhas na conservação de alface. Entretanto, é adequado obter primeiramente a água ozonizada e, em seguida, efetuar a imersão do produto. Palavras-chave: Ozônio. Lactuca sativa L. Controle de microrganismos. Armazenamento.Item Ajuste da adubação em capim-braquiária utilizando índice de suficiência de nitrogênio(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-23) Villar, Flora Maria de Mello; Fonseca, Dilermando Miranda da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780539D6; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; http://lattes.cnpq.br/0035437140076859; Sena Junior, Darly Geraldo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706661U6O solo apresenta variabilidade espaço-temporal de nutrientes, dessa maneira, para evitar anos ao meio ambiente, perdas por lixiviação e diminuir custos de produção é necessário estudo para que se possa prever a necessidade de aplicação adequada e eficaz do adubo nitrogenado. Assim, objetivou-se com esse trabalho ajustar metodologia de aplicação de adubo nitrogenado com doses variadas de N em Brachiaria decumbens com base em índice de suficiência de nitrogênio (NSI). Os tratamentos constituíram de uma parcela testemunha (sem aplicação de N), parcela de referência (dose única de 150 kg ha-1 de N) e três diferentes técnicas para aplicação de N a dose variada. A primeira aplicação de adubo nas parcelas com doses variadas foi equivalente a 75 kg ha-1 e as aplicações seguintes, quando necessária, equivalentes a 25% da dose inicial aplicada na parcela de referência, ou seja, 37,5 kg ha-1. O experimento foi conduzido em blocos casualizados, com cinco repetições. As variáveis espectrais utilizadas foram leitura obtid com um clorofilômetro portátil (SPAD 502) e índices de vegetação calculados a partir de dados da resposta espectral da cultura obtidos com espectrorradiômetro ASD Field Spec Pro espectrômetro FR com adaptador para medidas de contato com a folha. As medidas espectrais foram realizadas quando as plantas da parcela de referência atingiram 14 e 18 cm de altura. Os índices utilizados foram o VARIRedEdge (índice de vegetação resistente à atmosfera)e a razão entre os índices de vegetação MCARI (índice da absorção da clorofila modificado) e OSAVI (índice de vegetação ajustado para o solo otimizado). Aos 25 cm de altura da Brachiaria decumbens na parcela de referência foi realizado colheita das plantas em todas as parcelas para a determinação da massa seca produzida. Verificou-se que a metodologia para aplicação de N com doses variadas com base em variáveis espectrais é mais eficiente que a aplicação em dosagem única e, para leituras pontuais, o clorofilômetro portátil se mostrou o mais indicado para recomendação da ubação nitrogenada em pastagens de Brachiaria decumbens.Item Alterações físicas e químicas e mobilidade de solutos em solos submetidos à aplicação de vinhaça proveniente da fabricação de álcool carburante(Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-12) Gariglio, Helder Antonio de Aquino; Abrahão, Walter Antônio Pereira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798343H6; Ferreira, Paulo Afonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783301T5; Matos, Antonio Teixeira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783529H2; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4227272E6; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4; Neves, Júlio César Lima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783076D4; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9A vinhaça é um dos principais resíduos da fabricação do álcool e da aguardente, apresentando pH ácido, alta temperatura e elevadas concentrações de potássio e matéria orgânica, sendo gerada numa proporção de 10 e 15 litros para cada litro de álcool produzido, e 5 a 6 litros, no caso da produção de aguardente. A prática da fertirrigação com vinhaça requer cuidados devido à possibilidade de ocorrerem alterações físicas e químicas nos solos, assim como contaminação de águas subterrâneas, advindas da aplicação de doses inadequadas dessa água residuária. Neste trabalho, composto por dois experimentos, teve-se como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de vinhaça nas características físicas e químicas de solos de três classes representativas das áreas de produção de cana-de-açúcar, no estado de Minas Gerais. O primeiro experimento, que obedeceu ao delineamento inteiramente casualizado, com três repetições, no esquema fatorial 3x5 (três classes de solo e cinco doses de vinhaça), foi conduzido em casa de vegetação, anexa ao Laboratório de Hidráulica do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. Em amostras dos solos LVd, LVef e LVAd (mantidas em recipientes de 2 litros) foram aplicadas as doses correspondentes a 0, 40, 80, 160 e 320 m3.ha-1 de vinhaça. O material ficou incubado durante 20 dias e, após, foram retiradas amostras para realização de análises químicas de avaliação de fertilidade (K, Na, Ca, Mg, NT, Al3+, H+Al, CTCefet., CTCpH7., matéria orgânica e pH) e físicas (condutividade elétrica, capacidade de retenção de água e de argila dispersa em água). No segundo experimento, realizado no Laboratório de Solos e Resíduos Sólidos do DEA/UFV, colunas das três classes de solos foram utilizadas para a determinação dos parâmetros de transporte do K, Ca e Mg, tendo sido determinados os fatores de retardamento e coeficientes dispersivo-difusivo mediante o programa computacional DISP. Concluiu-se, do primeiro experimento, que a aplicação da vinhaça proporcionou alterações nas variáveis analisadas, à exceção da MO e NT, sendo que, com base nos valores obtidos, verificou-se crescente e significativa ocupação dos sítios de troca do solo por potássio, em todos os solos, Nos ensaios realizados em colunas de lixiviação, verificou-se grande deslocamento do magnésio presente no solo pelo potássio aplicado, via vinhaça. Com base nos resultados obtidos, recomenda-se reavaliação da Deliberação Normativa COPAM n.º 012/86, relativa ao assunto, vigente no estado de Minas Gerais, tendo em vista que existe grande risco para a qualidade do solo e das águas subterrâneas, a persistirem as doses de aplicação máximas permitidas pela mencionada Deliberação.Item Ambiente térmico em protótipos de instalações avícolas com painéis fotovoltaicos(Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-21) Oliveira, Charles Paranhos; Sousa, Fernanda Campos de; http://lattes.cnpq.br/9921016977151093O Brasil possui um grande potencial de geração de energia solar fotovoltaica. A utilização dos painéis fotovoltaicos na cobertura das instalações de produção animal é uma alternativa interessante dado o alto potencial de áreas disponíveis nos telhados para a geração de energia solar. Uma das principais finalidades das coberturas das instalações é reduzir a carga de radiação sobre os animais. Portanto, a adição de um novo elemento arquitetônico na cobertura das instalações exige o entendimento do real impacto causado no ambiente térmico do interior dessas instalações. Assim, objetivou-se com essa dissertação investigar os impactos da utilização do painel fotovoltaico na cobertura de instalações de produção animal. Para isso foi desenvolvida uma revisão de literatura sobre o tema e conduzida uma pesquisa experimental para avaliar o comportamento do ambiente térmico e do conforto animal em protótipos de aviários em escala reduzida, com utilização de diferentes tipos de telha associadas a ausência e presença de painel solar fotovoltaico na cobertura. No artigo de revisão foram apresentados diversos tópicos com caracterização das instalações de produção animal e tipos de materiais utilizados em suas coberturas, as características do painel fotovoltaico e a sua utilização em coberturas, bem como o impacto que ele pode gerar no ambiente térmico das instalações. No segundo artigo, foi testado o efeito da aplicação do painel fotovoltaico na cobertura, com três tipos de telhas: cerâmica, fibrocimento e metálica, no ambiente térmico e no conforto animal. Para isso foram utilizados indicadores do ambiente térmico e do conforto animal representados por diversos índices: o índice de temperatura e umidade (ITU), o índice de temperatura de globo e umidade (ITGU) e carga térmica de radiação (CTR). Os resultados apontaram que a aplicação do painel fotovoltaico na cobertura, independentemente do tipo de telha, foi eficiente ao reduzir a temperatura do ar em cerca de 0,4 ºC, o ITGU em 0,7 e a CTR em 4 W/m². Com base no ITU, a aplicação do painel fotovoltaico não causou diferenças significativas no ambiente térmico interno dos protótipos com coberturas com telhas cerâmica e metálica. No entanto, para os protótipos com cobertura de fibrocimento, a aplicação do painel fotovoltaico, mostrou-se eficiente, ao reduzir o ITU em cerca de 4,8. Palavras-chave: Índices do Ambiente Térmico. Conforto Animal. Energia Solar.Item Ambiente térmico, qualidade do ar, bem-estar e desempenho produtivo de emas (Rhea americana) confinadas, em fase de crescimento(Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Bressan, Waleska Soares; Souza, Cecília de Fátima; http://lattes.cnpq.br/4686807772119181Com finalidade de suprir informações a respeito da criação de emas e considerando a importância do conforto térmico ambiental na criação de animais, o presente estudo teve como objetivos analisar os efeitos de temperatura, umidade, radiação e velocidade do ar, bem como da qualidade do ar sobre o desempenho produtivo, respostas fisiológicas e resultantes comportamentais de emas, durante a fase de crescimento, e também estabelecer faixas de índices do ambiente térmico, associadas ao conforto, ao bem-estar e conseqüentemente, à eficiência produtiva desses animais. O experimento foi realizado no município de Viçosa - MG, durante o período de abril e maio de 2004. Foram utilizadas trinta e seis emas em fase de crescimento, com idade média de sete meses. Os animais ficaram alojados sobre piso sem cama, em um galpão de 61,0 m de comprimento; 10,0 m de largura e 3,50 m de pé-direito, orientado no sentido leste-oeste. O galpão foi dividido longitudinalmente em boxes, de dimensões idênticas (3,0 m x 10,0 m), nos quais ficou alojado um casal em cada boxe. Para aquisição dos valores das variáveis ambientais (temperatura do ar, umidade relativa e temperatura de globo negro), dados para cálculo do Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU), Carga Térmica Radiante (CTR) e Umidade Relativa do Ar (UR), foram utilizadas unidades de aquisição de dados e para os valores de velocidade do ar, um anemômetro digital de hélice. Com finalidade de caracterizar o ar dentro do galpão, foram feitas medições de concentrações instantâneas de amônia. O desempenho animal foi avaliado de acordo com os índices zootécnicos, ou seja, peso vivo médio (PVM), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA). Respostas fisiológicas como a freqüência respiratória (FR) e a temperatura retal (TR) também foram avaliadas. O comportamento das aves foi registrado mediante observações visuais e também por meio de fotografias. Com base nos resultados das variáveis ambientais, observou-se que entre 11 e 14 horas foram registrados os maiores de valores de ITGU e CTR, durante este período as emas tiveram indicativos comportamentais de desconforto por calor, tais como eriçamento de penas, abertura das asas, bico entreaberto e contato direto com o piso. Durante este período pode-se sugerir que o ajuste do ambiente térmico ou acondicionamento de galpões para emas, em crescimento, seja feito de forma que o ITGU seja mantido na faixa de 65 a 71, a CTR na faixa de 398 a 452 W.m -2 e a UR, de 50 a 70%. Foram observadas respostas isoladas dos animais indicando mal-estar por frio, como exposição ao sol da manhã e uso da campânula. Não foi detectada presença de amônia internamente no galpão. Os maiores valores de FR foram observados durante o período de maiores valores de ITGU e CTR. Os valores médios de TR mantiveram-se semelhantes durante todo período experimental. O desempenho dos animais, no que diz respeito ao PVM, GP, CR e CA atingidos, não foi afetado de maneira significativa pela condição ambiental imposta, considerando-se o tempo de exposição utilizado deste experimento. Por meio dos resultados da presente pesquisa, foi enfatizada a importância do ajuste do ambiente térmico para a criação racional, manutenção do conforto e bem-estar de emas confinadas, em fase de crescimento.Item Análise ambiental e econômica de sistemas de produção de frangos de corte(Universidade Federal de Viçosa, 2024-02-27) Braga, Luan Ribeiro; Renato, Natália dos Santos; http://lattes.cnpq.br/7954594414303426O estudo sobre os aspectos ambientais, energéticos e econômicos em processos agrícolas são importantes para o desenvolvimento de alternativas sustentáveis em sistemas de produção de alimentos. Neste trabalho foram avaliados os impactos ambientais a partir da avaliação de ciclo de vida (ACV), o uso de energia e os custos econômicos em sistemas de produção de frangos de corte na região sudeste do estado de Minas Gerais, Brasil. Foram analisados quatro cenários de sistemas intensivos de criação de frangos de corte, divididos em galpões com sistema de ventilação por pressão positiva e negativa, com e sem sistemas fotovoltaicos de geração distribuída de energia elétrica. Na ACV foi considerada a unidade funcional de 1 kg de frango vivo e a fronteira de estudo do tipo cradle-to-gate studies. Os resultados para a categoria de impacto ambiental de emissões de gases de efeito estufa variaram de 2,52 kg CO2-eq a 2,92 kg CO2-eq nos cenários analisados. O potencial de acidificação e de eutrofização também foram considerados na avaliação dos impactos ambientais. Os sistemas de produção de frangos de corte com sistemas fotovoltaicos podem reduzir entre 2,58 t CO2-eq e 4,96 t CO2-eq anualmente, além de apresentarem no estudo os melhores índices de eficiência energética. Em relação a análise econômica, todos os cenários avaliados mostraram-se viáveis economicamente no ponto de vista do produtor rural, entretanto os galpões com sistemas de ventilação por pressão positiva apresentaram os menores resultados no índice de relação custo-benefício. O subsistema de produção de ração foi a fase de ciclo de vida que mais contribuiu para o potencial de aquecimento global e em relação ao aspecto energético, representando cerca de 82% da demanda de entrada total de energia da produção de frangos de corte. Em todos os cenários avaliados os maiores custos de produção estão associados à casca de café (36,5%), matéria prima da cama de frango, e às manutenções das instalações (23,1%). Os resultados também mostraram que a adoção de sistemas fotovoltaicos nos sistemas de produção de frangos de corte pode reduzir os custos com energia elétrica de 19,4% a 26,5% ao ano. Em relação à confiabilidade dos dados do inventário de ciclo de vida, foram avaliadas as incertezas a partir da análise de Monte Carlo junto ao SimaPro®. Verificou-se que a adoção de sistemas fotovoltaicos na produção de frangos de corte em galpões com sistema de ventilação por pressão negativa reduzem os impactos ambientais, são mais eficientes energeticamente e colaboram para uma maior rentabilidade e manutenção da avicultura de corte na região estudada. Palavras-chave: Avaliação do ciclo de vida. Custos econômicos. Emissões de gases de efeito estufa. Energia. Geração distribuída.Item Análise comparativa entre dois métodos de difusão passiva e ajuste do método Saraz de quantificação de amônia gerada em instalações de produção animal abertas ou híbridas(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-19) Sousa, Fernanda Campos de; Saraz, Jairo Alexander Osorio; http://lattes.cnpq.br/6496225636522411; Paula, Marcos Oliveira de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732355A3; Tinôco, Ilda de Fátima Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783628D6; http://lattes.cnpq.br/4415641699553918; Albino, Luiz Fernando Teixeira; http://lattes.cnpq.br/7930540518087267; Souza, Cecília de Fátima; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784862P9Objetivou-se, com esse estudo, analisar comparativamente dois métodos de fluxo passivo, Saraz e Ferm Tube, para determinação da concentração e taxas de emissão de amônia, em instalações predominantemente abertas, ou híbridas, comumente adotadas em países de climas tropicais e subtropicais, como é o caso do Brasil e de países da América do Sul, bem como o ajuste do método Saraz, pelo desenvolvimento de uma equação de ajuste. A análise comparativa entre os métodos foi realizada com base em revisão de literatura por resultados de pesquisas já existentes, que tratavam de diversas metodologias para quantificação de amônia, em termos dos requisitos: aplicabilidade, custo, eficiência e uso do referido método em condições de campo. O ajuste do método Saraz foi resultado do desenvolvimento de equações de ajuste para medição de concentração e taxa de emissão de amônia em ambientes com diferentes características de concentração do gás e velocidade do ar de exaustão. Para isso foi desenvolvida uma caixa balizadora, dividida em setores; de entrada e saída de gás, sendo que, entre estes ficavam posicionados exaustores e materiais porosos absorventes para fixação da amônia. Por meio da mistura de gases, foram obtidas diferentes concentrações de amônia, monitoradas por sensores, associadas a diferentes velocidades do ar de exaustão. O experimento foi realizado em câmara climática com controle e monitoramento da temperatura e umidade do ar. Diante das análises comparativas realizadas entre os métodos Ferm Tube e Saraz, foi possível observar que, no geral, em condições de ventilação natural, nos galpões abertos, ou híbridos, o método Saraz mostrou-se mais apropriado que o Ferm Tube. No ajuste do método Saraz, além da obtenção da equação de ajuste, foi possível observar que, em velocidades do ar de até 2,4 m.s -1 e em concentrações de amônia de até 25 ppm, o método pode ser usado com confiabilidade, mas, como ocorre com outros métodos, à medida em que ocorre aumento de velocidade do ar e de concentração, sua eficiência diminui.Item Análise da aplicação de inseticida no controle de mosca-branca em berinjela(Universidade Federal de Viçosa, 2000-11-06) Figueiredo, José Luís Aguiar; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/4029614997763935Esta tese teve por objetivo determinar a influência do volume de calda e a uniformidade de distribuição resultante durante aplicações inseticidas, no controle de mosca branca (Bemisia tabaci), na cultura da berinjela. Foram realizados ensaios de laboratório com os bicos leque das séries LD e API e com bicos tipo cone vazio JD 12P, onde foi caracterizado o espectro da população de gotas obtido e determinado a influência do tipo de bico, da vazão nominal, da pressão de trabalho, do ângulo de abertura e da posição sobre o alvo na uniformidade de distribuição transversal do líquido pulverizado. Os ensaios de campo constaram de amostragens de ninfas e adultos de mosca branca (B. tabaci) nos terços apical e mediano do dossel de plantas de berinjela, antes, 4, 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos e da caracterização do espectro da população de gotas obtido. Os tratamentos utilizados foram resultantes da combinação de tipo de equipamento (costal manual equipado com válvula de pressão constante de 2 bar e costal de precisão), bicos hidráulicos (tipo leque séries API e LD e tipo cone vazio JD 12P) e taxa de pulverização (500, 700 e 1000 L/ha respectivamente), além de testemunha onde não houve aplicação. A melhor uniformidade de distribuição foi obtida com bicos da série API com 110o de ângulo de abertura, trabalhando com pressões entre 2 e 4 bar, na altura de 50 cm sobre o objetivo. O uso de menores taxas de aplicação implicou em gotas de menor tamanho e melhor cobertura, avaliada em termos de impactos por unidade de área. O melhor controle de ninfas e adultos de mosca branca (B. tabaci) foi obtido através da combinação de equipamento costal manual dotado de válvula de pressão constante (2 bar), bico leque (API 11003) e taxa de pulverização de 500 L/ha.Item Análise da geração distribuída solar fotovoltaica: geração na ponta e independência energética como externalidade(Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-29) Guimarães, Heitor Sampaio; Oliveira Filho, Delly; http://lattes.cnpq.br/8284037004164564Dados divulgados pela Empresa de Pesquisa Energética apresentam um crescimento exponencial das instalações de geração distribuída no Brasil, principalmente, a solar fotovoltaica. Acredita-se, que diversos fatores de alta complexidade e externos à geração de energia estão sendo decisivos para o uso acelerado dessa tecnologia no país. Dessa forma, esta pesquisa buscou ampliar as discussões acerca desse tipo de geração, apresentando uma revisão detalhada das principais oportunidades e desafios da tecnologia no Brasil, considerando: (i) características socioeconômicas; (ii) fatores técnicos; (iii) políticas públicas; e (iv) aspectos ambientais. Além disso, foram desenvolvidas simulações a fim de comparar energética e economicamente diferentes alternativas para o suprimento do horário de ponta e possíveis contingências de um grande consumidor de energia elétrica, como geração a diesel, geração fotovoltaica com armazenamento, hidrelétricas reversíveis e contratação de energia incentivada a partir do biogás. Durante as simulações, o algoritmo desenvolvido foi utilizado de forma mais detalhada a fim de avaliar a independência total de consumidores críticos em caso de contingências. Concluiu-se que a geração distribuída fotovoltaica é uma das melhores alternativas para o atendimento de novas demandas de energia elétrica, visto o baixo custo, os benefícios ao sistema elétrico, a promoção do crescimento social e econômico, além de ser limpa e abundante. Porém, pontos cruciais devem ser vistos com atenção como melhores condições de financiamento, redução dos custos de aquisição, promoção de políticas públicas mais fortes, controle da qualidade da energia injetada na rede e aperfeiçoamentos na Resolução Normativa nº 482/2012. Dentre os sistemas de suprimento simulados, a utilização do grupo gerador a diesel apresentou-se como a melhor opção devido aos reduzidos custos de investimento inicial e um competitivo payback econômico de 2,63 anos no suprimento horário de ponta e 1,26 anos adicionando-se a possibilidade de suprimento das contingências. Destaca-se também o baixo custo nivelado de energia da pequena central hidrelétrica reversível, R$ 0,71/kWh no suprimento do horário de ponta e R$ 0,79/kWh quando considerada as contingências, demonstrando ser economicamente viável a longo prazo, porém, o alto custo de investimento inicial e a grande intervenção ambiental gerada pela construção do reservatório superior podem ser entraves ao projeto. A utilização de sistemas fotovoltaicos é economicamente viável, na maioria dos casos, entretanto, o armazenamento em banco de baterias ainda não é competitivo no mercado brasileiro, principalmente, por causa do alto custo de investimento inicial. Porém, em algumas situações, o impacto de uma determinada externalidade pode justificar a instalação de um sistema fotovoltaico com armazenamento, apesar de poder não ser viável economicamente, quando avaliando somente a geração de energia elétrica e o consequente abatimento na conta de energia. Palavras-chave: Políticas públicas. Demanda de ponta. Independência energética. Desenvolvimento sustentável.Item Análise da produção sustentável de álcool combustível, aguardente e leite, a partir da cana de açúcar(Universidade Federal de Viçosa, 2008-12-17) Nogueira, Roberta Martins; Martins, José Helvécio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787754Z3; Martins, Márcio Arêdes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798288T8; Silva, Juarez de Souza e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783545Y9; http://lattes.cnpq.br/9973190548238949; Silva, Jadir Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783346P3; Lopes, Daniela de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706284Z2; Donzeles, Sergio Mauricio Lopes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787758D8Dentre os processos mais utilizados para a separação do álcool e da água está a destilação, que é definido como um processo de separação de dois ou mais líquidos pela diferença entre suas temperaturas de ebulição. Os alambiques e microdestilarias são exemplos de equipamentos intermitentes utilizados na destilação de misturas hidroalcoólicas, quer para a produção de cachaça, quer para a produção de álcool combustível. No caso da produção de álcool a partir da cana de açúcar, há a possibilidade da produção integrada de energia e alimento, com a produção de álcool combustível, aguardente e leite e,ou, carne. Sendo assim, neste trabalho objetivou-se realizar a análise técnica e econômica da produção de álcool combustível, aguardente e leite a partir da cana-de-açúcar. A análise técnica da coluna de destilação foi realizada de forma experimental com a destilação de caldo de cana fermentado (mosto a 12 ºGL) e 4 misturas pré- destiladas com teor alcoólico variando entre 23 ºGL e 36 ºGL. Além disso foram monitoradas as temperatura ao longo da coluna e analisado o consumo específico de energia. A coluna também foi analisada sob o aspecto teórico com o cálculo da AEPT (altura equivalente a um prato teórico), aplicando a metodologia McCabe- Thiele para determinação do número de estágios de separação. O álcool obtido foi enviado para análise no LEC/UFMG (Laboratório de Ensaios de Combustíveis/Universidade Federal de Minas Gerais) e analisado segundo as normas da ANP (Agência Nacional de Petróleo). A coluna analisada obteve maior rendimento operando com o pré-destilado de maior teor alcoólico (36 ºGL), produzindo 22,10 L/h de destilado, já com o mosto (12 ºGL) foi observado o menor rendimento, totalizando a produção de 11,2 L/h. O consumo específico de energia também seguiu a mesma tendência, consumindo 3.478 kJ/L para o teste com 36 ºGL e 7.814 kJ/L para o teste com mosto. No teste com pré-destilado a 29 ºGL o consumo de energia foi de 11.981 kJ/L, o que pode ser explicado pelo fato deste teste ter sido realizado com o uso de bagaço de cana como combustível, reduzindo muito a eficiência da fornalha. A AEPT da coluna para o teste com mosto foi de 0,24 m e para o teste com Pré-destilado a 36 ºGL foi de 0,30 m, o que foi considerado satisfatório quando comparado com colunas similares. O álcool analisado não se enquadrou nas especificações da ANP, porém está apto a ser consumido como combustível. A análise econômica foi realizada considerando-se a produção de 220 L de cachaça por dia, 16 L de destilado de cabeça e 60 L de destilado de cauda, 32,5 L de leite e 1.000 L de álcool ao longo da safra, utilizando os destilados de cabeça e cauda como insumo. Considerando-se o preço de venda da cachaça igual a R$ 6,00/litro, do leite igual a R$ 0,70/litro e do álcool igual a R$ 1,65/litro, o VPL (Valor Presente Líquido) do investimento foi de R$ 159.996,19, a TIR (Taxa Interna de Retorno) de 35%, o TRC (Tempo de Retorno de Capital) de 4 anos e a RBC (Relação Benefício- Custo) de 2,30, confirmando a rentabilidade do sistema. Em um outro cenário, foi analisada qual seria a produção mínima de cachaça e máxima de álcool que garantiria a viabilidade do investimento. Neste cenário, determinou-se que é necessária a produção de no mínimo 7.600 L de aguardente em cada safra para garantir a viabilidade do investimento nas condições estudadas. Considerando-se uma situação ideal de canavial, com produtividade aceitável, com produção de 600 L/dia de álcool, durante 200 dia/ano e 33.600 L/ano de leite, o custo por litro de álcool seria de R$ 0,66 e o investimento seria economicamente viável comercializando o álcool a, no mínimo, R$ 0,85/litro. Dessa forma, concluiu-se que: a coluna analisada aumenta sua eficiência com o aumento do teor alcoólico da matéria-prima a ser destilada; a AEPT da coluna está dentro do esperado; o álcool está apto para o consumo como combustível; a produção integrada é economicamente viável; e a produção de álcool, desde que respeitada a escala mínima, também é economicamente viável.Item Análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água do solo e seu impacto no gerenciamento da irrigação(Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-12) Bufon, Vinicius Bof; Mantovani, Everardo Chartuni; http://lattes.cnpq.br/9426127327587087Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a acurácia e a precisão de métodos de estimativa da capacidade de campo e a variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água, num Latossolo Vermelho-Amarelo, e o efeito dessa variabilidade no gerenciamento de irrigação. Na análise das estimativas de capacidade de campo pelos métodos da mesa de tensão, extrator de Richards, equivalente de umidade e equivalente de umidade corrigido por equação, coletou-se amostras deformadas e indeformadas, nas profundidades 0 22 e 22 51 cm, em quatro pontos. Compararam-se as estimativas às determinações do método padrão de campo. Realizou-se a mesma amostragem num gride de 50 x 50 m, 152 pontos, incluindo as análises de densidade do solo e ponto de murcha, para análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento de água. Avaliou-se o efeito dessa variabilidade no gerenciamento de irrigação, pela evapotranspiração da cultura, precipitação efetiva, demanda de irrigação, e consumo de energia elétrica ou diesel, para três anos de cultivo de milho safra e safrinha. Comparou-se o gerenciamento convencional, que utiliza capacidade de armazenamento média da área, e o gerenciamento de precisão, que considerando-se a variabilidade e dividindo-se a área em três zonas de armazenamento. Analisando-se as estimativas de capacidade de campo, as melhores precisões foram, em ordem decrescente: mesa de tensão, extrator de Richards, equivalente de umidade corrigido e equivalente de umidade, com coeficientes de variação de até 3; 5; 6,9 e 8,6%, e erro padrão de até 0,02; 0,07; 0,11; 1,59 e 1,80; respectivamente. As melhores acurácias foram, em ordem decrescente: mesa de tensão, equivalente de umidade, equivalente de umidade corrigido e extrator de Richards. Na análise da variabilidade espacial da capacidade de armazenamento, os melhores ajustes de semivariograma foram para modelos exponenciais. Encontraram-se alcances de 129 e 128m, e dependência espacial forte e moderado, para as profundidades 0 - 22 e 22 - 51 cm, respectivamente. Os coeficientes de regressão da validação cruzada para os modelos foram baixos. Comparando-se ao gerenciamento de irrigação de precisão, o gerenciamento convencional subestimou em 9% a capacidade de armazenamento, e superestimou em até 19,3; 12,8; 21,7 e 13% a evapotranspiração, precipitação efetiva e demanda de irrigação, e consumo de energia elétrica, ou diesel, respectivamente. Em face das metodologias empregadas, pôde-se concluir que: a) a mesa de tensão apresentou melhor precisão e acurácia nas estimativas da capacidade de campo e o equivalente de umidade mostrou-se prático e de baixo custo, mas exigindo maiores repetições para melhorar a precisão; b) a capacidade de armazenamento de água apresentou dependência espacial, porém, mais estudos devem ser conduzidos para aprimorar o entendimento de sua variabilidade; e c) o gerenciamento de irrigação, considerando a variabilidade da capacidade total de armazenamento de água do solo tem potencial para melhorar as estimativas da evapotranspiração, precipitação efetiva, demanda de irrigação, gerar uso mais racional e sustentável dos recursos naturais, menores custos e maior rentabilidade na agricultura irrigada.Item Análise da variabilidade espacial da qualidade do café cereja produzido em região de montanha(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-15) Alves, Enrique Anastácio; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://lattes.cnpq.br/5345762839720874A qualidade do café é resultado da interação entre a cultura, meio ambiente e tratos culturais, criando um elevado número de fatores que, aliados a variabilidade espacial da produção e qualidade, dificultam sua otimização. A agricultura de precisão, com o manejo localizado desses fatores segundo sua variabilidade, pode trazer grandes benefícios à cafeicultura, tornando-a mais sustentável e lucrativa. O presente trabalho teve como objetivos: identificar a variabilidade espacial da qualidade do café de montanha colhido no estádio cereja, gerando um mapa temático dos níveis de qualidade obtidos; correlacionar as notas e critérios de qualidade de bebida com o teor de açúcares dos frutos e grãos, nitrogênio e potássio dos grãos e estado nutricional das plantas; e identificar a influência da orientação da face de exposição ao sol dos talhões sobre a qualidade de bebida do café. O trabalho foi desenvolvido durante a safra 2003/4, no Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa e na Fazenda Braúna, situada no município de Araponga, MG, e constou de três etapas. Na primeira, analisou-se o efeito da face de exposição das plantas de café ao sol sobre a produção, maturação e qualidade de bebida. Selecionou-se um talhão homogêneo utilizando o delineamento inteiramente casualizado, foram amostrados aleatoriamente 36 grupos, formados por quatro plantas, sendo que de cada um deles foram coletadas duas amostras de frutos, uma para cada face de exposição em relação às linhas de plantio. As amostras foram pesadas e classificadas quanto ao estádio de maturação, sendo os frutos cereja submetidos às análises de qualidade. Utilizou-se o teste t para dados pareados a fim de verificar a ocorrência de diferença estatística entre os tratamentos. Na segunda etapa, estudou-se o efeito da orientação da face de exposição ao sol de parcelas de plantas de café na qualidade de bebida dos frutos cereja. Demarcaram-se quatorze parcelas homogêneas, que foram classificadas segundo a orientação de suas faces de exposição ao sol. Em cada parcela foi coletada uma amostra composta de frutos cereja, das quais foram analisados os critérios de qualidade de bebida, brix, N, K e açúcares dos grãos. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância, segundo o delineamento inteiramente casualizado e ao teste de Tukey. Foi, também, realizada a análise de correlação entre os parâmetros estudados. Na terceira etapa, investigou-se a variabilidade espacial da qualidade do café cereja, cultivado em região de montanha, identificando-se os talhões quanto às características culturais e faces de exposição ao sol. A partir da amostra de cada talhão, foram realizadas as análises da qualidade de bebida e grau brix dos frutos. Utilizando-se estatística, descritiva analisou-se o efeito da densidade de plantio, face de exposição dos subtalhões e idade das plantas sobre as notas de qualidade. Gerou-se um mapa temático dos níveis de qualidade nos subtalhões, bem como procedeu-se à correlação entre as notas de qualidade de bebida, seus critérios, grau brix e o índice de balanço nutricional médio (IBNm). Concluiu-se que: a face de exposição das plantas, submetida a uma maior exposição ao sol, apresentou produção e qualidade de bebida superior à face sombreada; sendo que o mesmo efeito não foi verificado para a maioria das classes de maturação e os valores médios de brix. Detectou-se correlação significativa de qualidade de bebida com o teor de potássio dos grãos. O brix dos frutos apresentou correlação significativa com os critérios de qualidade aroma e balanço. Com exceção para o IBNm, nenhum outro fator ou critério de qualidade apresentou diferença significativa para a orientação da face de exposição das parcelas. A densidade de plantio, face de exposição dos subtalhões e idade das plantas não influenciaram as notas de qualidade. Houve variabilidade das notas de qualidade de bebida entre os subtalhões, que variaram de um mínimo de 70 a um máximo de 85, com uma média de 77.Item Análise da viabilidade do uso de biogás como fonte energética na cadeia produtiva de frango de corte na Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2009-11-24) Ferrarez, Adriano Henrique; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Oliveira Filho, Delly; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783321Z9; http://lattes.cnpq.br/6111753960571703; Monteiro, Paulo Marcos de Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798498J6; Silva Neto, Romeu e; http://lattes.cnpq.br/9277752573629494; Silva, Jadir Nogueira da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783346P3A questão energética tem uma importância estratégica na cadeia de produção de frango de corte na Zona da Mata do Estado de Minas Gerais. Os gastos com energia são altamente significativos, destacando-se a grande demanda por energia tanto nas unidades de abate e processamento quanto nas granjas de frango. Nas granjas existe a geração do sub-produto, a "cama de frango", cujo manejo inadequado pode afetar os rios e águas subterrâneas que abastecem tanto o meio rural quanto o urbano, acarretando desequilíbrios ecológicos, disseminação de patógenos e contaminação das águas potáveis com amônia, nitratos, fosfatos e outros elementos tóxicos. O processamento da "cama de frango" pode contribuir para um melhor desempenho energético nas operações que se desenvolvem na cadeia produtiva de frango de corte. Por meio da biodigestão anaeróbia é possível converter a cama de frango em biogás, cujo principal constituinte é o gás metano. Além do biogás pode-se obter também o biofertilizante com alto valor agronômico. A necessidade de soluções tecnológicas para atender a essas demandas e enfrentar esses problemas tem crescido juntamente com os desafios de torná-las acessíveis aos produtores e sustentáveis nos aspectos ambiental e sócio-econômico. O objetivo deste estudo foi propor soluções energéticas para a cadeia produtiva de frango de corte da Zona da Mata de Minas Gerais. Os objetivos específicos foram: (i) Avaliar a independência energética de uma granja típica da cadeia produtiva de frango de corte a partir do uso do biogás; (ii) Propor soluções energéticas para unidade de processamento de frango de corte a partir do uso de biogás proveniente da cama de aviário; (iii) Avaliar o potencial de mitigação da emissão de gases de efeito estufa com o uso do biogás como fonte energética na cadeia produtiva de frango de corte. Os principais resultados foram: (i) quanto à independência energética de uma granja típica foi verificado que a produção de energia (térmica e elétrica) atende à demanda da granja, a análise de viabilidade econômica foi realizada considerando-se a geração de energia por meio de grupo gerador (motor de ciclo Otto) e microturbina a gás; (ii) quanto às soluções energéticas para o frigorífico foi verificado que as demandas energéticas da unidade de processamento de frango de corte e das granjas que compõem a cadeia produtiva são atendidas, havendo um excedente de energia elétrica que pode ser comercializado na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a análise de viabilidade econômica forneceu parâmetros comprovando a viabilidade do empreendimento nos casos levantados; (iii) quanto ao potencial de mitigação da emissão de gases de efeito estufa foi verificado que o empreendimento se enquadra como um projeto de pequena escala do MDL gerando receita que pode ser usada para aumentar a viabilidade econômica da planta de geração de energia (termelétrica).Item Análise de critérios de outorga de direito de uso de recursos hídricos(Universidade Federal de Viçosa, 2010-07-05) Bof, Luiz Henrique Nobre; Silva, Luciano Meneses Cardoso da; http://lattes.cnpq.br/4072559252222012; Silva, José Márcio Alves da; http://lattes.cnpq.br/8865986685041819; Pruski, Fernando Falco; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304E8; http://lattes.cnpq.br/0524803285032460; Justino, Flávio Barbosa; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4794123A2; Borges, Alisson Carraro; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706302U9; Monaco, Paola Alfonsa Vieira Lo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705673E3A compatibilização dos critérios de outorga de direito de uso de recursos hídricos entre os órgãos gestores representa um expressivo avanço no processo de compartilhamento do uso da água. Visando dar subsídio aos órgãos gestores de recursos hídricos de forma a otimizar o uso da água, no presente trabalho avaliou-se o impacto do uso de diversos critérios de outorga na bacia do rio Paracatu. Foram avaliados os critérios correspondentes a 30% da Q7,10 anual (utilizado pelo órgão gestor de Minas Gerais), 70% da Q95 anual (utilizado pela órgão gestor da União), 30% da Q7,10 mensal e 70% da Q95 mensal. A utilização dos critérios baseados nas vazões mensais potencializa um melhor plano de utilização da água, à medida que permite um maior uso desse recurso nos períodos em que há maior disponibilidade hídrica e impõe uma restrição mais realista nos períodos críticos. A substituição do uso da Q7,10 anual pela Q7,10 mensal aumentaria expressivamente a vazão permissível para outorga em alguns meses, como, por exemplo, de dezembro a maio. Em relação à utilização do critério de 70% da Q95 anual evidenciou-se que este pode envolver um forte risco de secar o rio nos meses críticos, enquanto que o critério de 70% da Q95 mensal minimiza este risco em alguns meses.