Engenharia Agrícola
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Item Análise operacional de um trator agrícola em função da pressão interna dos pneus e inclinação da linha de tração(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-18) Furtado Júnior, Marconi Ribeiro; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/3689897239952789; Ruas, Renato Adriane Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772667Z6A importância da agricultura brasileira no cenário mundial está intimamente relacionada com a ampliação da fronteira agrícola ao longo do território nacional nas últimas décadas. Esse processo ocorreu mediante a utilização de novas técnicas, processos e equipamentos que permitiram a expansão dos cultivos para áreas antes consideradas impróprias. O trator agrícola teve papel fundamental no salto da agricultura nacional e pode ser considerada a principal fonte de potência no campo. A utilização de tratores na produção aprimora a qualidade do serviço realizado e garante a obtenção de maior rendimento operacional em todas as etapas da produção. O trator é uma máquina complexa, composta de uma série de mecanismos e elementos que operam concomitantemente para garantir a função básica de um trator, ou seja, fornecer potência para a agricultura. O desempenho de uma máquina em tração é afetado por diversas variáveis como a pressão interna dos pneus e a transferência de peso. Deste modo, objetivou-se com esse trabalho avaliar os seguintes quesitos: Influência da pressão interna dos pneus e da inclinação da linha de tração nos parâmetros operacionais e nas vibrações mecânicas na base do posto de operação; Alteração da pressão interna dos pneus em condição dinâmica decorrente da transferência de peso entre o eixo dianteiro e traseiro. Os trabalhos foram executados no campus da Universidade Federal de Viçosa, no período de março a agosto de 2012. O experimento conduzido para determinar o desempenho e a vibração no posto de operação foi realizado em pista de solo firme, sendo os tratamentos constituídos da combinação de três pressões internas dos pneus (12, 14 e 16 psi), três inclinações da linha de tração e quatro forças de tração (3,57; 6,86; 12,46 e 16,23 kN), no delineamento inteiramente casualizado, com oito repetições. O experimento conduzido para avaliar a variação da pressão interna dos pneus em condição dinâmica foi realizado em pista de concreto, com quatro tratamentos constituídos das forças de tração de 4,44; 14,57; 18,6 e 23,92 kN, no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Foi utilizado um trator agrícola com tração dianteira auxiliar, equipado com pneus diagonais e um conjunto de transdutores para mensurar os parâmetros de interesse. Os resultados demonstraram que o deslizamento dos rodados do trator aumentou progressivamente com o aumento da força de tração, que a redução da pressão interna dos pneus promoveu a redução do deslizamento dos rodados nas maiores forças de tração e que a inclinação da linha de tração apresentou efeito significativo apenas para a força de tração de 16,23 kN. O consumo horário de combustível aumentou cerca de 65% com o aumento da força de tração de 3,56 para 16,23 kN, a pressão interna dos pneus e a classe de inclinação da linha de tração apresentaram efeito reduzido sobre essa variável. A força de tração e a pressão interna dos pneus exerceram efeito positivo nos níveis de vibração longitudinal na base do posto de operação, sendo que os maiores níveis foram observados para a combinação entre a força de tração de 16,23 kN e a pressão interna de 110,32 kPa, com valores próximos a 0,61 m s-2, e as menores para a força de 3,56 kN e pressão de 82,74 kPa, com valores próximos a 0,20 m s-2. A força de tração e a pressão interna dos pneus apresentaram efeito quadrático nos níveis de vibração no sentido vertical na base do posto de operação, sendo os maiores níveis observados para a combinação entre a força de tração de 16,23 kN e a pressão interna de 110,32 kPa, com valores próximos a 0,75 m s-2, e as menores para a força de 3,56 kN combinada com a pressão interna dos pneus de 82,74 kPa. A variação da transferência de peso atuando sobre cada eixo do trator foi capaz de propiciar a alteração da pressão interna dos pneus em condição dinâmica. A força de tração apresentou efeito linear na variação da pressão interna dos pneus durante o desenvolvimento de tração, sendo o modelo gerado considerado válido para estimar a força de tração a partir da variação da pressão interna dos pneus.Item Análise técnica e econômica de um sistema de colheita florestal(Universidade Federal de Viçosa, 2007-04-02) Lopes, Sebastião Eudes; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736764Z0; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Khoury Junior, Joseph Kalil; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760449Z9Os sistemas de colheitas manuais foram os primeiros a serem adotados, em sua maioria, na exploração de florestas nativas, sem a preocupação com a racionalização e produtividade das atividades. No Brasil, as primeiras operações de colheita florestal foram realizadas ao longo da costa, na época da descoberta, e a principal espécie comercializada foi o pau-brasil. A seleção de máquinas e o desenvolvimento de sistemas operacionais constituem o grande desafio para a redução dos custos e da dependência de mão-de-obra nas operações de colheita e transporte florestal. Esta pesquisa teve como objetivo geral otimizar o sistema de colheita florestal, sendo os objetivos específicos: avaliar as características técnicas e econômicas das máquinas, simular o esforço tratório do trator Skidder e desenvolver um dispositivo eletrônico para marcação automática do ponto de traçamento da madeira. A análise técnica do sistema consistiu de um estudo de tempos e movimentos, com os objetivos de identificar e analisar os elementos do ciclo operacional de cada máquina estudada, bem como suas interrupções. A análise econômica consistiu na determinação dos custos operacionais e da produção das máquinas. Para avaliar os valores do Feller-Buncher e da Garra Traçadora, foi empregado um delineamento estatístico inteiramente casualizado com seis repetições, em esquema de parcelas subdivididas. Adotaram-se como parcelas as operações que compõem o ciclo operacional das máquinas e, como subparcelas, os níveis de produtividade da floresta de 100, 200 e 300 m3 ha-1. Os valores foram submetidos à análise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para avaliar o efeito dos tempos gastos nas operações do ciclo operacional do Skidder nas produtividades de 100, 200 e 300 m3 ha-1 e nas distâncias de arraste de 100, 200 e 300 m, assim como avaliar suas interações quando significativas, utilizou-se um delineamento estatístico em blocos casualizados em esquema fatorial 6 x 3 x 3, sendo seis operações, três produtividades e três distâncias de arraste, com quatro repetições. Os valores foram submetidos à analise de variância e ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para modelagem do comportamento dinâmico do trator arrastador Skidder, implementou-se o modelo proposto pela Standard 497.4 (ASAE, 2000), desenvolvendo um programa computacional para predizer o comportamento da eficiência de tração, da força e da potência disponível na pinça do trator Skidder. Para realizar as simulações, utilizou-se a linguagem de programação VISUAL BASIC, versão 6.0. Para a simulação do esforço tratório do Skidder, foram fornecidos ao programa as características dos rodados motrizes, as especificações dos pneus, os parâmetros operacionais e as propriedades do terreno. E para o controle do ponto de traçamento dos toretes foram utilizados: um contador controlador programável linha TP 02, marca WEG, que funciona através de um gerador de pulsos baseado em sensor de proximidade do tipo indutivo, modelo M 12 X 1 CC, com invólucro metálico, proteção contra curto-circuito e rearme automático. De acordo com os estudos, concluiu-se que: o Feller-Buncher registrou o maior custo de produção dentro do sistema e foi a máquina principal do sistema, cuja capacidade produtiva se baseou na sua produtividade, com capacidade de 6.197,93; 10.623,09; e 18.328,99 m3 mês-1, trabalhando em florestas de 100, 200 e 300 m3 ha-1, respectivamente. O modelo de simulação apresentou valores de força de tração simulados semelhantes aos dos experimentos da altura de arraste, sendo a máxima altura o maior esforço. Os resultados foram conclusivos, uma vez que, para uma patinagem de 6 a 9%, os valores não apresentaram diferenças significativas, independentemente da altura de arraste, sendo que na altura máxima o trator apresentou seu maior esforço. Os valores encontrados nos comprimentos dos toretes quando medidos pelo dispositivo eletrônico e pela tora-padrão ficaram próximos do desejado e estatisticamente não apresentaram diferenças. O sensor utilizado não foi capaz de zerar automaticamente os valores quando o operador ultrapassou a medida desejada. Os valores de tempo não foram satisfatórios, sendo os medidos pelo dispositivo superiores ao mensurados com a tora-padrão. O dispositivo não apresentou valores de tempo de traçamento que viabilizasse sua utilização, necessitando de ajustes principalmente quanto ao tempo de traçamento. Para otimização do sistema, concluiu-se que este deve trabalhar em floresta de 300 m3 ha-1 e com distância de arraste de até 200 m.Item Avaliação e redesenho da cabine do feller-buncher com base em fatores ergonômicos(Universidade Federal de Viçosa, 2007-02-15) Brito, Andréia Bordini de; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4751746J4; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Lima, Julião Soares de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788865P4A adequação e as melhorias no posto de trabalho do operador tem sido a preocupação da ergonomia, que visa à preservação da integridade física, mental e social do ser humano. Pesquisas desenvolvidas através de avaliações ergonômicas e antropométricas contribuem para dar subsídios para novos projetos e redesigns de máquinas e equipamentos. O presente trabalho teve por objetivo realizar análise antropométrica da amostra de trabalhadores brasileiros que operam as máquinas de colheita de madeira e avaliar ergonomicamente a cabine de três modelos de Feller-Bunchers , quanto ao dimensionamento do projeto interno das cabines, posicionamento de comandos e instrumentos, acesso ao posto de trabalho, assento, níveis de ruídos emitidos interno e externo, com a finalidade de levantar informações para o redesenho da cabine. Também foi realizado um levantamento, através de questionário, da opinião de operadores sobre os aspectos ergonômicos das máquinas de colheita utilizadas e da simbologia dos comandos. As análises foram realizadas em máquinas operando em áreas de colheita de madeira pertencentes a uma empresa florestal, localizada no município de Santa Bárbara, Estado de Minas Gerais. A avaliação antropométrica dos operadores foi realizada por dois conjuntos de medidas, uma em pé e outra sentado. Para a avaliação ergonômica e mensuração do posicionamento dos órgãos de comando e campo de visão foram determinadas as distâncias dos mesmos a partir do ponto de referência do assento (PRA) nas três dimensões (x, y e z). De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que as medidas antropométricas dos operadores brasileiros demonstram diferenças, significativamente menores, em comparação com a de operadores de paises mais desenvolvidos onde são fabricadas estas máquinas. E também que há necessidade de melhorias ergonômicas nos seguintes aspectos ergonômicos: Acesso a cabine dificuldade de acesso em função da falta de apoios e distanciamento de degraus. Melhor distribuição dos degraus e hastes, no mínimo três pontos para o apoio; Assento dificuldade de ajustes e desconformidade de medidas. Recomendação e adequação às medidas antropométricas dos operadores mensurados com relação a regulagem e ajustes. Controles dificuldade de diferenciação para acionamento de controles no período noturno sem o acompanhamento visual. Alteração de controles por categoria de atividades no que diz respeito a forma e material. Painel de controle controles, mostradores e luzes de advertência fora da área de ótima e máxima visão do operador. Distribuição ordenada do painel e mostradores por tarefa e lógica de seqüência operacional nos limites das áreas de ótimo e máximo alcance de visão. Simbologia e nomenclatura de comandos dificuldade de entendimento dos símbolos e termos em inglês utilizado para identificação de controles, mostradores e luzes de advertência. são necessárias formas simples e linguagem clara para garantir a confiabilidade de leitura e entendimento. Os níveis de ruído dentro das cabines, emitidos nos casos analisados, foram inferiores ao limite de 85 dB (A), para oito horas de exposição diária, estabelecido pela NR-15, para todas as operações de colheita. Para a coleta de informações dos operadores, as metodologias de análise antropométrica e questionários foram aptos a precisar um levantamento satisfatório no que diz respeito ao agrupamento de dados para análises assim, da mesma forma, para as de análise das cabines.Item Avaliação econômica da colheita florestal mecanizada com Harvester e Forwarder(Universidade Federal de Viçosa, 2014-07-25) Santos, Larissa Nunes dos; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/0476653047404813; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5Objetivou-se com este trabalho, avaliar economicamente as atividades de corte e extração da madeira realizada pelos tratores florestais harvester e forwarder até aproximadamente 30.000 horas de trabalho. Foram utilizadas dezessete máquinas florestais, 10 máquinas compostas por dois modelos de harvester (John Deere, modelos 1270D e 1470D) e 7 máquinas de um modelo de forwarder (John Deere, modelo 1710D). Foi utilizada a base de dados fornecida por uma empresa florestal situada no estado de Minas Gerais, contendo todas as informações necessárias para o cálculo do custo operacional das máquinas, a análise de sensibilidade, o ponto de equilíbrio, o custo anual equivalente (CAE) e a taxa interna de retorno (TIR). O custo operacional foi obtido através do somatório dos custos fixos e variáveis. Para a análise de sensibilidade foi realizada uma variação de ± 20% dos elementos mais representativos do custo total da máquina. O ponto de equilíbrio foi utilizado para determinar a quantidade de horas mínimas que as máquinas deveriam trabalhar. O CAE foi utilizado para determinar o ponto de substituição da máquina e a TIR foi utilizada para determinar a rentabilidade da operação. Os resultados obtidos para o custo operacional médio geral do harvester e do forwarder quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2013 foi de US$ 190,85 h-1 e US$ 147,80 h-1, e quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2010 de US$ 189,15 h-1 e US$ 145,26 h-1 respectivamente. Os custos com manutenção e reparos, mão-de-obra, combustível, e depreciação representaram aproximadamente 90% do custo total da máquina. A redução de 10% em seus valores resultou em uma economia de, aproximadamente, 9% em todos os anos avaliados para o harvester e forwarder. No ano de 2013 não foi encontrado um número de horas de trabalho que não resultasse em prejuízo para o harvester e forwarder, tanto para a avaliação com depreciação até o quarto ano, como para a depreciação até o final da vida útil das máquinas. Não foi encontrado o ponto de substituição do harvester e forwarder quando se considerou a depreciação até 2013. Quando se considerou a depreciação até 2010 a substituição do harvester deveria ter ocorrido aos cinco anos de uso, e do forwarder entre dois e cinco anos de uso. O harvester apresentou rentabilidade de investimento em 2011 de 67,43% com depreciação até 2013 e 37,44% com depreciação até 2010. O forwarder apresentou uma taxa interna de retorno em 2011 de 34,00% com depreciação até 2013 e 21,23% com depreciação até 2010. Apesar da redução dos custos totais, a retirada do custo de depreciação nos anos de 2011 a 2013, não foi suficiente para viabilizar a continuidade da utilização das máquinas, uma vez que a partir deste momento os custos variáveis foram altíssimos.Item Avaliação técnica e de custos da utilização do óleo de pinhão-manso em trator agrícola(Universidade Federal de Viçosa, 2012-12-20) Siqueira, Wagner da Cunha; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/9463585520063233; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5A utilização de óleos vegetais in natura pode ser viável, tomando-se alguns cuidados, fazendo algumas adaptações no motor, com o intuito de melhorar a injeção do combustível, ou em mistura com óleo Diesel em proporções que deverão ser estudadas. Diante disso, esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de realizar uma avaliação técnica e de custos da utilização do óleo de pinhão-manso em trator agrícola. Para a realização das avaliações foram utilizadas misturas de OD com OPM nas proporções de: 100% OPM; 25% OD e 75% OPM; 50% OD e 50% OPM; 75% OD e 25% OPM; 100% OD. O trabalho constituiu em determinar a massa específica e a temperatura das misturas de OD e OPM no sistema de alimentação de combustível, o índice de viscosidade e o poder calorífico das diferentes misturas utilizadas. Foram analisados o teor de água, o índice de acidez, as cinzas sulfatadas e a estabilidade oxidativa das diferentes misturas utilizadas. Por meio de ensaios dinamométricos, foi avaliado o desempenho do trator trabalhando com as diferentes misturas de combustível por um ensaio na tomada de potência (TDP), determinando as curvas de potência, torque, consumo horário e consumo específico de combustível, em função da rotação do motor. Após análise de desempenho, foi realizada a análise do custo horário do trator agrícola na substituição do óleo Diesel pela mistura de combustível. Concluiu-se neste trabalho que ocorre uma tendência na redução da temperatura do sistema de alimentação de combustível à medida que se aumenta a concentração de OPM. Quando a temperatura foi elevada para 90 °C, a viscosidade de todas as misturas testadas tendeu a se aproximar da faixa de viscosidade exigida pela ANP n° 7 de 2008. O poder calorífico mais próximo ao do óleo Diesel foi encontrado para mistura com proporção de 75% OD e 25% OPM. Para o teor de água, somente as misturas com proporção de 75% OD e 25% OPM e com 100% OD atenderam ao valor limite estabelecido pela ANP n° 7 de 2008. O óleo de pinhão-manso utilizado apresentou valores do índice de acidez acima do limite estabelecido pela ANP n° 7 de 2008. As misturas analisadas apresentaram valores de cinzas sulfatadas dentro do limite permitido, conforme a resolução ANP nº 7 de 2008. A estabilidade oxidativa não seguiu uma ordem crescente de valores quando se aumenta a misturas de OD com OPM. A potência máxima encontrada, 31,93 kW, foi verificada na mistura com proporção de 25% OD e 75% OPM. A mudança de combustível provocou variação no consumo específico e no torque do motor para todas as misturas em estudo, à reserva de torque foi de 1,75%, mantendo na classificação ruim. À medida que se aumenta a carga aplicada e o aumento da concentração de OPM nas misturas, ocorre diminuição dos valores (custos), demonstrando uma economia no custo em cinco anos da vida útil do trator.Item Avaliação técnica e econômica do Harvester na colheita do eucalipto(Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-04) Burla, Everson Ramos; Machado, Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787052D7; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Borges, Pedro Hurtado de Mendoza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795764H8Este estudo foi conduzido em povoamentos de eucalipto de uma empresa florestal situada no Estado de Minas Gerais, com o objetivo de avaliar técnica e economicamente a máquina colhedora de árvores Harvester em diferentes condições de declividade do terreno e produtividade florestal. A análise técnica consistiu de um estudo de tempo e movimentos, com o objetivo de identificar os elementos do ciclo operacional da máquina, bem como suas variações em função da declividade do terreno e da produtividade florestal. A análise econômica consistiu na determinação dos custos operacionais. A declividade do terreno foi estratificada em plana, ondulada e acidentada, enquanto a produtividade florestal, em baixa, média e alta. Foi utilizada a amostragem casual simples em nove diferentes situações, relacionando-se a declividade e a produtividade florestal. Foram instaladas parcelas em cada situação e coletados dados das árvores na parcela, o que permitiu estimar o volume individual das árvores, o número de árvores por hectare e o volume total de madeira por hectare. Também em cada parcela foi determinado o tempo gasto para a máquina processar cada parcela e calculado o rendimento em cada situação. De acordo com os resultados, concluiu-se que o rendimento diminui com o aumento da declividade e aumenta com o incremento do volume individual das árvores até um ponto máximo, a partir do qual tende a diminuir. Determinaram-se um modelo estatístico para predição do rendimento operacional da máquina que contemplou as variáveis, o volume individual das árvores, a declividade do terreno e o volume total por hectare. Com esse modelo foi possível estimar o rendimento e, por conseguinte, o custo de produção com a máquina em diferentes situações, o que permite decidir ou não pela colheita com Harvester .Item Demanda energética de conjuntos mecanizados em diferentes sistemas de manejo do solo para a cultura do milho(Universidade Federal de Viçosa, 2011-09-01) Coelho, Hêner; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/0382744275910213; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142O preparo do solo para implantação de culturas agrícolas é um dos maiores consumidores de energia e de trabalho. Portanto, a escolha de um método de preparo adequado inclui avaliações do consumo de energia e da conservação do meio ambiente. Redução de intensidade no preparo do solo reduz o consumo de combustível, aumenta a proporção de energia, controla a erosão do solo, diminui o tempo e a energia necessários para o preparo. Este trabalho teve como objetivo avaliar a demanda energética de conjuntos mecanizados em diferentes sistemas de preparo do solo na cultura do milho, no município de Bambuí-MG. O experimento foi conduzido a campo na safrinha outonal de 2011, na Fazenda Varginha do Instituto Federal Minas Gerais campus Bambuí em um Latossolo Vermelho Distroférrico típico. Em esquema de parcelas subsubdivididas, tendo nas parcelas os sistemas, nas subparcelas as marchas e nas subsubparcelas as rotações, no delineamento em blocos casualizados com três repetições, totalizando 81 unidades experimentais. Os tratamentos foram: (PC) preparo convencional, (CM) cultivo mínimo e (PD) plantio direto, em cada tratamento 3 marchas (A2, A3 e B1), em 3 rotações (1600, 1900 e 2200 rpm). Durante a aplicação dos tratamentos, monitorou-se o tempo de deslocamento, a força de tração, o consumo horário de combustível e o deslizamento dos rodados do trator. Pelos resultados conclui-se que: aumentando a velocidade aumenta a força de tração e a capacidade de trabalho teórica. O escarificador é o implemento que requer maior força de tração. A potência na barra de tração comportou-se conforme a força de tração e a velocidade de deslocamento. O consumo horário de combustível é menor no PD, seguido pelo CM e PC, e aumenta com o aumento da velocidade. O consumo de combustível por área trabalhada é afetado pelos sistemas de preparo, menor para PD seguido do CM e PC, aumentando a velocidade reduz o consumo por área. O consumo de combustível por volume de solo mobilizado segue o comportamento do consumo por área. A demanda energética é menor no PD nas 3 marchas avaliadas, no PC e CM na marcha A2, aumentando a velocidade a demanda energética aumenta. A semeadura é responsável pelo maior índice de deslizamento, no PC e PD, para CM o maior deslizamento é na escarificação. A maior profundidade de semeadura encontra-se no PC seguido do CM e PD. A produtividade de massa da matéria verde são maiores no PD e menores no PC, o CM fica com valores intermediários.Item Demanda energética de semeadora-adubadora em sistema de plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2013-02-28) Fontes, Jefferson Machado; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/5036196311975813; Costa, José Márcio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4797905J5; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8Na agricultura moderna, o custo operacional continua sendo decisivo no momento da seleção de máquinas e, ou, do sistema motomecanizado. Nessa atividade, o grande desafio continua sendo produzir com alta qualidade, dependência mínima de mão de obra e custo reduzido. O sistema de plantio direto está sendo cada vez mais utilizado, e a tendência é aumentar ainda mais. Nesse contexto, quantificar a energia demandada pelos diferentes tipos e modelos de semeadora-adubadora disponíveis no mercado é de suma importância para fabricantes, agricultores e demais interessados, que podem, além de aperfeiçoar o produto, selecionar aquele que proporcionará o melhor rendimento energético e, consequentemente, dará maior contribuição para reduzir os custos da produção agrícola. Objetivou-se com este trabalho avaliar a demanda energética de um conjunto trator-semeadora-adubadora em diferentes velocidades de deslocamento e configurações de montagem de linha de plantio, bem como aplicar e avaliar o modelo matemático para predição de esforço tratório proposto pela American Society of Agricultural and Biological Engineers (ASABE), na Norma ASAE D497.7MAR2011, por meio de comparação de resultados obtidos experimentalmente com os simulados. O experimento foi realizado no delineamento em blocos ao acaso com três repetições. Foram aplicados 10 tratamentos pela associação de cinco velocidades de deslocamento do conjunto mecanizado com duas configurações de montagem da linha de plantio, totalizando 30 unidades experimentais. As variações na configuração de montagem da linha de plantio foram decorrentes da utilização de dois tipos de mecanismo sulcador no sistema de deposição de adubo da semeadora-adubadora: disco duplo defasado e facão. Foram avaliadas as seguintes variáveis: velocidade de deslocamento; força e potência requeridas para tração da semeadora-adubadora; consumo horário e específico de combustível; volume médio e específico de solo mobilizado; consumo específico de combustível por volume de solo mobilizado; e energia requerida por volume de solo mobilizado. Concluiu-se que, para velocidades de deslocamento idênticas, a semeadora-adubadora equipada com o mecanismo sulcador tipo facão no sistema de deposição de adubo (configuração B ) apresentou menor demanda energética que a semeadora-adubadora equipada com o disco duplo defasado (configuração A ) para realizar o mesmo trabalho. Concluiu-se, também, que o modelo proposto pela norma ASABE (2011b) para predição de força requerida na tração de implementos agrícolas mostrou-se eficiente para a semeadora- adubadora montada na configuração A , o que não ocorreu na configuração B .Item Demanda energética e rendimento do feijoeiro em sistema de plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-06) Lacerda, Elcio das Graça; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/5132500378200123; Vitória, Edney Leandro da; http://lattes.cnpq.br/5385859254036142; Haddade, Ismail Ramalho; http://lattes.cnpq.br/7716274796812571A força de tração requerida para semeadoras varia em razão do tipo de mecanismo abridor de sulco, do tipo de solo, do leito de semeadura, do número de linhas e da profundidade de deposição de sementes e adubos. Deste modo, objetivou-se avaliar a demanda energética de uma semeadora de plantio direto, em profundidades de adubação e de lâminas de água para a cultura do feijoeiro. O experimento foi realizado em uma área com solo argiloso, pertencente ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (IFES), Campus de Santa Teresa-ES. A caracterização do solo da área experimental foi feita por meio da análise textural, da particularidade física, do teor de água e da densidade do solo. A resistência do solo à penetração foi obtida por meio de um penetrômetro digital. No tracionamento da semeadoraadubadora foi utilizado um trator, marca New Holland, modelo TL 85E, com tração dianteira auxiliar (TDA), potência de 61,1 kW (83 cv) no motor a 2.200 rpm, e massa em ordem de embarque, de 3.810 kg sem lastro e 4.900kg com lastro máximo. Para medir o combustível consumido, valeu-se de um fluxômetro, marca Flowmate oval, modelo Oval M-III. Para a determinação da força de tração requerida pelos equipamentos, utilizou-se de uma célula de carga da marca Kratos com capacidade igual a 50 kN. O sistema de irrigação utilizado foi do tipo pivô central, marca FOCKING SA, modelo AF2740-15. Foi utilizada uma semeadora-adubadora de plantio direto, da marca BALDAN, modelo PLB 3. Objetivando-se alcançar a profundidade de adubação de 0,16m, efetuou-se uma mudança no sistema de abertura de sulco, sendo colocadas hastes sulcadoras, com largura de 40 mm. Utilizou-se uma taxa de plantio de 240.000 sementes de feijão ha-1, da cultivar BRSMG Madrepérola e 42 gramas de adubo contendo N, P, K+S, Zn, Cu, B, Mn e Mo por metro linear. O delineamento foi inteiramente casualizado em um esquema de parcelas subdivididas, sendo alocadas nas parcelas cinco diferentes percentuais das lâminas de irrigação (25, 50, 75, 100 e 125%) da evapotranspiração do feijão (ETo); e nas subparcelas, as quatro diferentes profundidades de adubação (0,0484 m, 0,0868 m, 0,1220 m e 0,1683 m), com três repetições, totalizando 60 unidades experimentais, cada uma com 60 m² de área (3,0 x 20 m). Determinaram-se como variáveis resposta a demanda energética e os componentes de rendimento da cultura. Foram observados aumentos na necessidade de força, consumo horário de combustível, consumo de combustível por hectare, índice de patinagem e consumo de energia para semear um hectare pelo trator na medida em que foi aumentada a profundidade de adubação. Com o aumento da profundidade de adubação, houve redução no consumo específico de combustível. Com mudança no mecanismo regulador de profundidade da semeadora, atingiu-se maior profundidade de adubação. Não houve diferenças significativas (p > 0,05) em relação à profundidade de adubação para as variáveis: índice de velocidade de emergência de plântulas, porcentagem de emergência, número de vagens por planta e estande de plantio. Conclui-se que: A profundidade de adubação de 0,964 m e a reposição da lâmina de evapotranspiração de 125% (433,26 mm de água m2) proporciona maior produtividade do feijão de 3.045 kg ha-1 e que a profundidade de adubação de 0,1109 m e lâmina de evapotranspiração de 120,73% (418,45 mm de água mm2) proporcionaram maior número de sementes, de 5,548 por vagens.Item Demanda energética para o plantio do milho em sistemas convencional e direto(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-28) Gonçalves, Wagner Santos; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/1691606713068387; Ruas, Renato Adriane Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772667Z6; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8Objetivou-se avaliar a demanda energética para tracionar uma semeadora-adubadora de precisão durante a semeadura do milho e desenvolvimento inicial das plântulas em função do sistema de plantio e adição de água no solo. Os ensaios foram conduzidos no Instituto Federal Goiano, Campus Urutaí, na cidade de Urutaí-GO, entre 26 de maio a 9 de junho de 2009. Utilizaram-se quatro tratamentos em delineamento de blocos casualizados no esquema fatorial 2x2 com cinco repetições. Combinaram-se os tipos de sistema de plantio (convencional e direto) à adição de água no solo (com adição ou sem adição de água) antes da semeadura-adubação. Foi utilizado um trator marca Ford, modelo 8430DT com motor de ciclo Diesel, quatro tempos e uma semeadora-adubadora de arrasto, Jumil Exacta Air 2900, modelo EX8 com sistema dosador de adubo por rosca sem fim, dosador de semente do tipo pneumático (pressão negativa) e mecanismo sulcador de adubo/semente por disco duplo defasado. O solo da área experimental foi classificado como Latossolo Vermelho com textura média. Foram avaliados a demanda de força, de energia e de potência para tracionar a semeadora-adubadora, a velocidade média operacional, a patinagem, o consumo horário e específico de combustível, a capacidade operacional, o custo do combustível por área, a distribuição longitudinal de plântulas, a porcentagem de emergência de plântulas e o índice de velocidade de emergência de plântulas. Conclui-se que os fatores sistema de plantio e adição de água no solo não afetaram a velocidade operacional, o consumo horário de combustível, a capacidade operacional, o custo de combustível por área trabalhada, o consumo específico de combustível, a porcentagem e índice de velocidade de emergência de plântulas e a porcentagem de espaçamentos falhos. No entanto, a força média demandada para tracionar a semeadora-adubadora foi menor em sistema de plantio direto sem adição de água e em sistema de plantio convencional com adição de água. A potência e a energia demandada para tracionar a semeadora-adubadora foram maiores em sistema de plantio convencional. A porcentagem de espaçamentos múltiplos foi menor com adição de água antes da semeadura. Sem adição de água não houve diferenças entre os sistemas de plantio para o número de espaçamentos aceitáveis. Com adição de água o sistema de plantio convencional teve maior número de espaçamentos aceitáveis em relação ao sistema de plantio direto.Item Desempenho de uma semeadora-adubadora de plantio direto de sementes de Brachiaria Brizantha(Universidade Federal de Viçosa, 2011-02-21) Longui, Flávio Coutinho; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Santos, Nerilson Terra; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4782537A2; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/2201010999383870; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6O plantio direto é um sistema de cultivo no qual a semente e o adubo são colocados diretamente no solo com o mínimo de revolvimento possível. A velocidade de operação e a profundidade de deposição de semente são alguns dos fatores que interferem no estabelecimento do estande de plantas e, com freqüência, na produtividade da cultura. Tendo em vista a carência de pesquisas com relação à plantio direto de sementes miúdas, objetivou-se com este trabalho avaliar o desempenho de uma semeadora-abubadora de plantio direto no estabelecimento e produtividade da cultura do Brachiaria brizantha em relação a diferentes velocidades de deslocamentos e profundidades de deposição de semente. Os ensaios foram conduzidos no Instituto Federal de Santa Tereza (IFES), em Santa Tereza, ES, de setembro a dezembro de 2010. Utilizou-se um esquema fatorial 4x2, no delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições. Combinaram-se quatro velocidades de deslocamento (V1 = 2,0 km h-1; V2 = 4,0 km h-1; V3 = 6,0 km h-1; e V4 = 8,0 km h-1) e duas profundidades de deposição de semente (P1 = 0,01 m e P2 = 0,03 m). As máquinas e implementos utilizados foram um trator da marca New Holland , modelo TI 85 E 4x2, com tração dianteira auxiliar (TDA) e uma semeadora-adubadora da marca Semeato, modelo SHM/11. Para a caracterização da área experimental, determinaram-se as características químicas, a classe textural e as características físicas e químicas do solo, além da massa seca da cobertura vegetal. Avaliaram-se a força requerida na barra de tração, força requerida na barra de tração por linha de plantio, potência requerida na barra de tração, potência requerida na barra de tração por linha de plantio, consumo específico de combustível, consumo de combustível por área trabalhada, patinagem das rodas motrizes, profundidade de deposição de sementes, índice de velocidade de emergência, tempo médio de emergência e produtividade da matéria seca. Com o aumento da velocidade de operação e da profundidade de deposição de semente houve um aumento na força de tração e na força de tração por linha de plantio, o fator profundidade de deposição de sementes não interferiu na potência na barra de tração e na potência por linha de plantio. O aumento da velocidade de operação diminuiu o consumo específico de combustível, e o consumo de combustível por área trabalhada. A patinagem das rodas motrizes do trator aumentou quando a semeadora se deslocou mais rápida e regulada para realizar o plantio mais profundo. Houve influência da profundidade de deposição da semente no índice de velocidade de emergência, porém esta influencia não afetou a produtividade de matéria seca.Item Desempenho operacional de um conjunto trator-semeadora em função da velocidade e rotação no eixo do motor(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-27) Silveira, João Cleber Modernel da; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4764906H9; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Souza, Caetano Marciano de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795618A2; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O conhecimento dos custos do trabalho realizado pelos implementos e máquinas agrícolas é de suma importância para o produtor agrícola, que pode, além de comparar preços dos vários tipos de operações, compor os custos de produção. Nesse contexto, escolher a velocidade correta depende da rotação do motor e da marcha a ser utilizada e deve, ainda, ser compatível com o tipo de terreno e com o implemento a ser tracionado. Este trabalho teve como objetivo otimizar o desempenho operacional de um conjunto trator-semeadora- adubadora em sistema de plantio direto, em função de diferentes velocidades de deslocamentos obtidas do escalonamento de marchas do trator e de rotações no eixo do motor na semeadura do milho. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. As variáveis relacionadas à caracterização física do solo foram avaliadas em blocos e as demais, em arranjo fatorial 4 x 3, com 12 tratamentos, constituídos de quatro velocidades de deslocamento, obtidas em função dos escalonamentos de marchas e de três rotações do motor do trator, totalizando 48 unidades experimentais. Antes da instalação do experimento, coletaram-se a biomassa da cobertura vegetal, a resistência mecânica do solo à penetração, a caracterização física da área experimental por meio da análise granulométrica, o teor de água do solo e a massa específica do solo. Durante a semeadura, monitoraram-se a velocidade de operação do conjunto trator-semeadora-adubadora, a rotação do motor, a força na barra de tração, a patinagem dos rodados-motriz do trator e da semeadora e o consumo horário de combustível. Após a semeadura, foi avaliada a profundidade do sulco para deposição do adubo e da semente, a área mobilizada de solo, a distribuição longitudinal da semente no leito de semeadura, o índice de velocidade de emergência, o tempo médio de emergência e os custos com o consumo horário e por área trabalhada com combustível (diesel). De acordo com os resultados, pode-se concluir que: nos parâmetros operacionais do conjunto mecanizado, a profundidade do sulco foi influenciada pelo aumento na velocidade de operação, a área mobilizada de solo aumentou em 41% com a elevação da velocidade de operação e a patinagem dos rodados-motriz do trator ficou abaixo dos padrões estabelecidos pela norma. O requerimento de força na barra de tração média, por linha de semeadura e por área mobilizada de solo, diminuiu com o aumento da velocidade, e a força média na barra de tração por profundidade do sulco aumentou com o incremento da velocidade de operação. A elevação da velocidade de operação do conjunto mecanizado permitiu aumentar a capacidade operacional teórica em 120,23%, quando passou de 3,5 para 7,0 km h-1. O requerimento de potência na barra de tração média, por linha de semeadura, por profundidade do sulco e por área mobilizada. aumentou como o incremento da velocidade de operação do conjunto mecanizado. O consumo horário de combustível foi elevado com o aumento da velocidade de operação e da rotação do motor, sendo menor na rotação de 1.500 rpm. O menor consumo específico de combustível foi obtido na maior velocidade de operação e na menor rotação do motor. O consumo de combustível por área trabalhada diminuiu com o aumento da velocidade de operação e da capacidade operacional. O aumento da velocidade de operação de 3,5 para 7,0 km h-1 do conjunto mecanizado proporcionou menor consumo de combustível por área mobilizada de solo. Na maior velocidade de operação (7,0 km -1) ocorreu menor consumo de energia na operação de semeadura. No aspecto qualidade da semeadura, o aumento na velocidade de operação afetou todas as variáveis de qualidade. Em todas as velocidades de deslocamento, a rotação do motor a 1.500 rpm foi a que apresentou menor custo horário (R$ h-1) com combustível. Sob o aspecto econômico e qualitativo do processo de semeadura para a cultura do milho, é possível optar por menores velocidades de deslocamento em função do escalonamento de marcha e menores rotações no motor, ressaltando-se que as velocidades de 3,5 até 5,0 km h-1, na rotação de 1.500 rpm, obtiveram os melhores resultados, sendo ideais para a semeadura do milho.Item Desenvolvimento e avaliação ergonômica de um motocoveador hidráulico para plantio de espécies florestais(Universidade Federal de Viçosa, 2010-02-22) Hermsdorff, Wevergton Lopes; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Souza, Amaury Paulo de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787061T9; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/6441132393665476; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Sant'anna, Cléverson de Mello; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4799669T6; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8O eucalipto tem significativa importância para o agronegócio florestal brasileiro, em relação ao PIB (produto interno bruto) ele participa com cerca de 4%. Entre os setores que mais demandam madeira destacam-se a indústria de móveis e a de papel e celulose, setores que vivenciam alterações em sua base produtiva devido às exigências legais e mercadológicas. Por essas razões, as empresas florestais vêm aumentando o interesse em conquistar certificações que as aprovem em seus requisitos relacionados aos tratos culturais e/ou segurança e saúde como FSC (Forest Stewardship Council) e OSHA 18.000 (Occupational Safety and Health Administration). Dessa forma, aumentam seus investimentos em ergonomia garantindo sua participação no mercado, agregando valor aos seus produtos, reduzindo custos com absenteísmo e doenças laborais e com conseqüente aumento de produtividade. Na visão ergonômica, a preservação da saúde do trabalhador, aliada à evolução tecnológica da mecanização, pode produzir aumentos de produção significativos. Assim, objetiva-se com o presente trabalho desenvolver um motocoveador hidráulico para o plantio de espécies florestais, que atenda às normas brasileiras de segurança de trabalho e cumpra os pressupostos ergonômicos, visando a preservação da saúde, a melhoria do conforto, da segurança, do bemestar e ao aumento da eficiência dos trabalhadores. O desenvolvimento do protótipo do motocoveador hidráulico foi realizado em duas etapas; a primeira consistiu no levantamento dos principais parâmetros para a definição dos requisitos que o mesmo deve atender e, a segunda, se deu com a avaliação ergonômica da operação com a versão final do protótipo, conduzido em quatro diferentes inclinações de solo. Para a avaliação do protótipo foi utilizada uma área pertencente à Universidade Federal de Viçosa UFV, localizada na cidade de Viçosa, MG, sendo determinada a umidade do solo entre 18,7 e 20,9%. O protótipo possui 15 kg (com o trado de perfuração) e suas dimensões foram determinadas por meio de percentis (95%) das medidas antropométricas de uma amostra populacional de operadores responsáveis pelo coveamento para plantio de eucalipto. A avaliação da carga física de trabalho foi realizada pelo monitoramento cardíaco para a determinação da carga cardiovascular, sendo a operação da máquina considerada leve por esta metodologia. A avaliação biomecânica foi realizada por meio de simulação da postura de operação e o respectivo peso da máquina por meio do software 3DSSPP da Universidade de Michigan, tendo mostrado que em apenas uma postura o valor máximo de compressão no disco intervertebral L4/L5 foi ultrapassado. Os níveis de ruído foram avaliados por meio de um decibelímetro digital posicionado perto do canal auditivo do operador, indicando valores médios de ruído em torno de 76 dB(A), abaixo do limite máximo para uma jornada de 8 horas diárias de trabalho. A coleta dos níveis de vibração foram realizadas por meio de um acelerômetro digital e comparados com a norma européia (máximo de 5 m s-2 por 8 horas de trabalho). Entretanto, os valores medidos ficaram entre 6,6 e 7,8 m s-2, ou seja, acima do aceitável. A capacidade operacional efetiva (Ce) foi determinada por meio da cronometragem de realização de cada cova em cada uma das inclinações, os tempos tratados por meio da metodologia proposta por Barnes (1977) para determinação do tempo médio e assim calcular a Ce, sendo encontrado 0,0919 a 0,1093 ha h-1, dependendo da inclinação do solo. Pela análise dos resultados, a máquina desenvolvida se mostrou eficiente para todas as inclinações analisadas, podendo ser uma alternativa viável para as empresas florestais.Item Efeito da umidade do solo e carga aplicada pela roda compactadora no ambiente solo-semente em sistema de plantio direto na cultura da soja(Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-05) Modolo, Alcir José; Schaefer, Carlos Ernesto Gonçalves Reynaud; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723204Y8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4766077Y7; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8O condicionamento físico do solo ao redor das sementes reveste-se de grande importância para o bom desenvolvimento inicial da cultura, assegurando uma população adequada de plantas. O adequado contato solosemente é um pré-requisito para a rápida emergência e o bom estabelecimento da cultura. O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da combinação entre teores de água do solo e cargas aplicadas pela roda compactadora da semeadora-adubadora sobre o contato solo-semente, em sistema de plantio direto na cultura da soja. Utilizou-se o esquema de parcelas subdivididas, em que as parcelas constituíram os três teores de água (U1, U2 e U3), correspondentes a 0,27, 0,31 e 0,36 kg kg-1, respectivamente, e as subparcelas, os quatro níveis de carga aplicada pela roda compactadora (C1, C2, C3 e C4), correspondentes a 0, 50, 90 e 140 N, respectivamente, no delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições. Antes da instalação do experimento foi realizada a caracterização física da área experimental por meio da análise granulométrica, do teor de água do solo, da densidade do solo, densidade de partículas, porosidade total e resistência mecânica do solo à penetração. Após o plantio, foram avaliados o índice de velocidade de emergência de plântulas, o diâmetro médio ponderado dos agregados na linha de semeadura, a porcentagem de finos < 2,0 mm, as densidades mínima, média e máxima do solo na região da semente, os perfis de densidade mínima, média e máxima do solo e a resistência mecânica do solo à penetração na linha de semeadura. De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que: as cargas aplicadas pela roda compactadora elevaram a densidade do solo no plano vertical da linha de semeadura abaixo da profundidade de semeadura, quando comparada com os valores obtidos antes do plantio; a combinação entre cargas aplicadas pela roda compactadora e os teores de água no solo não influenciaram a porcentagem de finos < 2,0 mm e as densidades mínima, média e máxima do solo na região da semente; o maior índice de velocidade de emergência (IVE) ocorreu no teor de água igual a 0,33 kg kg-1 e na carga de 86,21 N; a utilização da tomografia computadorizada em amostras indeformadas de solo possibilitou quantificar os perfis das densidades mínima, média e máxima do solo, permitindo a caracterização das densidades desde a superfície até a profundidade analisada; a carga máxima de 140 N aplicada pela roda compactadora sobre a semente causou encrostamento superficial do solo, retardando a emergência das plântulas; e o plantio da soja não deve ser realizado sem compactação do solo sobre a semente.Item Influência da pressão interna dos pneus e da velocidade nos parâmetros operacionais de um trator agrícola e nas propriedades físicas do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-17) Feitosa, Jardênia Rodrigues; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/4333729248090996; Rodrigues, Denilson Eduardo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728409A5A maior facilidade para a aquisição de tratores tem contribuído para expandir o uso destas máquinas nas propriedades rurais brasileiras trazendo diversos benefícios ao setor agrícola. Embora seu uso garanta maior eficiência e rentabilidade às atividades agrícolas, o tráfego intenso dos tratores causa alterações na qualidade física do solo, podendo desencadear processos de compactação e erosão. Alterações na densidade do solo, porosidade total e resistência do solo à penetração são indicativas do processo de compactação do solo ocasionado pela aplicação de pressões ao mesmo durante o tráfego de máquinas. Fatores como a distribuição do peso do trator, pressão interna dos pneus, área de contato entre o pneu e o solo, velocidade e intensidade de tráfego influenciam no processo de compactação do solo, além de afetar o desempenho operacional do trator. Diante disto, objetivou-se com o presente trabalho avaliar a influência da alteração da pressão interna dos pneus e da velocidade de deslocamento de um trator agrícola 4 x 2 com tração dianteira auxiliar (TDA) nas propriedades físicas do solo e nos parâmetros avanço cinemático, deslizamento dos rodados, área de contato pneu-solo e pressão aplicada à superfície do solo pelo trator. O experimento e as demais determinações foram realizadas no campus da Universidade Federal de Viçosa, MG, utilizando-se um trator agrícola 4 x 2 TDA equipado com pneus diagonais. As áreas de contato entre os pneus e o solo e as pressões aplicadas ao solo pelo trator foram determinadas em condições estáticas, quando os pneus foram calibrados com as pressões 82,74, 96,53, 110,32 e 124,11 kPa. Para a avaliação da modificação das propriedades físicas do solo ocasionadas pelo tráfego, foi instalado um experimento em campo, no qual foram avaliadas três combinações de pressões internas aplicadas aos pneus dianteiros e traseiros, (P1: (82,74; 96,53 kPa); P2: (96,53; 110,32 kPa); P3: (110,32; 124,11 kPa)) e três velocidades (V1: 4,27 km h -1 ; V2: 5,43 km h -1 ; V3: 7,31 km h -1 ), determinando-se a densidade do solo, a porosidade total e a resistência do solo à penetração, que foram utilizadas como parâmetros para avaliação da compactação. Foram determinados ainda o avanço cinemático e o deslizamento dos rodados do trator. Os resultados obtidos demostraram que a combinação de pressão P3 levou à obtenção de um valor considerado ideal para o avanço cinemático do trator, e que as diferentes combinações de pressões e velocidades não alteraram significativamente o deslizamento dos rodados. A redução da pressão interna dos pneus de 124,11 para 82,74 kPa aumentou em 25% a área de contato pneu-solo dos pneus traseiros, e reduziu em 24% a pressão média de contato aplicada ao solo pelos mesmos. A densidade do solo e a porosidade total foram afetadas pelo tráfego do trator estudado, sendo as maiores alterações na porosidade ocasionadas pela aplicação da combinação de pressão P3 (110,32; 124,11 kPa) e velocidade V2 (5,43 km h -1 ), e observadas com maior intensidade na faixa de 0,0 a 0,10 m de profundidade.Item Influência da profundidade de adubação e da velocidade de uma semeadora de plantio direto na cultura do feijão(Universidade Federal de Viçosa, 2008-01-31) Rinaldi, Paula Cristina Natalino; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/6507436140274009; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Borges, Pedro Hurtado de Mendoza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795764H8O Brasil se destaca como o maior produtor e consumidor de feijão do mundo, evidenciando-se a importância da pesquisa para essa cultura. Para obter sucesso na implantação de determinada cultura com o mínimo revolvimento do solo, tem- se utilizado o sistema de plantio direto, em que a semeadora- adubadora realiza o corte adequado dos restos culturais na superfície do solo e coloca a semente e o adubo nas profundidades adequadas. Neste trabalho, avaliaram-se as características relacionadas com a cultura do feijão implantada no sistema de plantio direto, utilizando de uma semeadora-adubadora provida de um dosador de sementes de disco horizontal perfurado e de três linhas de semeadura. O conjunto tratorsemeadora-adubadora foi avaliado em diferentes velocidades de deslocamento e profundidades de deposição do adubo. Os ensaios foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa (UFV), em Viçosa, MG, de agosto a novembro de 2006. Utilizou-se um esquema fatorial 4x2, no delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Combinaram-se quatro velocidades de deslocamento (V1 = 3,0 km h-1; V2 = 6,0 km h-1; V3 = 9,0 km h-1; e V4 = 11,0 km h-1) e duas profundidades de deposição do adubo (P1 = 0,05 m e P2 = 0,10 m). As máquinas e implementos utilizados foram um trator da marca Massey Ferguson, modelo 265 4x2, com tração dianteira auxiliar (TDA) e uma semeadora-adubadora da marca Seed- Max, modelo PC 2123. O solo utilizado foi o Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico. Para a caracterização da área experimental, determinaram-se as características químicas, a classe textural e as características físicas do solo, além da massa seca da cobertura vegetal. Avaliaram-se a uniformidade de distribuição longitudinal de plântulas, o porcentual de emergência de plântulas, o índice de velocidade de emergência das plântulas, o tempo médio de emergência de plântulas, estande final, o número de vagens por planta, o número de grãos por vagem, a massa de 100 grãos e a produtividade da área experimental. Nas velocidades V1 e V2 houve maiores valores porcentuais de espaçamentos aceitáveis e menores de espaçamentos falhos. Na menor profundidade de adubação, observou-se menor número de dias para a emergência das plântulas. A velocidade da semeadora influenciou o estande de plantas colhidas na área útil estabelecida, obtendo-se maiores valores com as menores velocidades analisadas. O número de vagens por planta foi afetado apenas pela profundidade de adubação, com melhores resultados quando o conjunto mecanizado trabalhou na maior profundidade do sulcador para o adubo. Conclui-se que, nas condições em que o trabalho foi conduzido, as velocidades de deslocamento utilizadas para a semeadura e as profundidades de deposição do adubo influenciaram o estabelecimento da cultura do feijão, mas não afetaram a produtividade de grãos.Item Influência da velocidade operacional e da carga aplicada pelas rodas compactadoras sobre o estabelecimento inicial da cultura do milho em sistema de plantio direto(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-20) Gonçalves, Wagner Santos; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; Pinto, Francisco de Assis de Carvalho; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784515P9; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/1691606713068387; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Lacerda Filho, Adílio Flauzino de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788667H5; Borges, Pedro Hurtado de Mendoza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4795764H8O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, o que faz da cultura importante alvo para a pesquisa. Para obter o sucesso na implantação da cultura, deve-se promover um bom contato solo-semente, bem como cuidar para que ocorra uma boa distribuição de plântulas. O plantio direto minimiza os efeitos indesejáveis do preparo do solo e pode ser adotado como medida para favorecer a sustentabilidade dos sistemas produtivos. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da combinação entre as velocidades de deslocamento e cargas aplicadas pela roda compactadora de uma semeadora-adubadora sobre a emergência das plântulas e o desenvolvimento inicial da cultura do milho em sistema de plantio direto. Os ensaios foram conduzidos na Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG, em dezembro de 2006. Utilizaram-se 12 tratamentos no delineamento de blocos inteiramente casualizados no esquema fatorial 3x4 com quatro repetições. Combinaram-se três velocidades de deslocamento da semeadora (V1= 1,11, V2= 1,67 e V3= 2,22 m s-1), com quatro cargas aplicadas pelas rodas compactadoras (C1= 119,26, C2= 131,11, C3= 257 e C4= 339 N). As diferentes cargas aplicadas foram ajustadas pela compressão de duas molas presentes em cada unidade de plantio da semeadora. As máquinas utilizadas foram um trator Massey Ferguson, modelo 265 4x2 TDA (Tração Dianteira Auxiliar) e uma semeadora-adubadora para plantio direto, Seed-Max, modelo PC 2123, em um solo Argissolo vermelho amarelo câmbico. Foi adaptada uma célula de carga entre a estrutura das rodas compactadoras e da semeadora para que fossem medidas as cargas aplicadas. Avaliaram-se a profundidade de semeadura, a porcentagem e o índice de velocidade de emergência das plântulas, a altura das plântulas, as massas das matérias verde e seca das plântulas e a uniformidade de distribuição longitudinal de sementes, pela classificação de espaçamentos falhos (quando maior que 1,5 do desejado), duplos (quando menor que 0,5 do desejado), e aceitáveis (entre 1,5 e 0,5 do desejado). Verificou-se que houve efeito das diferentes cargas aplicadas para o fator profundidade de deposição das sementes. A carga C4 ocasionou uma menor profundidade de deposição das sementes que a carga C2. Esse fato mostra o maior achatamento da camada do solo sobre a semente com a carga C4, devido à pressão feita pelas rodas compactadoras. Não houve interação entre os fatores e não foram encontradas diferenças significativas para velocidades avaliadas. Para as demais características avaliadas, não foi observado efeito dos fatores, velocidades de deslocamento e cargas aplicadas pelas rodas compactadoras, bem como interação entre eles. A emergência média de plântulas foi de 56% e ocorreu entre seis e 12 dias após semeadura. A altura média das plântulas foi de 0,16 m, as médias produzidas de massa das matérias verde e seca foram, respectivamente, de 67 e 7 g. Conclui-se que nas condições em que o trabalho foi conduzido, as cargas aplicadas pelas rodas compactadoras e as velocidades de deslocamento utilizadas para a semeadura não influenciaram a emergência e o estabelecimento inicial da cultura do milho.Item Modelagem técnica e econômica de um sistema de colheita florestal mecanizada de toras curtas(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-30) Leite, Elton da Silva; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Leite, Hélio Garcia; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785373Z6; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/0543412587843541; Silva, Márcio Lopes da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784225D6; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Santos, Fábio Lúcio; http://lattes.cnpq.br/9958949069384359; Paula, Elizabeth Neire da Silva Oliveira de; http://lattes.cnpq.br/0518581176790468O presente trabalho teve por objetivo efetuar a avaliação do sistema de colheita mecanizada de toras curtas, apresentado em dois capítulos. O primeiro objetivou-se efetuar a modelagem técnica da produtividade e o segundo avaliar economicamente o trator colhedor harvester John Deere, modelo 1270D para derrubada e processamento das árvores e o trator forwarder John Deere, modelo 1710D, para extração das toras. O trabalho foi executado no estado de Minas Gerais, realizado no período de janeiro de 2010 a maio de 2011. As áreas de florestas plantadas foram de clones híbridos de eucalipto, com 6,0 a 9,5 anos de idade. Cada unidade experimental foi composta por quatro linhas, com 25 árvores em cada. Foram demarcadas unidades experimentais relacionadas aos fatores de declividade do terreno e da produção de madeira da floresta, determinadas por 190 unidades amostrais, variando de 0,132 a 0,423 m³ por árvore sem casca e declividade de até 36°, com traçamento em toras de 6 m de comprimento. Foi utilizado o estudo dos tempos e movimentos para avaliar o processo produtivo e determinar as modelagens da produtividade. Os custos foram divididos em fixos e variáveis. A análise de sensibilidade consistiu a variação (± 20%) das seis variáveis mais relevantes e plotadas no diagrama de spiderplot. Foi realizada a modelagem dos custos de produção e obtidas as taxas internas de retorno e dos pontos de equilíbrio das máquinas Os resultados demonstraram um custo operacional para o harvester de US$ 145,36 h-1 e para o forwarder de US$ 125,24 h-1, sendo 80% dos custos representados pelos itens de manutenção e reparos, o custo de combustível e a depreciação. A análise de sensibilidade mostrou que uma economia real de 10% em cada um dos itens de maior expressão, obtém-se uma redução no custo operacional de 16% no sistema de colheita. O harvester, operando no sentido de aclive, apresentou maior produtividade na derrubada e no processamento de árvores, sendo, em média, 6,25% maior que operando em declive. O forwarder, operando no deslocamento carregado em declive, proporcionou maior capacidade de extração de madeira, sendo, em média, 20% maior que em aclive. O uso da modelagem permitiu determinar os desempenhos e os custos operacionais nas atividades de colheita e extração de madeira de toras curtas em declividades do terreno de até 36º.Item Parâmetros de desempenho de tratores agrícolas de pneus comercializados no Brasil(Universidade Federal de Viçosa, 2011-10-28) Rinaldi, Paula Cristina Natalino; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/6507436140274009; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Minette, Luciano José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785551D5; Salvador, Nilson; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784804E0A mecanização agrícola brasileira teve seu grande desenvolvimento a partir de 1959, com o trabalho manual e semimecanizado sendo substituído gradativamente pelo mecanizado, chegando, nos dias de hoje, a um alto nível de mecanização. No Brasil, atualmente, além de não existir um centro de ensaios obrigatórios, são poucos os trabalhos que visam a determinar o desempenho dos tratores agrícolas. Os testes de desempenho dos espécimes são feitos pelos fabricantes e, por não ser exigida a divulgação oficial dos relatórios, os consumidores só dispõem de informações do próprio fabricante. Diante disso, objetivou-se com o presente trabalho avaliar os parâmetros de desempenho dos tratores agrícolas de pneus comercializados no Brasil em relação às faixas de potência e tipo de tração, por meio de consulta às especificações técnicas dos fabricantes, relatórios de ensaios anteriores e medições in loco de alguns espécimes, pressupondo que uma análise detalhada das informações contidas nas especificações técnicas e as medições de certas características possibilitassem analisar o real potencial de cada modelo de trator. Para isso, foram calculados, dos 191 tratores agrícolas de pneus fabricados/comercializados no Brasil, no período de julho de 2010 a julho de 2011, os seguintes parâmetros: potência disponível na tomada de potência (TDP) e na barra de tração (BT); torque; relação peso do trator/potência do motor; força de tração máxima estimada na BT; relação força de tração/peso; rendimento de tração; transferência de peso; coeficiente de tração; declividade operacional; consumo horário de combustível; autonomia de combustível; consumo específico de combustível; e rendimento termomecânico. Alguns desses parâmetros foram avaliados em diferentes condições de solo e lastragem. Os resultados demonstraram que a faixa de potência IV e tipo de tração 4x2 TDA apresentam os melhores valores para potências disponíveis, reserva de torque e força de tração máxima estimada; os tratores na faixa III de potência e tipo de tração 4x2 TDA têm capacidade para trabalhar em maiores declividades; e o consumo horário e específico de combustível é menor para os tratores 4x2 e na faixa I potência. Pode-se concluir que os modelos de tratores da faixa II e o tipo de tração 4x2 TDA têm maior representatividade no mercado nacional. Entre os parâmetros estudados, o melhor desempenho foi registrado para os tratores das faixas III e IV e tipo de tração 4x2, tendo sido a metodologia utilizada eficiente para a determinação dos parâmetros de desempenho dos tratoresItem Perdas na colheita mecanizada do milho cultivado em espaçamentos reduzido e convencional(Universidade Federal de Viçosa, 2009-06-30) Loureiro, Danilo Roberto; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Teixeira, Mauri Martins; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783316J8; Fernandes, Haroldo Carlos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761460E6; http://lattes.cnpq.br/5481272515435301; Vieira, Luciano Baião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4781763J4; Resende, Ricardo Capúcio de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727053A4; Araújo, Roberto Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785502H8A colheita é uma das etapas mais importantes da atividade agrícola. As perdas ocorridas nessa operação poderão definir o sucesso dessa atividade. As perdas na colheita ocorrem de forma quantitativa, devido aos grãos que permaneceram no campo após a operação, e também acontece de forma qualitativa, devido aos danos causados nos grãos retirados do campo. Objetivou-se com esse trabalho avaliar as perdas ocorridas na colheita mecanizada do milho cultivado com espaçamentos entre linhas de plantio convencional (0,90 m) e reduzido (0,45 m). Nos tratamentos com o espaçamento reduzido, a colhedora trabalhou com uma alimentação de duas linhas de plantio para cada conjunto de divisores de linha. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa (UFV), estabelecida no município de Coimbra, MG. O cultivar de milho utilizado neste trabalho é o DKB 747. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados com 18 tratamentos e três repetições, onde os tratamentos constituem um esquema fatorial 2 x 3 x 3, com 2 espaçamentos entre linhas da cultura (0,45 m; 0,9 m); 3 velocidades de deslocamento da colhedora (1,8; 3,5 e 4,1 km h-1) e 3 aberturas entre o côncavo e o cilindro debulhador (35; 30 e 25 mm), totalizando 54 unidades experimentais. Os dados das perdas foram submetidos análise de variância e as médias foram comparadas utilizando-se o teste Tukey a 5% de probabilidade. A análise estatística dos dados foi realizada utilizando-se do programa computacional SAEG 9.0. O total das perdas quantitativas foi dividido em perdas naturais, perdas na plataforma de colheita e perdas nos mecanismos internos. Para a análise qualitativa foi utilizado o teste de germinação para se comparar os danos mecânicos sofridos pelos grãos no processo de colheita mecanizado com o processo manual. As perdas naturais foram maiores para as parcelas cultivadas com espaçamento entre linhas de plantio de 0,90 m. A velocidade de 3,5 km h-1 e o espaçamento de 0,90 m entre linhas de plantio apresentaram as menores perdas na plataforma de colheita. Para as perdas nos mecanismos internos, a velocidade de 3,5 km h-1 e a abertura de 30 mm entre o côncavo e o cilindro debulhador proporcionaram as maiores perdas totais. Para o espaçamento de 0,45 m, as perdas totais representaram 8,2 % da produtividade, enquanto que para o espaçamento de 0,90 m as perdas totais representaram 7,3% da produtividade. A germinação média dos grãos debulhados manualmente, cultivados com espaçamento entre linhas de plantio de 0,45 e 0,90 m, foi de 78,45 e 74,12%, respectivamente. A abertura de 25 mm assim como a velocidade de deslocamento da colhedora de 1,8 km h-1 utilizada no espaçamento convencional apresentou os menores valores de germinação. A análise de germinação nos tratamentos com espaçamento de plantio de 0,45 m não apresentou diferenças significativas quando se utilizou diferentes velocidades de deslocamento da colhedora. A diferença entre os resultados da colheita manual com a colheita mecanizada mostra que os danos mecânicos causados nas sementes pela colhedora durante a colheita foram muito intensos, inviabilizando a produção de sementes.