Biologia Animal

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    Phytase and carbohydrases in plant-based diets for tambaqui juveniles (Colossoma macropomum)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2024-03-18) Carneiro, Cristiana Leonor da Silva; Salaro, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/7081260633740252
    With this study, we aimed to investigate the effects of dietary supplementation with phytase and exogenous carbohydrates on juvenile tambaqui (Colossoma macropomum) by evaluating growth performance, body composition, plasma biochemistry, activity of digestive enzymes, intestinal histomorphometry, intestinal microbiota, and gene expression analysis of liver tissue (RNA-seq). An extruded basal diet (307.8 g kg−1 of crude protein and 17.08 MJ kg−1 of gross energy), composed of vegetable ingredients, was used in the preparation of four experimental diets: CON = control diet without enzyme supplementation, PHY = diet supplemented with phytase, XB = diet supplemented with xylanase and β-glucanase, and PHY+XB = diet supplemented with phytase, xylanase, and β-glucanase. To achieve the proposed objectives, an 8-week experimental trial was conducted with juveniles weighing 1.01 ± 0.15 g. Enzyme supplementation did not significantly affect fish survival, final weight, weight gain, feed conversion rate, or visceral indices. However, fish fed PHY+XB showed a higher protein efficiency rate and lower visceral fat index compared to those fed CON. This suggests better protein utilization and reduced fat deposition. Furthermore, fish fed PHY+XB had higher body protein and Fe3+ content. Plasma biochemistry analysis revealed higher levels of HDL and lower levels of plasma protein in fish fed PHY+XB, along with reduced ALP levels, indicating potential metabolic benefits. Enzyme supplementation did not affect the activities of total proteases, lipase, and amylase in the fish intestine, nor did it alter the intestinal epithelial structure. High-throughput sequencing analysis revealed that the majority of reads derived from tambaqui digesta belong to the Firmicutes and Proteobacteria phyla. Fish fed the PHY+XB diet showed a greater number of enriched taxa compared to the other groups. However, in general, all treatments were enriched with bacteria responsible for the manipulation and utilization of carbohydrates and other nutrients, demonstrating a beneficial modulation for improved utilization of dietary nutrients. Differential analysis of the tambaqui transcriptome (RNA-seq) revealed a total of 138 differentially expressed genes (DEGs) between CON vs. PHY, 19 genes between CON vs. XB, and 77 genes between CON vs. PH + XB. Through Gene Ontology (GO) enrichment analysis, we identified that the PHY and PHY+XB diets modulated the expression of genes related to oxygen homeostasis and redox processes. The PHY diet also affected the fish's immune system. The XB diet mainly affects carbohydrate metabolism. In summary, supplementing with phytase and xylanase-β-glucanase has shown promise in enhancing dietary utilization, body composition, positively influencing the intestinal microbiota, and regulating essential metabolic processes epigenetically. Notably, the combination of these enzymes has proven to be more effective, emphasizing the significance of the synergy between the two compounds in enhancing the observed benefits. Keywords: Feed additive; Microbiota; Non-starch polysaccharides; Phytic acid; RNA-seq
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    Histomorfometria intestinal e hepática de juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus) alimentados com dietas suplementadas com óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-07-14) Valderrama Londoño, Roger Iván; Salaro, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/7733526814953429
    Com a crescente demanda por aquicultura sustentável, a inovação nutricional por meio de aditivos eficazes para rações é essencial. Esta dissertação explora o potencial do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEHP) como um novo suplemento para melhorar o crescimento e a saúde dos peixes. Primeiro, aborda uma revisão abrangente da literatura, sintetizando o conhecimento atual sobre os efeitos biológicos e os mecanismos do OEHP em peixes. O OEHP pode estimular a digestão/absorção de nutrientes, proporcionar atividade antimicrobiana, antioxidante e imunoestimulante e atuar como anestésico. Na segunda parte, a pesquisa original relata do trabalho realizado com inclusão na dieta de OEHP em juvenis da tilápia-do-Nilo por meio de análises histológicas intestinais e hepáticas. Os níveis ideais de suplementação com OEHP (0,4-0,8 g/kg de ração) melhoraram a morfologia intestinal e a capacidade de armazenamento de nutrientes dos hepatócitos. No entanto, doses mais altas diminuíram o armazenamento de glicogênio, indicando uma possível interrupção do metabolismo energético. Em conjunto, esta dissertação fornece uma base sobre o OEHP na aquicultura. A revisão da literatura destaca os benefícios multifuncionais do OEHP. Os resultados histológicos geram novas percepções sobre os efeitos biológicos e os limites de segurança do OEHP na tilápia. Na segunda parte, esta dissertação explora o potencial do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEHP) como suplemento alimentar para tilápias, por meio de dietas com inclusão de 0 a 1,0 g de OEHP/kg para juvenis de tilápia-do-Nilo durante 56 dias. Amostras do intestino e fígado foram analisadas por histomorfometria intestinal (vilosidades, musculatura, células caliciformes produtoras de mucina) e hepática (glicogênio, lipídios e citosol nos hepatócitos). Os dados foram submetidos à análise de variância, comparações múltiplas e regressão polinomial para avaliar os efeitos linear e quadrático. Houve efeito quadrático na altura de vilosidades intestinais (máximo em 0,59 g OEHP/kg) e linear positivo em células produtoras de mucina ácida. No fígado, 0,8 g OEHP/kg diminuiu o armazenamento de glicogênio. Conclui-se que 0,4-0,8 g OEHP/kg melhora a funcionalidade intestinal de juvenis de tilápia-do-Nilo, porém doses acima de 0,8 g/kg prejudicam o metabolismo energético hepático. Palavras-chave: mentol; vilosidades intestinais; absorção de nutrientes; glicogênio; mucinas intestinais; nutrição; peixes.
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    Eficácia e segurança do óleo de cravo-da-índia e do sal comum no transporte de longa duração de Cyprinus carpio
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-07-19) Martins, Karina Ventura Boechat; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/2679627741358849
    O óleo essencial de cravo (OEC) é amplamente utilizado como sedativo, inclusive no transporte de peixes, entretanto, há evidências de que o OEC causa efeitos colaterais como respostas de estresse e estresse oxidativo. Uma das formas de reduzir tais efeitos é a utilização de aditivos em associação com o OEC, que apresentem propriedades mitigadoras dos efeitos colaterais ou mesmo ações complementares ou sinérgicas. Dentre estes, o sal comum destaca-se em função de seu efeito redutor de estresse, baixo custo e boa disponibilidade. Deste modo, objetivamos avaliar a eficácia e segurança do OEC e do sal comum, usados isoladamente e em associação, como aditivos na água de transporte de Cyprinus carpio. Foram realizados dois experimentos com o mesmo delineamento experimental, diferindo apenas quanto ao tempo para a realização da coleta de amostras após o transporte, sendo o primeiro experimento utilizado para análises logo após o transporte e o segundo, para análises 96 h após o transporte, permitindo assim a avaliação da possibilidade de recuperação dos peixes dos efeitos do transporte. Ambos foram realizados em esquema fatorial 4x2, em DIC, com um tratamento adicional (antes do transporte). Foram avaliadas quatro concentrações de OEC (0; 5; 10 e 15 mg L -1 ) e duas concentrações de sal comum (0 e 3 g L -1 ), com três repetições por tratamento. Os peixes foram embalados em 48 sacos plásticos com 12 peixes/unidade experimental, sendo que a metade foi utilizada para a realização das análises logo após o transporte (24h) e a outra metade, 96h após o transporte para as análises de recuperação do transporte. Não houve mortalidade dos peixes tanto imediatamente, quanto 96h após o transporte. Quanto as respostas de estresse, o OEC não apresentou efeito imediatamente após o transporte. Entretanto, após 96h desencadeou aumento na glicemia em todas concentrações. Já o sal, reduziu a glicemia apenas logo após o transporte. O OEC (10 e 15 mg L -1 ) causou aumento da amônia não ionizada (ANI) na água de transporte, porém tal efeito foi mitigado pela associação com o sal comum. A redução da ANI desencadeada pelo sal indica que este diminuiu o gasto energético com osmorregulação e, por isso, diminuiu o catabolismo de aminoácidos e a excreção de amônia. Nas brânquias, logo após o transporte, o OEC (10 e 15 mg L -1 ), apesar de ter proporcionado maior atividade de enzimas antioxidantes (superóxido dismutase - SOD e glutationa S-transferase - GST), também causou aumento de espécies reativas (óxido nítrico - ON), de danos em lipídios (malondialdeido - MDA) e em proteínas (proteínas carboniladas - PC), resultados que indicam que o uso do OEC isoladamente não é seguro. O sal isoladamente, ou em associação com o OEC, praticamente não causou efeitos no status redox nas brânquias logo após o transporte. Entretanto, no fígado, o sal causou aumento em PC e MDA, resultados que indicam que o uso do sal isoladamente também não é seguro. Contudo, tais efeitos foram mitigados pela associação com OEC, particularmente na concentração de 5 mg L -1 . Após 96h do transporte, tanto o OEC quanto o sal isolado, causaram efeitos adversos semelhantes nas brânquias (aumento de ON e PC em relação aos valores antes do transporte). Entretanto, quando em associação, causaram redução em ON e PC e aumento na atividade da CAT, o que indica que sua associação pode mitigar efeitos colaterais. Deste modo, a utilização destes aditivos em associação (5 mg L -1 de OEC + 3 g L -1 de sal comum) se mostrou eficaz e segura, pois proporcionou melhor manutenção da qualidade da água (menor teor de amônia) e do status redox nas brânquias e no fígado de C. carpio submetidos ao transporte de longa duração. Palavras-chave: Antioxidantes. Cloreto de sódio. Extratos vegetais. Peixes ornamentais. Sedação.
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    Crescimento e higidez de pacamã (Lophiosilurus alexandri) alimentados com dietas contendo óleo essencial de orégano (Origanum vulgare)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-10) Carneiro, Cristiana Leonor da Silva; Salaro, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/7081260633740252
    Com a finalidade de melhorar os índices de desempenho produtivo e a sanidade dos peixes, aditivos como os óleos essenciais podem ser incorporados às dietas. O óleo essencial de orégano (OEO), possui princípios ativos que melhoram os processos de digestão, a utilização de nutrientes e a capacidade antioxidante dos peixes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o OEO como promotor de crescimento para o bagre neotropical Lophiosilurus alexandri. Foram avaliadas quatro dietas isoproteicas (350 g kg -1 de proteína bruta) e bioenergéticas (440 kcal kg -1 de energia bruta) contendo 0,0; 1,0; 2,0 e 4,0 g kg -1 de OEO. Juvenis (15,7 ± 1,8 g, 9,5 ± 0,45 cm) foram distribuídos em 16 tanques circulares (80 L) com densidade de cinco peixes por tanque. Ao final de 90 dias, o desempenho produtivo, metabolismo energético, crescimento muscular, histomorfometria intestinal, composição corporal, bioquímica sérica, atividade antioxidante e histomorfometria hepática foram avaliadas por meio de análise de variância uma via (ANOVA) e regressão polinomial, com nível de significância de 5%. Os níveis dietéticos de OEO não interferiram no desempenho produtivo dos peixes. De acordo com a análise polinomial, o nível estimado de 2,08 g kg -1 de OEO leva ao maior nível de glicose sérica nos peixes. As concentrações séricas de colesterol total, triglicerídeos, lipoproteínas de baixa densidade (LDL), lipoproteínas de alta densidade (HDL) e glicogênio muscular não foram afetadas pelos níveis de OEO. De acordo com a análise polinomial, 1,60 g kg -1 de OEO leva à menor concentração de glicogênio hepático. A frequência de fibras musculares de menor diâmetro (< 20 μm) seria maior com o valor estimado de 2,26 g kg -1 de OEO. A frequência de fibras musculares intermediárias (20 – 50) μm diminui linearmente com o aumento dos níveis de OEO na dieta. Peixes alimentados com diferentes níveis dietéticos de OEO apresentaram a mesma frequência de fibras musculares de maior diâmetro (> 50 μm). Esses resultados indicam que estes peixes estavam em crescimento por hiperplasia. A altura, a largura, e a área de superfície de absorção das vilosidades intestinais não foram afetadas pelos níveis de OEO. A composição corporal total não foi afetada pelos níveis dietéticos de OEO. O OEO não alterou as concentrações séricas de aspartato aminotransferase (AST), alanina aminotranseferase (ALT), proteína total, ureia e creatinina. O nível estimado de 1,28 g kg -1 de OEO levou à maior concentração sérica de gama-glutamil transferase (GGT) nos peixes. Não houve efeito do OEO sobre a atividade das enzimas catalase (CAT), superóxido- dismutase (SOD) e do produto malondealdeído (MDA) no fígado dos peixes. O nível estimado de 0,87 g kg -1 de OEO levou à maior atividade da glutationa-S-tranferase (GST) no tecido hepático. Nas brânquias não houve efeito do OEO sobre a atividade da SOD e GST. No entanto, o nível estimado de 2,5 g kg -1 levou a menor atividade da CAT e o de 2,0 g kg -1 à maior concentração de MDA nas brânquias dos peixes. Não houveram efeitos dos diferentes níveis de OEO sobre a histomorfometria hepática dos peixes. Nossos resultados indicam que o OEO é um bom aditivo para o bagre neotropical Lophiosilurus alexandri, pois atua no crescimento muscular e na melhoria da capacidade antioxidante dos peixes.
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    Óleo essencial de hortelã-pimenta (Mentha piperita) como promotor de crescimento em dietas para juvenis de tilápia-do-Nilo (Oreochromis niloticus)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-24) Carvalho, Gustavo Augusto de; Salaro, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/0408294370914274
    Os óleos essenciais são compostos biodegradáveis ricamente concentrados em metabólitos secundários de plantas aromáticas que apresentam potencial para serem utilizados como promotores de crescimento para peixes. Dentre as plantas utilizadas como fonte de óleo essencial, a hortelã-pimenta, Mentha piperita, se destaca pelas suas propriedades estimuladoras de enzimas digestivas e sobre a saúde e integridade do trato gastrintestinal melhorando a capacidade de absorção de nutrientes. Objetivou-se avaliar com o presente estudo os efeitos do óleo essencial de hortelã-pimenta (OEP) na dieta de tilápia-do-Nilo sobre desempenho produtivo, parâmetros bioquímicos, atividade das enzimas digestivas e composição química da carcaça. Para tal, foi utilizado delineamento inteiramente casualizado com sete tratamentos os quais consistiram de dietas isoproteicas (313,60 g kg −1 ) e isocalóricas (4565,31 kcal kg −1 ) contendo diferentes níveis de OEP (0,00; 0,20; 0,40; 0,60; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 ) com seis repetições. 840 juvenis de tilápia-do-Nilo (0,58 ± 0,13g) foram distribuídos em 42 aquários (70 L) e foram alimentados nos horários 8:00, 11:00, 14:00 e 17:00 horas, durante oito semanas. Ao final do período experimental foram avaliados nos peixes os índices de desempenho produtivo, para os parâmetros bioquímicos foi avaliado o metabolismo energético e a atividade das enzimas metabólicas aspartato amino transferase (AST), alanina amino transferase (ALT) e a lactato desidrogenase (LDH), a atividade das enzimas digestivas proteases totais, lipase e amilase e a composição química da carcaça. O maior ganho de peso e taxa de crescimento específico (p < 0,05) foram observados nos peixes que receberam 1,20 g kg −1 de OEP. A conversão alimentar e a eficiência alimentar foram melhores (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00 e 1,00 g kg −1 de OEP. A maior taxa de eficiência proteica (p < 0,05) foi observada nos peixes que receberam os níveis 0,20, 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. Não houve diferença significativa (p > 0,05) para a taxa de sobrevivência, para os índices hepatossomáticos e viscerossomáticos e para o rendimento de carcaça. Maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio hepático foram observadas em peixes que se alimentaram com dietas contendo os níveis 0,00; 0,20 e 1,20 g kg −1 de OEP, e maiores concentrações (p < 0,05) de glicogênio muscular foram observadas nos peixes que receberam o nível 0,40 g kg −1 de OEP.Foram observadas nos animais as maiores concentrações (p < 0,05) de glicose com o nível 0,80 g kg −1 de OEP na dieta, e de lactato com os níveis de 0,40 a 1,00 g kg −1 de OEP na dieta. A menor concentração (p < 0,05) de colesterol total foi observada nos peixes que receberam a dieta controle (0,00 g kg −1 de OEP). As menores concentrações (p < 0,05) de triglicerídeos e de HDL foram observadas nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. Enquanto que os peixes apresentaram as menores concentrações (p < 0,05) de LDL foram se alimentaram com as dietas contendo os níveis 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A enzima AST apresentou menor atividade (p < 0,05) nos animais com o nível 0,60 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima ALT foi menor (p < 0,05) nos peixes que se alimentaram com os níveis 0,00; 0,20; 0,80; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP na dieta. A atividade da enzima LDH foi menor (p < 0,05) nos peixes que receberam os níveis 0,00; 0,20; 0,40; 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP. A maior atividade (p < 0,05) das enzimas proteases totais foi observada nos peixes que receberam a dieta com 1,00 g kg −1 de OEP, a da lipase com os níveis de 1,00 e 1,20 g kg −1 de OEP e a da amilase com 1,20 g kg −1 de OEP. A composição química da carcaça não apresentou diferença (p > 0,05) para matéria seca, energia e cinzas. Observou-se maior teor de proteína bruta (p < 0,05) nos peixes que receberam o nível com 1,20 g kg −1 de OEP e o menor teor de extrato etéreo (p < 0,05) foi observado em todos os peixes que se alimentaram com as dietas contendo a inclusão do OEP. Dessa forma, conclui-se que o OEP age como promotor de crescimento para juvenis de Oreochromis niloticus no nível de 1,20 g kg −1 . Palavras-chave: Fitoaditivo. Aditivo alimentar. Mentol. Protease. Lipase. Amilase.
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    Soybean and linseed oils as an alternative to fish oil in diets of the juvenile tambaqui, Colossoma macropomum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-07) Modesto, André Luiz Souza; Salaro, Ana Lúcia; http://lattes.cnpq.br/0288350067591734
    In aquicola production, the use of fish oil as the main lipid ingredient of diets as a function of the energy supply and mainly of essential fatty acids is common. However, with the decrease in fish stocks, fish oil has become a scarce and consequently high value ingredient. Thus, it is necessary to search for new ingredients that can partially or totally replace fish oil in diets for aquatic organisms. In this aspect, the vegetable oils have been highlighting due to the high production and availability associated with the lowest cost. However, for replace fish oil with vegetable oils, research should evaluate the effect of such ingredients on the development and metabolism of various fish species. Therefore, with this research, the objective was to evaluate source and levels of oils in diets for tambaqui, Colossoma macropomum. We conducted a study to evaluate productive performance, muscle growth and energy metabolism. We used a randomized block design, with four treatments and four replicas arranged in a 2x2 factorial design. The sources were 100% fish oil and mixture containing 60% soybean oil and 40% linseed oil and inclusion levels of 5% and 10% oils. We selected fish in the following weight classes: B1: 6.9 ± 0.5 g; B2: 8.6 ± 0.5 g and B3: 10.3 ± 0.5 g. The fish were fed for 9 weeks. We evaluated the survival rate, weight gain, daily growth rate, body condition factor, carcass yield, feed conversion, viscerosomatic fat index, hepatosomatic and viscerosomatic index, glucose levels, total cholesterol, high (HDL) and low (LDL) density lipoproteins and triglycerides plasma, hepatic and muscular glycogen and muscle growth of fish. We observed that sources and levels of oil did not affect weight gain, daily growth rate, carcass yield and feed conversion. We noted that fish fed with 5% of fish oil had the lowest value for the condition factor. Fish fed with 10% oil, regardless of source, had the highest values for viscerosomatic index and viscerosomatic fat. However, the lowest values of the hepatosomatic index were observed in fish fed with 10% of oil. For HDL, triglycerides and hepatic glycogen were observed the highest values in the fish that received the diet containing the mixture of soybean and linseed oil, regardless of the level. The lowest values of LDL were found in these same fish. The lower frequency of muscle fibers of less than 20 μm was observed in fish fed with the diet containing 5% of soybean oil and linseed oil. For muscle fibers with diameter greater than 20 μm and less than 50 μm the highest frequency was observed in the fish that received the mixture of oils, regardless of the level used. We repaired a higher value of moisture in the carcass of the fish fed with 5% of the mixture of soybean oils and linseed. Lipid and carcass energy were higher for fish that consumed 10% oil inclusion independent of the source and ash had lower values for the same level. We conclude that is possible to substitute the fish oil with the mixture containing 60% soybean oil and 40% linseed oil and inclusion level of 5%.
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    Hidrolisado proteico de fígado de aves como aditivo em dietas para tilápia do Nilo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-21) Gomes, Juliana Rodrigues; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/5820987214816812
    Em função dos elevados custos com alimentação e da alta exigência por proteína dos peixes, é necessário buscar alternativas para redução dos custos de produção de peixes, sem prejudicar o desempenho produtivo e a capacidade de enfrentar os desafios impostos pelos sistemas intensivos de criação, como elevadas densidades de estocagem, alta frequência de manejos e alterações na qualidade da água. Durante os manejos de biometrias e classificações, os peixes são capturados, contidos em redes em altas densidades e expostos ao ar, o que pode causar estresse e consequentemente provocar redução no consumo de ração e no crescimento, diminuição da atividade do sistema imune e na sobrevivência. Peixes onívoros podem ser alimentados com dietas a base de ingredientes vegetais sem comprometer o crescimento, entretanto, em condições de desafio, são necessárias estratégias para compensar as exigências nutricionais aumentadas. A utilização de aditivos em rações pode melhorar a palatabilidade e o consumo de ração, a eficiência de utilização dos nutrientes, a capacidade de enfrentar fatores estressores e proteger contra danos oxidativos. Os hidrolisados proteicos são comumente utilizados como ingredientes proteicos em substituição à farinha de peixe, porém, têm sido avaliados como aditivos em dietas para organismos aquáticos, devido a boa palatabilidade, quantidade de nutrientes essenciais, por promover o equilíbrio da microbiota intestinal, modular a atividade do sistema imune e atuar como antioxidante. Diante disso, objetivou-se avaliar o potencial do hidrolisado proteico do fígado de aves, como aditivo sensorial, nutricional e zootécnico, em dietas para alevinos de tilápia do Nilo. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados com cinco tratamentos e seis repetições. Foram avaliadas quatro dietas formuladas a base de ingredientes de origem vegetal, suplementadas com níveis crescentes de hidrolisado proteico (0; 1, 2 e 4%) e uma dieta premium, formulada a base de ingredientes de origem animal. Os blocos foram constituídos por duas classes de peso inicial (1,38 ± 0,13g e 1,70 ± 0,10g). Ao final de 45 dias de alimentação, foi avaliado o desempenho produtivo, índices corporais e variáveis metabólicas sanguíneas. cinco peixes de cada tratamento foram submetidos a um desafio por exposição ao ar e avaliados a glicose e lactato sanguíneos e o status oxidativo nas brânquias. A avaliação do efeito da suplementação de hidrolisadoproteico sobre as variáveis analisadas foi realizada por meio da análise de variância e em caso significativo, foi realizado análise de regressão polinomial. O melhor nível de hidrolisado proteico obtido, foi comparado com uma dieta referência através do teste t de Student. Em todas as análises foi considerado nível de significância de 5%. Não houve efeito significativo do HP para as variáveis de desempenho produtivo, índices corporais e variáveis metabólicas. A exposição ao ar desencadeou respostas de estresse nos peixes, com aumento da glicose sanguínea, entretanto, não houve efeito do HP nas respostas de estresse. Para as variáveis de estresse oxidativo nas brânquias, houve efeito linear decrescente do hidrolisado proteico para proteína carbonilada e efeito quadrático para a atividade das enzimas catalase e superóxido dismutase. Com base nestes resultados, o nível de 4% de HP foi considerado o melhor, e utilizado para comparação com a ração premium. Apesar da suplementação da dieta com 4% de HP ter proporcionado maior taxa de sobrevivência nos peixes, também resultou em menor consumo de ração, crescimento, eficiência de utilização dos nutrientes, rendimento de carcaça e índice hepatossomático quando comparada com a ração premium. Para as variáveis metabólicas, respostas de estresse e variáveis do status oxidativo nas brânquias não houve diferenças significativas. Apesar do HP não ter apresentado efeito palatabilizante e promotor de crescimento para juvenis de tilápia do Nilo, em condições de desafio, o nível de inclusão de 4% protegeu contra danos oxidativos. Palavras-chave: Exposição ao ar. Antioxidante. Fígado de aves
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    Transporte de machos adultos de Betta splendens sedados com óleo de cravo, Syzygium aromaticum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-08-22) Rocha, Jheneze Guimarães Pereira; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/3298235852012909
    Peixes com comportamento territorialista, como os machos de betta, Betta splendens, são agressivos entre si e, portanto, precisam ser transportados individualmente para evitar lesões e perda por mortalidade. O transporte desses peixes é realizado sem a utilização de oxigênio puro em função da presença do órgão de respiração aérea, o que permite a utilização de pequenos sacos plásticos, com pequeno volume de água. Entretanto, os criadores de peixes ornamentais do município de Patrocínio do Muriaé, MG, têm relatado que a embalagem individual de machos de betta aumenta os custos em função da mão-de-obra e do número de embalagens utilizadas. Desta forma, a alternativa proposta pelos criadores seria o transporte desses peixes embalados coletivamente, com o uso de sedativo para redução da agressividade. A redução do número de embalagens plásticas também possibilitaria a diminuição da poluição ambiental. Dentre os sedativos com potencial para serem utilizados para esse propósito, o óleo de cravo, Syzygium aromaticum, destaca-se em função de sua propriedade miorrelaxante, podendo reduzir a atividade locomotora e o comportamento agonístico. Assim, objetivamos avaliar o transporte de machos adultos de betta embalados coletivamente e sedados com óleo de cravo. Os peixes foram embalados individualmente (I) ou coletivamente (C), submetidos a diferentes concentrações de óleo de cravo: I 0 : sem sedativo; I 5 : 5 mg L -1 ; I 10 : 10 mg L -1 ; I 15 : 15 mg L -1 ; C 5 : 5 mg L -1 ; C 10 : 10 mg L -1 e C 15 : 15 mg L -1 de óleo de cravo, por 48 h. Foram avaliados a taxa de sobrevivência, os danos corporais, as repostas de estresse, o estado oxidativo das brânquias e a qualidade de água. A concentração de 5 mg L -1 , em função baixa taxa de sobrevivência, e a de 10 mg L -1 de óleo de cravo, em função dos altos danos corporais, se mostraram inviáveis para sedação em transporte betta embalados coletivamente. A maior concentração de óleo de cravo avaliada (15 mg L -1 ) apresentou alta taxa de sobrevivência, baixos danos corporais, menores respostas de estresse (glicose e cortisol) e menor excreção de amônia na água, o que indica a possibilidade do transporte de bettas embalados coletivamente. Entretanto, nessa concentração de óleo de cravo foram observados os maiores danos oxidativos (malondialdeído e proteína carbonilada) nas brânquias. Apesar da eficácia do óleo de cravo produzir sedação suficiente para redução da agressividade de machos de betta, e possibilita o transporte coletivo, porém, são necessários novos estudos para avaliar outros sedativos que não causem danos oxidativos. Palavras-chave: Anestésico. Comportamento agonístico. Eugenol. Peixe ornamental.
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    Ação antioxidante da vitamina C e do óleo de orégano (Origanum vulgare) em Astyanax aff. bimaculatus expostos ao ar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-05-08) Martins, Maria Tatiana Soares; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/6749146271411931
    A exposição ao ar desencadeia respostas de estresse e estresse oxidativo nos peixes. Quando a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e espécies reativas de nitrogênio (RNS) supera a sua neutralização pelas defesas enzimáticas e não enzimáticas ocorrem danos em lipídeos, proteínas e ácidos nucleicos. Dentre os antioxidantes com potencial para reduzir esses danos destacam-se a vitamina C, antioxidante hidrossolúvel, e o óleo orégano, antioxidante lipossolúvel. A combinação de antioxidantes hidrossolúveis e lipossolúveis pode promover efeitos sinérgicos na proteção contra danos oxidativos por atuarem em diferentes partes das células. Assim, objetivamos avaliar a interação entre vitamina C e óleo de orégano na capacidade antioxidante de Astyanax aff. bimaculatus submetidos à exposição ao ar. Utilizamos esquema fatorial 5x2 em delineamento inteiramente casualizado, com cinco níveis de inclusão de vitamina C (0,0; 40,0; 80,0; 120,0 e 160,0 mg kg -1 ) e dois níveis de inclusão de óleo de orégano na dieta (0,0 e 1000,0 mg kg -1 ) com três repetições por tratamento. Foram avaliadas a glicose sanguínea nos peixes expostos ao ar, a atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa S-transferase (GST) e os níveis de malondialdéido (MDA) e de proteína carbonilada (PC) nas brânquias e no fígado dos peixes não expostos e expostos ao ar. Nos peixes não expostos ao ar, não houve interação significativa entre a suplementação de vitamina C e óleo de orégano sobre as variáveis de estresse oxidativo nas brânquias e no fígado. Nesses peixes, a vitamina C reduziu a atividade da SOD e o orégano reduziu os níveis de PC nas brânquias. No fígado, a vitamina C reduziu a atividade da CAT e os níveis de MDA, e o orégano reduziu os níveis de MDA e aumentou a atividade da GST. Nas brânquias dos peixes expostos ao ar, houve interação significativa entre a vitamina C e o óleo de orégano sobre os níveis de MDA. A vitamina C reduziu os níveis de MDA apenas na presença do orégano. No fígado dos peixes expostos ao ar, houve interação significativa entre a vitamina C e o óleo de orégano sobre a atividade da GST. Na ausência do óleo de orégano houve efeito quadrático da vitamina C sobre a atividade da GST, com valor estimado que maximiza essa variável de 98,6 mg kg -1 de vitamina C. Já na presença do orégano, houve efeito cúbico da vitamina C sobre a atividade da GST. No fígado dos peixes expostos ao ar, houve efeito quadrático da vitamina C sobre a atividade da SOD e os níveis de PC, com valores estimados que minimizam essas variáveis de 135,5 e 91,3 mg kg -1 de vitamina C, respectivamente. A vitamina C também reduziu a atividade da CAT e os níveis de MDA no fígado dos peixes expostos ao ar. A vitamina C reduziu os níveis de glicose sanguínea nos peixes expostos ao ar. Portanto, a vitamina C e o orégano protegeram os peixes contra o estresse oxidativo tanto antes quanto após a exposição ao ar. O efeito sinérgico observado após a exposição ao ar indica a importância da suplementação de antioxidantes hidrossolúveis e lipossolúveis em dietas para peixes em cultivo. As maiores concentrações de vitamina C avaliadas promoveram maior proteção contra os danos oxidativos nas brânquias e no fígado de A. aff bimaculatus. Assim, recomendamos a utilização de 160,0 mg kg -1 de vitamina C. O óleo de orégano apresentou efeito complementar ao da vitamina C na proteção contra os danos oxidativo e, portanto, recomendamos a utilização de 1000,0 mg kg -1 de óleo de orégano associada à suplementação de vitamina C. Em condições de desafio, a combinação dos dois antioxidantes é ainda mais importante devido ao efeito sinérgico desses antioxidantes.
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    Transporte de juvenis de carpa ornamental (koi), Cyprinus carpio: efeito do óleo de hortelã e do tempo de jejum
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-06-19) Reis, Sendy Moreira; Zuanon, Jener Alexandre Sampaio; http://lattes.cnpq.br/3397043944430391
    Durante o processo de criação e comercialização de peixes ornamentais existem muitos fatores que podem causar estresse nos peixes, sendo o transporte um dos principais. O estresse pode prejudicar a saúde e comprometer a sobrevivência dos peixes, podendo causar prejuízos aos produtores. O uso de anestésicos durante os procedimentos de manejo e transporte, bem como o jejum antes do transporte vêm sendo utilizados a fim de minimizar as respostas de estresse dos peixes ornamentais. Dentre os produtos com potencial anestésico em peixes destacam-se os produtos naturais, como os óleos extraídos de plantas. No presente estudo avaliou-se a utilização do óleo de hortelã, extraído da planta Mentha piperita, como anestésico para juvenis de carpa ornamental, Cyprinus carpio. Para tanto, foram realizados dois experimentos. O primeiro experimento avaliou a eficácia e a segurança do óleo de hortelã como anestésico para C. carpio e o segundo experimento avaliou o efeito do óleo de hortelã como sedativo durante o transporte de C. carpio submetidos a diferentes tempos de jejum. No primeiro experimento as concentrações testadas foram de 0, 25; 50; 75; 100; 125; 150 e 175 mg L-1 de óleo de hortelã. Para a escolha das concentrações de óleo de hortelã a serem avaliadas no segundo experimento foi realizado um pré experimento. Foi avaliada a segurança do uso do óleo de hortelã durante exposição prolongada em baixas concentrações (10, 20, 30, 40 e 50 mg L-1 de óleo de hortelã). No segundo experimento foram avaliadas três concentrações de óleo de hortelã (0; 15; 30 mg L-1 de óleo de hortelã), dois tempos de jejum (12 h e 24 h) e quatro repetições. O óleo de hortelã mostrou-se eficaz como anestésico para C. carpio, sendo recomendadas concentrações entre 50 e 71,41 mg L-1. O óleo de hortelã é seguro como anestésico em concentrações até 150 mg L-1 por 5 minutos e é seguro como sedativo para C. carpio em concentrações até 15 mg L-1 por 24 horas. No transporte, o óleo de hortelã não reduziu os danos oxidativos e não aumentou as respostas antioxidantes nas brânquias. Na concentração de 30 mg L-1 o óleo de hortelã causou aumento na mortalidade e nas respostas de estresse dos peixes. Observou-se aumento do produto da peroxidação lipídica, o malondialdeido e da atividade das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase nas brânquias dos peixes submetidos a 24 h de jejum antes do transporte. Assim, conclui-se que o óleo de hortelã é eficaz como anestésico em concentrações acima de 50 mg L-1, porém, não reduz as respostas de estresse e os danos oxidativos durante o transporte de C. carpio. O jejum de 24 h causa maior estresse oxidativo em C. carpio quando comparado ao jejum de 12 h.