Biologia Animal

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    Variação craniana e caracterização citogenética de Marmosops incanus (Lund, 1840) (Didelphimorphia, Didelphidae) provenientes da Zona da Mata de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-09-05) Faria, Michel Barros; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737709H5; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0
    Marmosops incanus (Lund, 1840) é um didelfídeo abundante em fragmentos florestais tanto primários como secundários do bioma da Mata Atlântica brasileira. Foram estudadas amostra desta espécie, provenientes de quatro fragmentos de Mata Atlântica da Zona da Mata Mineira, localizados nos municípios de Tombos, Pedra Dourada e do Parque Estadual da Serra do Brigadeiro. O objetivo foi fazer um estudo da possível variação etária e sexual, com base em medidas cranianas entre as populações estudadas, utilizando análises uni e multivariadas. Estudos citogenéticos foram realizados, objetivando uma caracterização cromossômica da espécie, com técnicas de bandeamento C e coloração da Região Organizadora de Nucléolo (NORs). Seis classes etárias foram identificadas. Os machos se mostraram maiores que as fêmeas, ficando evidente o dimorfismo sexual nesta espécie. Os espécimes provenientes de fragmentos com aproximadamente 350 metros de altitude se mostraram maiores que os espécimes capturados em fragmentos de altitude superior a 1100 metros. As análises citogenéticas indicaram um cariótipo de 2n=14. Não houve diferenciação satisfatória de marcação no bandeamento C e NORs, entre indivíduos dos diferentes fragmentos. Os resultados encontrados corroboram estudos anteriores realizados por outros pesquisadores.
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    Variação cariotípica de Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) (Pisces: Characidae) nas bacias costeiras do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-03-28) Fava, Lucioni; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4559422T9; Yotoko, Karla Suemy Clemente; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763141P7; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0
    O gênero Astyanax inclui um conjunto de aproximadamente 90 espécies hoje consideradas, junto com a maioria dos antigos Tetragonopterinae, como incertae sedis dentro da família Characidae. O gênero compreende peixes de pequeno tamanho e que foram definidos com base em critérios artificiais. Sete populações costeiras de uma dessas espécies, Astyanax bimaculatus, foram analisadas citogeneticamente com: técnicas de coloração convencional; Banda C para evidenciar blocos heterocromáticos; nitrato de prata para evidenciar regiões organizadoras de nucléolos (NORs) e cromomicina A3 para detecção de regiões ricas em guanina e citosina. As sete populações são do sudeste brasileiro: uma no rio Pardo, cinco populações da bacia do rio Doce, uma população da cabeceira do rio Piranga na mesma bacia e uma população do rio Carangola, na bacia do rio Paraíba do Sul. Todas as populações estudadas apresentaram 2n=50 e fórmula cromossômica com 6 cromossomos metacêntricos, 20 submetacêntricos, 18 subtelocêntricos e 6 telocêntricos, um par de NORs localizadas em um par de cromossomos subtelocêntricos e altos níveis de variação de padrões de heterocromatina. Todos esses estados de caráter são semelhantes aos de A. lacustris da bacia do São Francisco. Esta estabilidade contrasta com a grande variabilidade observada nas populações deste complexo de espécies do Paraná Superior, representadas por Astyanax altiparanae. A estabilidade cariotípica das populações costeiras reflete isolamento geográfico, enquanto que pelo menos parte da grande variabilidade cariotípica das populações do Paraná Superior pode ter ocorrido por um contato secundário entre esta bacia com populações das bacias costeiras. A variação de blocos heterocromáticos entre as populações isoladas desde o Quaternário foi interpretada como variação intra- específica.
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    Estudo das variações morfológica craniana e citogenética em Akodon cursor (Rodentia:Sigmodontinae) no Estado de Minas Gerais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-04-30) Manduca, Edmar Guimarães; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757381U3; Talamoni, Sônia Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728905H0; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0
    Akodon cursor é um roedor sigmodontíneo com ampla distribuição no leste do Brasil. Ocorre desde Pernambuco até o Paraná apresentando grande variação morfológica craniana e citogenética em suas populações. Muitos esforços têm sido realizados com o intuito de desvendar os padrões de distribuição dos diferentes citótipos e distinguir as formas morfológicas desta espécie com relação a outras do gênero. Morfologicamente a espécie apresenta grande similaridade externa e interna a outras espécies do gênero. Citogeneticamente distingue-se das demais por apresentar número diplóide variando de 2n = 14, 15 e 16 e por apresentar um dos maiores polimorfismos cromossômicos dentre os mamíferos. Populações desta espécie em remanescentes de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais têm sido pouco exploradas ou analisadas com base em um número reduzido de indivíduos. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a variação intra e interpopulacional da morfologia craniana e citogenética de exemplares de A. crusor coletados em algumas áreas no Estado de Minas Gerais. Foram tomadas 20 medidas cranianas para a elaboração das análises morfométricas. As estatísticas descritiva e multivariada foram realizadas para a visualização dos padrões morfométricos. Análises citogenéticas foram utilizadas para visualização dos padrões polimórficos intra e interpopulacionais das populações de A. cursor em território mineiro. A estatística multivariada apontou uma diferenciação na morfologia craniana entre os exemplares das diferentes áreas ao longo do eixo de forma. Os métodos citogenéticos permitiram a visualização de polimorfismos intra e interpopulacionais que, de acordo com o teste de χ2, encontram-se em equilíbrio de Hardy-Wienberg. As técnicas de bandeamento C e Ag-NOR não evidenciaram diferenças entre as populações analisadas. O Parque Estadual da Serra do Brigadeiro possivelmente representa a população com maior distribuição altitudinal deste roedor. O fator altitudinal pode representar uma variável para explicar a diferença observada na morfologia craniana das populações analisadas. A avaliação da população presente no Parque Estadual da Serra do Brigadeiro e a adição de novas áreas com maior número de exemplares fornecerão uma nova base de dados para a compreensão da evolução da espécie em termos morfológicos e citogenéticos.
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    Variabilidade cariotípica em populações de Hoplias malabaricus (Bloch, 1794) (Teleostei: Erythrinidae) em lagos do sudeste do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-22) Jacobina, Uedson Pereira; Giudice, Gisele Mendes Lessa Del; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786794H3; Feio, Renato Neves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4785728J7; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4753814D7; Pazza, Rubens; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763180T0; Matta, Sérgio Luis Pinto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4798314Z0; Lino Neto, José; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786229P1
    A espécie Hoplias malabaricus, conhecida popularmente como traíra, está presente em praticamente todas as bacias do Brasil. Sob o ponto citogenético, essa espécie possui sete citótipos diferenciáveis. Na bacia do rio Doce, dois citótipos com 2n= 42 A e B, foram caracterizados em simpatria e sintopia na lagoa Carioca. O objetivo deste trabalho foi determinar a extensão da ocorrência de simpatria destes citótipos em outras sete lagoas: Tiririca, Curi, Juiz de Fora, Cristal, Lingüiça, Hortência e Marola. Todas as populações analisadas apresentaram 2n=42 cromossomos em machos e fêmeas, com cromossomos sexuais diferenciados e que correspondem ao citótipo B. Este citótipo B apresentou-se estável em coloração Giemsa, entretanto ocorreram grandes diferenças interpopulacionais relativas aos padrões de NORs, bandamento C e fluorocromos base-especificos CMA3/DAPI. A presença de marcações biteloméricas pela impregnação da prata foi bem evidente nos machos e em algumas fêmeas nas oito lagoas estudadas, caracterizando as populações do médio rio Doce, embora pelos padrões de CMA3 apresentou-se com baixa fluorescência. A constante diferença de tamanho observada entre os cromossomos X é explicada pela regulação transcricional. O polimorfismo cromossômico mais evidente e extenso foi o de variação de heterocromatina, aparentemente apresentando um padrão de isolamento por distância. Tal variação foi considerada como de caráter subespecífico. Conclui-se que as condições de isolamento de 14.000 anos envolveram, em cada população, eventos independentes de ganho e perda de heterocromatina e que as lagoas podem ser consideradas como unidades de manejo e conservação, mesmo para uma espécie que aparentemente não é afetada pelas espécies introduzidas.