Biologia Animal

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/181

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 1 de 1
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Análise cariotípica de saguis híbridos do gênero Callithrix no sudeste brasileiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-08-15) Novaes, Camila Moura; Santos, Jorge Abdala Dergam dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780131D9; Silva, Ita de Oliveira e; http://lattes.cnpq.br/2393397917711039; http://lattes.cnpq.br/3274401985865525; Faria, Michel Barros; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4737709H5
    O gênero Callithrix possui seis espécies distribuídas no bioma Mata Atlântica, desde o nordeste brasileiro até o norte do estado de São Paulo, e em regiões dos biomas Cerrado e Caatinga. Indivíduos híbridos já foram registrados em condições de cativeiro e em zonas de contato naturais entre algumas das espécies do gênero. Estudos com citogenética convencional foram realizados com as espécies do gênero Callithrix, porém, não há na literatura, trabalhos com citogenética molecular através da técnica de FISH (hibridização fluorescente in situ) que utilizam sondas de DNA repetitivo. Esta técnica pode fornecer uma ferramenta rápida, precisa e econômica para definir a estrutura e revelar a organização e evolução do genoma das espécies. O objetivo deste trabalho foi analisar citogeneticamente animais (N = 7, sendo quatro machos e três fêmeas), a partir de preparos da medula óssea, provenientes da Ilha D Água no estado do Rio de Janeiro, considerados híbridos das espécies introduzidas C. jacchus e C. penicillata, usando técnicas de coloração convencional, Ag-NOR e Bandeamento C e coloração com sondas de fluorocromos de DNA repetitivo. Os espécimes apresentaram 2n=46, e fórmula cromossômica 10m+18sm+2st+14t de cromossomos autossomos com NF=77 para machos e NF=78 para fêmeas. Embora o número diplóide seja consistente com o padrão descrito para o gênero, é proposta uma fórmula cromossômica e um número fundamental que não são indicados na literatura. A forma do cromossomo Y foi semelhante à esperada em C. aurita, a qual é nativa na região. A coloração Ag-NOR marcou a constrição secundária do braço curto de dois pares de cromossomos, semelhante ao padrão já descrito para as outras espécies exceto em C. jacchus, que apresenta também marcações de NOR no cromossomo Y. O bandeamento C marcou a região centromérica dos cromossomos, corroborando a homogeneidade observada nas espécies puras. O microssatélite GA(15) marcou regiões nos cromossomos telocêntricos, pares 16, 17, 20 e 21, além de apenas um membro dos pares cromossômicos 8 e 15, sugerindo a natureza híbrida destes pares de homólogos. O microssatélite CA(15) apresentou sinais nos centrômeros de dois pares de cromossomos telocêntricos e no braço longo de um par de cromossomos subtelocêntricos, sendo o sinal de um dos homólogos, aparece mais forte. O microssatélite CAT(10) apresentou sinais mais fortes, preferencialmente nas regiões teloméricas dos braços longos de cromossomos metacêntricos e subtelocêntricos. O par 4 de cromossomos metacêntricos apresentou sinais em seus quatros braços. O microssatélite CGG(10) apresentou sinais no centrômero de quatro pares de cromossomos telocêntricos, e o GAG(10) apresentou sinais em um par de cromossomos telocêntricos. Os microssatélites A(30), C(30), GC(15), TA(15) e TAT(10), CAA(10),e CAG(10) não apresentaram sinais em nenhum cromossomo. A marcação de DAPI apresentou sinais como blocos grandes nos cromossomos autossomos e não coincidiram com regiões heterocromáticas. Os caracteres cariotípicos sugerem que os híbridos apresentam mais de duas espécies parentais. E este é o primeiro trabalho de mapeamento cromossômico utilizando sondas de sequências repetidas de DNA em saguis.