Fisiologia Vegetal
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Item Armazenamento e reidratação de inflorescências de Epidendrum ibaguense Kunth(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Santos, Joice Simone dos; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4125025A8; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6Este trabalho teve como objetivos avaliar o efeito do armazenamento a seco na obstrução e reidratação de inflorescências de Epidendrum ibaguense Kunth; avaliar a influência do corte na reidratação e vida de vaso das flores após o armazenamento a seco; determinar os efeitos do uso de diferentes soluções sob a vida de vaso de inflorescências submetidas ou não submetidas previamente ao armazenamento a seco; avaliar a influência da temperatura e do armazenamento a seco, na qualidade pós-colheita de flores tratadas e não tratadas previamente com tiossulfato de prata (STS). Flores cortadas de Epidendrum ibaguense KUNTH podem ser armazenadas a seco por até 12 horas, sem que ocorra redução da vida de vaso e perda da qualidade comercial. Após o armazenamento a seco ocorre absorção de água mesmo sem realização do corte da base. Contudo, um prolongamento da vida de vaso é observado com a realização do corte da base da haste, a partir de 1,0 cm. Para prolongar a vida de vaso de flores de E. ibaguense submetidas ou não ao déficit hídrico, recomenda-se o pulsing das hastes florais em 2,0 mM de STS, por 30 minutos. Para conservar as flores de E. ibaguense que necessitem ser transportadas ou armazenadas a seco, recomenda-se pulsing com STS 2,0 mM, por 30 minutos, seguido de armazenamento a 10ºC, permanecendo nesta condição por até 4 dias.Item Atuação das enzimas oxidativas em raízes de batata-baroa (Arracacia xanthorrhiza Bancroft) submetidas à injúria por frio(Universidade Federal de Viçosa, 2006-06-30) Menolli, Luciana Nunes; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127998P6; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4A batata-baroa é uma hortaliça de origem subtropical, cujas raízes tuberosas são altamente perecíveis em condições de temperatura ambiente, necessitando de armazenamento sob refrigeração para prolongar a durabilidade pós-colheita. Entretanto, baixas temperaturas de armazenamento podem acarretar o surgimento de sintomas de injúria por frio, dentre eles, o escurecimento das raízes. Em muitas espécies, têm-se observado que o escurecimento ocorre devido à atuação das enzimas peroxidase e polifenoloxidase. O objetivo deste trabalho foi avaliar a participação das enzimas peroxidase e polifenoloxidase no escurecimento provocado por baixas temperaturas causadoras da injúria por frio e verificar possíveis variações no comportamento dessas enzimas sob condições de pH e temperatura, determinando as condições ótimas da atividade e possíveis formas de inativação. A influência das enzimas peroxidase e polifenoloxidase no escurecimento enzimático ocasionado pelo armazenamento em temperaturas que causam injúria por frio, foi determinada por meio da análise visual das raízes, da determinação da atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase, e da concentração de compostos fenólicos solúveis em raízes submetidas ao armazenamento a 5ºC e 10ºC. A influência do pH e da temperatura sobre atividade das enzimas foi feita via saturação do extrato bruto com sulfato de amônio (0 a 80%). Tanto a temperatura de 5ºC quanto de 10ºC houve progressivo aumento no grau de escurecimento, na atividade da peroxidase e da polifenoloxidase, e da concentração de compostos fenólicos durante o armazenamento. A atividade da enzima peroxidase aumentou expressivamente até o 7º dia de armazenamento em ambas as temperaturas, mantendo-se praticamente constante após esse período à temperatura de 5ºC até o 28º dia de armazenamento. A temperatura de 10ºC houve maior atividade, no 14º dia de armazenamento, com posterior declínio. A atividade da polifenoloxidase e a concentração de compostos fenólicos solúveis aumentaram acentuadamente após o 14º dia de exposição às duas temperaturas. Esses resultados indicam a atuação das enzimas peroxidase e polifenoloxidase no escurecimento, porém, essas duas enzimas não seriam os únicos fatores responsáveis pelo mesmo. A peroxidase teve maior atividade quando a reação ocorreu entre pH 5,5 e 6,0, e sob temperatura de 30ºC; houve inativação da enzima a pH 2,5 após 60 min de exposição, e às temperaturas de 60ºC, após 10 minutos, e 70ºC, após 5 minutos. A polifenoloxidase apresentou maior atividade quando a reação ocorreu em pH 7,5 e à temperatura de 30ºC. Essa enzima não foi inativada pela incubação em pH 2,5 ou 9,0, porém foi inativada após 5 minutos a 80 ºC.Item Avaliação da qualidade pós-produção de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.) cultivada em vaso(Universidade Federal de Viçosa, 2007-12-17) Segatto, Fernanda Bastos; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778182E6; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4Vários são os problemas encontrados na fase pós-produção que afetam a qualidade e a vida de vaso de plantas e flores ornamentais em geral, sendo a exposição ao etileno e as baixas irradiâncias as quais são submetidas durante o transporte e a comercialização um dos mais importantes. Desta forma, este trabalho teve como objetivo avaliar fatores que afetam a pós-produção de genótipos de pimenta ornamental, espécie Capsicum annuum L., bem como, caracterizar o conteúdo de vitamina C, TSS e o acúmulo de capsaicinóides nos frutos. Para a avaliação dos fatores pós- produção como sensibilidade ao etileno e os efeitos causados pela baixa irradiância durante o transporte e a comercialização além da caracterização bioquímica, foram utilizados quatro genótipos: acesso BGH 1039, acesso BGH 7073, cultivar Calypso e cultivar MG. Já para avaliação da influência do tempo de exposição e concentração de etileno, bem como a ação do 1-MCP utilizou-se o acesso BGH 1039 e cultivar Calypso devido à alta sensibilidade ao etileno (verificado em experimento preliminar). Foi verificado em todos os genótipos alto conteúdo de vitamina C e sólidos solúveis totais. O acesso BGH 7073 apresentou alta concentração de capsaicina e dihidrocapsaicina. Os maiores teores de capsaicina e dihidrocapsaicina foram observados em frutos imaturos para a maioria dos genótipos estudados ocorrendo decréscimo com o amadurecimento. A fotossíntese dos genótipos de pimenta ornamental cultivados em vaso diminuiu consideravelmente após 48 h de escuro e sem irrigação. Em condições de interior (8-10 μmol s-1 m-2), os genótipos de pimenta ornamental estavam sob condições de irradiância próximo ao ponto de compensação luminoso. Os genótipos BGH 1039, BGH 7073, Calypso e MG apresentaram diferentes níveis de sensibilidade ao etileno. As folhas dos quatro genótipos de pimenta ornamental estudados apresentam maior sensibilidade ao etileno que os frutos, exceto para a cultivar Calypso, a qual não apresentou abscisão dos frutos após aplicação de etileno, não diferindo do controle. O 1-MCP reduziu a abscisão das folhas do acesso BGH 1039 e cultivar Calypso. O prétratamento com 1 μL L-1 de 1-MCP foi efetivo em bloquear a ação do etileno na concentração de 10 μL L-1 aplicado por 48 h, aumentando a qualidade e a durabilidade comercial durante o transporte e a comercialização de plantas de pimenta ornamental em vaso.Item Conservação pós-colheita de inflorescências de boca-de-leão (Antirrhinum majus L.) em relação à condição hídrica das hastes(Universidade Federal de Viçosa, 2008-07-15) Vieira, Luciana Marques; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8287636405326730; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9Este trabalho teve como objetivos determinar a curva de absorção de diferentes soluções por hastes cortadas de Antirrhinum majus L. e taxa de transpiração dessas hastes quando submetidas à diferentes soluções; estimar o tempo que decorre para oclusão vascular após o armazenamento a seco; determinar a localização do bloqueio vascular; avaliar o efeito da reidratação após o transporte e, após o armazenamento refrigerado e seco, sobre a conservação pós- colheita das hastes cortadas de boca-de-leão. As inflorescências foram uniformizadas em tamanho e distribuídas ao acaso para realização dos diversos experimentos. Os parâmetros avaliados foram teor relativo de água, variação de massa fresca e longevidade das hastes. A taxa de absorção das diferentes soluções pelas hastes cortadas de Antirrhinum majus L. e a taxa de transpiração, foram maiores nas primeiras 24 horas sendo que, a solução de Flower® promoveu efeitos 74,3% maior que a água desionizada e 87,8% maior que a solução contendo 8-HQC, sacarose e ácido cítrico. Após 24 horas, as taxas reduziram-se e mantiveram-se com poucas variações até o fim da vida de vaso das inflorescências. Com o armazenamento a seco verificou-se que o bloqueio vascular foi linearmente proporcional ao período de estresse, ocorrendo a menos de 2 cm da base da haste. A solução contendo 8-HQC, sacarose e ácido cítrico propiciou maior vida de vaso às hastes (7 dias), seguida da solução de Flower® (5 dias); a utilização da água quente ou fria não foi eficiente em prolongar a vida de vaso das inflorescências e manter a qualidade. O armazenamento refrigerado seco mostrou-se uma técnica eficiente em prolongar a longevidade das hastes, aumentando seu período de comercialização, principalmente quando associado à solução de vaso, após o armazenamento, contendo 8-HQC, sacarose e ácido cítrico, exceto quando armazenadas por 6 dias, visto que o comportamento foi semelhante ao promovido pela solução de Flower®. O armazenamento a frio e as solução conservantes utilizadas mostraram-se eficientes em prolongar a vida de vaso de inflorescências de boca-de-leão.Item Crescimento e fisiologia do amadurecimento em frutos de jiló (Solanumgilo)(Universidade Federal de Viçosa, 2013-05-15) Mendes, Teresa Drummond Correia; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8443484601381848; Megguer, Clarice Aparecida; http://lattes.cnpq.br/8911414787918183; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5O jiló é apreciado comercialmente pelo sabor amargo e pela cor verde dos frutos. Para isso, a colheita deve ser feita com frutos imaturos, sem apresentar amarelecimento e a cor vermelha. Durante o crescimento e amadurecimento de frutos ocorrem mudanças físicas, relacionadas ao tamanho, formato e coloração. Também ocorrem alterações químicas, relacionadas à textura e sabor, e alterações fisiológicas, relacionadas à taxa respiratória e à síntese de etileno. Dependendo do comportamento da síntese de etileno e da respiração, ao longo do amadurecimento, os frutos são classificados em climatéricos e não-climatéricos. No entanto, independente dessa classificação, os frutos podem, ou não, apresentar variada sensibilidade ao hormônio. As pesquisas em frutos de jiló ainda são incipientes, sendo necessário esclarecer os processos de crescimento, amadurecimento e o nível de sensibilidade desses frutos ao etileno. Assim, os objetivos desse trabalho foram: avaliar as mudanças físicas e químicas que ocorrem durante o crescimento e amadurecimento de frutos de jiló, determinar o comportamento climatérico e determinar o nível de sensibilidade dos frutos ao etileno. Flores de jiló foram marcadas na data da sua abertura e os frutos foram colhidos a partir do 13º até o 43º dia após a abertura floral, quando se encontravam completamente maduros, para as seguintes avaliações: comprimento, largura, volume, massa fresca, massa seca, cor, firmeza, concentração de clorofila, carotenoides e compostos fenólicos solúveis, acidez, sólidos solúveis totais, teor de açúcares, teor de amido, produção de etileno e respiração. Para verificar a síntese de etileno autocatalítico, frutos no estádio verde maduro permaneceram em atmosfera normal ou rica em 100 μL L-1de etileno, sendo avaliados quanto à produção de etileno, respiração, cor e perda de massa de matéria fresca. A sensibilidade dos frutos ao hormônio foi avaliada nas seguintes concentrações: 0,1; 1; 10; 100 e 1000μL L-1 de etileno, realizando as avaliações de perda de massa de matéria fresca, cor, teor de clorofila, teor de açúcares e teor de amido. Frutos de jiló possuem crescimento do tipo sigmoide simples. Durante o crescimento e amadurecimento ocorrem alterações na cor que são evidenciadas pela redução na concentração de clorofila e elevação da concentração de carotenoides. Também se verifica redução da acidez e firmeza, e aumentos nos teores de açúcares solúveis totais e redutores. Em relação à fisiologia do amadurecimento, frutos de jiló podem ser classificados como climatéricos, com aumento da respiração, do etileno e síntese do etileno autocatalítico, e apresentam alterações na cor simultâneas ao pico de etileno. Frutos tratados com 1000μL L-1de etileno têm sua vida pós-colheita reduzida para 2 dias de armazenamento em relação à cor eo conteúdo de clorofila decresce em todas as concentrações usadas, a partir do 3º dia de armazenamento.Item Efeito do 1-MCP sobre a vida de vaso de rosa Osiana(Universidade Federal de Viçosa, 2008-11-14) Cordeiro, Delaine Cristina; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4168835E9; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9Os objetivos deste trabalho foram determinar a sensibilidade de rosa cultivar Osiana ao etileno e a melhor concentração do 1-metilciclopropeno (1-MCP) em diferentes condições de armazenamento sobre a sua vida de vaso e manutenção da aparência desta cultivar. Para determinar a sensibilidade ao etileno as hastes florais da rosa Osiana foram tratadas por 24 horas em câmaras herméticas com diferentes concentrações de etileno (0,0; 0,1; 1,0; 10; 100; 1000 μL L־¹). A rosa Osiana mostrou-se sensível às concentrações maiores que 10 μL L-1 de etileno, apresentando queda prematura das pétalas ainda túrgidas, e de acordo com a literatura pode ser caracterizada como uma cultivar medianamente sensível ao etileno. O primeiro experimento com 1-MCP foi constituído de duas condições de armazenamento a úmido, por 7 dias em câmara fria à 5°C e à temperatura ambiente de 22°C, utilizando 5 concentrações de 1-MCP (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc). A concentração de 1,0 g m-3 de Ethylbloc foi efetiva em prolongar a vida de vaso das hastes florais. Concentrações maiores não apresentaram nenhum efeito adicional na longevidade, sugerindo que os sítios receptores já se encontravam saturado. O armazenamento em câmara fria a 5°C por 7 dias proporcionou uma menor vida de vaso após o armazenamento, mas não diferiu na efetividade de 1,0 g m-3 de Ethylbloc em promover aumento na longevidade em relação às hastes mantidas em condições ambiente. Para avaliar o efeito da ação inibitória do 1-MCP na presença do etileno foi estabelecido outro experimento que constou de tratamento por 24 horas com 10 μL L-1 de etileno após os tratamentos por 24 horas com 1-MCP nas concentrações de 0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc. Efetivamente, o 1-MCP preveniu os efeitos causados pelo etileno como redução da longevidade e abertura floral. Para avaliar o efeito do 1-MCP sob condições de armazenamento a seco, as hastes florais foram tratadas por 24 horas em câmaras herméticas com 1-MCP nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 g m-3 de Ethylbloc, após os tratamentos as hastes foram embaladas em papel strong e armazenadas por 3 e 7 dias em câmara fria a 5°C. O 1-MCP não promoveu aumento na longevidade sob estas condições de armazenamento, e o armazenamento por 7 dias induziu a uma menor longevidade após o período de armazenamento.Item Efeito do hidroresfriamento, da temperatura e da rehidratação na conservação pós-colheita de coentro(Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Olliveira, Lucilene Silva de; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/3160525387384694; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Mapeli, Ana Maria; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência do uso do pré-resfriamento da temperatura e da hidratação na longevidade de folhas de coentro Português (Coriandrum sativum L.). Na avaliação do uso do pré-resfriamento e do armazenamento refrigerado foram feitos maços de folhas de coentro de 20-25 g. Logo após o feitio, os maços foram imerso por 10 minutos em uma mistura a 5ºC de gelo moído e água (1:3 v/v), seguido de armazenamento a 20 e 5°C. O hidroresfriamento provocou o amarelecimento prematuro das folhas de coentro 96 horas após o tratamento para o armazenamento a 5°C. Concluiu-se que o tratamento mais indicado para conservação pós-colheita de maços de coentro é o armazenamento a 5°C após a colheita sem pré-resfriamento. Para avaliação do efeito da hidratação de folhas de coentro foram utilizados maços de 25-30 g, três tempos de imersão em água a 25°C (3, 6 e 9 horas) e três porcentagens de perda de massa fresca antes da imersão dos maços em água (0, 5 e 10%). A hidratação foi avaliada em duas temperaturas de armazenamento. Na primeira, os maços foram armazenados a 5°C e umidade relativa do ar de 80%, logo após a hidratação, e a perda de massa fresca de 5 e 10% obtida a 5 °C. Na segunda, a perda de massa fresca de 5 e 10% foi obtida a 25°C e os maços foram armazenados a 25°C e a 54% de umidade relativa. Verificou-se que uso da hidratação não resultou em aumento da longevidade de maços de coentro, quando estes foram posteriormente armazenadas a 25°C. A hidratação ocasionou o aparecimento de manchas escuras nas folhas, amarelecimento e apodrecimento do limbo e pecíolo, ao longo do armazenamento a 25°C. O uso da refrigeração a 5°C após o hidratação impediu o amarelecimento e apodrecimento dos maços de coentro ao longo da vida de prateleira. A hidratação, por 3 horas, após a colheita de maços de coentro pode ser utilizado para aumentar em dia a longevidade dos mesmos, se for seguida do armazenamento a 5°C.Item Effect of postharvest jasmonic acid treatment on storage diseases, biochemical and molecular analyses of induced disease resistance in sugarbeet (Beta vulgaris L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Ferrareze, Jocleita Peruzzo; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8425953721837930; Fugate, Karen Klotz; Chaves, Daniela Vieira; http://lattes.cnpq.br/9547020959512231; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Deckard, EdwardÁcido jasmônico (AJ) e seus derivativos são conhecidos por ativar os mecanismos de defesa das plantas e fornecer proteção contra fungos causadores de podridões em várias espécies de vegetais. No presente trabalho testou-se a eficiência do ácido jasmônico em proteger raízes de beterraba-açucareira (Beta vulgaris L.) contra os três principais patógenos causadores de podridões pós-colheita. AJ reduziu a podridão causada por Botrytis cinerea e Phoma betae em uma média de 51 e 71% respectivamente e em concentrações de 0.01 10 μM AJ reduziu podridão causada por Penicillium claviforme em uma média de 44%, enquanto 100 μM reduziu a podridão em 65%. Tendo-se em vista os resultados mostrando a habilidade do AJ em proteger raízes de beterraba-açucareira contra os patógenos citados, os mecanismos responsáveis pela indução da resistência por jasmonatos foram estudados. A atividade de enzimas com função antioxidante como ascorbato peroxidase (APX), catalase (CAT), peroxidase (POD) e superóxido dismutase (SOD), e metabólitos com propriedades antioxidantes foram analisados. A atividade de enzimas relacionadas com a defesa de plantas como β-1,3-glucanase (β-Gluc), quitinase, polifenol oxidase (PPO) e fenilalanina amônia-liase (PAL) também foram estudadas. Constatou-se que o AJ teve pouca ou nenhuma ação sobre a atividade dessas enzimas ou compostos, levando-nos a acreditar que essas enzimas não tem relação com a resistência induzida por jasmonatos em raízes de beterraba-açucareira. Com exceção da PAL todas as enzimas foram afetadas pelo tempo de armazenamento sendo que a maioria teve sua atividade aumentada com o decorrer do armazenamento. Tendo em vista que as defesas das raízes ficam reduzidas com o passar do tempo infere-se que essas enzimas não estejam relacionadas com defesa contra patógenos e doenças em beterraba-açucareira. O efeito do AJ também foi testado em nível de expressão gênica. Utilizando-se a técnica de PCR em tempo real, verificou-se que o AJ teve efeito pequeno e transiente na expressão de genes relacionados à defesa de plantas. A expressão da fenilalanina amônia-liase (PAL) e peroxidase (POD) foram transientemente induzidas por acido jasmônico. Em contraste, PR1 e quitinase 1 foram transientemente inibidas pelo tratamento e quitinase 3 exibiu uma redução e um aumento nos níveis de transcritos. O transcriptoma global de beterraba açucareira foi caracterizado usando-se a plataforma Illumina paired-end sequencing. Grande quantidade de dados inéditos foram gerados. Os efeitos do AJ no transcriptoma das raízes também foi estudado revelando que 120 e 104 genes tiveram suas expressões alteradas aos 2 e 60 dias após o tratamento respectivamente.Item Envolvimento da peroxidase e polifenoloxidase no bloqueio xilemático de hastes de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-16) Karsten, Juliane; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/5803033084181123; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6Os objetivos deste trabalho foram: determinar o momento de ocorrência do bloqueio vascular e a contribuição da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PPO) neste processo; purificar parcialmente e caracterizar essas enzimas; e verificar o efeito da utilização de inibidores enzimáticos combinados ou não com sacarose na solução de pulsing sobre a vida pós-colheita de ave-do-paraíso. Para determinar o tempo para a oclusão, hastes florais foram armazenadas a seco por diferentes períodos (0, 8, 16, 24, 32, 40 e 48 horas), e após foram colocadas na água. A variação de massa fresca e o teor relativo de água (TRA) das sépalas foram avaliados nas primeiras 24 horas, e a atividade da POD e PPO foram determinadas após 100 horas. Flores colhidas e colocadas imediatamente na água, tiveram sua variação de massa fresca, e atividade da POD e PPO avaliadas diariamente até o 8º dia, quando o 1º florete estava completamente seco. Flores mantidas por até 16 horas em armazenamento a seco, recuperaram os valores de massa fresca e TRA iniciais após serem mantidas em água, sugerindo que o bloqueio vascular esteja ocorrendo após essas 16 horas. A atividade da POD foi maior em hastes controle e a da PPO em hastes que sofreram estresse hídrico moderado (16, 24, 32 e 40 horas). Ao longo da vida de vaso, a atividade da POD alcançou maiores níveis após o 8º dia da vida de vaso, e a da PPO manteve-se constante. A atividade da POD foi superior a da PPO em todas as análises, sugerindo uma maior influência da POD no bloqueio xilemático desta espécie. No processo de caracterização enzimática, o pH ideal e a temperatura ótima para ambas as enzimas foi determinado, bem como o substrato ótimo para a PPO. A estabilidade a diferentes pHs, estabilidade térmica e o efeito de diferentes inibidores também foram acompanhados. Maior atividade da POD foi encontrada em pH 5,0 e 60ºC, e a pré-incubação por 120 minutos em pH 2,5 a 25ºC levou a inibição de 93,13% da atividade inicial, 120 minutos a 70ºC a 98,69% de inibição, e a 80ºC por 10 minutos ou 90ºC por 1 minuto levou a inativação completa. Uma completa inibição desta enzima também foi encontrada na presença de diferentes inibidores, como ácido ascórbico, L-císteina, metabissulfito de sódio, sódio azida, β-mercaptoetanol e DTT. A PPO apresentou maior atividade com 4-metil-catecol como substrato, em pH 6,0 e 40ºC. Inativação completa desta enzima foi obtida com pré-incubação por 10 minutos a 80ºC ou usando 1 mM de DTT, L-cisteína, metabissulfito de sódio e β-mercaptoetanol. Finalmente, diferentes soluções de pulsing contendo inibidores enzimáticos, combinados ou não com sacarose 40% foram aplicadas por 24 horas. A variação de massa fresca, TRA e o número de floretes abertos foram determinados diariamente, e a longevidade foi acompanhada até o murchamentodo último florete aberto. A partir dos inibidores aplicados sozinhos, o sódio azida foi que proporcionou maiores valores de massa fresca, maior longevidade e maior número de floretes abertos. Combinados com sacarose, o ácido ascórbico e o sódio azida foram capaz de proporcionar os melhores resultados, com maior número de floretes abertos e maior longevidade. O bloqueio dos vasos xilemáticos desta espécie está relacionado à atividade da POD e PPO e o uso de soluções de pulsing contendo inibidores enzimáticos é uma técnica eficiente em prolongar a vida de vaso de flores de ave-doparaíso.Item Enzymatic activities of the glycolytic pathway and glycolytic flux in sugar beet roots(Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-05) Megguer, Clarice Aparecida; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8911414787918183; Fugate, Karen Klotz; Deckard, Edward; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6A beterraba açucareira é uma espécie de clima temperado, cujas raízes são utilizadas para a produção de açúcar, portanto é essencial evitar a degradação da sacarose tanto durante o cultivo como na pós-colheita. A sacarose é quebrada por ação das enzimas sucrolíticas - sacarose sintase, invertase ácida ou invertase alcalina - e os produtos da atividade destas enzimas são catabolizados pela glicólise para fornecer substratos para o ciclo do TCA, consequentemente para a cadeia de transporte de elétrons. Enquanto as enzimas sucrolíticas tem sido bem estudadas, poucos estudos tem avaliado a atividade das enzimas glicolíticas. Desta forma, a determinação da atividade de todas as enzimas glicolíticas e o fluxo de carbono através da glicólise é uma etapa necessária para melhor entender os processos envolvidos na perda e degradação da sacarose em raízes de beterraba açucareira. Para o experimento da determinação da atividade enzimática, raízes de beterraba açucareira crescidas em casa-de-vegetação por 16 semanas foram colhidas, lavadas e armazenadas por 0, 1, 2, 3, 4, 7, 10, 30, 60 e 100 dias a 10 oC por 10 dias, de forma que as raízes armazenadas por período superior a 10 dias foram transferidas para a temperatura de 4 oC permanecendo nesta temperatura até o fim do armazenamento. Em cada data as raízes foram avaliadas quanto a atividade respiratória e então coletado material para a determinação da atividade enzimática. Para as análises do fluxo de carbono as raízes foram colhidas e armazenadas a 10 oC para o experimento 1, a 4, 10 e 20 oC para o experimento 2. As raízes foram armazenadas nas respectivas temperaturas por um período de 10 dias. A falta de correlação entre qualquer enzima glicolítica individual e a taxa respiratória durante o armazenamento sugere que a glicólise não controla a disponibilidade de substrato respiratório ou que não existe uma única enzima envolvida no controle da taxa respiratória na via glicolítica. A análise canônica (PCA) identificou quatro grupos de enzimas que compartilham similaridades na maneira em que suas atividades mudam similarmente durante o armazenamento. No experimento para determinar o fluxo de carbono observou-se que a maioria do material radioativo incorporado pelas raízes permaneceu como sacarose e não foi metabolizado. A concentração de glucose e fructose foi maior para discos de raízes incubados a 4oC do que aqueles incubados a 10 or 20oC. O aumento da temperatura de incubação promoveu mudanças na quantidade relativa de material radioativo na glicose, frutose e fração fosfoester, sugerindo que a elevação da temperatura favorece o fluxo glicolítico.Item Estudos sobre o bloqueio do xilema na pós-colheita das inflorescências de ave-do-paraíso (Strelitzia reginae Aiton)(Universidade Federal de Viçosa, 2008-02-27) Marques, Ana Ermelinda; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4732134Y2; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4; Ribeiro, Dimas Mendes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4778644J9A Strelitzia reginae Aiton é popularmente conhecida como ave-do-paraíso e devido ao seu amplo uso como flor de corte ainda são poucos os estudos realizados na avaliação dos problemas ocorridos em sua pós-colheita. Com o objetivo de avaliar a oclusão vascular ocorrida no local cortado dos escapos florais, soluções pós-colheita contendo inibidores da atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase e do crescimento da população bacteriana foram aplicadas em três etapas. Aplicou-se 2-mercaptoetanol 10 mM, AgNO3 1 mM, catecol 5 mM, p-nitrofenol 5 mM, metabissulfito de sódio 10 mM e água destilada sem correção do pH, ou com pH ajustado para 6,0. Aplicou-se também AgNO3 às concentrações 0,5; 1; 1,5 e 2 mM, metabissulfito de sódio e ácido ascórbico, ambos às concentrações 2,5; 5; 7,5 e 10 mM, e água destilada. Os escapos florais de cada tratamento foram avaliados a cada 48 horas, período no qual eram submetidos a cortes de 2 cm em suas bases, até o fim da longevidade das flores. Nesse material coletado avaliou-se a atividade das enzimas polifenoloxidase e peroxidase. As outras observações foram: peso da matéria fresca, teor relativo de água, número de flores abertas, longevidade das flores e número de unidades formadoras de colônias por mL (UFC/mL). A atividade da polifenoloxidase e da peroxidase foi determinada do segundo ao oitavo dia após a colheita e, dos tratamentos aplicados, o metabissulfito de sódio 10 mM apresentou a maior redução da atividade das enzimas após o segundo dia da aplicação. As soluções contendo AgNO3 não foram capazes de inibir o crescimento da população bacteriana nos escapos florais. Em conjunto, a atividade das enzimas oxidativas e o alto número de colônias de bactérias influenciaram negativamente no peso da matéria fresca, no teor relativo de água, no número de flores abertas e na sua longevidade, pois promoveram a senescência precoce das flores devido ao estresse hídrico ocorrido pela baixa condutância hidráulica dos elementos de vaso do xilema.Item Fisiologia do desenvolvimento e senescência de flores de capuchinha (Tropaeolum majus L.)(Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-25) Silva, Tania Pires da; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Moraes, Paulo José de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761139Y4Este trabalho teve por objetivos caracterizar fisiologicamente cinco estádios de desenvolvimento da flor de Tropaeolum majus L. quanto: a produção de etileno e CO2, metabolismo de carboidratos e conteúdo de pigmentos de antocianina. Assim como, verificar o efeito do etileno sobre a sensibilidade das flores a este hormônio, e avaliar os benefícios do 1- metilciclopropeno (1-MCP) e de soluções preservativas sobre a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha. A produção de CO2 diminuiu com a abertura da flor e senescência. Houve aumento na produção de etileno nos três primeiros estádios de desenvolvimento, seguido pelo declínio acentuado nos últimos dois estádios. Independentemente da fase de desenvolvimento da flor, o amido foi o menor carboidrato não estrutural, açúcares solúveis totais aumentaram desde o estádio 1 ao 2, mantendo-se estáveis até o estádio 4, diminuindo posteriormente. O teor de antocianinas aumentou com a progressão da senescência da flor. No segundo e terceiro estádios, as concentrações iguais ou acima de 10 μL L-1 de etileno ocasionaram maior grau de murchamento das flores, e inibição do desenvolvimento dos botões do primeiro estádio. O 1-MCP foi eficiente em prolongar a longevidade pós-colheita de flores de capuchinha em qualquer concentração utilizada, até mesmo com a presença de etileno exógeno. O teor de antocianinas apresentou modificações quando na presença de etileno, mas não na presença de 1-MCP. O condicionamento das flores na forma de pulsing com sacarose não evitou a perda de matéria fresca, ou a senescência das flores, em nenhuma das concentrações ou períodos testados. Os tratamentos com aminoetoxivinilglicina (AVG) nos dois métodos de aplicação testados, ácido aminooxiacético (AOA) e ácido acetilsalicílico (AAS), não foram capazes de prolongar a longevidade pós-colheita das flores de capuchinha. O tratamento com maior capacidade de minimizar as perdas pós-colheita, entre todos os produtos testados, foi o tiossulfato de prata (STS), que prolongou a longevidade pós-colheita das flores em até 4 dias após a aplicação. Tanto o STS como somente a prata aplicada na forma de nitrato de prata (AgNO3) foram eficientes em minimizar as perdas de matéria fresca, e com isso manter a turgescência das flores, entretanto, a solução de STS, mostrou-se superior. Nenhum dos períodos testados, entre a aplicação da solução antietilênica seguida da solução de cobre, evitou a ação do etileno nas flores. Com isso, o cobre mostrou-se capaz de remover com eficiência a prata do sítio receptor do etileno, provocando assim, a ação do mesmo.Item In situ hybridization of sucrose synthase transcripts and postharvest studies in tuberous roots(Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-29) Martins, Daniel Nogueira; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760231H6; Fugate, Karen Klotz; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6O presente trabalho foi dividido em dois capítulos, sendo cada um deles destinado à descrição dos estudos desenvolvidos com um tipo de raiz tuberosa, a saber: beterraba açucareira e mandioquinha-salsa. Foram investigados diferentes aspectos de cada uma destas raízes relacionados ao metabolismo de carboidratos e mais especificamente à ação da sintase da sacarose, enzima sacarolítica, a qual desempenha importante papel no metabolismo de carboidratos das plantas em geral. Enquanto a beterraba açucareira armazena sacarose nas raízes, o amido é o principal carboidrato de reserva armazenado nas raízes da mandioquinha-salsa. A beterraba açucareira é uma espécie temperada, cujas raízes tuberosas são utilizadas para produção de açúcar, sendo portanto, primordial evitar a degradação da sacarose, tanto no cultivo quanto durante a pós-colheita. Por outro lado, a mandioquinha-salsa é cultivada em regiões tropicais e sub- tropicais e suas raízes são utilizadas na alimentação humana, sendo de extrema importância a extensão da vida pós- colheita e a manutenção da qualidade das raízes durante a armazenagem. Na beterraba açucareira, a sintase da sacarose é uma enzima de importância tanto no deselvolvimento quanto na pós-colheita das raízes. O estudo baseado nesta cultura teve por objetivo a produção de sondas marcadas com alta especificidade para os mRNAs de duas isoformas da sintase da sacarose, para fins de utilização na técnica de hibridização in situ adaptada para os tecidos de raízes da beterraba açucareira, e deste modo, verificar a expressão de dois tipos de transcritos da sintase da sacarose em diferentes tecidos da raiz. Para este propósito, sondas de DNA foram produzidas por RT-PCR, e subseqüentemente, usadas para produzir sondas de RNA marcadas com digoxigenina visando as reações de transcrição in vitro. A especificidade das sondas foi testada em ensaios de hibridização via dot-blot. A técnica de hibridização in situ foi adaptada para os tecidos da raíz da beterraba açucareira, principalmente no que tange às condições de fixação do tecido, às etapas de pré-tratamento do tecido a fim de torná-lo mais acessível à sonda, e às condições de hibridização. Foram obtidas, com sucesso, sondas marcadas de RNA com alta especificidade para dois mRNAs expressos nas raízes da beterraba açucareira. Verificou-se que, os dois tipos de transcritos da sintase da sacarose estavam concentrados no tecido de reserva do parênquima, apontando para um possível papel destes tecidos como centro de armazenagem e distribuição de açúcares nas raízes, e para o papel regulatório da sintase da sacarose neste processo. Em mandioquinha-salsa, os estudos tiveram por objetivo verificar o efeito da temperatura e do filme plástico de PVC na armazenagem das raízes, considerando a perda de massa fresca, o déficit de pressão de vapor e a atividade da sintase da sacarose. Raízes foram submetidas à armazenagem em temperatura ambiente e nas temperaturas de 5º C, 10º C e 15º C, com e sem a cobertura do filme de PVC durante o período de armazenagem. A perda de massa fresca foi diretamente afetada pelo filme de PVC e pelo déficit de pressão de vapor, o qual resultou da combinação entre temperatura e umidade relativa. A atividade da sintase da sacarose foi induzida pelo estresse hídrico e possivelmente pela injúria por frio, pondendo estar envolvida, também, em um processo de adoçamento na mandioquinha-salsa. Este trabalho demonstrou que, a sintase da sacarose desempenha um importante papel na regulação do metabolismo de carboidratos em ambas as raízes tuberosas estudadas.Item Influência de substâncias preservativas, antietilênicas e da refrigeração na conservação pós-colheita de flores de Epidendrum ibaguense Kunth (Orchidaceae)(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-05) Mapeli, Ana Maria; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Almeida, Elka Fabiana Aparecida; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4757989H4Os objetivos deste trabalho foram avaliar a influência da aplicação do ácido aminooxiacético AOA e do ácido aminoetoxivinilglicina - AVG sobre a longevidade das flores cortadas de E. ibaguense; verificar o efeito de soluções preservativas sobre a vida de vaso da referida espécie; caracterizar fisiologicamente os diversos estádios florais das inflorescências de E. ibaguense, quanto à produção de etileno, respiração e metabolismo de carboidratos; avaliar o efeito da temperatura, condição e duração do armazenamento sobre a conservação e indução da injúria por frio. Independentemente do tempo e da concentração de AOA, o condicionamento das hastes não prolongou a longevidade das flores, sendo que a pulverização com 1,5 mM de AOA causou uma vida de vaso de 8 dias. A aplicação de AVG, na forma de pulsing e pulverização, prolongou a longevidade e reduziu a abscisão de flores de Epidendrum ibaguense. Inflorescências tratadas com solução de vaso (20 g/L sacarose, 150 mg/L-1 ácido cítrico, 200 mg/L 8-hidroxiquinolina citrato 8-HQC + 0,2 mM tiossulfato de sódio - STS) e pulsing de 12h com 20% sacarose promoveram abertura floral, redução na porcentagem de abscisão e prolongamento da vida de vaso, diferentemente das soluções comerciais Floralife®, Florissant® e Flower®. As flores de E. ibaguense apresentaram comportamento climatérico para respiração e produção de etileno, havendo diferença quanto ao metabolismo de carboidratos e estádio de desenvolvimento, tanto na colheita quanto durante a vida pós-colheita. Um aumento linear na respiração entre as temperaturas de 5 e 30ºC foi observado para as flores mantidas em água, enquanto que nas inflorescências mantidas a seco, o aumento na respiração foi exponencial entre as temperaturas de 5 e 25 oC, não havendo diferenças entre as condições de armazenamento e as taxas respiratórias. A produção de etileno foi máxima à 20ºC nas flores armazenadas em água, e à 35ºC nas mantidas a seco, seguido pela queda acentuada em ambos os tratamentos. A longevidade máxima das flores de corte foi obtida quando as inflorescências foram mantidas em armazenamento úmido, a 10ºC. A duração do armazenamento refrigerado promoveu diferenças significativas nos parâmetros fisiológicos durante a abertura e senescência floral de E. ibaguense.Item Influência do óxido nítrico na longevidade pós-colheita de inflorescências de Epidendrum ibaguense Kunth(Universidade Federal de Viçosa, 2013-03-27) Vieira, Luciana Marques; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/8287636405326730; Mapeli, Ana Maria; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Otoni, Wagner Campos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4786133Y6; Silva, Tania Pires da; http://lattes.cnpq.br/1208956669474515Os objetivos deste trabalho foram avaliar o efeito do nitroprussiato de sódio (SNP) sobre a longevidade pós-colheita de inflorescências de Epidendrum ibaguense Kunth e a sua ação no sistema antioxidativo. No primeiro capítulo, as inflorescências foram tratadas com solução contendo 5, 10, 50, 100 e 500 μM de SNP, via solução de condicionamento ( pulsing ) ou pulverização, com os respectivos controles em água. No segundo e terceiro capítulos, as inflorescências foram tratadas com 500 μM de SNP via solução de condicionamento ou pulverização, com os respectivos controles em água. Não foram observadas diferenças sobre a longevidade das inflorescências quando tratadas com solução de SNP até a concentração 100 μM, independente do modo de aplicação. Inflorescências tratadas com 500 μM de SNP em solução de condicionamento tiveram aumento na abscisão de flores e apresentaram sintomas de toxidez, como o escurecimento do labelo, resultando na redução da longevidade de 5 para 2 dias. A longevidade das inflorescências pulverizadas com 500 μM de SNP reduziu de 6,8 para 5,1 dias. Verificou-se inibição de 47%, comparado ao controle, para a atividade da SOD em flores tratadas com 500 μM de SNP em solução de condicionamento 48 após o tratamento. Nas inflorescências pulverizadas com SNP houve inibição da atividade da peroxidase (POD). A atividade das enzimas catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e polifenol oxidase (PPO) não foram alteradas, independente do modo de aplicação. Ocorreu aumento para a atividade da fenilalanina amônia liase (PAL) em flores tratadas com 500 μM de SNP em solução de condicionamento e, flores pulverizadas com SNP, apresentaram maior atividade, comparado ao controle, 96 horas após o tratamento. O teor de fenóis não diferiu nas flores mantidas em água ou solução de SNP, entretanto foi superior nas flores pulverizadas com solução de SNP, comparado ao controle, 48 horas após o tratamento. O extravasamento de eletrólitos não diferiu entre os tratamentos exceto nas inflorescências pulverizadas com SNP que apresentaram aumento de 4% em relação ao controle pulverizado com água ao final do período avaliado. A peroxidação lipídica, estimada pela produção de aldeído malônico (MDA-TBA), não foi alterada nas flores mantidas em solução de condicionamento contendo SNP, comparado ao controle mantido em água. Foi observado aumento de 127% no teor de MDA-TBA em inflorescências pulverizadas com solução contendo 500 μM de SNP, 72 horas após o tratamento. Dessa forma, o óxido nítrico causou efeito deletério em flores de E. ibaguense, inibindo a atividade de enzimas do sistema antioxidativo e promovendo a peroxidação lipídica.Item Longevidade de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.) sob estresse de temperatura e luz(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-22) Cavatte, Rithiely Paschoa Queiroz; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/2999525888643372; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039Alguns fatores pós-produção se caracterizam por serem verdadeiros entraves na comercialização dos produtos hortícolas, afetando diretamente a exuberância e qualidade das plantas, e, consequentemente gerando depreciação do produto pelo consumidor. Além de avaliar a ação dos fatores luz e temperatura sobre a longevidade foliar das plantas de pimenta ornamental (Capsicum annuum L.), estudando os mecanismos de proteção e a eficácia do 1-MCP (1-metilciclopropeno) em minimizar os efeitos produzidos pelos estresses no transporte, objetivou-se também estudar o comportamento de duas variedades de pimenta ornamental com diferente pigmentação foliar, como forma de caracterizar as principais estratégias fisiológicas envolvidas na tolerância às condições estressantes provocadas pelo transporte. Os tratamentos do primeiro experimento foram: simulação de transporte das plantas no escuro (TE) e à luz (TL); simulação de transporte com plantas tratadas previamente com 1-MCP e que permaneceram no escuro (ME) e à luz (ML). Em todos os tratamentos, as plantas permaneceram à temperatura de 35 ± 2°C por um período de 48 h. O 1-MCP foi aplicado às plantas à concentração 1 μL L-1 em recipientes de 90 L por 6 horas antes de serem transferidas para câmaras para aplicação dos tratamentos descritos anteriormente. No segundo experimento, foi comparado o comportamento das mesmas variedades, de pigmentação diferente, em resposta ao estresse térmico (35 ± 2°C) à luz sob condições normais de temperatura em ambiente interno (25± 2°C). A temperatura de 35°C provocou abscisão foliar das plantas de pimenta ornamental, decorrente do aumento da produção e/ou sensibilidade de etileno pelas plantas nessa condição. Com aplicação do 1-MCP, houve inibição drástica da queda foliar de ambas variedades de pimentas ornamentais quando expostas a alta temperatura. A resposta ao 1-MCP em inibir os efeitos do etileno dependeu da variedade e das condições de luminosidade as quais as plantas foram submetidas. A temperatura de 35°C não afetou a integridade das membranas foliares das plantas de ambas as variedades de pimenta ornamental. Apenas as plantas da variedade BGH 1039 nas quais não se aplicou 1-MCP e que permaneceram à luz, as membranas celulares foram danificadas. O 1-MCP aplicado em viplantas de BGH 1039, à luz, foi capaz de induzir a produção de carotenóides e aumentar a concentração de clorofilas totais nos melhores tratamentos (ML e ME) das plantas das variedades BGH 1039 e Roxa, respectivamente. Além da abscisão foliar, a temperatura de 35°C foi suficiente para provocar redução da coloração verde das folhas das plantas da variedade BGH 1039, no escuro. O período de 48 h a 35°C reduziu a concentração de amido nas folhas de pimenta ornamental. Essas condições favorecem o acúmulo de açúcar não redutor nas folhas das plantas cujos tratamentos provocaram maior taxa de abscisão foliar (TE e TL para as variedades BGH 1039 e Roxa respectivamente), indicando o estado senescente das folhas. A manutenção da qualidade pós-produção em pimentas ornamentais, visando reduzir os efeitos deletérios decorrente do transporte em condições estressantes, pode ser obtida com trabalhos de melhoramento, selecionando variedades que apresentam maior concentração de antocianinas e um eficiente sistema antioxidativo.Item Maturação de sementes e aplicação pré-produção de substâncias antietilênicas em pimenta ornamental(Universidade Federal de Viçosa, 2012-03-16) Lima, Júlien da Silva; Barros, Raimundo Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787859T6; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/0230216125411433; Barbosa, José Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783055P7; Pinto, Cleide Maria Ferreira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783638A4; Ramos, Paula Acácia Silva; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039As pimentas são importantes plantas para o setor de agricultura, ornamentação e indústria alimentícia por ser fonte de pigmentos, aroma e sabor peculiares. Como a planta de pimenta é propagada por semente, é importante o controle da qualidade fisiológica e conhecimento prévio do processo de formação e desenvolvimento do fruto, possibilitando a obtenção de sementes com elevada germinação e vigor. Objetivou-se nesse trabalho avaliar as alterações físicas, fisiológicas e enzimáticas em sementes de pimenta ornamental, variedade MG 302, obtidas de frutos colhidos em diferentes estádios de maturação. Frutos de pimenta foram colhidos aos 30, 35, 40, 45, 50, 55, 60, 65, 70, 75 e 80 dias após a abertura floral (DAA) e as sementes foram extraídas e submetidas a testes de qualidade fisiológica e tiveram determinadas as atividades enzimáticas da peroxidase (POD) e álcool desidrogenase (ADH) após o envelhecimento acelerado. As sementes até os 45 DAA não apresentaram capacidade de germinar, a partir dos 50 DAA, as médias passaram de 0 para 66%, alcançando 90% aos 80 DAA. Observou-se a tendência de distinção de duas fases de desenvolvimento das sementes, uma provável fase de intensa divisão celular e outra de acúmulo de matéria seca. O momento de transição das duas prováveis fases, entre 55 e 60 dias, coincidiu com a modificação da coloração dos frutos do verde escuro para o vermelho. A colheita dos frutos de pimenta ornamental MG 302 pode ser realizada acompanhando as modificações da coloração do fruto, quando os frutos encontravam-se totalmente vermelhos. O ponto de maturidade fisiológica das sementes de pimenta da variedade MG 302, ocorreu entre 75 e 80 DAA. As sementes vide pimenta tornaram-se tolerantes à dessecação a partir de 50 DAA. A atividade das enzimas ADH e POD mostrou-se reduzida em sementes com o aumento do tempo de envelhecimento e aumentada ao longo da maturação, de acordo com o teste de envelhecimento acelerado. Com o objetivo de aumentar a longevidade de pimenteiras ornamentais, outro estudo foi realizado com o objetivo de testar a eficiência do uso de inibidores da biossíntese e da ação do etileno aplicados isolados ou combinados na fase de produção em plantas de pimenta ornamental envasadas da variedade Calypso. Para isso, plantas de pimenta, variedade Calypso, foram tratadas com inibidores da biossíntese e ação do etileno, aplicados isoladamente e combinados, seguidos da exposição ou não ao etileno. Foram avaliadas a qualidade e durabilidade comercial das plantas, mediante a determinação da intensidade de coloração verde das folhas, determinada com o aparelho SPAD e abscisão foliar acumulada. Os valores de SPAD e abscisão mostraram que houve crescente aumento na queda de folhas, com médias superiores a 50%, para os tratamentos em que as plantas foram tratadas com etileno. As plantas responderam melhor aos inibidores quando estas não foram tratadas com etileno, pulverizadas com aminoetoxivinilglicina (AVG) e 1- metilciclopropeno (1-MCP), com abscisão total próximo a 50% no término das avaliações aos 22 dias. As plantas pulverizadas na fase que antecedeu a fase de pós- produção, com AVG e 1-MCP, sem posterior exposição ao etileno, tiveram maior durabilidade pós-colheita, variedade Calypso. O tratamento das plantas com 1-MCP fumigado e posterior aplicação de etileno foi eficiente em minimizar o amarelecimento e queda de folhas da pimenta. A aplicação simultânea dos inibidores AVG e 1-MCP em plantas de pimenta não resultaram em efeito aditivo.Item Metabolismo de carboidratos e de fenóis no armazenamento refrigerado de cenoura(Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-26) Chaves, Daniela Vieira; Silva, Marco Aurélio Pedron e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4790898P8; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; http://lattes.cnpq.br/9547020959512231; Moreira, Marialva Alvarenga; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4705144U6; Moura, Marcelo Amaral de; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723102T6; Puiatti, Mário; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783362Z2As raízes de cenoura, quando submetidas ao processamento, sofrem diversos tipos de cortes que promovem alterações físicas, químicas e fisiológicas no tecido. Em razão disso, o primeiro experimento teve como objetivos avaliar os teores de carboidratos e a atividade enzimática em cenouras inteiras e em pedaços armazenadas a 4°C. No outro experimento os objetivos foram avaliar os teores de carotenóides e fenóis e a atividade das enzimas oxidativas em cenouras inteiras e Cenouretes®, armazenadas nas condições de luz ou escuro à temperatura de 5°C. As raízes foram colhidas, lavadas, selecionadas, separadas e processadas de acordo com o experimento. No primeiro experimento, as cultivares Alvorada, Brasília e Esplanada foram separadas em cenouras inteiras e em pedaços de 6 cm de comprimento, mantendo-se a periderme das raízes. Em seguida, foram acondicionadas em caixas plásticas e armazenadas a 4°C por 14 dias. A cada 2 dias, amostras de raízes foram retiradas para realização das análises de perda de massa da matéria fresca, teores de amido, açúcares totais, redutores e não-redutores e atividade da invertase ácida, peroxidases e polifenoloxidases. No outro experimento, cultivares Esplanada e Sugarsnax 54 foram divididas em raízes inteiras e Cenouretes® e embaladas em sacos de polietileno de baixa densidade. Logo após, foram armazenadas a 5°C por 17 dias, nas condições de luz ou escuro. Nos dias 2, 5, 8, 11, 14 e 17, amostras foram retiradas para as análises de carotenóides, compostos fenólicos, peroxidases e polifenoloxidases. No primeiro experimento as três cultivares, independente do processamento, perderam massa durante o armazenamento refrigerado. A percentagem de açúcares solúveis totais aumentou durante o armazenamento, com exceção das raízes inteiras Alvorada que reduziu. Os teores de amido diminuíram nas raízes durante o armazenamento. Os teores de açúcares redutores aumentaram nas cultivares Alvorada e Esplanada, enquanto que na Brasília houve redução. A cultivar Brasília e as raízes inteiras Esplanada tiveram aumento nos teores de açúcares não-redutores e, nas cenouras Alvorada , houve redução. A atividade de invertase ácida teve maior atividade no oitavo dia, nas três cultivares e nos dois tipos de raízes. A atividade de peroxidases aumentou durante o armazenamento; enquanto que nas raízes picadas Brasília ela foi estável. A polifenoloxidase apresentou picos de atividade durante o armazenamento, variável com a cultivar e o tipo de raiz. No segundo experimento, as duas condições de armazenamento tiveram valores parecidos em todas as análises realizadas. Os teores de carotenóides totais reduziram durante o armazenamento das cenouras Sugarsnax 54 , enquanto que na Esplanada teve algumas variações. Os teores de fenóis totais reduziram com o tempo de armazenamento, com exceção das raízes inteiras da Sugarsnax 54 . Houve redução na atividade de peroxidases nas raízes da cultivar Sugarsnax 54; enquanto que as raízes inteiras Esplanada tiveram alta atividade no início do armazenamento. Na cultivar Esplanada, a polifenoloxidase teve alta atividade no início do armazenamento, enquanto que nas raízes Sugarsnax 54 ocorreu redução. Pode-se concluir que, noprimeiro experimento houve diferença entre as cenouras inteiras e em pedaços e entre as cultivares durante o armazenamento refrigerado; no segundo não houve diferença entre as condições de armazenamento luz ou escuro, mas entre as cultivares e entre os tipos de raízes, processada e não processada.