Fitotecnia

URI permanente para esta coleçãohttps://locus.ufv.br/handle/123456789/174

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 4 de 4
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Caracterização morfológica e produtiva de nove variedades de mandioca cultivadas no Sudoeste da Bahia
    (Universidade Federal de Viçosa, 2007-03-12) Ramos, Paula Acácia Silva; Cecon, Paulo Roberto; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788114T5; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; Coelho, Mauricio Bernardes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783264H9
    A mandioca (Manihot esculenta Crantz) tem raízes tuberosas ricas em amido, no Brasil desempenha importante papel na dieta alimentar devido ao alto teor energético. A caracterização morfológica e produtiva proporciona a identificação das variedades, o que se faz necessária como forma de orientar pesquisadores e produtores sobre o potencial de cada variedade e auxiliar na tomada de decisão de qual material utilizar. Dentre as possibilidades de aumentar o rendimento, destaca-se a introdução de variedades de outras regiões. Este trabalho teve por objetivos avaliar características morfológicas e produtivas de duas variedades locais de mandioca e sete materiais introduzidos provenientes do Banco de Germoplasma da Embrapa, para futura seleção daqueles genótipos adaptados às condições ambientais do Planalto de Conquista, BA. Foram realizados dois experimentos, compreendendo os municípios de Vitória da Conquista e Cândido Sales. O delineamento experimental adotado foi de blocos casualizados com nove tratamentos (Sergipe, Platinão, Malacacheta, Pacaré, Salangó, Pretinha, Salangosinha, Vassoura e Priquitona) e três repetições. As características foram avaliadas de acordo com os descritores para Manihot esculenta Crantz, segundo Fukuda e Guevara (1998), com algumas modificações. Foram avaliados os descritores mínimos, principais, secundários e descritores agronômicos preliminares. Os resultados da análise de variância conjunta revelaram diferenças significativas (P < 0,05) para o efeito da interação local e variedades em relação às características matéria fresca de raiz por planta, rendimento de raízes comerciais, produção de amido nas raízes e rendimento de farinha. Em seguida, foi realizado o desdobramento dos testes de comparação entre as médias das respectivas variedades em cada local. Dentre as características avaliadas, as que mais contribuíram para a distinção entre as variedades foram à cor do pecíolo, cor do córtex e cor externa do caule, cor externa da raiz, cor do córtex e cor da polpa da raiz, cor da folha desenvolvida, proeminência das cicatrizes foliares, hábito de ramificação e tipo de planta. As variedades tiveram os mesmos comportamentos para produção de raiz por planta, rendimento de raízes, produção de amido e rendimento de farinha, quando avaliadas nos municípios de Vitória da Conquista e Cândido Sales. Para o rendimento de farinha, a variedade Pretinha foi a que melhor se destacou. As variedades que tiveram melhores produções de peso total da planta e maior número de raiz comercial por planta foram Sergipe e Vassoura, respectivamente. O índice de colheita de todas as variedades está dentro do ideal, que é de 50% a 65%. A matéria seca nas raízes foi elevada nas variedades Sergipe e Pretinha, para os municípios de Vitória da Conquista e Cândido Sales.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Interferência de herbicidas nas características fisiológicas da mandioca e na atividade microbiana do solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-07-16) Silveira, Hellen Martins da; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; http://lattes.cnpq.br/9005283402300680; Ferreira, Evander Alves; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4772424H9; Ferreira, Francisco Affonso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783387U7
    Avaliaram-se os efeitos dos herbicidas mesotrione, fluazifop-p-butyl, fomesafen e fluazifop-p-butyl+fomesafen sobre as características fisiológicas de cultivares de mandioca. E também, a ação do mesotrione e do fluazifop-p-butyl na atividade microbiana do solo rizosférico de um dos cultivares. Para isso em quatro experimentos foram avaliadas: as características fisiológicas de cultivares de mandioca após a aplicação do mesotrione; a interferência do fluazifop-p-butyl e do fomesafen, em aplicações isoladas e em mistura sobre a eficiência do uso da água e características fotossintéticas dos cultivares de mandioca; e a ação do mestrione e do fluazifop-p-butyl sobre a atividade microbiana do solo rizosférico do cultivar Cacau- UFV aos 30 e 60 dias após aplicação dos herbicidas. O cultivar Platina foi mais tolerante ao mesotrione, enquanto o cultivar Coqueiro foi menos eficiente no uso da água sob aplicação deste herbicida. A taxa de transpiração, a condutância estomática e a eficiência do uso da água das plantas de mandioca aumentaram com o incremento das doses da mistura do fomesafen + fluazifop-p-butyl. Estes efeitos não foram observados quando os produtos foram aplicados isolados. Os cultivares de mandioca apresentam tolerância diferencial aos herbicidas fomesafen e fluazifop-p-butyl, sendo este o mais seletivo a cultura. Verificou-se aumento da colonização micorrízica das raízes avaliadas do cultivar Cacau-UFV aos 30 dias para ambos herbicidas e aos 60 dias apenas para o fluazifop-p-butyl; todavia, estes produtos não interferiram no qCO2. A cultura da mandioca foi mais tolerante aos herbicidas mesotrione e o fluazifop-p-butyl.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Interferência de plantas daninhas e do feijão sobre a cultura da mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2006-09-29) Albuquerque, José de Anchieta Alves de; Silva, Antônio Alberto da; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787739T6; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783648T9; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4268557J8; Santos, José Barbosa dos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762342T2; Sediyama, Maria Aparecida Nogueira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783366Z4
    Objetivou-se com este trabalho identificar as espécies de plantas daninhas infestantes da cultura da mandioca, o grau de interferência que estas exercem sobre o cultivo e as características morfológicas da espécie cultivada, em função dos períodos de convivência crescentes e decrescentes, bem como a viabilidade do consórcio desta cultura com o feijão. Foram realizados três experimentos, utilizando-se o cultivar Cacauzinha, do grupo das mandiocas mansas. O delineamento experimental adotado em todos os experimentos foi em blocos casualizados, com sete tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos do primeiro experimento foram compostos por períodos iniciais de convivência da cultura com as plantas daninhas: 25, 50, 75, 100 e 125 dias após o plantio (DAP); no segundo experimento, as plantas de mandioca, inicialmente, permaneceram livres das plantas daninhas pelos mesmos períodos do experimento anterior. Tanto no experimento I quanto no II as avaliações foram idênticas. Aos 25, 50, 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP foram avaliadas as plantas daninhas. A altura das plantas e o diâmetro do caule da cultura foram avaliados em 12 épocas após o plantio (aos 75, 100, 125, 150, 175, 200, 225, 250, 275, 300, 325 e 350 DAP). Produtividade de raízes, número de raízes por planta, comprimento e diâmetro de raiz, massa fresca da parte aérea, índice de colheita, teor de amido e matéria seca das raízes foram avaliados aos 12 meses após o plantio, por ocasião da colheita. No terceiro experimento avaliou-se o sistema de cultivo consorciado de mandioca e feijão. Os tratamentos consistiram de: cultivo da mandioca em fileira simples em monocultivo, fileira simples de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca em monocultivo, fileira dupla de mandioca mais uma linha de feijão, fileira dupla de mandioca mais duas linhas de feijão e fileira dupla de mandioca mais três linhas de feijão. A colheita do feijão foi feita aos 100 dias após o plantio, tendo sido avaliados: produtividade de grãos, número de vagens por planta, número de sementes por vagem e peso de mil sementes. A mandioca foi colhida aos 15 meses após o plantio, sendo avaliadas as características: número de raízes/planta, comprimento e diâmetro de raiz, produtividade de raízes, peso da parte aérea, matéria seca de raízes, teor de amido e índice de colheita. Para o plantio consorciado, foi determinado o índice de equivalência em área (IEA). As espécies de plantas daninhas que predominaram foram: Bidens pilosa, Raphanus raphanistrum e Cyperus rotundus. No que se refere à produtividade de raízes, o final do período anterior à interferência foi próximo aos 25 DAP, o período crítico de prevenção da interferência situou-se entre 25 e 75 DAP e os cultivos realizados após 75 DAP não afetaram as características da planta. À exceção da altura e diâmetro de caule, os descritores morfológicos das plantas de mandioca não foram afetados com a convivência das plantas daninhas. A convivência por intervalo igual ou superior a 50 DAP provocou drástica redução no diâmetro de caule e na altura das plantas de mandioca. No sistema consorciado, os tratamentos em monocultivos formados por fileiras simples de mandioca e fileira simples de feijão apresentaram maiores valores de produtividade de raízes e grãos; todavia, o uso eficiente da terra indicou vantagens para todos os tratamentos consorciados; evidenciando ser essa prática interessante para pequenos produtores.
  • Imagem de Miniatura
    Item
    Papel das enzimas oxidativas na deterioração fisiológica de mandioca
    (Universidade Federal de Viçosa, 2011-05-24) Ramos, Paula Acácia Silva; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Rocha, Valterley Soares; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783380A8; Sediyama, Tocio; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780090Y4; http://lattes.cnpq.br/7355201554584039; Viana, Anselmo Eloy Silveira; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4760582A8; Vidigal, Sanzio Mollica; http://lattes.cnpq.br/5365238542399439
    A alta perecibilidade das raízes de mandioca (Manihot esculenta, Crantz) in natura faz com que as mesmas tenham que ser consumidas dentro de um período muito curto após a colheita. A principal causa deve-se a deterioração fisiológica, caracterizada por estrias azuladas e pigmentos escuros na polpa que progride ao longo dos parênquimas, atribuído a reações das enzimas peroxidase E.C. 1.11.1.7. (POD) e Polifenoloxidase E.C. 1.10.3.1. (PPO). Este trabalho foi realizado com objetivos de purificar parcialmente e caracterizar cineticamente essas enzimas, avaliando condições ótimas de suas atividades, e verificar o efeito de diferentes inibidores da atividade da POD como tratamento pós-colheita, visando reduzir o escurecimento enzimático. As raízes utilizadas para purificação cinética foram cortadas para induzir a atividade da POD e PPO. A cinética da atividade foi determinada em condições de pHs variando de 2,5 a 9,0 em condições de ambiente (25 ºC) e gelo (4 ºC), e diferentes temperaturas. A POD e PPO extraídas de raízes de mandioca foram parcialmente purificadas por fracionamento em sulfato de amônio de 0 a 80% e diálise, com intervalos de 20%. Foram testados diferentes substratos da PPO: ácido caféico, ácido clorogênico, ácido p-cumárico, catecol, 4-metil-catecol, DLdopa, pirogalol à concentração de 15 mM. Para avaliar diferentes inibidores da POD, raízes inteiras e isentas de danos foram tratadas por uma hora em soluções contendo produtos como o ácido ascórbico, azida sódica, bissulfito de sódio, Na2EDTA, L-cisteína e SDS nas concentrações de 1, 5 e 10 mM, e deixadas à temperatura ambiente por seis dias. A cada dois dias foi realizada análise visual e retiradas amostras de 2 cm de espessura para avaliar a atividade enzimática. A otimização do ensaio enzimático para a POD e PPO de raízes de mandioca in natura foi conseguida quando os extratos foram saturados de 60-80% e a reação processou-se em pHs 6,0 e 6,5, em temperaturas de 40 ºC e 30 ºC, respectivamente, sendo o substrato de maior afinidade com a PPO o ácido clorogênico. A inativação completa da POD e PPO ocorreram em pH 2,5 a temperatura ambiente (25 ºC) após 60 minutos e 30 minutos respectivamente. Em pH 9,0 não houve inativação total da atividade das enzimas POD e PPO. Portanto, a atividade da peroxidase não foi inativada em pH alcalino, sendo menos estável em pH ácido, que mostrou ser efetivo na redução da atividade enzimática, causando danos rápidos ao sítio ativo. Nos extratos da POD pré-incubados a 50 ºC e 60 ºC tiveram redução na atividade de 30,7% aos 70 minutos, e 40,7% aos 60 minutos sem inativação total. Em temperaturas mais elevadas (70 e 80 ºC) não foi constatada inativação total da atividade. Nos extratos pré-incubados da polifenoloxidase a 50 ºC, 60 ºC e 70 ºC durante o período de 10 min resultaram em inativação parcial de 60%, 77% e 81,7%, respectivamente, sem inativação total por mais tempo de préincubação (180 minutos). Houve inativação total com 80 ºC aos 50 minutos. Houve relação entre atividade da peroxidase e o escurecimento, todos tratamentos foram eficientes em aumentar a vida de prateleira das raízes de mandioca in natura em até 4 dias. No segundo dia houve 100% de raízes sem escurecimento, em relação ao controle, nas três concentrações. O pH ácido mostrou ser mais eficiente em reduzir a atividade enzimática da POD e PPO, mostrando que o tratamento com pré-incubação em pHs ácidos são eficazes em reduzir a atividade destas enzimas. E tratamentos com temperaturas de 80 ºC por um período superior a 50 minutos, também mostrou ser eficiente em reduzir a atividade enzimática da PPO. Foi possível aumentar a vida de prateleira de raízes de mandioca tratadas com ácido ascórbico, bissulfito de sódio e L-cisteína. O escurecimento das raízes de mandioca in natura foi reduzido, aplicando-se diferentes inibidores nas concentrações de 1mM, 5 mM ou 10mM.