Fitotecnia

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    Comportamento do algodoeiro (Gossypium hirsutum, L.), cultivado em casa de vegetação em diferentes solos, com diferentes saturações de alumínio
    (Universidade Federal de Viçosa, 1983-08-08) Brito, Osmar Rodrigues; Silveira, Américo José da; http://lattes.cnpq.br/1233650490647488
    O comportamento de cultivares de algodão diante do alumínio trocável do solo foi estudado por meio de avaliações da emergência, altura, produção de matéria seca da parte aérea e de raízes e absorção de nutrientes. No experimento, montado em casa de vegetação, utilizaram- se amostras de dois Latossolos Vermelho-Escuros, álicos (LEa), e uma de um Latossolo Vermelho-Amarelo, álico (LVa). As amostras de solo, previamente utilizadas num experimento com soja, receberam, para este experimento diferentes níveis de corretivo (mistura de CaC0 3 + MgCO 3 , na relação Ca:Mg de 4:1), calculadas com base no teor de alumínio trocável de cada solo. No plano experimental, os tratamentos constituíram um arranjo fatorial 3x 3x5, com três solos, três cultivares e cinco saturações de alumínio, foram repetidos quatro vezes e dispostos no delineamento inteiramente casualizado. Para a semeadura, utilizaram-se sementes deslintadas com ácido sulfúrico concentrado e tratadas com CAPTAN. Cinquenta dias depois da semeadura procedeu-se à colheita das plantas. Para determinar os efeitos de solo, cultivar e saturações de alumínio sobre o comportamento do algodoeiro, foram avaliados os seguintes parâmetros: emergência, altura da planta, matéria seca da parte aérea e das raízes e relação entre a matéria seca da parte aérea e matéria seca das raízes. Nos extratos obtidos por digestão nitroperclórica, quantificaram- se as concentrações de P, K, Ca, Mg, Fe, Mn e Al na matéria seca da parte aérea. Para as condições em que o trabalho foi conduzido e com base nos resultados e análises efetuadas, pode-se observar que: - à emergência das plântulas não sofreu influência do alumínio, mas diferiu significativamente entre os solos e cultivares estudados; - o crescimento inicial foi influenciado pelo alumínio, verificando-se, em alguns casos, reduções de 50% na altura das plantas; - a absorção de nutrientes, influenciada pelo alumínio, variou conforme o nutriente, solo e cultivar considerados; - o alumínio, nas quantidades originalmente encontradas nos solos estudados, constituiu fator limitante ao crescimento do algodoeiro.
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    Controle de plantas daninhas em sistemas de plantio direto e convencional e tolerância do algodoeiro herbáceo ao trifloxysulfuron-sodium
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-04-01) Freitas, Rogério Soares de; Berger, Paulo Geraldo; http://lattes.cnpq.br/9645471530092214
    Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a eficiência no controle de plantas daninhas dos herbicidas s-metolachlor e trifloxysulfuron-sodium, em sistemas de plantio convencional e direto, e a tolerância do algodoeiro ao trifloxysulfuron-sodium. Nos experimentos em campo foram avaliadas doses de s-metolachlor em pré-emergência, combinadas com doses de trifloxysulfuron-sodium em pós-emergência, nos sistemas de plantio convencional e direto. Em casa de vegetação, avaliaram-se a tolerância de cultivares de algodão ao trifloxysulfuron-sodium e a do cultivar de algodão FABRIKA em três estádios de desenvolvimento (duas, quatro e seis folhas verdadeiras, respectivamente, estádios V2, V4 e V6) a este herbicida. Também foi avaliado o crescimento do algodoeiro submetido ou não ao trifloxysulfuron-sodium. O s-metolachlor apresentou eficiente controle das plantas daninhas Cenchrus echinatus, Digitaria horizontalis, Eleusine indica, Commelina benghalensis e Alternanthera tenella no sistema de plantio convencional; no sistema de plantio direto esse herbicida apresentou baixa eficiência de controle dessas espécies. O trifloxysulfuron-sodium apresentou eficiente controle das espécies dicotiledôneas Alternanthera tenella, Bidens spp., Acanthospermum hispidum, Ipomoea grandifolia, Tridax procumbens e não foi eficiente para controlar C. benghalensis. Os melhores níveis de controle foram obtidos com as combinações das maiores doses dos herbicidas; todavia, no sistema de plantio direto esse controle não foi suficiente para permitir a colheita do algodão no limpo. Quanto à tolerância dos cultivares de algodão ao trifloxysulfuron-sodium, a toxicidade máxima foi de 30% em todos os cultivares, aos oito dias após a aplicação do herbicida. As plantas de algodoeiro foram mais sensíveis ao herbicida no estádio mais precoce (V2), mas apresentaram boa capacidade de recuperação. A utilização de 5 g ha-1 do p.c. de trifloxysulfuron-sodium mostrou-se promissora para uso no estádio mais precoce. O desenvolvimento do algodoeiro foi influenciado pelo herbicida, principalmente nas primeiras semanas após sua aplicação, porém sem afetar a produção de algodão em caroço.
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    Manejo e conservação pós-colheita de Pereskia aculeata Mill.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-16) Barbosa, Camila Karen Reis; Finger, Fernando Luiz; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783681Y0; Dôres, Rosana Gonçalves Rodrigues das; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4127267P8; Casali, Vicente Wagner Dias; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783038Y4; http://lattes.cnpq.br/4703781525298438; Mapeli, Ana Maria; http://lattes.cnpq.br/9610510167581846; Rêgo, Elizanilda Ramalho; http://lattes.cnpq.br/3808074316221768
    O trabalho foi realizado no Laboratório de Pós-colheita do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa com o objetivo de avaliar os efeitos do hidroresfriamento e da embalagem plástica perfurada na qualidade pós-colheita das folhas de ora-pro-nobis (Pereskia aculeata Mill.) armazenadas em temperatura ambiente (25ºC) e em ambiente refrigerado (5ºC). Os experimentos foram instalados segundo o esquema de parcelas subdivididas, tendo os tratamentos nas parcelas e o tempo de armazenamento nas subparcelas no delineamento em blocos casualizados. Avaliou-se a quantidade de clorofila estimada pelo SPAD, a perda de massa fresca (PM), o teor relativo de água (TRA), os teores de açúcares solúveis totais (AST), redutores (RED), não redutores (NRED) e amido das folhas. Os dados foram submetidos à análise de variância, teste Tukey a 5% de probabilidade e regressão. A vida de prateleira em armazenamento refrigerado foi aumentada em até sete vezes, dependendo do tratamento aplicado. Não houve efeito significativo dos tratamentos ou do tempo no teor de clorofila das folhas. Independente do tratamento, as folhas permaneceram verdes durante todo o tempo de prateleira. Nas folhas armazenadas à 25ºC houve maior PM acumulada pelas folhas hidroresfriadas devido à evaporação da água absorvida e acumulada na superfície das folhas durante o tratamento. A embalagem foi efetiva no controle da PM acumulada em ambas as temperaturas de armazenamento. O maior TRA foi proporcionado pelo uso de embalagem plástica perfurada com ou sem o hidroresfriamento prévio, a qual evitou por maior período de tempo o murchamento das folhas. Os teores de AST, RED, NRED e amido oscilaram em função do tratamento aplicado em resposta ao efeito de concentração ou diluição atrelado ao TRA. Não houve efeito do tempo de armazenamento nos teores de AST e amido. Os teores de RED decresceram com o tempo de armazenamento à 25ºC, diferentemente dos teores de NRED em ambas as temperaturas de armazenamento, os quais aumentaram devido ao efeito de concentração. Recomenda-se o hidroresfriamento, a embalagem plástica perfurada e o armazenamento refrigerado na pós-colheita de P. aculeata.
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    Processo infeccioso de Ramularia areola em algodoeiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2009-02-17) Curvêlo, Carmen Rosa da Silva; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4788182P7; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; http://lattes.cnpq.br/8224358504381618; Pereira, Olinto Liparini; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4767879D4; Galvão, João Carlos Cardoso; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784805H4; Vanetti, Claúdia Alencar; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787194E4
    O processo infeccioso de Ramularia areola, o agente causal da mancha da ramulária, em folhas de algodoeiro, Gossypium hirsutum L. (Malvaceae), foi estudado utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Os conídios iniciaram a germinação 12 horas após a inoculação (hai) e nenhum apressório foi observado nesse período. Na maioria dos casos, os conídios germinaram e produziram dois tubos germinativos que cresceram através dos estômatos onde a penetração ocorreu. A esporulação do fungo ocorreu em ambas as faces adaxial e abaxial da epiderme foliar através dos estômatos. As hifas do fungo colonizaram com sucesso as células do mesófilo inter e intra celularmente. Os sintomas da doença apareceram em 12 dai com um nível de severidade de 1%, porém alcançaram 32% em 22 dai.
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    Análises fisiológicas e bioquímicas da resistência do algodão à mancha de ramulária mediada pelo silício
    (Universidade Federal de Viçosa, 2012-02-07) Curvêlo, Carmen Rosa da Silva; Rodrigues, Fabrício de ávila; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709080E6; Damatta, Fábio Murilo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4784185Y9; Berger, Paulo Geraldo; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721101J6; http://lattes.cnpq.br/8224358504381618; Cunha, Luis Claudio Vieira da; http://lattes.cnpq.br/9367947173322278; Paula Júnior, Trazilbo José de; http://lattes.cnpq.br/7899276097018876
    A ocorrência de doenças é um problema que afeta boa parte das áreas cultivadas no Brasil, sobretudo aquelas situadas na região centro-oeste do país. Apesar do silício (Si) não ser considerado um elemento essencial as plantas, esse nutriente reduz a severidade de inúmeras doenças em diversas espécies vegetais, aumentando a resistência das plantas ao ataque por patógenos. Contudo, apesar deste efeito benéfico ser amplamente relatado na literatura, pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos por esse elemento no patossistema algodão-Ramularia areola. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do Si em reduzir os sintomas da mancha de ramulária, bem como investigar os aspectos fisiológicos e bioquímicos da resistência mediada por esse elemento. Plantas de algodão das cultivares NuOpal (susceptível) e BRS Buriti (moderadamente resistente) foram cultivadas em vasos com solução nutritiva contendo (+Si) ou não (-Si) Si. A aplicação de Si reduziu a área abaixo da curva de progresso da mancha de ramulária (AACPMR) e aumentou a concentração de compostos fenólicos e de derivados da lignina-ácido tioglicólico nas plantas de algodão das duas cultivares, e aumentou a atividade das enzimas de defesa peroxidase (POX), polifenoloxidase (PFO), quitinase (QUI), ß-1,3-glicanases (GLI) e da fenilalanina amônia-liases (FAL) nas plantas da cultivar NuOpal, porém a atividade das enzimas PFO e FAL nas plantas da cultivar BRS Buriti não foram potencializadas pelo Si. O fornecimento de Si às plantas de algodão das duas cultivares ocasionaram em menores concentrações de peróxido de hidrogênio (H2O2) e redução na atividade da catalase (CAT), enquanto que aumentos na atividade das enzimas APX, SOD e GR podem ter contribuído para reduzir as concentrações de MDA e EE para as duas cultivares. Houve aumentos na atividade da lipoxigenase (LOX) em plantas supridas com Si das duas cultivares e reduções nos parâmetros de trocas gasosas. O fornecimento de Si as plantas de algodão das duas cultivares aumentou a taxa líquida de fixação de CO2 (A) em paralelo a aumentos em condutância estomática (gs). As concentrações de clorofila a (cla), clorofila b (clb) foram maiores nas plantas supridas com Si em estádios mais avançados da infecção para cultivar NuOpal, porém os carotenóides foram os que sofreram menor alteração.