Fitotecnia

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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Estimativas de parâmetros genéticos, associação de caracteres, estratificação de ambientes, adaptabilidade e estabilidade de genótipos de crambe: Uma importante oleaginosa para biocombustível e cobertura de solo
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-04-23) Vasconcelos, Ubieli Alves Araújo; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/9816240382365540
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst) é uma oleaginosa pertencente à família Brassicaceae, com elevado rendimento de óleo em suas sementes, sendo promissora para a produção de biocombustíveis. No Brasil, seu cultivo é recente, mas o interesse é crescente, por se tratar de uma planta de ciclo curto que pode ser cultivada na entressafra de culturas como milho e soja. Porém, a única cultivar registrada aqui é FMS Brilhante, com rendimento de grãos considerado baixo. Com isso, estudos que possibilitem a obtenção de genótipos de alto rendimento em um maior número de ambiente, torna-se necessário. Portanto, objetivou-se com a realização destes estudos: I – Estimar os parâmetros genéticos e a interação genótipos x anos x locais e as correlações entre caracteres através de análise de trilha, em diferentes anos e locais de cultivo. II – Estudar a similaridade entre os ambientes, por meio da estratificação ambiental, e determinar as correlações genotípicas entre caracteres agronômicos por meio de redes de correlações, as estruturas de ligação entre eles e verificar a viabilidade do uso de rede de correlação no melhoramento de crambe. III – Estimar os parâmetros de adaptabilidade e estabilidade dos genótipos, através das análises GGE Biplot e REML/BLUP, visando identificar os mais adaptados e estáveis as condições ambientais de Goiás e Mato Grosso do Sul. Foram utilizados dados dos genótipos FMS Brilhante, FMS CR 1101, FMS CR 1102, FMS CR 1105, FMS CR 1202, FMS CR 1303 e FMS CR 1304, cultivados em Goiás e Mato Grosso do Sul, nos anos agrícolas de 2014 e 2015. Esses dados foram cedidos pela Fundação MS. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Foram avaliados produtividade de grãos (PROD), altura de plantas (ALT), diâmetro do caule (DC), altura do primeiro ramo produtivo (APRP), peso de mil sementes (PMS) e número de ramos (NR). No primeiro estudo, conclui-se que os genótipos apresentam variabilidade genética expressiva, oferecem possibilidades de ganhos genéticos, eque os caracteres PMS e DC têm efeito direto sobre PROD, enquanto NR tem efeito direto negativo sobre ela. No segundo estudo, os 14 ambientes formaram quatro grupos com condições semelhantes e os caracteres dos grupos produtivo e vegetativo estiveram correlacionados genotipicamente (r > 0,60) para aumentar a produtividade de grãos. A técnica de rede de correlações se mostrou eficiente, podendo ser utilizada na tomada de decisões no programa de melhoramento. No terceiro estudo, conclui-se que, o genótipo FMS CR 1101 pode ser cultivado em ambientes iguais aos testados, por apresentar alta adaptabilidade, estabilidade e alta produtividade de grãos e que houve concordância entre os métodos GGE Biplot e REML/BLUP na identificação dos melhores genótipos para Goiás e Mato Grosso do Sul. Palavras-chave: Crambe abyssinica Hochst. Melhoramento. Biocombustíveis. Oleaginosas.
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    Acúmulo, distribuição e eficiência nutricional de macronutrientes em Jatropha curcas L.
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-17) Avellaneda Bohórquez, César Augusto; Dias, Luiz Antônio dos Santos
    O aquecimento global tem impulsionado as pesquisas por fontes energéticas limpas e renováveis. Os biocombustíveis líquidos, etanol e biodiesel, estão nessa categoria. A espécie oleaginosa mais promissora para biodiesel é Jatropha curcas L. Entretanto, as pesquisas em nutrição e adubação de J. curcas são ainda insuficientes no que diz respeito à distribuição de nutrientes na planta. O objetivo deste trabalho foi quantificar os teores e acúmulo dos macronutrientes nos compartimentos da planta e avaliar índices de eficiência nutricional em duas populações. O experimento de campo foi conduzido no Vale de Agronomia da UFV, de outubro de 2014 a fevereiro de 2015. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em parcelas subdivididas, sendo alocadas duas populações nas parcelas e compartimentos nas subparcelas, com 6 repetições. Foram considerados os compartimentos folhas, frutos (amarelos, verdes e secos discriminados em casca e semente), ramos e troncos de plantas com 6,5 anos de idade. Esses compartimentos foram amostrados 50 dias após a antese para estimar sua massa de matéria seca e teores de macronutrientes mediante análises químicas, a partir das quais foram calculados os acúmulos e a partição de nutrientes. Não houve efeito significativo de populações para teores de nutrientes, exceto para cálcio. Verificou-se efeito significativo dos compartimentos para teores de nutrientes. Para produção de massa de matéria seca e acúmulo de nutrientes foi encontrado efeito significativo só dos compartimentos, com maior acúmulo nos ramos e tronco. Os acúmulos de nutrientes nas folhas e frutos foram na seguinte ordem: N>K>Ca>Mg>P>S e K>N>Ca>P>Mg>S, respectivamente. Nos frutos, o K acumulou mais do que N. Para os índices de eficiência nutricional não houve efeito significativo das populações, mas compartimentos tiveram efeito, devido às relações entre teores e conteúdos com as variações da massa de matéria seca produzida pelos compartimentos. Dentre os macronutrientes os valores do coeficiente de utilização biológica e índice de utilização nutricional foram maiores para enxofre e fosforo nos compartimentos ramo e tronco, por tanto, foram os mais eficientes na produção de matéria seca.
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    Conservação pós-colheita e potencial bioenergético de frutos de macaúba (Acrocomia aculeata)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-04) Evaristo, Anderson Barbosa; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/8734938388098165
    Desde o início do século XXI, o interesse pelos biocombustíveis vem crescendo em todo o mundo. O Brasil segue com essa mesma tendência, principalmente para o biodiesel, que apresentou aumentos expressivos em sua produção nos últimos anos. Esse crescimento tem promovido a busca por novas oleaginosas como a macaúba (Acrocomia aculeata). A macaúba é uma palmeira nativa do Brasil com elevado potencial de produção de óleo e coprodutos de alto valor energético. Essa palmeira produz cachos volumosos, cujos frutos apresentam elevado teor de óleo. O processamento dos frutos da macaúba para extração do óleo vegetal produz grande quantidade de coprodutos: casca (epicarpo), torta da polpa (mesocarpo), endocarpo e torta da amêndoa. Os conhecimentos das características físico-químicas e do volume produzido destes coprodutos ainda são incipientes. Em relação à colheita e conservação pós-colheita, há poucos trabalhos. Além disto, normalmente, os frutos são armazenados em lugares inadequados e sem controle fitossanitário, o que resulta em sua má conservação e, por consequência, em baixa qualidade do óleo do mesocarpo. O objetivo deste trabalho foi estudar técnicas de conservação pós-colheita dos frutos da macaúba e avaliar seu potencial bioenergético. Para isso, foram conduzidos cinco experimentos inéditos, sendo três na área de conservação pós-colheita e dois avaliando o potencial bioenergético dos coprodutos e a produção de biocombustíveis a partir desses coprodutos. Em relação aos experimentos sobre conservação pós-colheita, o primeiro experimento avaliou: forma de colheita dos frutos (colhidos diretamente da planta, e após 7, 14 e 21 dias de exposição dos frutos ao solo), uso de fungicida (nas doses 0, 0,2 e 0,4% v/v) em pós-colheita e o armazenamento dos frutos em galpão até 40 dias. Os resultados mostraram que há um acúmulo natural no teor de óleo do mesocarpo da macaúba após a colheita dos frutos e que o uso de tratamento químico (fungicida) é eficaz na manutenção da qualidade do óleo do mesocarpo por até 20 dias de armazenamento, quando os frutos foram colhidos na planta. Quando os frutos são coletados aos 7 dias de exposição ao solo, deve-se processar imediatamente os frutos para obter uma qualidade do óleo do mesocarpo. No segundo experimento, foram avaliados o processo de maturação natural dos frutos e a qualidade do óleo do mesocarpo dos frutos de macaúba armazenados em silos do tipo secador-armazenador. O óleo do mesocarpo manteve qualidade satisfatória por aproximadamente 20 dias de armazenamento, independentemente do sistema de secagem-armazenagem (silos). No terceiro experimento, avaliou-se a associação de métodos químicos (fungicidas) e físicos (secagem) no tratamento de frutos de macaúba, visando à manutenção da qualidade do óleo do mesocarpo e o seu acúmulo natural após armazenamento à temperatura ambiente. Frutos secos em estufa a 60°C mantiveram baixa acidez do óleo do mesocarpo durante todo o tempo do seu armazenamento, 90 dias, tendo ocorrido perda significativa da estabilidade à oxidação do óleo. No estudo para investigar o potencial bioenergético dos coprodutos produzidos no processamento do fruto, estimou- se a produtividade de frutos em dois cenários: cenário 1, produtividade média de uma população nativa; e cenário 2, 10% das plantas nativas que obtiveram os maiores números de cacho por planta, simulando um cultivo comercial. Quantificou-se a produtividade de óleos e dos resíduos e foi feita uma caracterização físico-química dos resíduos com foco na produção de bioenergia. Os resultados desse experimento mostraram que algumas características físicas e químicas dos coprodutos são iguais e/ou superiores, havendo alguns resíduos agrícolas e florestais comumente utilizados como matéria-prima para a produção de biocombustíveis. Coprodutos como endocarpo apresentam alta densidade energética, elevados teores de lignina e alto carbono fixo e baixo teor de cinzas, que conferem vantagens adicionais em sua utilização para a produção de biocombustíveis sólidos. No segundo experimento, foi feita a carbonização da casca e do endocarpo do fruto da macaúba. O carvão de ambos os coprodutos apresentou alta densidade aparente e carbono fixo. O rendimento gravimétrico é semelhante a outros produtos utilizados para a produção de carvão vegetal, o que mostra seu potencial. Conclui-se que, para a manutenção do óleo do mesocarpo do fruto da macaúba para utilização como fonte de matéria-prima para a produção de biodiesel, é aconselhável que a colheita dos frutos seja na planta. Para promover acúmulo de óleo no mesocarpo e boa conservação dos frutos em pós-colheita, sugere-se aplicação de fungicida logo após a colheita e que o armazenamento seja feito por até 20 dias, em galpão ou em silos do tipo secador-armazenador. Além disto, os coprodutos dos frutos da macaúba apresentaram boas características para a produção de biocombustíveis sólidos.