Fitotecnia

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    Raleio de frutos e de poda pós-colheita em pessegueiros cultivados em clima tropical de altitude na região da “Zona da Mata Mineira”
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Penso, Gener Augusto; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/6627951299894647
    A produção de fruteiras temperadas como pêssegos tem sido explorada em novas fronteiras agricolas, como em regiões tropicais. Essas regiões além de permitirem aumento na produção dessas espécies podem fornecer informações relevantes a áreas de cultivo temperada frente a cenários de mudanças climáticas eminentes. Nessas regiões há desafios quanto ao manejo de plantas e de frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar diferentes épocas de raleio de frutos de pessegueiro e sua Interação com as condições ambientais locais, e avaliar diferentes épocas de poda pós-colheita. Foram usadas as cultivares de pessegueiro “Tropic Beauty”, 'BRS Kampar e “BRS Rubimel” nos ciclos produtivos de 2017/18 e 2018/19, cultivadas no município de Ervália, MG, Brasil. Foram utilizadas épocas de raleio de frutos: TI — sem raleio; T2 — Raleio O DAPE; T3 — Raleio 14 DAPE; T4 — Raleio 28 DAPE; T5 — Raleio 42 DAPF; T6 — Raleio 56 DAPF; e Os tratamentos de poda: T1 — poda na 1º semana de outubro; T2 — poda na 1º semana novembro; T3 — poda 1º semana de dezembro; T4 — testemunha sem poda. Há possibilidade de antecipação de colheita de frutos nas condições avaliadas e relação a outras regiões produtoras. Houve elevada formação de frutos sem padrão comercial, mesmo quando realizado o raleio de frutos, mas quando não realizado o raleio houve aumento na quantidade desses frutos. Houve paralisação de crescimento vegetativo logo após a plena floração, com restrição de lançamento de folhas e novos ramos. Os frutos apresentaram maior crescimento em virtude da expansão celular e com menor influência da divisão celular. A realização da poda pós colheita realizada no início de outubro promoveu maior crescimento de ramos e emissão de folhas em pessegueiros cultivados em área de clima tropical de altitude. A poda pós colheita quando realizada no início de outubro promoveu maior formação de gemas produtivas no ciclo seguinte, reduzindo a porcentagem de nós cegos, e aumenta a produção de frutos por metro de tronco principal, sendo essencial sua realização para a produção de pessegueiros cultivados em áreas de clima tropical de altitude. Palavras-chave: Prunus persica L. Batsch. Inverno quente. Produção fora de época. Tamanho de fruto. Manejo de poda em pessegueiro. Formação de gemas florais. Crescimento vegetativo de pessegueiro. Desenvolvimento reprodutivos de pessegueiro.
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    Diferenciação floral de pessegueiros cultivados nas regiões Sul e Sudeste do Brasil
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-01-29) Cremasco, João Paulo Gava; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/7239566301205128
    O processo de diferenciação floral é caracterizado pelas modificações morfológicas derivadas da mudança no meristema que se transforma irreversivelmente em flor. As estruturas formadas na diferenciação floral seguem a sequência de aumento de tamanho e forma do domo apical, formação de sépalas, pétalas, estames e finalmente pistilo. Essa etapa é de suma importância na produção do pessegueiro, pois é a partir dela que ocorre a formação de estruturas e tecidos especializados para reprodução e formação dos frutos. O efeito do ambiente e o momento da diferenciação floral do pessegueiro é bem conhecido em regiões de clima temperado, porém é pouco conhecido em regiões de clima subtropical e tropical. Desta forma, visando ampliar o conhecimento e o entendimento sobre o comportamento da cultura em novas condições climáticas, o objetivo deste trabalho foi verificar o momento da diferenciação floral de genótipos de pessegueiro, em Ervália-MG comparado a Pato Branco-PR e Pelotas-RS. O experimento foi desenvolvido utilizando as cultivares de pessegueiro ‘Tropic Beauty’ e ‘BRS Kampai’, cultivadas nos municípios de Ervália-MG, em pomar comercial, Pato Branco-PR, no pomar experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Pato Branco, e em Pelotas-RS, no pomar experimental da Embrapa Clima Temperado. A partir dos nós coletados foram confeccionadas lâminas permanentes, sendo obtidas imagens das gemas por meio de microscópio de luz, que foram avaliadas gerando-se pranchas com os resultados. Os pessegueiros cultivados em Ervália-MG apresentaram duas épocas de diferenciação floral por ciclo de produção. Em Pato Branco-PR e Pelotas-RS foi observada apenas uma época de diferenciação floral por ciclo de produção. No munícipio de Ervália-MG, a primeira época de diferenciação floral do pessegueiro teve início em junho e a segunda entre dezembro e janeiro. A primeira época de diferenciação floral dos genótipos de pêssego avaliados em Ervália-MG ocorreu concomitantemente com a formação dos frutos. A diferenciação floral do pessegueiro em Pato Branco-PR ocorreu entre dezembro e janeiro em ambos os ciclos de produção. A diferenciação floral do pessegueiro em Pelotas-RS ocorreu em novembro no ciclo de produção 2017-18, e entre dezembro e janeiro no ciclo de produção 2018-19. Palavras-chave: Prunus persica. Genótipos. Morfogênese floral.
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    Formação de frutos de pessegueiro após aplicação de produtos raleantes e estimulantes de crescimento em clima tropical de altitude
    (Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-29) Assunção, Welberth; Santos, Carlos Eduardo Magalhães dos; http://lattes.cnpq.br/0200500225638562
    O pessegueiro [Prunus persica (L.) Batsch] é espécie originária da China e tem por característica a produção de elevada carga de frutos por planta quando se encontra em condições ambientais favoráveis, resultando em frutos pequenos e de baixo valor comercial. Para a cultura é comum a prática do raleio com o objetivo de reduzir a carga de frutos da planta reduzindo a competição entre os mesmos e melhorando sua qualidade. Compostos raleantes e estimulantes têm sido utilizados para melhorar a qualidade de frutos, mas para pessegueiro os resultados ainda são variados, dificultando sua recomendação. O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito de compostos raleantes e estimulantes no tamanho e qualidade do fruto do pessegueiro. O experimento foi conduzido em pomar comercial em Ervália, MG, em delineamento de blocos ao acaso (DBC) com três repetições. Foram aplicados três produtos raleantes (Promalin®️ , Maxcel®️ , Dropp®️ ) e seis produtos estimulantes (Stimulate®️ , Ácido Giberélico, Hold®️ , Mover®️ , Erger®️ e Veritas®️ ) e um tratamento sem aplicação de nenhum produto (testemunha). A aplicação dos produtos foi realizada quatorze dias após a plena floração em 01/06/2019. Foram realizadas medidas dos diâmetros equatorial (DE), sutural (DS) e polar (DP) dos pêssegos. Foram realizadas análises semanais do teor de açúcares solúveis totais e redutores. Foi feita a contagem do número de folhas dos ramos marcados aos 27, 40, 55 e 81 dias após a plena floração. Foi avaliada a carga final de frutos produzidos pelas plantas que receberam os tratamentos. Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e as médias ao teste de Tukey a 5% de probabilidade no software R. Os produtos Stimulate®️ , Maxcel®️ e Veritas®️ proporcionaram aumento de tamanho final de fruto, mas não atingindo o tamanho comercial esperado. A quantidade de folhas foi baixa, reduzindo a relação fonte x dreno. Os produtos utilizados reduziram a carga final de frutos das plantas, mas proporcionaram elevado número de frutos menores que 40 mm de diâmetro equatorial. A produção de açúcares solúveis totais e redutores não influenciaram na melhoria da qualidade dos frutos do pessegueiro. Palavras-chave: Prunus persica. Fisiologia. Relação fonte x dreno.