Fitotecnia

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    Desenvolvimento de mudas de macaúba em função do tamanho do recipiente e idade da muda na fase de viveiro
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-28) Lopes, Francisco de Assis; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/3048184380425484
    A macaúba [Acrocomia acueleata (Jacq.) Lood. ex Mart.] é uma palmeira oleaginosa com grande potencial energético. Até o momento a cadeia produtiva foi baseada no extrativismo, onde a quantidade e a qualidade dos produtos são insuficientes para atender ao mercado de biocombustíveis. Um dos grandes gargalos da cultura é a produção de mudas de qualidade e com o custo baixo. Vários fatores influenciam a composição de custo da muda, sendo os principais o volume das sacolas e o tempo de produção das mudas. Objetivou-se com este experimento avaliar o desenvolvimento de mudas de macaúba em função do volume da sacola e do tempo de permanência no viveiro. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação no delineamento blocos casualizados, em esquema fatorial 5x5, com 6 repetições, totalizando 150 unidades experimentais (cada unidade experimental foi composta por uma muda). Os fatores estudados foram o volume de sacolas (1,85; 2,70; 4,10; 7,20 e 10,20 L) e o tempo de permanência no viveiro (0; 90; 180; 270; 360 dias após o transplantio). Para a montagem do experimento utilizou-se sementes pré-germinadas em laboratório, as quais foram plantadas em substrato comercial e cultivadas por 90 dias (fase de pré-viveiro). Após este período, as plântulas foram transplantadas para as sacolas (fase de viveiro), quando se iniciaram os tratamentos acima descritos. A análise da parte aérea das mudas evidenciou influência direta do tamanho das sacolas e ainda, sugere limitação do crescimento nos tratamentos com sacolas pequenas (menores que 4,1 L). Por outro lado, quanto maior o volume da sacola, maiores as médias das características vegetativas observadas. Conclui-se que o desenvolvimento de mudas de macaúba é diretamente influenciado pelo tamanho da sacola (volume de substrato) e pelo tempo de permanência no viveiro. Sacolas com capacidade volumétrica de 4,1 L são suficientes para suportar o desenvolvimento das mudas em até 6 meses de viveiro. A partir desse ponto, é necessário aumentar o tamanho das sacolas (volume do substrato). Sacolas inferiores a 4,1 L não são recomendadas para produção de mudas de macaúba, visto que resultam em limitação ao crescimento já nos primeiros 3 meses de viveiro.
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    Colheita e pós-colheita de macaúba: qualidade do óleo da polpa para alimentação humana e aproveitamento da torta na alimentação animal
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-08-02) Goulart, Samuel de Melo; Grossi, José Antonio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/8479174225630891
    A macaúba (Acrocomia aculeata) tem despertando interesse crescente da indústria de óleos devido à qualidade de seus óleos, especialmente o da polpa que apresenta ampla gama de usos, desde a fabricação de biodiesel até a alimentação humana. A sazonalidade na produção desta espécie leva à concentração da colheita, um problema para a indústria processadora que torna imprescindível o desenvolvimento de técnicas de conservação pós-colheita a fim de ampliar o período de processamento industrial dos frutos. Entretanto, estudos acerca da colheita e pós-colheita da macaúba, essenciais para o desenvolvimento de tais técnicas, são escassos na literatura, dificultando a exploração racional da espécie. A torta da polpa, resultante do processo de extração de óleo, devido à sua composição, apresenta enorme potencial para uso na alimentação animal. Desta forma, este trabalho divide-se em 4 capítulos. No primeiro, avaliaram-se os efeitos da aplicação de inibidores da síntese, Aminoetoxivinilglicina (AVG), e ação do etileno, 1-Metilciclopropeno (1-MCP), na evolução de CO 2 e etileno, e na qualidade do óleo em pós-colheita. Os frutos foram tratados logo após a colheita e armazenados por 30 dias. A aplicação de AVG não promoveu alterações nos padrões de evolução de gases ou de qualidade do óleo, ao passo que a aplicação de 1-MCP reduziu a evolução de etileno e a acidez do óleo ao final do armazenamento, embora esta já se encontrasse fora das especificações normativas. No segundo capítulo realizou- se um estudo com o objetivo de definir o ponto ideal de colheita dos frutos, com base no rendimento e qualidade do óleo em diferentes épocas de colheita e durante o armazenamento. Frutos foram colhidos aos 400, 415 e 430 dias após a antese (DAA) e armazenados por até 30 dias, com avaliações da qualidade do óleo feitas a cada 10 dias. No momento da colheita, frutos colhidos aos 430 DAA apresentaram maior teor de óleo na polpa e melhor qualidade de óleo. Durante xivo armazenamento, o óleo de frutos com maior idade mostrou-se mais resistente à degradação. O terceiro capítulo foi dedicado a avaliar os efeitos de técnicas de conservação pós-colheita na qualidade do óleo de frutos armazenados. Frutos foram colhidos aos 430 DAA e submetidos a (1) secagem a 100 °C por 3 h; (2) armazenamento refrigerado a 11,0 ± 1,0 °C; (3) aplicação de 1-MCP ou (4) ozonização, sendo então armazenados por até 30 dias, com avaliações feitas a cada 10 dias. O armazenamento refrigerado apresentou vantagem sobre os demais tratamentos na manutenção da acidez e índice de peróxidos do óleo dentro dos limites estabelecidos por norma para sua classificação como “extra virgem” por maior período, ao passo que secagem e aplicação de 1-MCP mostraram-se prejudiciais à maioria dos parâmetros. Por fim, o quarto capítulo teve como objetivo avaliar a viabilidade técnica e econômica da inclusão da torta da polpa na alimentação de cabras em lactação. O desempenho dos animais, bem como a composição do leite não foram alterados com o fornecimento da torta da polpa da macaúba. A inclusão da torta resultou em menor custo com alimentação. O uso da torta da polpa mostrou-se técnica e economicamente viável para alimentação de caprinos em fase final de lactação.
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    Herbicidas: seletividade para mudas de macaúba e eficácia no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Costa, Yanna Karoline Santos da; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6573886089764537
    O período necessário para formação das mudas de macaúba (Acrocomia aculeata) é de aproximadamente 10 meses. Em razão da indisponibilidade de herbicidas seletivos para essa cultura na fase de mudas, o controle das plantas daninhas tem sido feito de forma manual. Neste trabalho, avaliou-se a seletividade e eficácia de herbicidas em diferentes formas de aplicação na produção de mudas de macaúba, por meio da condução de dois experimentos. No primeiro, mantido sem infestação de plantas daninhas, avaliou-se a seletividade dos herbicidas em ensaio conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com quatro herbicidas (indaziflam, isoxaflutole, oxyfluorfen e sulfentrazone), três formas de aplicação (herbicidas incorporados ao solo, aplicados em pré-transplantio sobre a superfície do solo e em pós-transplantio sobre as mudas de macaúba), mais um tratamento adicional (sem herbicida). O segundo experimento, com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas sobre o controle das plantas daninhas, foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com os mesmos herbicidas e os modos de aplicação do experimento anterior, mais dois tratamentos sem herbicidas (com capinas e sem capinas). Nos dois experimentos, nas plantas de macaúba, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação, altura de plantas, área do limbo foliar e matéria seca da planta. No segundo, realizou-se avaliações visuais de controle das plantas daninhas aos 14, 21, 42 e 56 dias após a aplicação (DAA). A plantas daninhas foram separadas por espécie para determinação da densidade e acúmulo de matéria seca aos 56 DAA. O indaziflam foi seletivo quando aplicado em pós-transplantio, promovendo incremento no crescimento das plantas em relação à testemunha e aos demais tratamentos. Os herbicidas avaliados foram eficientes para o controle da maioria das espécies de plantas daninhas, independente do modo de aplicação.
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    Época de amostragem foliar e efeito de doses de nitrogênio e potássio em plantas adultas de macaúba
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-25) Dietrich, Otto Herbert Schuhmacher; Pimentel, Leonardo Duarte; http://lattes.cnpq.br/6825893253253094
    A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma palmeira oleífera de grande dispersão natural no Brasil. Diversos estudos vêm contribuindo para a viabilização de cultivos agrícolas desta espécie, como na área de propagação, melhoramento genético, colheita e pós-colheita e desenvolvimento de práticas culturais. Contudo, muitos aspectos nutricionais da macaúba ainda são pouco conhecidos, como as exigências nutricionais, metodologia de avaliação do estado nutricional e o efeito de adubações nas diferentes fases de desenvolvimento da planta. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho avaliar a variação sazonal dos teores foliares de nutrientes minerais e indicar época para amostragem e interpretação do estado nutricional de macaúba e, avaliar o efeito de doses de nitrogênio e potássio em três acessos de macaúba no início do estádio reprodutivo (sexto e sétimo anos). Para isso, foram realizados dois experimentos com plantas adultas de macaúba cultivadas. No primeiro experimento foram avaliados os teores foliares de macro (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Cu, Mn, Fe e Zn) em 12 épocas de amostragem (janeiro a dezembro de 2016). Dentre os macronutrientes, apenas o Mg não apresentou variação sazonal significativa. Em relação aos micronutrientes, houve variação sazonal para o Mn e o Fe. A técnica de otimização de Tocher separou as épocas de amostragem em quatro grupos, sendo o maior grupo de estabilidade das variações dos nutrientes representado pelas épocas de amostragem de março, abril, maio, junho e julho. Existem variações sazonais nos teores de N, P, K, Ca, S, Mn e Fe nas folhas de macaúba e a amostragem foliar deve ser realizada no período de maio e junho, período com menores variações sazonais, menor influência de déficit ou excesso de chuvas e demanda de órgãos em formação (drenos). No segundo experimento foi avaliado o efeito de cinco doses de NK (0, 250, 500, 750 e 1000 g/planta) na proporção de 0,42 de N (uréia) e 0,58 de K (KCl), em três acessos de macaúba originários de diferentes regiões de Minas Gerais (BGP 7, BGP 9 E BGP 15) durante dois anos de avaliação (sexto e sétimo anos). Foram avaliadas características vegetativas, características produtivas e teores foliares de N e K. Não foi observado efeito de interação tripla entre os fatores. Houve interação dupla apenas entre os fatores dose e ano para as características número de espatas emitidas, número de cachos, massa de raque, massa de frutos e número de frutos por planta e teores foliares de N e K, e entre os fatores acesso e ano para as características número de espatas emitidas e massa média da raque. Para características vegetativas observaram-se ganhos positivos em função da dose e máximas respostas próximas da maior dose aplicada. Para a maioria das características produtivas observou-se maiores ganhos no sétimo ano após o plantio. A macaúba é responsiva à adubação nitrogenada e potássica, com maior produtividade de frutos na dose de 757,64 g/planta de NK. Os acessos de macaúba apresentam efeitos diferenciados em relação às doses de NK, sendo o acesso BGP 15 superior aos demais.