Fitotecnia

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    Fósforo e silício na qualidade e na tolerância de sementes de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Souza Júnior, Reginaldo Castro de; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/1751982632264309
    A utilização de sementes de elevada qualidade fisiológica é de grande importância para se obter adequada formação do estande de plantas. A deficiência hídrica é o fator limitante de maior significância para a germinação, sobrevivência e crescimento inicial das plantas. A nutrição adequada das plantas possibilita a produção de sementes com maior qualidade fisiológica e, consequentemente, mais tolerantes aos diversos estresses abióticos. Dentre os nutrientes que apresentam efeito benéfico na produção das sementes destacam-se o fósforo (P) e o silício (Si). Ainda, existem evidências de que o silício atua no aumento do poder antioxidativo das células e contribui para maior tolerância das plantas e das sementes aos diferentes estresses. Dessa forma, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar o efeito do P e do Si aplicados à planta de soja na qualidade fisiológica das sementes produzidas e na tolerância ao estresse hídrico durante a germinação e crescimento inicial das plântulas. Foram conduzidos dois experimentos com a utilização de duas cultivares de soja: TMG 132RR e Anta 82. No primeiro experimento, para avaliação da qualidade fisiológica das sementes, adotou-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 3x2, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível) e dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo), com quatro repetições. As sementes produzidas foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem da germinação; envelhecimento acelerado; condutividade elétrica; emergência de plântulas; matéria seca da raiz; matéria seca da parte aérea; matéria seca total e relação parte aérea raiz. No segundo experimento, para avaliação do efeito do P e do Si na tolerância das sementes ao estresse hídrico, foi utilizado o delineamento experimental inteiramente cazualizado, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 3x2x4, ou seja, três níveis de fósforo (baixo nível, nível recomendado e alto nível), dois níveis de silício (aplicação ou não de silício ao solo) e quatro potenciais osmóticos (0 MPa; -0,2 MPa; -0,4 MPa e -0,6 MPa). As sementes foram submetidas aos seguintes testes: germinação; primeira contagem de germinação; crescimento de plântulas (comprimento e massa seca de raiz e parte aérea); e atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo: superóxido dismutase, catalase, peroxidases e peroxidase do ascorbato. Para a atividade enzimática foram utilizados apenas os potenciais osmóticos 0 MPa (controle) e -0,4 MPa. Os dados obtidos para as cultivares foram analisados separadamente. O fósforo e o silício não afetaram a germinação das sementes, porém houve incremento do vigor quando foi aplicado o maior nível de fósforo. Com a aplicação de silício, não foi observada diferença no vigor das sementes entre diferentes doses de fósforo. O aumento da disponibilidade de P para as plantas contribuiu para o aumento do vigor das sementes produzidas e o silício contribui para o aumento do vigor das sementes quando há baixa disponibilidade de fósforo. Foi observada redução da germinação e dos valores obtidos na primeira contagem de germinação, bem como do crescimento das plântulas sob condição de estresse hídrico. O aumento da disponibilidade de fósforo para as plantas contribuiu para o maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Foi observado aumento nas atividades das enzimas antioxidativas CAT, APX e POX nas sementes submetidas ao estresse hídrico, em ambas as cultivares. Assim, sementes oriundas de plantas cultivadas com maior disponibilidade de P apresentam maior crescimento das plântulas sob condições de déficit hídrico. Palavras-chave: Glycine max. Sementes. Germinação. Plantas – Efeito da seca. Plantas – Nutrição.
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    Brassinosteróides na superação do estresse causado por chumbo em sementes de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss
    (Universidade Federal de Viçosa, 2019-02-05) Soares, Tássia Fernanda Santos Neri; Dias, Luiz Antônio dos Santos; http://lattes.cnpq.br/0905229644610383
    O chumbo (Pb) é um metal pesado de grande relevância devido ao seu elevado potencial tóxico ao crescimento das plantas. A fitoremediação assistida por reguladores de crescimento como os brassinosteróides tem revertido os efeitos do estresse causado por metais pesados tanto na germinação como no crescimento das plantas. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito dos brassinosteróides na germinação de sementes e no crescimento de plântulas de Brassica juncea (L.) Czern. & Coss. sob condições de estresse causado por chumbo. Foram consuzidos dois experimentos no Laboratório de Rotina de Sementes da Universidade Federal de Viçosa. No primeiro avaliou-se a germinação das sementes nas concentrações de acetato de chumbo 0 (água), 2, 4 e 6 mM. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) com 4 tratamentos e 4 repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão para se determinar a concentração adequada para causar estresse, mas que permitisse germinação ≥ 50%. Tal concentração foi utilizada nos testes de germinação no segundo ensaio, onde foram avaliadas duas formas de aplicação do 24-epibrassinolídeo (EBL), na pré-embebição das sementes e durante o teste de germinação, utilizando-se 3 concentrações: 0 (água), 10 -10 , 10 -8 ,10 -6 M). As sementes foram colocadas para germinar sobre papel toalha umedecido com 4 mL da solução de acetato de chumbo (3 mM) em caixas gerbox a 20o C. O controle foi representado pelo teste de germinação em susbtrato umedecido com água. Foram realizadas as seguintes avaliações: porcentagem de germinação e protursão radicular, primeira contagem de germinação, índice de velocidade de protrusão radicular, índice de velocidade de germinação, tempo médio de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz das plântulas, índice de tolerância da parte aérea e da raiz e índice de vigor. Determinou-se ainda a atividade das enzimas SOD, CAT, POX e APX e o teor de chumbo nas sementes e nas plântulas. O experimento foi conduzido em DIC e analisado em esquema fatorial (4 concentrações do EBL x 2 formas de aplicação + controle (sem estresse)). Esses dados foram, a seguir submetidos a testes de normalidade e à análise de variância. As médias foram submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Foi aplicado o teste de Dunnett para comparação com o controle. Houve efeito negativo do Pb na porcentagem e na velocidade de germinação das sementes. A partir da concentração de 3 mM de Pb houve redução de mais de 50% da germinação. O EBL na concentração de 10 -8 M, aplicado em pré-embebição ou no teste de germinação, foi efetivo para a superação do estresse causado por Pb, proporcionando valores de porcentagem e velocidade de germinação similares aos obtidos sem estresse. Maior teor de Pb foi constatado nas plântulas do teste de germinação em acetado de Pb em relação ao controle (água), o que não ocorreu para as sementes. A aplicação do EBL nas doses de 10 -8 e 10 -6 M em pré-embebição foi eficiente para promover a recuperação da germinação e ativar o sistema de defesa das enzimas antioxidantes nas plântulas sob estresse por exposição ao chumbo.
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    Propagação e conservação de espécies arbustivas de uso múltiplo: Tithonia diversifolia e Cratylia argentea
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-09-20) Mattar, Eduardo Pacca Luna; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos
    A Tithonia diversifolia (Hemsl.) A. Gray e Cratylia argentea (Desvaux) O. Kuntze são classificadas como arbustos de múltiplo uso que estão adaptados aos ambientes tropicais e que apresentam alto poder de rebrota. São espécies com uso promissor nas propriedades rurais, considerando suas adaptações em ambientes restritivos e suas versatilidades no tocante ao uso tendo em vista que se destacam como adubos verdes e forragens com alto teor de proteína. A T. diversifolia é facilmente multiplicada por estacas, contudo são escassas as informações sobre a propagação sexuada na espécie. A C. argentea, apesar de ser nativa, é uma espécie conservada e avaliada em poucos bancos ativos de germoplasma no Brasil, sendo que nenhum está presente na Amazônia. Neste contexto e visando contribuir para a conservação e disseminação das espécies, foram realizados dois estudos. No primeiro buscou-se avaliar a qualidade fisiológica de sementes de T. diversifolia em função da época de colheita, do tempo e da condição de armazenamento. No segundo, o objetivo foi realizar a prospecção de acessos de C. argentea no Brasil e implantar banco ativo de germoplasma na Amazônia. No trabalho da T. diversifolia foram colhidos aquênios em diferentes dias após a antese (14, 16, 18, 20, 22, 24, 28, 32, 36 e 40 dias) da inflorescência. Após a colheita foram avaliadas as variáveis: massa da matéria seca das sementes, porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, velocidade de germinação e porcentagem de aquênios cheios. Adicionalmente, estas variáveis foram analisadas em função de duas condições de armazenamento (ambiente refrigerado e não refrigerado) e em dois tempos de armazenamento (6 e 12 meses). Já para o trabalho de C. argentea foram realizadas excursões de coleta em 6 unidades de federação do Brasil para identificação de indivíduos da espécie, descrição do ambiente de inserção dos indivíduos e coleta de sementes. As sementes coletadas foram utilizadas para produção de mudas que serviram para implantação de banco ativo de germoplasma na Amazônia. A época ideal de colheita de sementes de T. diversifolia compreendeu o período entre 28 até 36 dias após antese, onde foram obtidas sementes com porcentagens de germinação superiores a 75% e porcentagem de aquênios cheios de 100%. O ambiente refrigerado proporcionou as maiores porcentagens de germinação de sementes, além disso, a velocidade de germinação e o índice de velocidade de germinação diminuiu e aumentou ao longo do tempo de armazenamento, respectivamente. As sementes apresentaram alta porcentagem de germinação após 12 meses de armazenamento, tanto na condição refrigerada como não refrigerada. Já para a C. argenetea, foram obtidos 32 acessos nos Estados do Acre, Ceará, Goiás, Maranhão, Pará e Tocantins. A espécie foi identificada nos biomas Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica numa faixa de 102 até 762 metros de altitude. Na Universidade Federal do Acre, em Cruzeiro do Sul (Acre - Brasil) e bioma Amazônia foi implantado banco ativo de germoplasma com 140 plantas de todos os acessos coletados.
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    Enriquecimento de sementes de feijão-comum com cobalto
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-20) Mencalha, Jussara; Carneiro, José Eustáquio de Souza; http://lattes.cnpq.br/5113055962176391
    O feijoeiro é planta exigente do ponto de vista nutricional, especialmente em nitrogênio (N). A demanda por N pode ser suprida pelo N do solo, pela adubação nitrogenada e pelo processo de fixação biológica do nitrogênio (FBN). Molibdênio (Mo) e cobalto (Co) desempenham papel essencial no processo da FBN. O Co é útil às leguminosas por participar da estrutura da vitamina B 12 que atua na formação da leghemoglobina. Esta proteína regula a concentração do oxigênio nos nódulos impedindo a inativação da enzima nitrogenase. O objetivo com este trabalho foi avaliar a possibilidade de aumentar o teor de Co em sementes de feijoeiro com a aplicação foliar de doses relativamente baixas de adubo contendo Co. Foram conduzidos dois experimentos em Coimbra – MG, um com a linhagem VC17, em solo com pH = 4,8 e outro com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 5,6. Em Oratórios – MG foi conduzido um experimento com a cultivar Ouro Vermelho, em solo com pH = 6,8. Foi utilizado o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram de aplicações foliares de solução de cobalto, na fase V4, nas seguintes doses: 0; 0,5; 1,0; 2,0; 4,0; 8,0; 16 e 32 g ha -1 . Nos três experimentos, não houve resposta significativa das doses de Co no índice SPAD, na massa da parte aérea, raízes e nódulos secos, na produtividade de grãos e na massa de 100 sementes. Nos experimentos em Coimbra, o incremento das doses de Co causou aumento linear dos teores de Co nas sementes. Nesse local, para cada 1 g ha -1 de Co aplicado houve um incremento de 0,0045 mg kg -1 no teor de Co na semente na linhagem VC17 e de 0,0043 mg kg -1 na cultivar Ouro Vermelho. A aplicação de 32 g ha -1 de Co aumentou em 3,5% e 6,3% o teor de Co nas sementes, nos experimentos em Coimbra com VC17 e Ouro Vermelho, respectivamente. Em Oratórios, a influência das doses de Co no teor de Co nas sementes foi não significativa. Conclui-se que é possível aumentar um pouco o teor de cobalto nas sementes com aplicação de até 32 g ha -1 de Co na folhagem do feijão na fase V4.
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    Avaliação da qualidade física e fisiológica de sementes de milho adubado com resíduos avícolas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-06-26) Santos, Jussara Aparecida dos; Araújo, Eduardo Fontes
    A busca por alimentos orgânicos vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. A cultura do milho apresenta grande importância, sendo fonte de diversas matérias primas e fornecedora de alimentos para animais, principalmente aves e suínos, pode ser produzida organicamente e atingir o mercado de produtos orgânicos certificados. Lavouras orgânicas de milho enfrentam o problema do fornecimento de sementes. Objetivou-se neste trabalho avaliar a qualidade física e fisiológica das sementes de milho, variedade UFVM 100 Nativo, produzidas em lavouras adubadas, em cobertura, com diferentes níveis de resíduos avícolas (cama de frango e esterco de ave poedeira). Foram conduzidos dois experimentos na Estação Experimental de Coimbra-MG, sendo instalados no DBC, com seis tratamentos e quatro repetições, totalizando 24 parcelas, cada um. Os tratamentos do primeiro experimento consistiram da aplicação de 0,0; 1,5; 3,0; 4,5; 6,0 e 7,5 t ha -1 de cama de frango curtida. No segundo experimento, foi utilizado o esterco de ave poedeira nas doses de 0,0; 0,75; 1,5; 2,25; 3,0 e 3,75 t ha -1 . As sementes foram submetidas ao teste de retenção em peneiras, determinação do peso de mil sementes, teste de germinação, primeira contagem de germinação, envelhecimento acelerado, teste de frio sem solo, emergência em areia, avaliação do índice de velocidade de emergência e avaliação da produtividade. Como não houve efeito dos tratamentos de adubação (cama de frango e esterco de ave poedeira) na qualidade das sementes, justifica-se a aplicação das maiores doses de adubos testadas (7,50 t ha -1 e 3,75 t ha -1 ), por proporcionar aumento da produtividade de sementes de milho, o que resultará em maior retorno financeiro ao produtor.
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    Potencial de híbridos e população segregante de abóbora para a produção de óleo e redução do porte da planta
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-23) Laurindo, Renata Dias Freitas; Silva, Derly José Henriques da; http://lattes.cnpq.br/3194356644184330
    A abóbora (Cucurbita moschata Duch.) desempenha papel importante na alimentação humana, podendo-se consumir a parte vegetativa e os frutos, inclusive suas sementes. As sementes possuem elevado valor nutritivo, devido ao alto teor proteico e oleoginoso. A presença de ácidos graxos insaturados e compostos bioativos no óleo das sementes de abóbora, o eleva a classe de alimentos funcionais. Mesmo com esse potencial, o rendimento de óleo é baixa, pois as abóboras possuem hábito de crescimento rastejante, necessitando de espaçamentos maiores, podendo uma única planta ocupar uma área de até 25m2. No entanto, quando se utiliza abóboras tipo moita, esse espaçamento pode ser reduzido para até 1m2. A alternativa para a redução do espaçamento utilizado na cultura é a introgressão do gene de nanismo (gene Bush). O objetivo com o presente estudo foi promover a caracterização e avaliação de populações híbridas e segregantes provenientes do cruzamento entre acessos de C. moschata do Banco de Germoplasma de Hortaliças da Universidade Federal de Viçosa (BGH-UFV) com potencial oleaginoso e cultivares que possuem o gene de nanismo (Bush) visando a obtenção de genótipos com elevada produtividade de óleo das sementes e com reduzida arquitetura da planta. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com três repetições. Cinco plantas dos acessos do BGH-UFV (BGH-7319 e BGH-7765), cultivares (Piramoita e Tronco Verde) e híbridos F1 (BGH-7319 x Piramoita, BGH-7319 x Tronco Verde, BGH-7765 x Tronco Verde) foram utilizadas por repetição, sendo consideradas as três plantas centrais das parcelas como úteis e trinta plantas para cada uma das três populações F 2 (‘População 1 F2’, ‘População 2 F2’, ‘População 3 F2’). Foram aplicados 28 descritores, sendo 9 relativos a fase vegetativa das plantas, 12 referentes aos frutos e 7 às sementes. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos contrastadas com as médias das testemunhas a 5 % de probabilidade, pelo teste Dunnett. As análises foram realizadas utilizando-se o Aplicativo Computacional em Genética e Estatística GENES. Na predição do potencial das populações para obtenção de linhagens superiores, foi utilizada a metodologia de JINKS & POONI (1976). Para as características da fase vegetativa, foi observada reduzida variabilidade. O comprimento da rama aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após o transplantio não possibilitou diferenciar os genótipos do tipo moita e rastejante. O comprimento do entrenó aos 30 e 60 dias após o transplantio e o hábito de crescimento para todos os tratamentos avaliados obtiveram padrão intermediário às testemunhas tipo moita e rastejante. O híbrido BGH-7319 x Piramoita se destacou para as características prolificidade, diâmetro e comprimento da cavidade interna do fruto, diâmetro do fruto, massa e número de sementes por fruto e carotenoides totais na polpa. Dentre essas, com exceção de carotenoides totais, este híbrido superou seu genitor de melhor desempenho para todas as demais características. O híbrido BGH- 7319 x Tronco Verde, se destacou em relação às características massa média do fruto, diâmetro da cavidade interna e diâmetro do fruto, massa de sementes por fruto, massa de 100 sementes, comprimento, largura e espessura da semente. De maneira geral, para as características de semente que obtiveram diferenças significativas, este híbrido também superou o seu genitor de melhor desempenho. Mediante a metodologia de JINKS & POONI (1976), a ‘População 2 F2’ derivada do cruzamento entre os genitores BGH-7319 e Tronco Verde foi considerada a mais promissora, superando os padrões pré- estabelecidos em 53% dos descritores aplicados, dentre estes, descritores relacionados à redução do porte da planta.
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    Caracterização física, fisiológica e anatômica de sementes de Crotalaria juncea L. colhidas em diferentes estádios de maturação
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-03-09) Araujo, Alisson Vinicius de; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/8928650828519395
    Apesar de utilizada no Brasil como adubo verde, um dos desafios do cultivo da Crotalaria juncea é a baixa disponibilidade de sementes de qualidade no mercado. A colheita no momento certo contribui para a obtenção de sementes de melhor qualidade. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a armazenabilidade e caracterizar as alterações físicas, fisiológias, anatômicas e histoquímicas das sementes oriundas de frutos de diferentes estádios de matuação, bem como determinar a época ideal de colheita das sementes. As colheitas foram realizadas quando as plantas atingiram 40, 60, 80 e 100% de vagens secas. Após debulha manual e secagem natural, à sombra, as sementes foram beneficiadas. As seguintes características foram avaliadas: tempo para secagem, grau de umidade, acúmulo de matéria seca, pureza física, rendimento, teste de uniformidade, coloração do tegumento, germinação, primeira contagem do teste de germinação, porcentagem de sementes duras (impermeáveis à água), índice de velocidade e porcentagem de emergência de plântulas. As características anatômicas e histoquímicas foram avaliadas com a aplicação dos seguintes corantes: azul de toluidina, vermelho de rutênio, reagente de Schiff/ácido periódico, Lugol, vermelho neutro e Xylidine Ponceau. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado, com três repetições. Os tratamentos consistiram em quatro estádios de maturação e dois tempos de armazenamento (0 e 8 meses). O armazenamento foi realizado em ambiente com temperatura de 20 °C e umidade relativa do ar em torno de 50%. Os dados referentes aos estádios de maturação foram submetidos à análise de regressão. O efeito do armazenamento, dentro de cada época, foi analisado pela análise de variância conjunta dos resultados e pelo teste de médias. A dormência das sementes é física e é adquirida ao longo da maturação, se intensificando com a permanência das sementes no campo, devido à maior deposição de lignina na camada de macroesclereídes do tegumento. O armazenamento, por oito meses, reduz a dormência. O amido é ausente nas sementes maduras. Já as reservas lipídicas estão presentes apenas nas sementes maduras e são depositas, em pequenas quantidades, junto à camada de aleurona, no endosperma. As proteínas são os principais compostos de reserva das sementes e são estocadas no embrião. A maturidade fisiológica das sementes é atingida quando as plantas apresentam aproximadamente 86,1% de vagens secas. A colheita de sementes de Crotalaria juncea deve ser realizada no ponto em que as plantas apresentarem entre 80 e 100% de vagens secas.
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    Alterações fisiológicas e bioquímicas em sementes e plântulas de Crambe abyssinica Hochst sob estresses hídrico e salino
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-11) Silva, Martha Freire da; Araujo, Eduardo Fontes; http://lattes.cnpq.br/8445216563289379
    O crambe (Crambe abyssinica Hochst), oleaginosa pertecente à família Brassicaceae, é uma planta rústica, tolerante ao déficit hídrico, ao frio e às pragas. Sua produção comercial no Brasil ainda não é expressiva. Contudo, devido a características de rusticidade, a cultura apresenta potencial para ser cultivada nas diversas regiões brasileiras. Sabe-se que fatores abióticos, como o déficit hídrico e a salinidade dos solos, podem ocorrer em áreas agrícolas e prejudicam o metabolismo das plantas. Estudos que visam avaliar o desempenho do crambe sob condições de estresses são ainda incipientes. Diante disso, o presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações fisiológicas e o sistema de defesa antioxidativo de sementes e plântulas de crambe quando submetido aos estresses hídrico e salino. Sementes da cultivar FMS BRILHANTE foram submetidas aos estresses hídrico e salino, simulados pelas soluções de PEG 6000 e KCl, nos potenciais -0,2, -0,4, -0,6 e -0,8 MPa. As sementes de crambe semeadas diretamente sob o substrato umedecido com água destilada, potencial 0,0 MPa, constituíram-se como tratamento testemunha. Os efeitos dos tratamentos foram avaliados por meio da determinação do grau de umidade; das curvas de embebição; dos testes de germinação; primeira contagem de germinação; emergência; índice de velocidade de emergência; comprimento de raiz e de hipocótilo; matéria fresca, seca e teor de água das plântulas; e da determinação da atividade das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e peroxidase (POX). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x5 (tipos de solução e potenciais osmóticos), com quatro repetições. Para comparar o efeito das duas soluções, utilizou-se o teste F e para comparar o efeito de cada tratamento com relação à testemunha, processou-se o teste Dunnett. Para os potenciais osmóticos, foi utilizada a análise de regressão. A redução do potencial osmótico da solução afetou a absorção de água pelas sementes de crambe, prolongou a fase II e atrasou via emissão radicular, sendo o efeito de restrição de água mais pronunciado no estresse hídrico, simulado pelo PEG 6000, que no estresse salino, induzido pelo KCl. A germinação e o vigor de sementes e plântulas de crambe foram mais afetados negativamente pelo estresse hídrico, por PEG 6000, que pelo salino, por KCl. Sob estresse salino, houve aumento da atividade das enzimas SOD e CAT nas concentrações intermediárias de sal e redução linear da POX com o aumento da salinidade. O crambe apresentou moderada tolerância à salinidade.
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    Ação protetora do óxido nítrico em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas a diferentes condições de estresse
    (Universidade Federal de Viçosa, 2014-02-26) Pires, Raquel Maria de Oliveira; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Dias, Denise Cunha Fernandes dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727304Z9; http://lattes.cnpq.br/8684079739368288; Dias, Luiz Antonio dos Santos; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763137P6; Ataíde, Glauciana da Mata; http://lattes.cnpq.br/8001032010519406
    Sementes estão frequentemente expostas a diversos estresses bióticos e abióticos que prejudicam o seu crescimento, desenvolvimento e produtividade. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do óxido nítrico (ON) como agente protetor em sementes de gergelim (Sesamum indicum L.) submetidas à diferentes estresses. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos. No primeiro, as sementes foram semeadas em substrato umedecido com água ou com diferentes concentrações de cloreto de cádmio (CdCl2) e cloreto de cádmio acrescido de nitroprussiato de sódio (SNP) nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 800 μM de CdCl2, 4) 800 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 5) 600 μM de CdCl2, 6) 600 μM de CdCl2 +200 μM de SNP, 7) 400 μM de CdCl2 e 8) 400 μM de CdCl2 +200 μM de SNP. As seguintes determinações foram feitas: germinação (G), primeira contagem de germinação (PC), índice de velocidade de germinação (IVG), comprimento de hipocótilo (CH) e radícula (CR), massa seca de hipocótilo (MSH) e radícula (MSR), curva de embebiçao, além da quantificação da atividade das enzimas antioxidativas, superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), ascorbato peroxidase (APX) e peroxidases totais (POX). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas para os tratamentos foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de significância. As médias obtidas nos tratamentos com e sem SNP foram comparadas pelo teste F a 5% de significância e os tempos de embebição na análise das atividades das enzimas, também pelo teste Tukey a 5%. Para a realização da curva de embebição realizou-se regressão com ajuste polinomial de grau 3. No segundo experimento, as sementes de gergelim foram semeadas em substrato umedecido com água ou em diferentes concentrações de polietileno glicol (PEG 6000) e PEG 6000 acrescido de SNP nos seguintes tratamentos: 1) água (controle), 2) +200 μM de SNP, 3) 0,1Mpa, 4) -0,1MPa +200 μM de SNP, 5) - 0,2MPa, 6) -0,2MPa +200 μM de SNP, -7) 0,3MPa e 8) -0,3MPa, +200 μM de SNP. As mesmas determinações e análises estatísticas do primeiro experimento foram realizadas. Conclui-se que ambos os estresses causaram a redução da germinação e do vigor, sendo Xi as maiores concentrações as mais prejudiciais às sementes de gergelim. O ON foi capaz de amenizar os danos causados pelos estresses invertendo parcialmente todos os parâmetros fisiológicos avaliados, o que proporcionou maior e mais rápida germinação além de maior desenvolvimento inicial das plântulas. O cádmio e o PEG 6000 provocaram menor absorção e menor ganho de massa nas maiores concentrações em relação à água assim como um prolongamento da Fase II da embebição. Em relação ao sistema antioxidante, houve aumento da atividade enzimática no período de 0 a 24 horas, demonstrando organização do sistema antioxidante nas sementes de gergelim com o decorrer do tempo. Observou-se que nos maiores potenciais e nas soluções mais concentradas, a atividade enzimática foi maior, o que sugere atividade desintoxicante dessas moléculas em sementes submetidas ao déficit hídrico e solução de cádmio mais rigorosa. O uso do SNP, de maneira geral, aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, evidenciando um eficiente sistema de eliminação das espécies reativas de oxigênio formadas.
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    Superação de dormência em sementes de garapa (Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2010-03-18) Castro, Dayene Schiavon de; Borges, Eduardo Euclydes de Lima e; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787799U8; Martins Filho, Sebastião; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4723282T5; Araújo, Eduardo Fontes; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4787131J6; http://lattes.cnpq.br/8770368015200579; Reis, Múcio Silva; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4783370J4; Ventrella, Marília Contin; http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4763436A2
    A garapa (Apuleia leiocarpa) é uma espécie arbórea com ampla dispersão pelo Brasil, sendo bastante utilizada em programas de reflorestamento e na recuperação de áreas degradadas. A espécie vem sofrendo redução no número de indivíduos em seu ambiente natural, devido à exploração comercial desordenada. Além disso, a formação de mudas pode ser limitada, em função do atraso na germinação. Objetivou-se com esta pesquisa avaliar métodos para a superação de dormência em sementes de garapa. A pesquisa foi realizada no Laboratório de Análise de Sementes Florestais e no Núcleo de Microscopia e Microanálise, da Universidade Federal de Viçosa, no período de agosto de 2008 a maio de 2009. No primeiro experimento, sementes não escarificadas e escarificadas foram utilizadas para a elaboração da curva de embebição. No segundo experimento, as sementes foram submetidas a tratamentos para superação da dormência. Em seguida, elas foram avaliadas pelos testes de germinação, primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas. Para alguns tratamentos, as sementes também foram analisadas pela microscopia eletrônica de varredura. Para a superação da dormência, os tratamentos incluíram água aquecida (80ºC) por 30 segundos; ácido sulfúrico 75 e 98% por 1, 3, 5, 7 e 9 minutos; calor seco (40ºC) por 72 e 96 horas; calor úmido (60ºC) por 24 e 48 horas; hipoclorito de sódio 10% por cinco tempos (5,0; 7,5; 10,0; 12,5 e 15,0 horas). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições. Os dados do ácido sulfúrico constituíram um fatorial 2 X 5 + 1, foram submetidos à regressão, ao teste F e ao teste de Dunnett ao nível de 5% de probabilidade. O calor seco e o calor úmido foram submetidos à análise de variância, ao teste de Tukey e Dunnett, ao nível de 5% de probabilidade. Para o hipoclorito de sódio foi realizada a análise de regressão. Após cada tratamento pré-germinativo, as sementes foram submetidas à avaliação da germinação (plântulas normais, plântulas anormais, sementes mortas e sementes duras) e do vigor (primeira contagem da germinação, índice de velocidade de germinação e comprimento das plântulas). As sementes de garapa escarificadas seguiram um modelo trifásico de embebição e a protrusão radicular ocorreu em torno de 72 horas. A imersão em água aquecida a 80°C por 30 segundos provocou a morte das sementes de garapa. A escarificação com ácido sulfúrico, independente da concentração e do tempo de exposição, foi eficiente para a superação da dormência de sementes de garapa. Os tratamentos com calor seco, calor úmido e hipoclorito de sódio superaram parcialmente a impermeabilidade do tegumento de sementes de garapa.