Fitotecnia

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    Estresse por compactação do solo: screening de genótipos de soja e relação entre crescimento de plântulas e produção de grãos
    (Universidade Federal de Viçosa, 2023-03-02) Capobiango, Nayara Pereira; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/0854443166040054
    A compactação do solo, causada pelo intenso trânsito de máquinas agrícolas e manejo inadequado do solo, restringe o crescimento radicular das plantas e, consequentemente a produção de grãos. No entanto, existem poucos estudos sobre a variabilidade de genótipos de soja quanto à suscetibilidade ao estresse de compactação do solo, informações importantes para selecionar precocemente genótipos tolerantes e acelerar o processo de desenvolvimento de materiais adaptados em programas de melhoramento. Efeitos de dois níveis de compactação do solo foram investigados em 60 genótipos de soja em experimento em campo. Em seguida, a suscetibilidade de 20 desses genótipos foi avaliada em casa de vegetação e campo, relacionando o desempenho de plântulas em sistema de impedância mecânica do substrato com o rendimento da cultura em solo compactado. E procurou-se validar o método de impedância mecânica do substrato para avaliação da suscetibilidade de genótipos de plantas à compactação do solo. A compactação do solo, nas condições apresentadas neste estudo, proporciona maior emergência de plântulas e crescimento vegetativo, mas perdas significativas no rendimento da soja. Em ambiente controlado, genótipos tolerantes à compactação do solo apresentam maior plasticidade de características radiculares e menores alterações na parte aérea de plântulas. No campo, esses genótipos apresentam menores reduções, comparados aos genótipos sensíveis, principalmente na taxa de crescimento, na altura, no número de vagens e na produção de grãos. A matéria seca da parte aérea e a matéria seca da raiz de plântulas de soja em sistema de impedância mecânica apresenta correlação positiva e negativa, respectivamente, com o rendimento da soja em solo compactado, indicando que a suscetibilidade geneticamente determinada ao estresse de compactação do solo foi semelhante ao longo da ontogênese. O sistema de impedância mecânica do substrato, utilizado para avaliar o desempenho de plântulas de soja sob estresse, é eficiente na classificação de genótipos de plantas tolerantes à compactação do solo. Palavras-chave: Glycine max L. Merrill. Impedância mecânica. Metodologia. Plasticidade fenotípica. Raiz. Parte aérea. Produção.
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    Modelos espaço-temporais para cultivos de soja e Chrysodeixes includens mediante mudanças climáticas globais
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-02-19) Soares, João Rafael Silva; Picanço, Marcelo Coutinho; http://lattes.cnpq.br/1783969206754489
    A soja (Glycine max L.) é a leguminosa mais cultivada nas Américas, onde Estados Unidos, Brasil e Argentina ocupam posições como principais produtores mundiais. O comércio mundial desta cultura vem crescendo rapidamente desde 1990, reflexo da melhora da dieta da população. A soja é atacada por um complexo de pragas desfolhadoras, sendo Chrysodeixis includens um dos mais importantes lepidópteros deste grupo. C. includens é um inseto-praga polífago, com hábitos migratórios e distribuição atual limitada às Américas. A disponibilidade de alimentos e a influência dos elementos climáticos estão diretamente relacionados com a distribuição deste inseto. O clima atua diretamente em insetos fitófagos em razão de sua fisiologia ectotérmica, além de permitir o cultivo de plantas hospedeiras, como a soja. Estas características poderão ser alteradas no futuro em razão das mudanças climáticas, onde prevê-se que a emissão de gases de efeito estufa resultarão em mudanças nos padrões de temperatura e precipitação da superfície terrestre. No entanto, ainda há poucas informações sobre a influência desses fatores sobre o crescimento populacional de C. includens, especialmente de locais onde possuem características climáticas semelhantes, em caso de uma possível invasão deste inseto fora das Américas. Uma forma de avaliar os efeitos do clima sobre a distribuição espaço-temporal de espécies é através de modelos de nicho ecológico. Os modelos de nicho ecológico estimam a adequabilidade climática de determinado local utilizando parâmetros biológicos da espécie e variáveis preditoras ambientais. Dessa forma, nesta dissertação foram elaborados modelos de nicho ecológico para a soja e C. includens considerando o clima atual e mediante mudanças climáticas. Estes modelos foram elaborados para determinar a distribuição potencial, identificar o principal fator climático influenciando a distribuição de ambas as espécies e determinar locais com adequação climática para C. includens considerando a soja como hospedeiro principal. Foi utilizado o programa CLIMEX para construção dos modelos. Os modelos indicam reduções na adequação climática ao cultivo de soja mediante às mudanças climáticas em países produtores como Brasil e Índia. As áreas anteriormente inadequadas para o cultivo de soja provavelmente se tornarão adequadas em países e regiões localizados em latitudes mais elevadas, como o Canadá e a Europa Ocidental. Os modelos gerados para C. includens confirmam adequabilidade climática favorável para esta praga em grandes proporções das Américas. O modelo espaço- temporal indica que grandes proporções da América Central e do Sul são adequadas para crescimento de C. includens na durante o ano todo. Em regiões de latitudes mais elevadas, condições para sua sobrevivência se tornam favoráveis entre os meses de abril e outubro/novembro. Além do continente americano, outras regiões com adequação climática a C. includens estão localizadas em zonas tropicais dos continentes Africano e Asiático. Os modelos confeccionados elucidam áreas novas a serem exploradas e servem para o desenvolvimento de estratégias para mitigar com os impactos das mudanças climáticas sobre cultivo da soja e para a criação de barreiras fitossanitárias visando a interceptação de C. includens em locais sob risco de introdução desta espécie. Palavras-chave: Aquecimento global. Dinâmica populacional. Falsa medideira. Modelagem de nicho ecológico.
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    Germinação e atividade de enzimas antioxidativas na caracterização da tolerância de cultivares de soja ao estresse hídrico
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-22) Santos Junior, Hamilton Carvalho dos; Silva, Laércio Junio da; http://lattes.cnpq.br/3375491608792237
    A privação de quantidade adequada de água durante a implantação ou desenvolvimento de lavouras é o fator mais importante limitando a sobrevivência e produção comercial de plantas. A fase de germinação e desenvolvimento inicial de plântulas é a mais vulnerável aos efeitos da seca. Nos últimos anos, a ocorrência de déficit hídrico durante a implantação em lavouras de soja (Glycine max (L.) Merrill) tem sido comum, gerando grandes prejuízos advindos de dossel deficitário de plantas e consequente necessidade de replantio. É possível que nos próximos anos se inicie uma classificação e apresentação comercial da tolerância de cultivares de soja ao déficit hídrico durante a germinação e crescimento inicial de plântulas. Vários indicadores podem ser utilizados na avaliação da tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas. O teste de germinação tem bom potencial para acessar essa tolerância por se tratar da avaliação de uma característica complexa e que avalia a capacidade da semente em dar origem à uma plântula normal. Além disso, o vigor de lotes de sementes é um fator que deve ser considerado na avaliação de cultivares de soja quanto a tolerância ao déficit hídrico, pois lotes com maior vigor apresentam maior tolerância à condições de estresse. Isto posto, o objetivo deste estudo foi: i) classificar diferentes cultivares de soja quanto a tolerância de sementes ao déficit hídrico durante a germinação e desenvolvimento inicial de plântulas; ii) avaliar o teste de germinação como uma possível metodologia para acessar essa tolerância; e iii) avaliar a atividade de enzimas do sistema de defesa antioxidativo de cultivares contrastantes quanto à tolerância ao déficit hídrico. Sementes de 27 cultivares de soja foram produzidas em casa de vegetação e submetidas à avaliação quanto à tolerância ao déficit hídrico durante a germinação. Para isso, duas metodologias foram utilizadas e comparadas: a) análise multivariada de oito variáveis indicadoras da tolerância de sementes ao déficit hídrico, obtidas a partir de testes de germinação e vigor conduzidos no potencial -0,4 MPa: primeira contagem e a contagem final de sementes germinadas e de plântulas normais do teste de germinação, comprimento e biomassa de parte aérea e raiz de plântulas; e b) redução percentual dos valores obtidos na contagem de plântulas normais do teste de germinação entre testes conduzidos no potencial 0 e -0,4 MPa. Foram avaliadas as atividades das enzimas superóxido dismutase, catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato. A análise multivariada dos indicadores da tolerância apresentou resultados similares para a classificação de cultivares quanto à redução percentual dos valores obtidos comparando-se as contagens de plântulas normais do teste de germinação e testes conduzidos nos potenciais 0 e -0,4 MPa. As cultivares M8210IPRO, TMG132RR, TG1066RR, CD206RR, M7211RR, BMXPOTENCIARR e CD224 foram consideradas como as mais tolerantes ao estresse hídrico. As cultivares TMG1288RR, TMG1180RR, CD234RR e Ra628 foram consideradas como de tolerância intermediária. As cultivares M8644IPRO, TMG2181IPRO, M8372IPRO, TMG7062IPRO, M7739IPRO, TMG4182, M7110IPRO, TMG4185, ANTA82, BRS283, BRS184, Msoy6101, FUNDACEP 57 RR, BRS259, CD251RR e CD233 RR foram consideradas como mais sensíveis. Houve redução na atividade enzimática das enzimas catalase, peroxidase e peroxidase do ascorbato, enquanto houve aumento da atividade da superóxido dismutase, nas sementes sob déficit hídrico. Em geral, não houve diferença na atividade enzimática comparando-se as cultivares. A redução percentual dos valores obtidos no teste de germinação, conduzido com solução osmótica no potencial 0 e -0,4 MPa, pode ser utilizada como metodologia simples para acessar a tolerância de sementes de soja ao déficit hídrico.
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    Estratégia de indução de déficit hídrico em soja e desenvolvimento de GWAS para germinação e vigor de sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-03-12) Dantas, Stênio Andrey Guedes; Silva, Felipe Lopes da; http://lattes.cnpq.br/6649472628289009
    A soja é a leguminosa de maior importância econômica do mundo, ocupando 6% de todas as terras aráveis do planeta. No Brasil, a soja é plantada em 55% de toda a área de cultivo. Devido sua grande área plantada, rotineiramente a soja está exposta a estresses, principalmente por déficit hídrico, que têm se tornado cada vez mais comum nos últimos anos. O objetivo do presente trabalho foi estabelecer uma metodologia viável e de baixo custo para avaliação de plantas de soja tolerantes ao estresse hídrico durante a fase de germinação e em plantas adultas em casa de vegetação. Posteriormente, com o auxílio de GWAS, explorar a associação entre SNPs e características de interesse relacionadas à germinação e dinâmica de reservas de sementes em diferentes condições de estresse, para seu potencial uso no melhoramento genético. Para isso foi realizado uma revisão sobre metodologias de aplicação de estresse em plantas em casa de vegetação, respondendo as perguntas: como, quando e quanto estresse aplicar nas plantas de soja? O qual indicou diferentes estratégias conforme o objetivo do estudo e disponibilidade de recursos financeiros. Em seguida foi definido como realizar o estresse hídrico em sementes, testando quatro diferentes níveis de estresse (0,0 Mpa, - 0,2 Mpa, -0,4 Mpa e -0,6 Mpa), verificando que o potencial osmótico de -0,2 Mpa é o mais adequado para se selecionar genótipos tolerantes a seca durante a germinação, por expor a máxima variabilidade genética entre genótipos. Com essas informações foram realizadas análises de germinação e vigor de sementes em 97 genótipos de soja, genotipados com marcadores moleculares SNPs. A partir desses resultados se confirmou que as características relacionadas à germinação e vigor de sementes são governados vários por locus em diferentes regiões do genoma, independentemente do ambiente. Quanto à dinâmica de reservas de sementes para a germinação, foi verificado que somente a variável eficiência de conversão de reservas apresentou SNPs associados, e que essa característica também é de natureza quantitativa. Tanto para a germinação, como para o vigor e dinâmica de reservas, há variabilidade genética a ser explorada, e essas características podem ser melhoradas. Conclui-se que existem metodologias viáveis e de baixo custo para seleção de genótipos tolerantes a seca utilizando plantas adultas e sementes, e, que há associação genômica entre SNPs e características relacionadas à germinação, vigor e dinâmica de reservas, com possibilidade de uso no melhoramento genético, para se produzir genótipos superiores.
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    Alelopatia do sorgo granífero sobre a soja e as plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-07-17) Biesdorf, Evandro Marcos; Oliveira, Aluízio Borém de; http://lattes.cnpq.br/8723642651688970
    O sorgo [Sorghum bicolor L. (Moench)] se destaca como opção vantajosa para o cultivo em rotação de culturas com a soja no cerrado. Todavia, resultados em casa de vegetação sugerem subdesenvolvimento em plantas de soja quando semeadas após o sorgo. Não obstante, restam dúvidas acerca da interferência que o sorgo poderia ocasionar sobre a soja semeada em sucessão e sobre plantas daninhas e se o efeito alelopático residual se altera com o tempo em condições de campo. Objetivou-se avaliar o efeito alelopático do sorgo sobre a soja cultivada em diferentes datas após a colheita do sorgo e também sobre o comportamento da comunidade vegetal infestante. O experimento foi realizado em campo sob delineamento em blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram duas espécies vegetais (sorgo e milho), denominadas culturas antecessoras. Nas subparcelas, foram cinco diferentes datas de semeadura da soja após a colheita das culturas antecessoras (DAC) (0, 20, 40, 60 e 80 dias após a colheita). Observou-se que o milho extraiu mais nutrientes do solo que o sorgo, contudo, o sorgo, resultou em menores percentagens de emergência (E), índice de velocidade de emergência (IVE), altura de inserção de primeira vagem (AV) e número de vagens por planta na soja (NVP), apesar da produtividade de grãos (PG) não ter sido afetada quando comparada às parcelas com milho. Além disso, as culturas antecessoras não influenciaram no status nutricional da soja. A degradação da palhada do sorgo (9.017 kg ha -1 ) e do milho (13.234 kg ha -1 ) atingiu a relativa estabilização aos 60 DAC, todavia, mesmo o sorgo tendo produzido menor quantidade de palha sobre o solo e menor recobrimento, a infestação por plantas daninhas foi, em média, 30% inferior nas áreas cultivadas com sorgo em relação àquelas com milho em todas as épocas de avaliação. Conclui-se que o desenvolvimento vegetativo inicial da soja é afetado negativamente quando a semeadura da soja é realizada em até 40 dias após a colheita do sorgo, apesar da produtividade final da soja não ter sido afetada pela cultura antecessora. Além disso, o cultivo de sorgo influencia a fitossociologia e reduz a incidência de plantas daninhas, podendo ser utilizado como estratégia de manejo integrado de plantas daninhas no sistema de rotação de culturas.
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    Efeito do tamanho de sementes de soja (Glycine max (L.) Merrill) sobre a qualidade fisiológica durante o armazenamento
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-08) Santos, Paulo Marçal dos; Reis, Múcio Silva; http://lattes.cnpq.br/1304281955643966
    Foram avaliadas as qualidades fisiológica e sanitária de sementes de soja, de diferentes tamanhos, em três períodos de armazenamento. Os ensaios foram conduzidos no Laboratório de Pesquisa de Sementes de Soja do Departamento de Fitotecnia (DFT) e no campo experimental Prof. Diogo Alves de Mello, na Universidade Federal de Viçosa. Utilizaram-se sementes de quatro cultivares de soja (Splendor, UFV-18, UFV - 19 e Performa), safra 99/2000, fornecidas pela empresa COOPADAP (Cooperativa Agropecuária do Alto Paranaíba) da cidade de São Gotardo-MG. As sementes foram classificadas manualmente, em um conjunto de peneiras de furos oblongos e, em seguida, embaladas em sacaria de algodão e armazenadas em condições ambientais na Unidade de Beneficiamento de Sementes do DFT, durante 8 meses. Nos testes de laboratório, o delineamento experimental utilizado, para cada cultivar, foi o inteiramente casualizado, e nos testes de campo o de blocos completos casualizados, ambos em parcelas subdivididas com 4 repetições. Os tratamentos das parcelas foram constituídos pela classe de tamanho, sendo testemunha as sementes não classificadas. Utilizaram-se as peneiras 16, 14, 13, 11 e testemunha para o cultivar Splendor, e as peneiras 14, 13, 11 e testemunha para os demais cultivares. Os tratamentos das subparcelas consistiram-se dos períodos de armazenamento 0, 5 e 8 meses. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada por meio dos testes: primeira contagem de germinação, germinação, envelhecimento acelerado, tetrazólio, índice de velocidade de emergência e emergência em campo. A qualidade sanitária foi avaliada, utilizando-se o teste do papel de filtro ("Blotter test"). Em geral, existe um efeito considerável do tamanho das sementes sobre a qualidade e o potencial de armazenamento, pois, as sementes de tamanho intermediário (peneiras 14 e 13) apresentaram maior potencial de armazenamento. Os resultados encontrados no teste de sanidade, assim como nos demais testes demonstraram que a classificação das sementes de soja, baseada no tamanho, pode aprimorar sua qualidade fisiológica e sanitária, a qual depende também da qualidade inicial e dos cultivares. Aumentando o período de armazenamento, as sementes tornaram-se mais sensíveis aos testes. Para todos os cultivares e respectivos tamanhos de semente, a porcentagem de emergência e o índice de velocidade de emergência em campo decresceram, drasticamente, com o armazenamento. Portanto, o armazenamento é uma etapa à qual se deve dar grande importância, no sentido de favorecer ao máximo as sementes armazenadas. As sementes retidas nas peneiras 14 e 13, foram melhores quanto à qualidade fisiológica e sanidade, além de apresentarem maior porcentagem de retenção nas peneiras, o que é comercialmente muito importante. Os piores resultados foram encontrados nas sementes retidas nas peneiras 16 e 11. Por serem mais graúdas, as sementes retidas na peneira 16 ficaram vulneráveis aos danos, durante a colheita mecânica, razão pela qual sua qualidade foi muito prejudicada.
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    Qualidade fisiológica de sementes de soja com presença ou ausência de lipoxigenases, em diferentes épocas de colheita
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-08-10) Gondim, Tânia Cristina de Oliveira; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/2235160203014261
    Avaliou-se o efeito da eliminação genética das três lipoxigenases de sementes de soja sobre sua qualidade fisiológica e sanitária. Sementes das variedades CAC-1, Cristalina, Doko-RC e UFV-16 e de suas respectivas linhagens sem lipoxigenases nas sementes (triplo-nulas) foram multiplicadas em campo e a colheita efetuada no estádio R 8 de maturação e aos 15, 30 e 45 dias após este estádio. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada pelos testes de germinação, primeira contagem do teste de germinação, emergência em leito de areia, envelhecimento acelerado, porcentagem de emergência de plântulas em campo e índice de velocidade de emergência de plântulas em campo. Foram realizados também o teste de sanidade e a determinação do teor de aldeídos totais pelo método colorimétrico do MBTH. A quarta época de colheita (R 8 + 45 dias) evidenciou as maiores diferenças entre os materiais com ou sem lipoxigenases. As sementes das linhagens sem lipoxigenases derivadas das variedades Doko-RC e UFV-16, apresentaram maior susceptibilidade à deterioração no campo, provocada pelo atraso da colheita. Não houve efeito da retirada de lipoxigenases sobre a qualidade de sementes das linhagens triplo-nulas derivadas das variedades CAC-1 e Cristalina. As características de germinação e vigor correlacionaram -se, significativamente, com a incidência de fungos, sugerindo ser este o motivo dos baixos valores obtidos nesses testes para as linhagens triplo-nulas de Doko-RC e UFV-16. Não foi possível estabelecer relação direta entre retirada de lipoxigenase e qualidade de sementes, nas linhagens estudadas.
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    Avaliação de caracteres agronômicos de linhagens de soja com ou sem lipoxigenases nas sementes
    (Universidade Federal de Viçosa, 2001-03-21) Martins, Carlos Alberto Osório; Sediyama, Carlos Sigueyuki; http://lattes.cnpq.br/3237118006836608
    Este trabalho foi conduzido em laboratórios e área de campo da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG, objetivando estudar o comportamento de linhagens, derivadas de três variedades de soja, sem os genes que codificam as três isoenzimas lipoxigenases das sementes, pela avaliação de suas características agronômicas, com relação à qualidade fisiológica e sanitária das sementes e à resistência ao cancro- da-haste, à cercosporiose e ao oídio. Foram estudadas as variedades FT-Cristalina, Doko- RC e IAC-12 e respectivas linhagens, com as três lipoxigenases nas sementes – triplo -positivas (Lx1Lx1Lx2Lx2Lx3Lx3) –, ou sem a presença delas – triplo- nulas retrocruzamentos colorimétricos (lx1lx1lx2lx2lx3lx3) assistidos e medição por da –, obtidas marcadores atividade por moleculares enzimática. Os meio e de testes resultados indicaram que a ausência de genes que codificam a presença das três lipoxigenases nas sementes não foi prejudicial às características agronômicas da planta e à produção de sementes, sendo, ainda, preservada a qualidade fisiológica das sementes avaliadas pelos testes- padrão de germinação, envelhecimento acelerado, emergência e vigor das plântulas e sanidade das sementes. Do mesmo modo, não houve alteração na resistência ao cancro-da-haste, à cercosporiose e ao oídio.
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    Controle químico da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) e seu efeito na produtividade e na qualidade de sementes de soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-02) Barros, Hélio Bandeira; Sediyama, Tuneo; http://lattes.cnpq.br/1732919217763921
    O presente trabalho foi desenvolvido no campo experimental, em casa de vegetação e no Laboratório de Sementes e Melhoramento Genético de Soja do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, Minas Gerais. Teve por objetivos avaliar o efeito do número de aplicações foliares de fungicidas no controle da ferrugem asiática e de doenças de final de ciclo e época de colheita na qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cultivares de soja, semeadas em diferentes épocas. Utilizaram-se as cultivares de soja BRS/MG 68 Vencedora e MG/BR 46 Conquista, com aplicações dos fungicidas (pyraclostrobin + epoxiconazole) ou carbendazin, de acordo com os tratamentos: 1 – testemunha sem aplicação; 2 - uma aplicação no estádio fenológico R5; 3 - duas aplicações (R4 e R6) e 4 - três aplicações (R4, R5 e R6). As colheitas foram realizadas no estádio R9, R9 + 15 e R9 + 30 dias. Os experimentos foram instalados segundo um esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as aplicações de fungicida e nas subparcelas as épocas de colheita no delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. Reduções significativas de 91,6% e 97,5% na severidade de ferrugem asiática, e de 100% e 86,8% na porcentagem de desfolha foram obtidas no tratamento de três aplicações da mistura de fungicidas (pyraclostrobin + epoxiconazole) nas cultivares Vencedora e Conquista, respectivamente. Houve retardamento do ciclo, redução da porcentagem de abortamento de vagens e aumento do peso de 100 sementes nos tratamentos com aplicações de fungicidas, em relação à testemunha, em ambas as variedades. As mais altas produtividades foram alcançadas nos tratamentos com três aplicações da mistura de pyraclostrobin + epoxiconazole. Nos tratamentos com carbendazin não houve diferença significativa entre uma, duas ou três aplicações. Independentemente da época de semeadura e da aplicação de fungicidas ou não, não foram constatadas diferenças significativas na porcentagem de germinação das sementes e emergência de plântulas de ambas as cultivares, quando a colheita foi realizada no estádio fenológico R9 (maturação de colheita). Reduções gradativas na porcentagem de germinação, emergência de plântulas e vigor ocorreram com o retardamento da colheita, independentemente da aplicação de fungicidas. Sementes com menor vigor foram obtidas quando a colheita foi realizada 30 dias após o estádio fenológico R9. Na primeira época de semeadura, quando a colheita das sementes foi realizada no estádio R9, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos com aplicações de fungicidas e a testemunha sem aplicação, quanto à incidência de fungos e porcentagem de germinação. Na segunda época de semeadura, foram observadas reduções significativas na porcentagem de incidência de Fusarium spp. e total de fungos quando a colheita foi realizada no estádio fenológico R9. Observou-se aumento na porcentagem de severidade de fungos e redução na germinação das sementes com o retardamento da colheita, em todos os tratamentos e em ambas as épocas de semeadura.
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    Manejo de Brachiaria brizantha em consórcio com soja
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-03-18) Silva, Andréia Cristina da; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/2581103071604086
    A integração agricultura-pecuária tem se tornado opção vantajosa, beneficiando simultaneamente a produção de grãos e a pecuária. Culturas anuais são utilizadas em cultivos seqüenciais ou simultâneos com forrageiras. Contudo, para viabilizar a integração, é necessário o manejo adequado da forrageira, evitando-se a interferência negativa desta sobre a cultura. Foram conduzidos cinco ensaios com o objetivo de avaliar os efeitos de doses reduzidas de fluazifop-p-butil no crescimento de Brachiaria brizantha, no consórcio de soja com B. brizantha, na dessecação do consórcio com paraquat na pré-colheita da soja, na interação competitiva de B. brizantha com outras gramíneas infestantes e o efeito de diferentes épocas de emergência de B. brizantha em relação à soja na nutrição mineral de ambas as espécies. Doses reduzidas de fluazifop-p-butil promoveram a quebra da dominância apical de B. brizantha cv. MG5 Vitória, induzindo acentuado perfilhamento. As plantas submetidas à ação do graminicida apresentaram folhas mais finas, com redução de área foliar, do comprimento dos colmos e da taxa de crescimento absoluto. No consórcio de soja com B. brizantha cv. MG5 Vitória, foi necessário aplicar 54 g ha-1 de fluazifop-p-butil aos 21 dias após a emergência da soja (DES) ou 36 g ha-1 aos 28 DES, para obter produção de grãos igual ao monocultivo. Na interação competitiva de B. brizantha cv. MG5 Vitória com B. plantaginea, a dose de 25 g ha-1 de fluazifop-p-butil, aplicada aos 14 dias após a emergência das espécies, permitiu máximo acúmulo de massa seca de B. brizantha e controlou satisfatoriamente B. plantaginea. Aplicando-se 62,5 g ha-1 de fluazifop-p-butil, nesta mesma época, ambas espécies foram controladas. O consórcio de soja com B. brizantha cv. Marandú, submetido a 15 g ha-1 de fluazifop-p-butil e dessecado no estádio R7 da soja, permitiu colheita mecânica e produção de soja semelhante à do monocultivo, proporcionando acúmulo de massa seca da forrageira de 4,6 t ha-1, aos 60 dias após a colheita da soja. Em casa de vegetação, quando as espécies emergiram simultaneamente, B. brizantha cv. MG5 Vitória acumulou maior quantidade de N, P, K, S, Mg, Cu, Mn e Fe em relação à soja, no estádio de pleno florescimento desta. Contudo, a soja acumulou mais Ca, Zn e B, passando a obter vantagem no acúmulo dos demais nutrientes quando a forrageira emergiu a partir de 7 DES, com máximo acúmulo quando B. brizantha emergiu aos 21 DES, evidenciando a importância do seu controle durante esse intervalo.