Fitotecnia

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    Mobilidade, persistência no solo e eficácia do indaziflam aplicado isoladamente e em mistura com outros herbicidas na cultura da cana-de-açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-26) Souza, Wendel Magno de; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6513849498046357
    A cana-de-açúcar possui ciclo de 300 a 550 dias, a depender da época de plantio. Nesse período, a cultura está sujeita à Interferência pelas plantas daninhas que causam perdas na produtividade e dificultam práticas culturais e a colheita. Diante disso, é necessário o uso de herbicidas com longo período residual, aplicados isoladamente ou em mistura. Entretanto, a eficácia no controle das plantas daninhas, a seletividade para a cultura e o risco de contaminação ambiental são dependentes dos atributos do solo e propriedade físico-químicas das moléculas. Esta pesquisa foi conduzida em três etapas: A primeira em casa de vegetação, onde se avaliou a eficácia do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas aplicado em três solos com características físicas e químicas distintas, isoladamente e em mistura com os herbicidas tebuthiuron, sulfentrazone e a mistura diuron + hexazinone. A segunda, foi conduzida em campo em duas áreas distintas, com solos com diferentes atributos. Avaliou-se a seletividade do indaziflam e tebuthiuron a cana-de-açúcar e a eficácia do controle das plantas daninhas destes aplicados de forma isolada e em mistura, com e sem operação de quebra-lombo. Na terceira etapa, foi avaliada a mobilidade e persistência no solo do indaziflam e tebuthiuron em experimentos conduzidos em campo em dois solos, por meio de bioensaios, bem como em laboratório por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). No primeiro trabalho, constatou-se que o indaziflam potencializou o índice de controle de plantas daninhas quando aplicado em associação com os demais herbicidas em relação à aplicação desses de forma isolada e o mesmo ocorreu para os respectivos herbicidas em relação ao indaziflam. Portanto, recomenda-se a aplicação do indaziflam associado aos herbicidas sulfentrazone, tebuthiuron e diuron + hexazinone. Em solos com baixo teor de matéria orgânica e de argila recomenda-se aplicar doses mais baixas do indaziflam (60 g ha! do i.a.) e em solos com elevado teor de matéria orgânica e, ou de argila deve-se aplicar o indaziflam na dose de 80 g ha! do i.a. A segunda e terceira etapa foram conduzidas em campo, onde a aplicação do indaziflam não proporcionou controle eficaz sobre algumas plantas daninhas, reduzindo a produtividade da cana-de-açúcar. Além disso, não ocorreu intoxicação e redução da massa seca das raízes das plantas de cana- de-açúcar pelo indaziflam e tebuthiuron, independente da operação de quebra-lombo. A aplicação do tebuthiuron isolado e em associação ao indaziflam, proporcionou controle adequado das plantas daninhas. A operação de quebra-lombo exerceu controle mecânico sobre as plantas presentes na entrelinha das parcelas em que foi aplicado o indaziflam, reduzindo a competição e perda na produtividade da cana-de-açúcar. Na terceira etapa, apenas o tebuthiuron foi detectado pela CLAE, somente para a época de coleta de 30 dias após aplicação (DAA). O bioensaio demonstrou maior eficiência na detecção dos dois herbicidas em relação ao métodocromatográfico, sendo ambos os herbicidas detectados em todas avaliações (pelo menos até 300 DAA) e até 40 cm de profundidade. Palavras-chave: Plantas daninhas. Tebuthiuron. Sulfentrazone. Diuron + hexazinone, Lixiviação
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    Volume de calda e tamanho de gotas na aplicação de herbicidas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-31) Vaz, Valter; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/4435135409990888
    Nos últimos anos houve grande evolução nos equipamentos utilizados na aplicação de herbicidas, possibilitando a utilização de volume de calda bem abaixo do praticado a alguns anos e recomendados em bula para a maioria dos herbicidas. Entretanto faltam informações confiáveis sobre a eficácia de aplicações em baixo volume e o espectro de gotas a ser utilizado para herbicidas sistêmicos e de contato. Objetivou- se com esta pesquisa gerar informações acerca do volume de calda e o espectro de gotas a ser adotado para aplicações dos herbicidas fomesafen, atrazine e glyphosate, em diferentes taxas de aplicação e espectros de gotas. Para tal, foram conduzidos quatro experimentos em laboratório, casa de vegetação e campo, avaliando o espectro de gotas produzidos pela ponta TT11002 e o controle de picão-preto (Bidens pilosa) e corda-de-viola (Ipomoea triloba) pelos herbicidas fomesafen e atrazine, além do controle de braquiária (Urochloa brizantha) pelo glyphosate. O espectro de gotas gerado pela ponta de pulverização TT11002 nas pressões de 1,0 e 4,0 bar foi determinado em laboratório, utilizando analisador de gotas em tempo real por meio da técnica de difração de raio laser. Os herbicidas foram aplicados utilizando pulverizador pressurizado por CO 2 , com pontas TT11002 espaçadas de 0,50 m, operando nas pressões de 1,0 bar (muito grossas ≅ 460 µm) e 4,0 bar (gotas médias ≅ 292 µm) nos volumes de calda de 35, 70, 140 e 280 L ha -1 , obtidos por meio da variação na velocidade de aplicação. No momento da aplicação foram avaliados a porcentagem de área coberta e a densidade de gotas (gotas cm - ²) em etiquetas de papel hidrossensível, utilizando o programa DropScope ® . A aplicação dos herbicidas fomesafen e atrazine foi realizada em plantas de picão-preto com dois a três pares de folhas e corda-de-viola com duas a três folhas completamente expandidas. Para o fomesafen, melhores índices de controle do picão-preto foram obtidos quando a aplicação foi realizada com gotas muito grossas, na pressão de 1,0 bar, com volume de calda entre 65 e 280 L ha -1 , densidade de gotas superior a 60 gotas cm -2 e cobertura maior que 10%. O fomesafen não controlou a corda-de-viola. O atrazine promoveu excelente controle de corda-de-viola e picão-preto, assim como o glyphosate que proporcionou excelente controle de braquiária, em todos os volumes de calda avaliados (35 a 280 L ha -1 ), independente do espectro de gotas (médias ou muito-grossas). Palavras-chave: Baixo volume. Fomesafen. Atrazine. Glyphosate. Cobertura. Densidade de gotas.
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    Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergência em três solos e controle da Galinsoga parviflora com oxyfluorfen, flumioxazin e linuron
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-15) Paula, Dilma Francisca de; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5000058539625268
    A utilização de herbicidas posicionados em pré-emergência das plantas daninhas é importante, contudo, existem poucos estudos relacionados ao efeito residual do oxyfluorfen e linuron, herbicidas utilizados na cultura do alho. Além disso, faltam informações referentes ao controle da Galinsoga parviflora. O objetivo com este estudo foi avaliar o efeito residual do oxyfluorfen e linuron em três solos com diferentes atributos físico-químicos e a eficiência de controle sobre diferentes doses dos herbicidas linuron, oxyfluorfen e flumioxazin na Galinsoga parviflora. A eficiência dos herbicidas foi avaliada sobre as doses: linuron (0, 30, 40, 50, 100, 200, 400, 800, 1600 e 2430 gi.a. ha'?), flumioxazin (0, 2, 4, 6,8, 15,30, 40,60e 120 gi.a. ha!) e oxyfluorfen (0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384 e 768 g iia ha”!) afim de determinar a dose dos herbicidas que causam 80% de injúria (Cso) aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE). Além disso, foi determinada a dose que causa 80% de redução do acúmulo da biomassa seca (GRso). O efeito residual do linuron e oxyfluorfen, foi avaliado em Latossolos, Argissolos e Cambissolos. Vasos de 0,35 dm? foram preenchidos e em seguida, os herbicidas foram aplicados nas doses: linuron 810 g i.a. ha! e oxyfluorfen 180 gi.a. ha! em diferentes épocas: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 dias e as espécies bioindicadoras foram semeadas. As avaliações por meio da nota de nível de injúria dos herbicidas aos 7, 14 e 21 DAE foram realizadas, e determinado o tempo de meia-vida do residual do herbicida (RLso). Após a última avaliação, foi avaliada também a dose do herbicida que proporciona redução de 50% da produção de matéria seca da parte aérea (GRso). Os três herbicidas foram eficientes no controle de G. parviflora, com Cso a 21 DAE em Argissolo de 81,82, 4,59 e 141,26 gi.a. ha'!,e GRso de 61,8,3e 151,3 gi.a. ha! de oxyfluorfen, flumioxazin e linuron, respectivamente. No Latossolo (menor teor de argila e matéria orgânica), as doses foram menores, com Cso aos 21 DAE de 20,85, 3,50 e 118 gi.a. ha!, e GRao de 54, 4,03 e 101,23 gica. ha!, respectivamente. No estudo de efeito residual com aplicação de oxyfluorfen, a RLso aos 21 DAE foi de 59,57 e 51 dias e a GRso foi de 49, 47 e 31 dias para Argissolo, Latossolo e Cambissolo. A RLs0 com o linuron foi de 75, 92 e 149 dias e GRso de 52, 48 e 120 dias. O maior teor de matéria orgânica e argila do Argissolo em comparação com o Latossolo e Cambissolo, resultou em menor efeito residual do linuron. No oxyfluorfen houve pouca diferença entre o tipo de solo e o efeito residual na espécie,o que pode estar relacionado às características físico-químicas da molécula. O controle da G. parviflora pode ser alcançado com doses menores que a recomendada na bula, o que contribui para o controle sustentável de plantas daninhas. Palavras-chave: Teor de argila. Matéria-orgânica. Dose-resposta. Plantas daninhas.
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    Sistemas conservacionistas de manejo integrado de plantas daninhas na cultura do café
    (Universidade Federal de Viçosa, 2020-11-06) Zaidan, Ursula Ramos; de Freitas, Francisco C. L.; http://lattes.cnpq.br/0626786337027140
    O manejo de plantas daninhas é um aspecto de suma importância no cultivo de café, pois trata- se de uma cultura sensível à competição por água, luz e nutrientes. As plantas daninhas usualmente são controladas de forma intensiva e sem rotação de métodos de controle, o que vem causando a depauperação das lavouras, esgotamento dos solos e seleção de espécies de difícil controle. Fato que vem causando a depauperação das lavouras, esgotamento dos solos e seleção de espécies de difícil controle. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes estratégias de controle de plantas daninhas sobre a composição florística, a produtividade e a qualidade do solo de lavoura cafeeira mensurada por meio de indicadores microbiológicos, ao longo de três anos. O experimento foi conduzido em lavoura de café (Coffea arabica L.) estabelecida, onde foram avaliadas cinco estratégias de manejo de plantas daninhas na entrelinha do cafeeiro: cultivo de Urochloa ruziziensis, Pueraria phaseoloides e vegetação espontânea mantidos por roçada, para formação de cobertura vegetal sobre o solo; controle da vegetação espontânea com duas aplicações de herbicidas ao longo do ano e solo mantido “no limpo” por meio de capinas manuais. O primeiro capítulo aborda o estudo fitossociológico nas unidades experimentais e demonstra que estratégias de manejo de plantas daninhas modificam a composição florística, a diversidade e a densidade destas. A capina manual selecionou e aumentou a densidade das espécies Cyperus rotundus e C. esculentus nas unidades experimentais. Este estudo remete à compreensão de que estratégias de manejo com produção e manutenção de cobertura vegetal viva ou morta sobre o solo, como no cultivo de U. ruziziensis e P. phaseoloides na entrelinha, são alternativas para reduzir a infestação de plantas daninhas e que a adoção de roçadas, controle químico e capinas devem ser intercalados no intuito de evitar pressão de seleção de espécies adaptadas aos respectivos métodos de controle. O segundo capítulo avalia a produtividade e granulometria dos grãos de café, também em função das estratégias de manejo. No período avaliado a produtividade não foi afetada pelos métodos de controle. Nas unidades experimentais em que o solo foi mantido descoberto os grãos de café apresentaram maior granulometria. Embora os métodos de manejo com manutenção de palhada sobre o solo não tenham apresentado benefícios em termos de produtividade no período avaliado, deve-se considerar os beneficios relacionados à proteção e qualidade do solo à médio e longo prazos. No terceiro capítulo, avaliou-se a qualidade e a sustentabilidade do sistema solo-planta por meio da análise de indicadores microbiológicos sensíveis à distúrbios ocorridos no solo relacionados as estratégias de manejo de plantas daninhas. Neste estudo verificou-se que os indicadores microbiológicos utilizados não indicaram diferenças entre as estratégias de manejo de plantas daninhas quando em condição de estresse hídrico por baixa disponibilidade de água no solo. Entretanto, observou-se diferença nos valores de gC0O> com tendência de melhoria da qualidade do solo e da sustentabilidade do sistema nas estratégias de manejo em que houve acúmulo de matéria seca sobre o solo quando as avaliações foram realizadas na época do ano com alto índice pluviométrico. O manejo de plantas daninhas no cafeeiro deve ser realizado integrando diferentes métodos de controle, procurando manter a cobertura do solo com material vegetal de modo a evitar a seleção de espécies de plantas daninhas de dificil controle, preservando a microbiota do solo e mantendo a produtividade e qualidade dos grãos, em um sistema de produção sustentável. Palavras-chave: Composição florística no cafeeiro. Atividade microbiana no solo. Manejo conservacionista de plantas daninhas. Cobertura vegetal. ZAIDAN, Ursula Ramos, D.Sc., Universidade Federal de Viçosa, November, 2020.
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    Efeito do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por herbicidas e no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-27) Nascimento, Jefferson Luiz Marciano; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1441079620204167
    O manejo das plantas daninhas constitui-se como atividade relevante no sistema de produção de café, uma vez que elas exercem efeitos antagônicos na produção do cafeeiro, pois além de competirem pela água e por nutrientes, interferem grandemente nas práticas culturais, como fertilização, manejo de pragas e colheita. Nas entrelinhas do cafeeiro, o manejo do mato pode ser realizado com herbicidas, enxadas ou com roçadoras. Para o manejo na linha tem-se o herbicida oxyfluorfen aplicado em pré-emergência das plantas daninhas, entretanto, são poucos os herbicidas de ação pré-emergente comprovadamente seletivos ao cafeeiro. Outra opção, são aqueles aplicados em pós-emergência, como por exemplo, os inibidores da Acetil CoA carboxilase (fluazifop-p-butyl). E por último, considerado o herbicida mais utilizado pelos cafeicultores, destaca-se o glyphosate aplicado de forma dirigida. Todavia, há relatos de trabalhos e evidências no campo, demonstrando que a deriva do glyphosate pode intoxicar as plantas, prejudicando o crescimento, seu status nutricional e a sua atividade fotossintética. A aplicação de substâncias que protegem contra o efeito tóxico dos herbicidas tem sido adotada para algumas culturas, como soja, eucalipto e cenoura. Como possibilidade de uso, aponta-se o Fertiactyl, sendo este, um fertilizante foliar que promove efeitos funcionais, fisiológicos e nutricionais às plantas. Diante disso, objetivou-se avaliar a eficiência do Fertiactyl na proteção de plantas de café atingidas por diferentes herbicidas, e seu efeito sobre o controle de plantas daninhas submetidas à aplicação do glyphosate. Foram conduzidos três experimentos em vasos: o primeiro com o intuito de determinar a época e a dose de aplicação do Fertiactyl na proteção de plantas de café contra a intoxicação por glyphosate; o segundo visando avaliar o efeito do Fertiactyl quando aplicado em mistura com o glyphosate no controle de plantas daninhas; e o terceiro para avaliar a tolerância de mudas de café recém-transplantadas a herbicidas com e sem o Fertiactyl. No primeiro experimento observou-se que o Fertiactyl aplicado em mistura com o glyphosate se mostrou eficiente em diminuir os danos causados pelo herbicida ao cafeeiro, sendo constatado que, para maior proteção conferida pelo Fertiactyl foi necessário levar em consideração sua dose e a do glyphosate utilizada. Sendo 720 g ha -1 do glyphosate a dose viimais utilizada no campo, viu-se que 2 L ha -1 do Fertiactyl foram o suficiente para minimizar os efeitos tóxicos do herbicida. No segundo experimento ficou evidente que o Fertiactyl retardou o controle das plantas daninhas na menor dose do glyphosate, no entanto, não alterou o controle da tiririca e do apaga-fogo na avaliação final. Por outro lado, para controlar a grama-seda houve necessidade de maior dose do glyphosate na presença do Fertiactyl. No último experimento verificou-se que o Fertiactyl não aumentou a tolerância das mudas de café aos herbicidas aplicados logo após o transplantio, e que o sulfentrazone e o oxyfluorfen foram os mais tolerados pelas plantas de café recém- transplantadas. Assim, conclui-se que o Fertiactyl aplicado em mistura no tanque com glyphosate tem potencial para proteger o cafeeiro contra os danos provocados por esse herbicida sem prejudicar o controle das plantas daninhas. Mas, por outro lado, não demonstrou efeito protetor para os demais herbicidas testados
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    Herbicidas: seletividade para mudas de macaúba e eficácia no controle de plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2018-02-23) Costa, Yanna Karoline Santos da; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6573886089764537
    O período necessário para formação das mudas de macaúba (Acrocomia aculeata) é de aproximadamente 10 meses. Em razão da indisponibilidade de herbicidas seletivos para essa cultura na fase de mudas, o controle das plantas daninhas tem sido feito de forma manual. Neste trabalho, avaliou-se a seletividade e eficácia de herbicidas em diferentes formas de aplicação na produção de mudas de macaúba, por meio da condução de dois experimentos. No primeiro, mantido sem infestação de plantas daninhas, avaliou-se a seletividade dos herbicidas em ensaio conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 1, com quatro herbicidas (indaziflam, isoxaflutole, oxyfluorfen e sulfentrazone), três formas de aplicação (herbicidas incorporados ao solo, aplicados em pré-transplantio sobre a superfície do solo e em pós-transplantio sobre as mudas de macaúba), mais um tratamento adicional (sem herbicida). O segundo experimento, com o objetivo de avaliar a eficácia dos herbicidas sobre o controle das plantas daninhas, foi conduzido em esquema fatorial 4 x 3 + 2, com os mesmos herbicidas e os modos de aplicação do experimento anterior, mais dois tratamentos sem herbicidas (com capinas e sem capinas). Nos dois experimentos, nas plantas de macaúba, foram realizadas avaliações visuais de intoxicação, altura de plantas, área do limbo foliar e matéria seca da planta. No segundo, realizou-se avaliações visuais de controle das plantas daninhas aos 14, 21, 42 e 56 dias após a aplicação (DAA). A plantas daninhas foram separadas por espécie para determinação da densidade e acúmulo de matéria seca aos 56 DAA. O indaziflam foi seletivo quando aplicado em pós-transplantio, promovendo incremento no crescimento das plantas em relação à testemunha e aos demais tratamentos. Os herbicidas avaliados foram eficientes para o controle da maioria das espécies de plantas daninhas, independente do modo de aplicação.
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    Comportamento do copo-de-leite em função de níveis de sombreamento, espaçamentos de plantio e períodos de convivência com plantas daninhas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2017-03-03) Silva, Gustavo Rodrigues; Grossi, José Antônio Saraiva; http://lattes.cnpq.br/0338436524511034
    O controle de plantas daninhas, uso de telas sombreadoras e a escolha do espaçamento de plantio são alguns dos principais tratos culturais que devem ser feitos no cultivo do copo-de-leite. Para se estudar estes tratos culturais, foram montados três experimentos independentes. No primeiro, avaliou-se a interferência da trapoeraba e braquiária na cultura do copo-de-leite em diferentes arranjos populacionais destas plantas daninhas, além de quatro épocas de convívio com o copo-de-leite. No segundo experimento, foi avaliado o cultivo do copo-de-leite em diferentes espaçamentos. No último experimento, avaliou-se o cultivo de copo-de-leite em diferentes níveis de sombreamento. No primeiro experimento, plantas de copo-de-leite foram cultivadas em vasos de 110 litros até 90 dias na ausência de plantas daninhas. A partir dessa data, os tratamentos foram estabelecidos: três diferentes populações (6 plantas de trapoeraba; 6 de braquiária e 3 de braquiária mais 3 de trapoeraba) associadas a quatro épocas de convívio (0; 30; 45 e 75 dias). As características avaliadas das plantas de copo-de-leite foram: número de folhas; número de perfilhos; largura da maior folha; taxa fotossintética e análise nutricional. No segundo experimento, as plantas de copo-de-leite foram cultivadas em três espaçamentos (1,0m x 1,0m; 1,25m x 0,8m e 1,5m x 0,67m). As características avaliadas nas plantas de copo-de-leite foram: o número de folhas; inflorescência; número de perfilhos; tamanho da haste e largura da maior folha. No terceiro experimento, para avaliar o cultivo de copo-de-leite em diferentes níveis de sombreamento, as mudas de copo-de-leite foram cultivadas em vasos plásticos de 18 litros, em telados de 6 x 6 x 4 m (comprimento, largura e altura, respectivamente), nas cores vermelho, azul, aluminizado e preto, além de uma testemunha cultivada em ambiente sem cobertura. As características avaliadas foram: número de folhas; número de inflorescência; número de perfilhos; altura de planta; tamanho da haste; diâmetro médio da inflorescência; largura da maior folha e taxa fotossintética. O convívio das plantas de trapoeraba e braquiária com a cultura de copo-de-leite já estabelecida, 90 dias de cultivo, não afetou a produção de folha, perfilhos e nem a largura da maior folha. No entanto, observaram-se efeitos prejudiciais do convívio do copo-de-leite com estas plantas para os teores de nitrogênio, potássio e zinco, além da taxa fotossintética. Foi verificado também que a competição nos primeiros 30 dias exercida pela braquiária é mais agressiva do que a causada pela trapoeraba. Os espaçamentos de 1,0 x 1,0 m e de 1,5 x 0,67 m proporcionaram maiores números médios de folhas, perfilhos e inflorescências sendo, por isso, os mais indicados para essa cultura. As plantas de copo- de-leite cultivadas em todos os telados, independente da cor, foram mais produtivas e apresentaram inflorescência com maior diâmetro médio e maior haste, além de apresentarem maior taxa fotossintética que as cultivadas em ambiente sem cobertura. O uso de telas sombreadoras, independente da cor, proporcionou a obtenção de plantas de copo-de-leite com melhor crescimento, mais produtivas e com melhores inflorescências.
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    Biologia e controle químico de Digitaria insularis (L.)
    (Universidade Federal de Viçosa, 2005-07-20) Machado, Aroldo Ferreira Lopes; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/1657705026007826
    Digitaria insularis é uma espécie perene, que se reproduz por sementes e rizomas, infestando lavouras de café e outras, onde é considerada uma espécie daninha de difícil controle. Observações a campo, em áreas onde há uso contínuo de glyphosate, têm constatado que plantas originárias de sementes, quando jovens, são controladas pelo herbicida, no entanto, quando as plantas se desenvolvem e formam rizomas, seu controle é ineficiente. Com os objetivos de estudar aspectos da biologia de Digitaria insularis que possam influenciar no seu manejo e avaliar o efeito de doses crescentes de glyphosate em diferentes condições de estresse hídrico no solo no controle desta espécie, foram conduzidos três experimentos em casa de vegetação. No primeiro, através de análise de crescimento, observou-se que o acúmulo de massa seca das plantas de Digitaria insularis foi lento até 45 DAE, com rápido crescimento a partir dos 35 DAE, principalmente de raízes, o que pode ser atribuído à formação dos rizomas. A área foliar máxima foi atingida aos 98 DAE, e a massa seca máxima, aos 105 DAE. No segundo experimento, objetivou-se caracterizar a anatomia de Digitaria insularis, observando-se características anatômicas que influenciam a eficiência do glyphosate. Foi verificado que plantas provenientes de rizomas apresentavam maior índice estomático e maior número de estômatos por mm2, maior espessura da epiderme nas faces adaxial e abaxial e maior espessura da lâmina foliar. Constatou-se, nos rizomas, grande quantidade de amido. No terceiro experimento, avaliou- se o controle de plantas Digitaria insularis, cultivadas em vasos, pelo glyphosate nas doses de 0, 540, 1.080, 1.620 e 2.160 g e.a. ha-1 nas condições de umidade do solo de 80, 70, 60 e 50% da capacidade de campo. As plantas foram cortadas e, após a rebrota da parte aérea, quando se apresentavam em pleno desenvolvimento vegetativo, submetidas às várias condições de umidade de solo por 15 dias, até aplicação do herbicida, sendo mantidas nessas condições até o segundo dia após aplicação do herbicida. A eficiência de controle aumentou com a dose do herbicida para cada condição de umidade de solo na avaliação realizada aos 7 DAA. Todavia, aos 14 DAA, com exceção da dose zero, as demais apresentavam controle total da espécie em todas as condições de umidade do solo, não ocorrendo rebrota das plantas tratadas com o glyphosate. Novos estudos, com períodos maiores de estresse, deverão ser realizados para melhor entendimento do efeito do estresse hídrico, usando plantas provenientes de sementes e rizomas.
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    Eficácia de herbicidas em pré-emergência na cultura do girassol
    (Universidade Federal de Viçosa, 2016-06-29) Queiroz, Guilherme Pereira; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/0882968183592056
    O girassol possui crescimento inicial lento, o que o torna muito sensível à interferência das plantas daninhas. No entanto, pouco se sabe acerca da seletividade de herbicidas para a cultura. Objetivou-se avaliar os efeitos dos herbicidas flumioxazin, metribuzin, oxyfluorfen, s-metolachlor e sulfentrazone aplicados em pré-emergência no desenvolvimento dos híbridos de girassol SNY 034A, Hélio 250 e Tera 860 HO e no controle de plantas daninhas. Aos 30 dias após a emergência avaliou-se a intoxicação das plantas de girassol e o controle de plantas daninhas. No florescimento pleno do girassol foram determinados estande, altura, diâmetro de caule, matéria seca da parte área e área foliar das plantas de girassol. Após a fase de maturação fisiológica foi quantificado o diâmetro de capítulo, produtividade e rendimento de óleo. Quando não realizado o controle das plantas daninhas, houve redução de até 64,6% na produtividade. Os herbicidas oxyfluorfen, metribuzin e s-metolachlor foram que apresentaram melhor controle das plantas daninhas, porém o metribuzin causou intoxicação nos três cultivares de girassol, resultando na redução do crescimento e produtividade. Os herbicidas oxyfluorfen e s-metolachlor foram os que causaram menor intoxicação na cultura.
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    Convivência de eucalipto com Commelina benghalensis
    (Universidade Federal de Viçosa, 2015-07-24) Faustino, Laís Araújo; Ferreira, Lino Roberto; http://lattes.cnpq.br/6411269985338384
    A interferência de plantas daninhas em plantios de eucalipto, especialmente no primeiro ano após o plantio, pode acarretar grandes prejuízos à produtividade, reduzindo a eficiência no aproveitamento dos recursos de crescimento pela cultura. Objetivou-se, com esse trabalho, avaliar a convivência inicial e o acúmulo de nutrientes do híbrido Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis, clone AEC 144, submetido a períodos de convivência com Commelina benghalensis. Foram avaliadas a convivência de mudas de eucalipto com C. benghalensis por 0, 30, 45, 60, 75 e 105 dias após o transplantio (DAT), em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas por vasos em campo de 110 dm 3 preenchidos com Latossolo Vermelho Amarelo, adubado conforme recomendações técnicas, contendo uma planta de eucalipto e três plantas de C. benghalensis. O crescimento do eucalipto foi avaliado em intervalos de 15 dias, por meio de avaliações da altura da planta (cm) e diâmetro do coleto (mm). Aos 105 DAT foram coletadas as folhas, o caule e as raízes do eucalipto para determinação da área foliar, número de folhas, volume da raiz e matéria seca total. Ao final de cada período de convivência, fez-se a capina nos vasos com auxílio de um sacho e determinou-se, também, a matéria seca da parte aérea de C. benghalensis. Toda matéria seca das plantas de eucalipto e de C. benghalensis foram moídas em moinho analítico, homogeneizadas e amostradas para a determinação dos teores de macro (N, P, K, S, Ca e Mg) e micronutrientes (Fe, Zn e Mn), sendo posteriormente calculados os conteúdos de nutrientes. A convivência com C. benghalensis reduz o crescimento do eucalipto em altura e diâmetro do coleto e o acúmulo de matéria seca total, volume de raiz, área foliar e número de folhas ao longo, do tempo. Com o aumento dos períodos de convivência, o eucalipto apresentou acréscimos na relação matéria seca de raiz/matéria seca de parte aérea, evidenciando maior alocação proporcional de fotoassimilados para as raízes, bem como redução nos conteúdos de nutrientes na parte aérea e raiz, sendo em ordem decrescente os mais afetados: N, K, Mg, S, P, Ca, Fe, Zn e Mn. O período anterior à interferência foi estimado em 21 DAT. Após esse período, medidas de controle de C. benghalensis devem ser adotadas para evitar prejuízos no crescimento e desenvolvimento das plantas de eucalipto.