Fitotecnia

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    Mobilidade, persistência no solo e eficácia do indaziflam aplicado isoladamente e em mistura com outros herbicidas na cultura da cana-de-açúcar
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-10-26) Souza, Wendel Magno de; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/6513849498046357
    A cana-de-açúcar possui ciclo de 300 a 550 dias, a depender da época de plantio. Nesse período, a cultura está sujeita à Interferência pelas plantas daninhas que causam perdas na produtividade e dificultam práticas culturais e a colheita. Diante disso, é necessário o uso de herbicidas com longo período residual, aplicados isoladamente ou em mistura. Entretanto, a eficácia no controle das plantas daninhas, a seletividade para a cultura e o risco de contaminação ambiental são dependentes dos atributos do solo e propriedade físico-químicas das moléculas. Esta pesquisa foi conduzida em três etapas: A primeira em casa de vegetação, onde se avaliou a eficácia do indaziflam sobre o controle de plantas daninhas aplicado em três solos com características físicas e químicas distintas, isoladamente e em mistura com os herbicidas tebuthiuron, sulfentrazone e a mistura diuron + hexazinone. A segunda, foi conduzida em campo em duas áreas distintas, com solos com diferentes atributos. Avaliou-se a seletividade do indaziflam e tebuthiuron a cana-de-açúcar e a eficácia do controle das plantas daninhas destes aplicados de forma isolada e em mistura, com e sem operação de quebra-lombo. Na terceira etapa, foi avaliada a mobilidade e persistência no solo do indaziflam e tebuthiuron em experimentos conduzidos em campo em dois solos, por meio de bioensaios, bem como em laboratório por meio de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). No primeiro trabalho, constatou-se que o indaziflam potencializou o índice de controle de plantas daninhas quando aplicado em associação com os demais herbicidas em relação à aplicação desses de forma isolada e o mesmo ocorreu para os respectivos herbicidas em relação ao indaziflam. Portanto, recomenda-se a aplicação do indaziflam associado aos herbicidas sulfentrazone, tebuthiuron e diuron + hexazinone. Em solos com baixo teor de matéria orgânica e de argila recomenda-se aplicar doses mais baixas do indaziflam (60 g ha! do i.a.) e em solos com elevado teor de matéria orgânica e, ou de argila deve-se aplicar o indaziflam na dose de 80 g ha! do i.a. A segunda e terceira etapa foram conduzidas em campo, onde a aplicação do indaziflam não proporcionou controle eficaz sobre algumas plantas daninhas, reduzindo a produtividade da cana-de-açúcar. Além disso, não ocorreu intoxicação e redução da massa seca das raízes das plantas de cana- de-açúcar pelo indaziflam e tebuthiuron, independente da operação de quebra-lombo. A aplicação do tebuthiuron isolado e em associação ao indaziflam, proporcionou controle adequado das plantas daninhas. A operação de quebra-lombo exerceu controle mecânico sobre as plantas presentes na entrelinha das parcelas em que foi aplicado o indaziflam, reduzindo a competição e perda na produtividade da cana-de-açúcar. Na terceira etapa, apenas o tebuthiuron foi detectado pela CLAE, somente para a época de coleta de 30 dias após aplicação (DAA). O bioensaio demonstrou maior eficiência na detecção dos dois herbicidas em relação ao métodocromatográfico, sendo ambos os herbicidas detectados em todas avaliações (pelo menos até 300 DAA) e até 40 cm de profundidade. Palavras-chave: Plantas daninhas. Tebuthiuron. Sulfentrazone. Diuron + hexazinone, Lixiviação
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    Volume de calda e tamanho de gotas na aplicação de herbicidas
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-08-31) Vaz, Valter; Freitas, Francisco Cláudio Lopes de; http://lattes.cnpq.br/4435135409990888
    Nos últimos anos houve grande evolução nos equipamentos utilizados na aplicação de herbicidas, possibilitando a utilização de volume de calda bem abaixo do praticado a alguns anos e recomendados em bula para a maioria dos herbicidas. Entretanto faltam informações confiáveis sobre a eficácia de aplicações em baixo volume e o espectro de gotas a ser utilizado para herbicidas sistêmicos e de contato. Objetivou- se com esta pesquisa gerar informações acerca do volume de calda e o espectro de gotas a ser adotado para aplicações dos herbicidas fomesafen, atrazine e glyphosate, em diferentes taxas de aplicação e espectros de gotas. Para tal, foram conduzidos quatro experimentos em laboratório, casa de vegetação e campo, avaliando o espectro de gotas produzidos pela ponta TT11002 e o controle de picão-preto (Bidens pilosa) e corda-de-viola (Ipomoea triloba) pelos herbicidas fomesafen e atrazine, além do controle de braquiária (Urochloa brizantha) pelo glyphosate. O espectro de gotas gerado pela ponta de pulverização TT11002 nas pressões de 1,0 e 4,0 bar foi determinado em laboratório, utilizando analisador de gotas em tempo real por meio da técnica de difração de raio laser. Os herbicidas foram aplicados utilizando pulverizador pressurizado por CO 2 , com pontas TT11002 espaçadas de 0,50 m, operando nas pressões de 1,0 bar (muito grossas ≅ 460 µm) e 4,0 bar (gotas médias ≅ 292 µm) nos volumes de calda de 35, 70, 140 e 280 L ha -1 , obtidos por meio da variação na velocidade de aplicação. No momento da aplicação foram avaliados a porcentagem de área coberta e a densidade de gotas (gotas cm - ²) em etiquetas de papel hidrossensível, utilizando o programa DropScope ® . A aplicação dos herbicidas fomesafen e atrazine foi realizada em plantas de picão-preto com dois a três pares de folhas e corda-de-viola com duas a três folhas completamente expandidas. Para o fomesafen, melhores índices de controle do picão-preto foram obtidos quando a aplicação foi realizada com gotas muito grossas, na pressão de 1,0 bar, com volume de calda entre 65 e 280 L ha -1 , densidade de gotas superior a 60 gotas cm -2 e cobertura maior que 10%. O fomesafen não controlou a corda-de-viola. O atrazine promoveu excelente controle de corda-de-viola e picão-preto, assim como o glyphosate que proporcionou excelente controle de braquiária, em todos os volumes de calda avaliados (35 a 280 L ha -1 ), independente do espectro de gotas (médias ou muito-grossas). Palavras-chave: Baixo volume. Fomesafen. Atrazine. Glyphosate. Cobertura. Densidade de gotas.
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    Efeito residual de herbicidas aplicados na pré-emergência em três solos e controle da Galinsoga parviflora com oxyfluorfen, flumioxazin e linuron
    (Universidade Federal de Viçosa, 2022-09-15) Paula, Dilma Francisca de; Mendes, Kassio Ferreira; http://lattes.cnpq.br/5000058539625268
    A utilização de herbicidas posicionados em pré-emergência das plantas daninhas é importante, contudo, existem poucos estudos relacionados ao efeito residual do oxyfluorfen e linuron, herbicidas utilizados na cultura do alho. Além disso, faltam informações referentes ao controle da Galinsoga parviflora. O objetivo com este estudo foi avaliar o efeito residual do oxyfluorfen e linuron em três solos com diferentes atributos físico-químicos e a eficiência de controle sobre diferentes doses dos herbicidas linuron, oxyfluorfen e flumioxazin na Galinsoga parviflora. A eficiência dos herbicidas foi avaliada sobre as doses: linuron (0, 30, 40, 50, 100, 200, 400, 800, 1600 e 2430 gi.a. ha'?), flumioxazin (0, 2, 4, 6,8, 15,30, 40,60e 120 gi.a. ha!) e oxyfluorfen (0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, 192, 384 e 768 g iia ha”!) afim de determinar a dose dos herbicidas que causam 80% de injúria (Cso) aos 7, 14 e 21 dias após a emergência (DAE). Além disso, foi determinada a dose que causa 80% de redução do acúmulo da biomassa seca (GRso). O efeito residual do linuron e oxyfluorfen, foi avaliado em Latossolos, Argissolos e Cambissolos. Vasos de 0,35 dm? foram preenchidos e em seguida, os herbicidas foram aplicados nas doses: linuron 810 g i.a. ha! e oxyfluorfen 180 gi.a. ha! em diferentes épocas: 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120, 150, 180 e 200 dias e as espécies bioindicadoras foram semeadas. As avaliações por meio da nota de nível de injúria dos herbicidas aos 7, 14 e 21 DAE foram realizadas, e determinado o tempo de meia-vida do residual do herbicida (RLso). Após a última avaliação, foi avaliada também a dose do herbicida que proporciona redução de 50% da produção de matéria seca da parte aérea (GRso). Os três herbicidas foram eficientes no controle de G. parviflora, com Cso a 21 DAE em Argissolo de 81,82, 4,59 e 141,26 gi.a. ha'!,e GRso de 61,8,3e 151,3 gi.a. ha! de oxyfluorfen, flumioxazin e linuron, respectivamente. No Latossolo (menor teor de argila e matéria orgânica), as doses foram menores, com Cso aos 21 DAE de 20,85, 3,50 e 118 gi.a. ha!, e GRao de 54, 4,03 e 101,23 gica. ha!, respectivamente. No estudo de efeito residual com aplicação de oxyfluorfen, a RLso aos 21 DAE foi de 59,57 e 51 dias e a GRso foi de 49, 47 e 31 dias para Argissolo, Latossolo e Cambissolo. A RLs0 com o linuron foi de 75, 92 e 149 dias e GRso de 52, 48 e 120 dias. O maior teor de matéria orgânica e argila do Argissolo em comparação com o Latossolo e Cambissolo, resultou em menor efeito residual do linuron. No oxyfluorfen houve pouca diferença entre o tipo de solo e o efeito residual na espécie,o que pode estar relacionado às características físico-químicas da molécula. O controle da G. parviflora pode ser alcançado com doses menores que a recomendada na bula, o que contribui para o controle sustentável de plantas daninhas. Palavras-chave: Teor de argila. Matéria-orgânica. Dose-resposta. Plantas daninhas.